O Ponto de Mutação

O Ponto de Mutação Fritjof Capra




Resenhas - O Ponto de Mutação


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Eloísa Cristina Fernandez 15/01/2023

Visão Sistêmica gostoso demais
Excelente livro para refletirmos como todas as questões que temos estão amarradas umas às outras, estou fazendo fichamento por isso no momento me encontro relendo a obra para anotações.
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Robson M 02/08/2022

Esperava mais, comparado a primeira obra!
Positivo: O livro possui assuntos importantes, essenciais e interessantes! Negativo: Alguns pontos áridos, utópicos e leitura densa. Particularmente prefiro o Fritjof Capra do "Tao da Física".
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Christiane 24/07/2021

Li este livro a primeira vez em 1983 para um trabalho na Universidade. Depois voltei inúmeras vezes à ele e a última foi em 2012 para novamente fazer um trabalho, desta vez para a Faculdade de Filosofia. Também assisti ao filme.

Um livro que continua atual e que merece ser lido. Capra é Ph.D. em Física Teórica e sua tese é de que precisamos mudar nossos paradigmas. Faz uma análise destes visitando o pensamento de Descartes, Newton e de como estas idéias atuam no mundo, dividindo, separando, ao invés de ver o todo. Para Capra o todo é maior que a soma das partes, e ele defende uma visão holística do mundo.
Segundo Capra todas as crises pelas quais passamos sejam políticas, econômicas, psicológicas e sociais se dão porque temos uma visão errônea das coisas, queremos separar cada coisa e na realidade tudo isto funciona junto. Não há como resolver uma questão econômica sem levar em conta o contexto político, o psicológico das pessoas, o sociológico e o ecológico.

Capra parte em direção de uma nova física, com Einstein e a teoria da Relatividade na qual espaço e tempo são inseparáveis. Defende uma visão sistêmica do mundo vendo a tudo como relações, uma teia, e não por partes. A visão holística pensa no futuro, em que possamos deixar algo para nossos descendentes e frear o consumo desenfreado, e desgaste e a destruição da natureza sem pensar ecologicamente. É uma mudança de valores, ética e em nossas crenças, ou seja, trocar de paradigma. Um ponto de mutação, de mudança.

Este livro é para ser lido e relido, estudado e para meditar sobre o que estamos fazendo com nosso planeta, como estamos vivendo, o que realmente tem valor e o que não tem, quais nossas reais necessidades. Vivemos num mundo onde o vazio, a solidão, a violência, a depressão impera, será que estamos agindo da melhor forma? Será que não vale a pena mudar?
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Carolina 15/04/2021

Atemporal!
Esse livro foi pedido na ementa do meu curso de doutorado. Sempre assisti ao filme que tem dele (na graduação e no mestrado) e agora foi pedido, além do filme novamente, a leitura do livro.
Ele é simplesmente genial! Embora desatualizado com relação a dados, super atual com relação a ideia e críticas do próprio autor.
Seu tema central é a história, evolução e forma de se fazer ciência; e fiquei me perguntando pq não lemos ele diretamente na graduação. E logo em seguida entendi o pq. Como leitora e pesquisadora achei demasiadamente tarde conhecê-lo apenas na reta final da minha minha carreira de pós, mas infelizmente meus colegas de graduação com certeza abandonaria ele logo no primeiro capítulo.
Vanessa Bracoli 18/08/2021minha estante
Meu professor passou para ler na graduação




Phillipe Luiz 03/07/2019

Necessário avançar numa abordagem sistêmica de ver o mundo
Uma visão sistêmica de várias áreas do conhecimento humano. Escrito em 1982, mas extremamente atual. Muitas observações que precisam buscar avanços ainda nos dias atuais.
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João Victor 09/07/2016

I Ching
Interessei-me pelo livro após assistir parte do filme em uma aula de Sociologia. Depois de assistir apenas um trecho, resolvi assisti-lo todo. E depois de assisti-lo todo, procurei pelo livro. Os diálogos do filme são tão bem desenvolvidos que te deixam na expectativa pelo próximo. E quando você lê o livro, entende de onde vem tamanha densidade e riqueza de informações, seja na medicina, psicologia, física, biologia...
Interessante também acompanhar o desenvolvimento das transformações que o livro prevê após três décadas. Indico sem sombra de dúvida.
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Rangel 02/07/2015

Mudança de Paradigma da Ciência
O livro “Ponto de Mutação” de Fritjoff Capra fala das novas ideias da concepção do universo físico, da exploração atômica subatômica em contato com a realidade de significado de crise emocional e existencial, no sentido de se superar pelos insights da natureza da matéria em relação a mente humana.
Na parte I, aborda-se sobre a crise e a transformação, quando menciona a inversão da situação das décadas do século XX, que registra profunda crise complexa, multidimensional, em relação a saúde e vida humana, qualidade do meio ambiente e das relações sociais, da economia, tecnologia e política, que afeta até dimensões morais, intelectuais e espirituais da história da humanidade, uma vez que há real ameaça da extinção da raça humana e de toda a vida da Terra. As ciências são influenciadas pela visão de mundo cartesiano e física newtoniana, mas que se ampliaram na concepção ecológica da biologia e ciência médica, que também perpassa psicologia, ciência política e economia, os quais têm seus modelos clássicos, mas que são reducionistas. Entretanto, as referidas ciências precisam ter um olhar holístico, no sentido de que as ciências têm estrutura que interligam umas as outras, nas suas teorias e ampliação da visão da realidade física. Na parte II, abordam-se os dois paradigmas, em que primeiro mostra a visão newtoniana do mundo como máquina, o que é a percepção da civilização ocidental nos seus aspectos da modernidade. Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Isaac Newton e René Descartes quem começaram a instituição da modernidade. Descartes foi quem começou a filosofia moderna, o qual construiu um novo sistema de pensamento baseado totalmente na razão. Teve a intuição de como o conhecimento pode ter certeza no campo do saber através do que pode ser provável, certo e evidente. A matemática ganha destaque no uso da razão humana, e a física na concepção de suas propriedades, utiliza-se de cálculos e modelos matemáticos para fundamentar as verdades da natureza. Newton utilizou o método empírico, indutivo, com interpretação sistemática dedutiva de princípios de concluir teorias confiáveis. Tal concepção clássica newtoniana teve seu contraponto depois com a teoria da relatividade. Esta veio da nova física, que Albert Eistein introduziu ideias revolucionárias no pensamento científico, denominada de teoria quântica, no século XX, o que decorreu estudos experimentais sobre os átomos, o que veio surgir os raios X e a radioatividade, o que auxiliou o Heinserberg nos seus estudos, e depois Niehls Bors, que descreveram o princípio da incerteza e da probabilidade. Assim, a física moderna encontrou sua complementaridade na física quântica, no sentido da abordagem holística e formular novos conceitos e teorias, para se construir um novo paradigma. Na parte III, a influência do pensamento cartesiano-newtoniano mostra seus princípios para a ciência, que emergiu contraponto na teoria da relatividade como sua antítese, o que veio chocar modelos e proporcionar que a ciência avançasse para análise da essência dos fenômenos naturais, que fez os biólogos, na teoria da evolução, arrasarem o criacionismo, o que fez Darwin ser conhecido pela sua abordagem da teoria da seleção natural. George Mendel abordou a hereditariedade e desenvolvimento da genética, o que colaborou com a ciência, no entendimento de doenças degenerativas. A teoria da evolução e genética abordam a evolução das espécies, que de modo fenomenológico, só é bem entendido na estrutura holística. O modelo biomédico é resultado do paradigma cartesiano no pensamento médico, em que a doença é mau funcionamento de mecanismos biológicos, o que então deve intervir fisio-quimicamente para sua reversão, o que faz entender o funcionamento do corpo humano, no seu aspecto do conceito ecológico da saúde, o que na prática, está ligado em transformação ambiental, social e cultural. A psicologia newtoniana estreita o modo cartesiano da realidade, com especulações filosóficas orientais e gregas, o que veio depois a compreensão do behaviorismo, em relação ao comportamento humano, e teve Sigmund Freud que associou funções do cérebro com objetos de propriedades materiais, no sentido de entender o aspecto dinâmico dos mecanismos mentais impulsionados ao modelo mecânico, o que fez compreender as forças ativas e reativas mentais, que são impulsos e defesas, seja libido e a pulsão da morte. A física moderna estendeu seu campo de atuação na psicoterapia, que por sua vez, estendeu até a fenômenos atômicos e subatômicos, para se adquirir conhecimento da consciência humana nas tradições místicas. Em relação ao impasse da economia, os conceitos da ciência se reduzem ao paradigma cartesiano e física newtoniana, para descrever fenômenos e serem uteis na economia e na sociologia, no sentido de governos atingirem seus objetivos. Os estilos humanos de pensamento econômico faz a nova ciência ser mais humanista, mas subjacente no ecossistema global, que depois transcende na abordagem de modelos de fenômenos econômicos mais realistas e confiáveis. Entretanto, o crescimento tem seu lado sombrio, com a visão mecanicista, uma vê que as ideias científicas se reduzem de forma fragmentada por instituições, que buscam valores doentios, como lucro e maior produção possível, mesmo que o meio ambiente seja comprometido. A busca incansável do uso da energia nuclear fez a humanidade ser um perigo para ela mesma e para outros seres vivos, uma vez quando assim se faz pela busca obsessiva do poder. Os sistemas de valores são perpetuados por instituições sociais e políticas, que faz uma nova cultura de realidade que é discutida e explorada, o que eclipsa a visão de mundo. Entretanto, a visão de mundo da física moderna pode ter forte impacto em outras ciências para que possa ser uma visão mais terapêutica e culturalmente unificadora, no sentido de buscar nova visão conceitual coerente da realidade. Na parte IV, aborda-se a nova visão da realidade que se baseia na consciência do estado de inter-relação e interdependência essencial de todos os fenômenos físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais, que transcende as instituições e paradigmas das comunidades e organizações. Os conceitos de progresso, mudança e flutuação de transformações de tradições orientais, faz o taoismo descrever a natureza holonômica da realidade, ao compreender a existência do todo na parte e a parte no todo, o que remete as ideias de Teilhard de Chardin, que contribuiu nos insights científicos de doutrinas teológicas, experiências místicas com o pensamento do fenômeno da evolução, o qual introduziu o conceito fundamental da lei da complexidade da consciência, que desenvolva elevação de nível de consciência como efeito específico da complexidade organizada, o que é perfeitamente compatível com concepção sistêmica da mente, o qual integra o ser homem com o mundo (Terra), no sentido de interligar camada mental (noosfera) com o universo em busca da harmonia. Ao entender o desenvolvimento da abordagem holística, a saúde é integrada na sua concepção de caminho de pensamento científico (física, biologia e psicologia) com a questão da filosofia e direção espiritual, no sentido de entender a abordagem holística da saúde como busca da harmonia. Tal sistema de pensamento de saúde, remete-se a técnica de fortalecimento de sistema imunológico e formação de imagens mentas por terapia, que é capaz de resultar reduções de tumores e outras doenças, quando se trabalha a mente humana, em concentrar na questão emocional. As jornadas para além do tempo e do espaço para a mente humana expandir e transcender a consciência, o que permite resultado em melhorar e harmonizar a saúde. A estratégia da nova psicoterapia experimental conseguiu ótimos resultados com jornadas de expansão da consciência, o que confirma que uma novo paradigma é possível para a física, biologia e psicologia, no sentido de estimular a expansão cognitiva. A passagem para a idade solar é apropriar-se das ciências, sejam naturais, sociais e econômicas, no sentido de orientar a busca do rigor científico para valores saudáveis da sabedoria sistêmica da natureza com insights dinâmicos de auto-organização do ecossistema, no sentido de compreender o meio ambiente e instituições humanas a fim de estabelecer relações de cooperação na integração harmoniosa nos níveis organizacionais. A transição para era solar é transformar a vida, a cultura e a sociedade em atitudes e valores coletivos de modelo de organização social, com paradigma informacional e educacional de modo revolucionário, em integrar essência espiritual com visão ecológica. A obra busca mostra uma visão da nova realidade de reconciliação da ciência com o espírito humano e o futuro que está para acontecer na ciência, sociedade e cultura emergente. Tem espectro interdisciplinar com tom místico, mas, ao mesmo tempo, com conceitos científicos, que afirma a necessidade da visão holística em todo o conhecimento humano.
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Gabriel 23/04/2013

Mudança de paradigma
Li ha muito tempo, é um livro digamos, denso e pesado, com letras pequenas kk

O mais importante é que ele introduz uma noção de mudança de paradigma nas suas crenças e pontos de vista sobre o mundo. Com muita referencia a ciencia tradicional e questionamentos sobre método cartesiano e cientifico ocidental, aborda a fisica quantica como a nova forma de se encarar a realidade, com suas relatividades e possibilidades não como um assunto de conversa mas como uma forma de realidade a ser vivida.
Faz tempo que li, acho que é isso, muito bom.
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Abramo 19/04/2013

O autor faz divagações até interessantes sobre holística e diversos outros pontos, sugerindo que a visão mecanicista, cartesiana e especializada do mundo tem que mudar ou está mudando, mas parece que há um excesso de idealização e 30 anos depois da obra, não há grandes indícios de que tal mudança esteja de fato ocorrendo
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Reinaldo 18/11/2012

Uma convicente visão de uma nova realidade
Um livro espetacular e rico de ideias, um guia essencial para todo pesquisador interessado em situar ao lugar da ciência e da metaciência em nossa cultura contemporânea. Do mesmo autor de "O Tao da física".
trata-se de um livro ao mesmo tempo erudito e fácil de ler.
Vale a pena, também, assistir ao filme do mesmo nome, ambientado no Castelo de Saint Michel, no litoral do Atlântico, na França.
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Samuel 03/11/2012

Saindo do Padrão.
É o tipo de livro pra quem gosta de sair do padrão. Ele apresenta idéias novas, propondo um novo paradigma de visão de mundo, baseado nas descobertas atuais da física e nas culturas orientais. Demonstra como a atual visão fragmentada, enraizada nas idéias cartesianas-newtonianas já não suficientes para criar modelos que reflitam os atuais problemas da sociedade, e propõe uma visão holistica, organica do mundo, que poderia beneficiar áreas como a saúde, economia, pscicologia, ciências humanas, entre outras. Enfim, é uma maneria fantástica de perceber o quanto estamos presos a padrões, e uma ótima oportunidade de "abrir a cabeça" para novas idéias.
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Emilia 13/10/2012

Esse livro foi um escrito em 1982 mas muito do que propoe ou prevê manteve-se atualizado. É um livro que contextualiza toda ciência mostrando como esta foi sempre dirigida por interesses da indústria e teve sua visão masculiinizada e buscando quebrar os conceitos em partes cada vez menores. O livro propõe uma visão holística para o mundo, economia e ciência, caso contrário nossa civilização entrará em franca decadência. É um livro fácil de ler e que pode ser retomado a qualquer hora., contendo uma valiosa mensagem para quem o ler.
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Pedro 31/08/2012

O ponto de mutação
Um ótimo livro. Mas é para quem gosta de de diversos assuntos. Capra começa falando sobre a tradição chinesa e do Ying / Yang. Relaciona esses termos com a mudança que está ocorrendo no mundo e sobre os possíveis boatos, que desde muito antes nos perseguem, sobre o fim do mundo.

Para ele, estamos entrando em uma nova fase, fase em que a predominância será do sexo feminino. Passa sobre todos os aspectos da nossa sociedade, educação, medicina, política e economia. Explica, baseado-se na questão da prevalência da masculinidade em nossa sociedade durante milhares de anos, sobre as crises econômicas e todas as outras.

O autor traz um conceito que eu admiro muito. Diz ele que toda queda precede uma ascensão. Assim é a vida. Ciclos. Uma sociedade chega em seu "auge" (em termos tecnológicos, científicos, etc.) para então cair, mudar, quebrar para concertar de maneira melhor.
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Emanuel Xampy Fontinhas 02/05/2012

Abordagem holística
Uma interessante análise dos vários campos científicos que utilizam a abordagem cartesiana e seu subsequente declínio, além de uma proposta otimista de abordagem holística englobando economia, medicina, psicologia e física. Leitura essencial para aqueles que já começaram a perceber as mudanças sociais que são cada vez mais urgentes devido ao declínio de uma sociedade baseada na estagnação e mecanização do pensamento cartesiano.
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