Bagagem

Bagagem Adélia Prado




Resenhas - Bagagem


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J. Silva 26/11/2023

Bagagem
Até a chegada desse livro as minhas mãos, desconhecia quem era Adélia Prado e a grandiosidade de sua obra. Logo nas primeiras páginas senti que ?Bagagem? seria um dos meus livros de poesia prediletos, quer pelas cargas e sobrecargas dos poemas, quer pela diversidade e delicadeza de temas, quer pela linguagem interiorana e religiosa.

Pretendo mergulhar em outras obras da autora e ter a sua agradável e doce companhia.

O sempre amor

Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele falo palavras como lanças.
Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
Amor é coisa que mais quero.
Por causa dele podem entalhar-me,
sou de pedra sabão.
Alegre ou triste,
amor é coisa que mais quero.
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Peixoto.Melo 31/07/2022

Cotidianamente erótico
O prazer que Adélia tem ao descrever a vida é louvável. Cristã, mas com uma fé própria e única, ela coloca a beleza e erotismo do divino em tudo que vê e toca. Para Adélia, viver é tão simples como é fervoroso, um eterno louvor de estar presente nos pequenos e grandes momentos. Atormentada com a morte dos pais e a própria velhice, sequer deixa que isso a abale. Mulher forte e convicta, fiel a si mesma.
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Patrick 10/05/2021

Poesia de Adélia Prado
Há muitos anos eu não lia um livro de poesia brasileira.
Algumas poucas poesias deste livro já valeram a pena: tocaram fundo. Trazendo além de reflexões: recordações.
Outro bocado das poesias, não senti a mesma sintonia ao ler.
Mas, muito prazer em lhe conhecer Adélia Prado.
Agradável foi a companhia de sua poesia.
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Katia Rodrigues 18/11/2021

"(...) o dia, atravessou minha vida, virou só sentimento."
"Uma ocasião,
meu pai pintou a casa toda
de alaranjado brilhante.
Por muito tempo moramos numa casa,
como ele mesmo dizia, constantemente amanhecendo. "


"Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado é igual fé, não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo e filhos tem os quantos haja. Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca, da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é: eu sou homem você é mulher. Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança: eu quero amor feinho


O amor me fere é debaixo do braço,
de um vão entre as costelas.
Atinge o meu coração é por esta via inclinada.
Eu ponho o amor no pilão com cinza e grão de roxo e soco.
Macero ele, faço dele cataplasma
e ponho sobre a ferida."
Gio 18/11/2021minha estante
Gostei hein


Katia Rodrigues 18/11/2021minha estante
Gio, a Adélia fala bastante sobre religião, família, coisas simples da vida, da natureza... Acho q se vai gostar dela.


Gio 18/11/2021minha estante
Parece que vc me conhece hehe


Katia Rodrigues 18/11/2021minha estante
Acertei ??




madu 17/02/2023

Dor
Me lembrou muuuuito Hilda Hilst. Não sei se é porque as duas falam sobre ser velha, incompreendida e ter lembranças de como é ser jovem e ser desejada e, hoje em dia, não são mais isso. Mas ainda sim, me lembrou bastante.
A poesia da Adélia Prado é bem viril, não sei se é exatamente essa a palavra que eu tô procurando mas é tipo isso. Acho ela bem crua. Ela fala sobre a fé e mistura isso com muitos aspectos da vida dela. Ler esse livro trás muito a ideia da cor de laranja apodrecendo, chega até a ser meio perturbador e ao mesmo tempo reconfortante ? não sei explicar.
Comprei meio na louca e acabei gostando bastante. Depressiva de um jeito que só a mulher brasileira consegue ser. Amo.
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Daniel Andrade 07/06/2022

Escrita linda, porém...
Adorei a escrita da Adélia Prado. Meu único problema com o livro é que os temas dos poemas não são muito meu estilo, com exceção do segundo "capítulo" que eu amei.
Bucolismo/arcadismo não me agrada, ainda mais com temas religiosos tão presentes. Enfim, uma experiência ok!
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Maria Clara Mendes 27/12/2020

Ai ai... Adélia Prado
Bagagem da Adélia Prado. Um conjunto de poesias que trazem mudanças de pensamento e sensações diversas no coração.

Uma atração para leveza que direciona o olhar pro simples e sensível, convertendo-se em força e coragem.

?
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Liah.S 18/01/2021

Ótima autora
Li esse livro por recomendação de um amigo e foi maravilhoso. Dá pra sentir Adélia em cada poema escrito. Não sei por que, através de sua escrita, sinto-a como se fosse uma mãe zelosa que acolhe os filhos num abraço dizendo que tudo ficará bem.
Até presenteei uma querida professora com essa obra nacional maravilhosa. Valorizem os escritores do nosso país, eles também possuem obras ótimas e marcantes!
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Leonardo 02/03/2012

Que linda bagagem!
Achei de uma simplicidade e de uma doçura sem tamanho.
Adélia Prado me fez chorar em alguns versos a qual fala da perda dos pais.
Ela acabou comigo.
É para o vestibular, mas é para ser amado e favoritado para sempre. Para deixar na cabeceira e ler quando o dia não for dos melhores.
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Luiza 22/12/2022

cotidiano é arte
gostei bastante do livro, mesmo não gostando tanto de poemas. Adélia é como disse Drummond: existencialista, bíblica e lírica. Ela sabe brincar com o cotidiano e a arte e transformar a simplicidade em poesia
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Nívia ¦ @niviadeoliveirapaiva 10/05/2020

Obra interessante...
Referências religiosas em meio a uma obra poética surpreendente.
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Luciano 22/05/2020

Interessante.
Uma poética repleta de religiosidade e de sentimentos saudosistas.
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Aninhar0 26/04/2021

Entediante
Não me falou em amor, essa palavra de luxo.
Esse é o primeiro livro publicado da escritora e o primeiro que eu li. Todos os poemas refletem sua vida.
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Joaquim 18/03/2021

Sublime!
Adélia exala espiritualidade, grandeza e simplicidade. Nos abraça com cada verso.
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Mell.Angelis 01/03/2021

Adélia Prado, grande poetisa!
Há algo em comum entre eu e Adélia, o que faz com que eu me envolva em sua poesia de forma muito serena. Talvez seja a devoção a São Francisco a quem tenho muito carinho. Ou até mesmo o amor a vida! Aqui vai um dos poemas que mais gosto.

Pistas

Não pode ser uma ilusão fantástica
o que nos faz domingo após domingo visitar os parentes,
insistir que assim é melhor,
que de fato um bom emprego é meio caminho andado.
Não pode ser verdade que tanto afã escave na insolvência.
Há vôos maravilhosos de ave,
aviões tão belos repousando nos campos
e o que é piedoso no morto:
não seu sexo murcho,
mas suas mãos empenhadas sobre o peito.

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