Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros

Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros Mario Prata




Resenhas - Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros


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Tuninho 24/01/2024

Que delícia de livro ! Mario Prata é muito bom. Divertido e com muito bom humor nos conta a vida de grandes personagens da nossa história, entrevistando-os de maneira alegre e fazendo perguntas que a história não conta. Excelente leitura.
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Vini Laux 21/08/2023

Bem tranquilovski
Engraçado e relaxante. Bom pra esvaziar a cabeça e conhecer mais da cultura e história brasileira em geral.
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jonatas 11/03/2021

Livro leve e engraçado
Uma ótima leitura para passar tempo e esquecer um pouco a rotina pesada e maçante.
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Andressa 01/02/2021

Leitura leve
Como o próprio título da resenha sugere, é uma leitura leve, dá para passar um tempo de fugir das leituras mais pesadas, além de dar risada com algumas entrevistas.
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dimitriluz 20/11/2020

Criativo
Mario Prata fantástico, como sempre. Quanta criatividade, sagacidade e patriotismo num livro! Saber criticar, imaginar cenas tão bem casadas com dados históricos... Desperta uma vontade de ler ainda mais sobre o nosso incrível país.
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Eduarda 14/11/2020

Resenha | Mario Prata entrevista uns brasileiros - Mario Prata
Sinopse: Mario Prata ressuscita personagens célebres da história do Brasil e usa toda a sua irreverência para arrancar confissões íntimas de figuras como Aleijadinho, Tiradentes e Xica da Silva. Ao ler as entrevistas do livro, o leitor se pergunta: afinal, tudo isso foi inventado por Mário Prata? O autor nos garante que não: é tudo verdade, embora sua verve torne tudo mais surpreendente, engraçado e picante. Dom Pedro I, a marquesa de Santos, Dom João VI contam tudo que o povo sempre quis saber e Mario Prata resolveu perguntar. Iça-Mirim, índio levado para a corte francesa, explica a origem da expressão “afogar o ganso”; Dom Casmurro (criação ficcional de Machado de Assis que o autor inclui entre os personagens históricos brasileiros) explica, afinal, quem traiu quem, e dona Maria, a louca, entre um cigarro (nem um pouco legalizado) e outro conta sobre seu reinado.

No século XVII, o filósofo francês René Descartes dizia que a leitura de todos os bons livros é uma conversação com as mais honestas pessoas dos séculos passados. Talvez Mario Prata tenha lido a mesma frase e se inspirado, de tal maneira, a criar uma obra que reunisse entrevistas fictícias com ilustres brasileiros de séculos passados e personagens importantes de nossa literatura.

Antes, deixo registrado meu elogio ao design da capa, que chama a atenção com suas cores e caricaturas de alguns dos brasileiros entrevistados. Outro detalhe, muito agradável da parte da Editora Record, são as ilustrações que decoram a obra por dentro, entre um capítulo e outro.

Sou uma leitora chata, analiso as circunstâncias, as motivações, os propósitos de cada cena em um livro. Por isso, foi com grande dificuldade que progredi em minha leitura. Mario usa, como artifício, um humor irreverente, que chega a beirar a vulgaridade em sua escrita. Nos deparamos com perguntas indiscretas quanto a sexualidade de personagens e boatos indiscretos que levantam questionamentos quanto a veracidade:

Será que D. Maria, a louca, diria algo assim? Padre Anchieta, seria tão parceiro?

D. Maria abre uma pequena bolsa prateada e tira uma cigarrilha já enrolado.

"– Posso?

– Maconha?

– Haxixe. Aceita?

– Obrigado, me dá muita larica. Tenho maconha aqui.

– Se for do Maranhão, vou aceitar."
Diálogo do livro

Todo livro carrega um pouco do escritor, e não é segredo Mario Prata ser um famoso jornalista. Não seria esse o propósito da obra? Mostrar o lado negativo de um jornalismo que sobrevive de fuxicos e que ganhou mais espaço nos dias de hoje?

"– E te digo mais: no site popcrunch.com está bem claro: aquela atriz, não sei o quê Roberts, ‘fica dias sem tomar banho. E também não lava o cabelo’

Vou conferir e acho em outro blog, www.fofocandoblog.com"
Diálogo do livro

Outro fator, diretamente relacionado a essa questão, é a pesquisa utilizada no material do livro. Prata surpreende ao trazer detalhes sórdidos, no quesito histórico, nas introduções dos convidados, originando um interesse natural em querer saber mais sobre suas biografias.

Ao mesmo tempo, assumo que a escrita me incomodou um pouco. É natural que cada autor possua um estilo próprio, porém a impressão que permanece é que todos os convidados dialogam de maneira similar. Questões como classe, gênero e épocas são deixadas de lado. Vale reiterar que, nesse caso, a intenção é clara: trazer leveza e humor ao texto e, até mesmo, um sentimento de igualdade e intimidade com quem está lendo, mesmo que sacrifique um pouco do contexto histórico.

Meu veredito é de que Mario Prata entrevista uns brasileiros, aborda questões negligenciadas, mas é uma leitura com poucas páginas e de fácil entendimento.

site: https://codigonerd42.com/criticas/resenha-mario-prata-entrevista-uns-brasileiros-mario-prata/
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Van 18/07/2020

"Piadas" com a história
Esperava mais de um autor tão bem falado. A sensação é que a premissa do livro é muito boa mas a presença do humor datado fica difícil de passar batido.
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Adriana 15/02/2019

Sem graça...
...Mas como não tenho afinidade com a história do Brasil, achei os contos enfadonho....
Mas amo o Mario Prata
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Wagner 13/01/2019

CHICO REI NO CONGO E NO BRASIL

(...) - Você morreu em 1786. Conviveu com os inconfidentes?
- Aquilo era um problema de ricos, uma briga de brancos nascidos aqui e outros nascidos em Portugal. Nunca me chamaram e nunca quis saber. Meu povo não tinha nada com aquilo. Nossa luta era outra (...)

in: PRATA, Mário. Entrevista uns Brasileiros. Rio de Janeiro: Record, 2015. PG 86.
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ThelioFarias 12/05/2017

Livro que mistura história com ficção, é muito, muito humor. Absolutamente genial.
Prata entrevista personalidades históricas ligadas ao Brasil e explora verdades e humor.
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Elder F, 31/10/2015

Fez-me gargalhar tanto que poderiam ter me confundido com a própria D. Maria I, a louca.
Depois de assistir Beasts of No Nation (2015) do Netflix no sábado passado, filme que retrata a guerra enquanto ceifadora da inocência tão inerente da infância, conclui estar bem perto de atingir minha cota de sofrimento para esse ano. Como se tanta tristeza não tivesse sido o bastante, no dia seguinte decidi ver o documentário The Bridge (2004), sobre as vinte e quatros pessoas que apenas em 2004 se jogaram da Golden Gate Bridge em San Francisco como tentativa de suicídio.

O resultado dessa maratona de imagens de dor e sofrimento foi uma noite de assombro e de bem pouca sonolência. Até que na segunda, quando iniciei minha nova leitura, o Mario Prata me tirou da escuridão com "Mario Prata entrevista uns brasileiros" e me fez gargalhar tão histericamente que poderiam ter me confundido com a própria D. Maria I, a louca.

Ao ressuscitar figuras históricas do Brasil, Mario Prata conduz o leitor em uma viagem humorada pela história brasileira. Nas suas vinte e duas entrevistas com personalidades importantes tais como Pedro Álvares Cabral, Aleijadinho e Xica da Silva, o autor desmente lendas do período colonial e faz humor com contos que até então só conhecíamos por causa de seus excessos de tristeza.

Na entrevista com Cabral, por exemplo, o autor nos faz questionar sobre a decisão do português em ter dado roupas aos índios ao invés de ter tirado as suas próprias para acompanhá-los na nudez, dado que chegava em um território tão quente e úmido como o nosso Brasil. Se não fosse o navegador, quem sabe não estaríamos agora nos embalando inteiramente nus numa rede no meio da mata (maldito sejas tu, Cabral!). Já o entrevistado Dom Pedro I, mais exigente, solicita de antemão que a entrevista não cubra dois assuntos: suas constantes gonorreias e a veracidade ou não da cagada imperial que o mesmo deu exatamente na hora da proclamação da independência, escondido numa moita às margens do Ipiranga.

"- O senhor não acha o seu nome, Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, meio gay?"

Ultrapassando a barreira dos personagens não-fictícios, Mario Prata também entrevista o nosso ilustríssimo Dom Casmurro (ou Bentinho para os mais íntimos). Ao fugir da discussão centenária sobre a traição ou não de Capitu (e baseado em um texto do outro ilustríssimo Millôr sobre a relação de Bentinho com Escobar), o autor questiona Bentinho quanto ao tamanho de seu afeto pelo Escobar, ressaltando partes avulsas de Dom Casmurro do Machado de Assis que eu mesmo na primeira vez que li deixei escaparem aos meus olhos hoje já bem mais maliciosos.

Algumas das crônicas contidas na obra foram separadamente postadas na revista Brasileiros, onde a ideia para o livro primeiramente surgiu, até que elas fossem publicadas esse ano pela Editora Record. Contando a (quase) história do Brasil na voz dos seus próprios personagens, Mario Prata faz qualquer um apaixonado por história cair da cadeira de tanto gargalhar. Digo que esse não é o melhor livro que li em 2015 pois fica difícil competir com Gabriel García Marquez, mas sem dúvida essa foi a leitura mais gostosa desses últimos meses.

site: http://www.oepitafio.com/2015/10/mario-prata-entrevista-uns-brasileiros.html
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Fátima Lopes 10/10/2015

Histórias
O autor cria entrevistas nada convencionais com personagens históricos e até com personagem de romance. O tom é de riso mas em meio a galhofas muita coisa séria é dita ou insinuada.
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Luiza.Thereza 09/10/2015

Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros
O que você perguntaria se pudesse entrevistar personagens como Pedro Alvares Cabral, Dom Casmurro, Carlos Gomes, D. Pedro I e ainda vários outros que, de uma maneira, ou de outra, tiveram seu quinhão de importância na história do Brasil? Pois é, este livro é a reunião dessas entrevistas (são 22 no total).

Esta ideia começou em 2013, com a publicação de uma destas entrevistas (não consegui encontrar exatamente qual) na revista Brasileiros. Algumas entrevistas que se encontram no livro também foram publicadas na revista, outras não.

Não existe uma trama fixa, cada personagem possui um local próprio para suas entrevistas, mas a maioria delas ocorre no Brasil mesmo. A linguagem também se adapta ao entrevistado (tem até uma parte em latim, devidamente traduzida, é claro).

site: http://www.oslivrosdebela.com/2015/07/mario-prata-entrevista-uns-brasileiros.html
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