Ariana

Ariana Igor Gielow




Resenhas - Ariana


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De Cara Nas Letras 26/08/2015

Ariana - Igor Gielow
Mark Zanders é um jornalista brasileiro, que é correspondente de guerra, e há um bom tempo trabalha para um jornal online de Londres. Em mais uma de suas viagens ao Paquistão, em 2007, é vítima de um atentado, no qual Waqqar, seu assistente local, acaba morrendo, mas em suas últimas palavras deixa uma missão para o jornalista: “Mark. Você precisa encontrar Ariana”.

Mark parece se esquecer do pedido do amigo, em meio a sua recuperação em Londres, seus momentos de “fama” como sobrevivente de um atentado, e a noticia de que Elena, sua ex-namorada está esperando um filho seu.
Até que recebe uma ligação do Paquistão, que o faz lembrar o amigo morto. Mark, então embarca em mais uma viagem para o Oriente em busca de respostas sobre as ultimas palavras de Waqqar.

À medida que junta as peças do quebra cabeça de sua investigação, Mark percebe que nada é tão simples quanto ele imaginava se vê viajando por áreas tribais paquistanesas e afegãs em clima de guerra, agentes secretos, pessoas em quem não pode confiar, cruza com o Talibã, etc. Um verdadeiro jogo político, que pode colocar o Ocidente, e sua própria vida em risco. E no meio disso tudo, lidar com as questões da sua vida pessoal e sentimental, e escrever matérias para o jornal Final Word.

Ariana não é apenas um romance, mas um thriller, que nos deixa grudados no livro do inicio ao fim, à medida que fui lendo, tinha a mesma necessidade de Mark de descobrir o mistério por trás de Ariana. Igor Gielow, assim como o personagem, é um jornalista brasileiro, que também cobriu conflitos no Paquistão e Afeganistão, portanto o livro possui muitas informações da história e da atualidade sobre esses países, os conflitos, os costumes e a cultura da região, o que enriquece bastante o livro. Porém, o excesso de nomes de cidades, e de grupos políticos e tribais, me deixou um pouco perdida em certos momentos.

Todo o enredo do livro me fascinou bastante, em certos momentos me fez lembrar um pouco o livro “O caçador de pipas”. A leitura é agradável, e empolgante. Porém, não consegui me identificar com o personagem, que muitas vezes tem comportamento bobo, e infantil, não sabendo lidar com seus sentimentos, e tratando mal todas as mulheres que passam por sua vida.

Um detalhe que gostei, é que por Mark Zanders ser jornalista, acompanhamos sua rotina de trabalho, e o livro se torna uma espécie de making of do jornalismo internacional, que por sinal, não possui nada de glamoroso. E assim, podemos saber um pouco mais dos desafios enfrentados na cobertura de conflitos. O que gostei bastante, por se estudante de jornalismo. No mais, é uma leitura que recomendo.

Até logo,
Elidiane Galdino

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Jefferson.Mesquita 20/01/2019

O dilema da emoção e da profissão
Farei um breve comentário sobre o livro. Para você que gosta de uma aventura, num calor desértico de 40°, balas zunindos em várias direções, bombas que não avisam ao alvo o destino, história e estória, conviva, sobreviva e transpire, em pouco mais de 300 páginas, com o jornalista brasileiro, Mark. Só.
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Elidiane 26/07/2015

Ariana: o mistério por trás de um nome
Mark Zanders é um jornalista brasileiro, que é correspondente de guerra, e há um bom tempo trabalha para um jornal online de Londres. Em mais uma de suas viagens ao Paquistão, em 2007, é vítima de um atentado, no qual Waqqar, seu assistente local, acaba morrendo, mas em suas últimas palavras deixa uma missão para o jornalista: “Mark. Você precisa encontrar Ariana”.
Mark parece se esquecer do pedido do amigo, em meio a sua recuperação em Londres, seus momentos de “fama” como sobrevivente de um atentado, e a noticia de que Elena, sua ex-namorada está esperando um filho seu.
Até que recebe uma ligação do Paquistão, que o faz lembrar o amigo morto. Mark, então embarca em mais uma viagem para o Oriente em busca de respostas sobre as ultimas palavras de Waqqar.
À medida que junta as peças do quebra cabeça de sua investigação, Mark percebe que nada é tão simples quanto ele imaginava se vê viajando por áreas tribais paquistanesas e afegãs em clima de guerra, agentes secretos, pessoas em quem não pode confiar, cruza com o Talibã, etc. Um verdadeiro jogo político, que pode colocar o Ocidente, e sua própria vida em risco. E no meio disso tudo, lidar com as questões da sua vida pessoal e sentimental, e escrever matérias para o jornal Final Word.
Ariana não é apenas um romance, mas um thriller, que nos deixa grudados no livro do inicio ao fim, à medida que fui lendo, tinha a mesma necessidade de Mark de descobrir o mistério por trás de Ariana. Igor Gielow, assim como o personagem, é um jornalista brasileiro, que também cobriu conflitos no Paquistão e Afeganistão, portanto o livro possui muitas informações da história e da atualidade sobre esses países, os conflitos, os costumes e a cultura da região, o que enriquece bastante o livro. Porém, o excesso de nomes de cidades, e de grupos políticos e tribais, me deixou um pouco perdida em certos momentos.
Todo o enredo do livro me fascinou bastante, em certos momentos me fez lembrar um pouco o livro “O caçador de pipas”. A leitura é agradável, e empolgante. Porém, não consegui me identificar com o personagem, que muitas vezes tem comportamento bobo, e infantil, não sabendo lidar com seus sentimentos, e tratando mal todas as mulheres que passam por sua vida.
Um detalhe que gostei, é que por Mark Zanders ser jornalista, acompanhamos sua rotina de trabalho, e o livro se torna uma espécie de making of do jornalismo internacional, que por sinal, não possui nada de glamoroso. E assim, podemos saber um pouco mais dos desafios enfrentados na cobertura de conflitos. O que gostei bastante, por se estudante de jornalismo. No mais, é uma leitura que recomendo.
"Mark agora fazia o que sempre criticara: deixou sua vaidade e autoconfiança minarem seu senso crítico, uma espécie de veneno para o trabalho de qualquer jornalista. Pág. 190"

site: http://decaranasletras.blogspot.com.br/2015/07/resenha-87-ariana-igor-gielow_24.html
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Dimmi 28/07/2015

Filme
Para quem gosta obras que vão virar filme, Ariana é para ser lida rapidamente. A força de seu enredo e sua geografia global (é passado na América, Europa e Ásia) serão irresistíveis para a indústria cinematográfica. O alto nível de informações sobre a complexa estrutura religiosa da região da Ásia onde se passa a história e a descrição de suas paisagens exóticas são pontos altos da obra. As referências à cultura pop estão bem distribuídas, o que já não ocorre com as da cultura clássica que soam um tanto exageradas. Exagerado também é o sarcasmo do narrador, que em alguns momentos corteja com a grosseria (impressão potencializada pelo narrador em 3a pessoa, onisciente, não ser apresentado ao leitor). A força do enredo, tanto na concepção como no desenvolvimento, sobressai e conduz a uma empolgante história, com final surpreendentemente sensível.
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Amanda 21/08/2015

Ariana
Mark é um jornalista brasileiro, com nome americano e descendência alemã, mas trabalha para um jornal virtual britânico, e sua especialidade é o meio sócio-político do AfPak, a região do Afeganistão-Paquistão.

E é neste segundo país em que sua vida mudará abruptamente.

O personagem se encontra em um hotel movimentando, tomando chã com leite gorduroso, com seu amigo e fixer Waqar, enquanto eles esperam uma fonte que, teoricamente, lhes dará uma dica para uma matéria que irá mudar as suas vidas. Mas o informante está atrasado, e ao invés de receber uma dica, Mark e Waqar recebem granadas. O brasileiro acaba saindo vivo de um atentado que matou quase 30 paquistaneses, incluindo seu amigo. Mas este, antes de morrer, entregou-lhe uma mensagem misteriosa e confusa. “Ache Ariana”.

O jornalista acaba com a perna quebrada em vários lugares, com uma recuperação dolorosa e várias queimaduras pelo corpo. Mas seis meses depois de ouvir aquelas palavras, ele volta a relembrá-las. Por que o amigo diria algo assim antes de morrer? Quem é Ariana? É uma pessoa? Um codinome?

Mark não conhecia Waqar muito bem, apesar deles se conhecerem há sete anos. Não sabia muito sobre a sua vida, apenas que ele era um bom jornalista e um ótimo fixer – um contato com boa influência no meio jornalístico em seu país. Mas ele sabia o suficiente para ter certeza que aquilo era algo importante.

E é assim que ele volta para o país em que ele quase fora morto, atrás do que ele acreditava ser uma grande história.

Ariana é o livro de estreia de Igor Gielow, que é jornalista há mais de 20 anos, e justamente na área internacional. Ele contou uma história emocionante que ultrapassa barreiras culturais, e mostrou que ele realmente entende do que estava escrevendo. Eu me senti lendo um livro do Khaled Hosseini, mas sem o drama e o romance. O livro de Igor é bem sucinto, tanto que não há muitos diálogos nele. Ele é bom em descrever acontecimentos e bolar um enredo que verdadeiramente daria uma boa reportagem.

A história é cheia de conspiração envolvendo tudo o que você pode imaginar, com bastante adrenalina que apenas as Kalashnikovs usadas pelo Talibã podem causar. O autor soube descrever bem o costume e as paisagens do país em que a história se passa. Mark é o típico homem solteiro que vive viajando e não coloca raízes em lugar nenhum, e que tem sérios problemas nos relacionamentos por causa disso.

Este livro é uma obra de ficção que facilmente poderia ser uma reportagem de verdade, com 350 páginas, mas com um jornalista mais envolvido na história, não apenas fatos. Foi algo diferente de ser lido, e por às vezes parecer um tanto impessoal, talvez não seja para todos. Mas a história é comovente e, como a própria orelha do livro diz, não tem um final feliz.

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2015/08/resenha-101-ariana.html
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 24/08/2015

Resenha premiada: livro Ariana, Igor Gielow (sorteio de um exemplar até 22/09/2015)
O livro é narrado em terceira pessoa e conta a história de Mark Zanders, um jornalista brasileiro, que trabalhava como correspondente no Paquistão para um site de notícias inglês. Ele já havia estado no país algumas vezes. Waqar, um repórter paquistanês, era seu fixer, seu ajudante, seu guia, seu melhor amigo no Paquistão.

"O fixer é o faz tudo do jornalismo internacional, um misto de intérprete, secretário, motorista e repórter. Waqar não sabia como oferecer seus servições, e lembrou-se de ter lido um artigo sobre como era o mercado de prostituição em hotéis de Berlim. Procurou a revista, indiana, e a achou no meio de papéis antigos na gaveta de sua mesa na redação. Releu com atenção. Com o edificante exemplo em mãos, passou a rondar saguões de hotel à cata de quem se parecesse com um jornalista." (página 19)

Mal sabia Mark, que em uma manhã no final de 2007, aconteceria algo que afetaria muito a sua vida. O hotel em que ele e Waqar estavam tomando café da manhã, em Islamabad, capital paquistanesa, foi alvo de um ataque terrorista. Apesar de ferido, Mark sobreviveu, Waqar não. As últimas palavras do fixer foram "Mark. Você precisa encontrar Ariana".

"Tipicamente, as principais vítimas na frente islâmica da tal guerra ao terror eram justamente aqueles que os assassinos deveriam chamar de irmãos. Mark vira isso tantas vezes; desta vez era com ele." (página 29)

Mas quem seria Ariana, se é que era o nome de uma pessoa? Em parte tentando realizar o último pedido do amigo, em parte movido por seu faro jornalístico, Mark embarcou em uma busca por Ariana, uma tarefa perigosa, que o colocou de frente com o Talibã, com espiões e com descobertas surpreendentes. Em quem confiar? Como montar corretamente aquele intrincado quebra-cabeça do qual Waqar fazia parte?

"O jornalista, por um momento, lamentou profundamente ter ido atrás daquela história. Teria sido muito mais confortável ter ficado em Londres (...). Waqar seria para sempre seu fixer dos sonhos, um amigo dentro do que os limites das diferenças culturais permite..." (página 152)

Ariana seria a mais difícil e também a maior reportagem da vida de Mark Zanders!

Falando na vida dele, Mark não é um daqueles personagens perfeitos, tem vários defeitos e problemas, não é um herói, é só um homem como qualquer outro, que precisará enfrentar desafios difíceis se quiser sair vivo de mais uma reportagem.

O terrorismo praticado por extremistas islâmicos é um assunto bem em alta em nossa época, e que não sabemos até onde vai. O livro de Igor Gielow nos mostra um pouco do cenário e da cultura do Oriente, marcado por sangue e areia. Ariana é o primeiro livro do autor, que mantém um estilo jornalístico em sua narração. Durante a leitura, embora tenha demorado para compreender o segredo em torno de Ariana, eu conseguia visualizar as cenas com facilidade, e torci muito para que Mark ficasse bem no final.

Eu gostei da capa do livro, brilhante, com uma cor forte e com o título em alto-relevo. As páginas são amareladas, a diagramação está boa, com margens, espaçamento e letras de bom tamanho.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2015/08/resenha-premiada-livro-ariana-igor.html
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Na Literatura Selvagem 23/09/2015

Terroristas, espiões e Ariana...
Ariana é um romance brasileiro, escrito por Igor Gielow e publicado pela Editora Record. Traz a perigosa trajetória de um jornalista brasileiro no Paquistão, que sofre um atentado com seu amigo fixer enquanto esperava uma pessoa num hotel em Islamabad, em 2007. Seu amigo não sobreviveu à explosão e suas últimas palavras são "Mark, você precisa encontrar Ariana." Ferido, Mark vê seu amigo dar o último suspiro em seus braços, sem poder fazer nada a respeito e logo depois acorda num hospital, com uma fratura na perna e várias queimaduras... Ele não sabe o que Waqal queria dizer com aquilo. Quem seria Ariana? Ou 'o que' seria Ariana? Sua cabeça estava cheia de perguntas e para respondê-las, ele teria que adentrar num universo cheio de espionagem, conspirações, lidar com gente perigosa e não poderia confiar em ninguém, agora que seu amigo - o único em quem confiava - está morto...

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2015/09/terroristas-espioes-e-ariana.html
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Luiza.Thereza 29/10/2015

Ariana
Mark Zanders é um jornalista brasileiro que está passando uma temporada no Paquistão como correspondente de guerra do jornal em que trabalha. Em um dia que seria mais um entre tantos outros, Mark acaba se vendo como o único sobrevivente de um atentado a bomba.

Antes de cair desacordado, Mark consegue escutar Waqar, seu assistente local dizer suas últimas palavras: "Você precisa encontrar Ariana.".

A busca pela resposta à sua pergunta, "quem ou o que é Ariana", o leva a um diário pertencente a uma menina de quinze anos que, enquanto conta sobre seu casamento arranjado e sobre seu amor de adolescência, acaba vendo e lendo o que não devia e se coloca no meio de uma história de perigo em escala mundial.

O ponto central deste livro pode até ter alguma coisa de interessante, mas seja lá qual for, ficou escondida no meio de uma narração para tão arrastada que chega a dar sono (não devo ter conseguido ler cinco páginas sem ficar com minhas pálpebras pesadas).

Talvez por causa da experiencia jornalistica do autor (Igor é correspondente da Folha de São Paulo desde 2002), Mark acabou contando tanto sobre noticias, fatos e rumores locais que a parte literária ficou soterrada no meio de tanta informação.

Após inacreditáveis 144 páginas lidas quase como uma zumbi, desisti.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2015/07/ariana-igor-gielow.html
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Entre Resenhas 08/11/2015

Ariana, de Igor Gielow - Editora Record
Ariana é de leitura lenta, não por ser enfadonha, mas por ser uma obra riquíssima em detalhes e cenários, às vezes opressores às vezes envolventes de um país conturbado e violento chamado Paquistão que Mark Zanders em seu relato, leva o leitor à uma viagem permeada de extremistas em busca de pacificações, grupos atrás de controle territorial, criminosos, espiões e terroristas.

A história é narrada por Mark, que além das descrições minuciosas sobre os acontecimentos acerca do país, acompanhamos de perto seu mundo amoroso conturbado e cheio de percalços.

Igor Gielow nos apresenta além de uma trama muito bem elaborada ficção e realidade que caminham lado a lado, personagens únicos, interessantes e misteriosos.

Mark Zanders é um personagem forte, extremista e obstinado em sua profissão, e o leitor se sente ligado à ele já nas primeiras páginas e assim parte para uma jornada perigosa e incerta a seu lado.

Ariana é uma viagem inesquecível e repleta de perigos.

Quem ou o quê é Ariana é o elemento chave para aguçar a curiosidade do leitor e fazer querer ir além para desvendar esse mistério no qual Igor Gielow soube muito bem como deixar o leitor se questionando o tempo todo.

Fui cativada e envolvida pela escrita do autor, a narrativa é carrega de tensão e expectativa como toda situação vivida por Mark em busca de Ariana.

O final foi muito tocante, e me senti tão ligada à história, que fiquei com um sentimento de perda assim que terminou.

Gostei de ter a oportunidade de conhecer esse mundo tão esquecido por nós, de “poeira e morte.”
Ariana é um daqueles livros para se guardar com deferência e de tempos em tempos voltar a embarcar nessa viagem incerta e envolvente.

A capa é muito bonita, a edição está impecável, o Grupo Editorial Record está de parabéns.


site: http://entreresenhas.blogspot.com.br/2015/08/resenha-ariana-de-igor-gielow-grupo.html
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Monalisa (Literasutra) 06/01/2016

Mistério em terras afegãs
Especializado em jornalismo internacional, Igor Gielow migrou o conhecimento adquirido ao longo dos seus muitos anos como correspondente e escreveu um romance. Publicado há pouco tempo pela Editora Record, “Ariana” é a cria que guarda semelhanças com o criador: Mark Zanders, o protagonista, é um jornalista brasileiro a serviço de um jornal londrino no Afeganistão.

Sobrevivente de um atentado, é ainda entre os escombros que o protagonista recebe a grande missão de sua vida: “encontrar Ariana”. Quem lhe dá as fracas coordenadas é seu assistente agonizante, e então começa sua saga. Mark se compromete a encontrar aquilo que lhe poderá trazer muitas respostas. Ariana, aparentemente um nome de mulher… Mas encontrar uma única mulher no meio de um Oriente Médio em guerra? Nada fácil.

“Deve haver tratados científicos sérios, poesia de qualidade e muita música pop lacrimosa escrita sobre esse momento, em que algo acontece a duas pessoas completamente distintas que as aproxima irresistivelmente” (Pág. 32)

# Clique no link abaixo e leia a resenha completa no blog Literasutra! :)

site: http://literasutra.com/2015/09/08/ariana-igor-gielow/
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Stefânea 11/03/2019

"A desgraça de passar muito tempo entre jornalistas, espiões, fanáticos e afins é o que o senso crítico se transforma numa espécie de radar paranóico, no qual tudo e todo são suspeitos até segunda ordem."

Igor Gielow é jornalista da Folha de São Paulo desde 1992. Já cobriu conflitos no Líbano, Israel, Paquistão, Afeganistão, entre outros países. E com Ariana, seu primeiro romance, publicado em 2015, ele conseguiu criar uma narrativa ficcional incrível, tendo como base tudo o que viu como nesses países.

Esta obra super bem construída conta a história de Mark Zanders, um jornalista brasileiro que vê seu amigo, e também jornalista, morrer diante dos seus olhos durante um atentado num hotel no Paquistão. Em suas últimas palavras, Waqar pede para Mark achar Ariana. E aí começa todo o mistério. Quem, ou o que, é Ariana?

O enredo extrapola a ficção em diversos momentos, dando fatos históricos e políticos da vida no Paquistão, e da 'guerra ao terror'. Gielow prende atenção do leitor de forma única, com um assunto quase não falado na literatura brasileira. E traz muitas informações que muitos não faziam idéia ou apenas não se interessavam.

Descobrimos muito sobre o mundo jornalístico, jargões da profissão e tudo mais, assim como as dificuldades dessa vida. Mark, mesmo sendo um personagem superficial e arrogante, consegue dar voz a todas as significações que o autor quis passar.

"Os Estados Unidos vão perder a guerra por não saberem quem estão combatendo."

Mark, em sua busca por Ariana, expõe muito sobre os jihadistas, sobre as regiões tribais, a guerra do Paquistão contra Índia, os costumes relacionados às mulheres e muito mais. É como uma aula em forma de ficção.

Com um mistério de fazer roer as unhas e um final nada feliz, Igor Gielow conseguiu criar uma narrativa, na minha opinião, jamais vista na nossa literatura. Indico muito!

"Passara parte da vida convivendo com violência e armas, mas nunca lhe ocorrera disparar uma contra um ser humano."

site: https://www.instagram.com/resenhadora/
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