A lista de Schindler

A lista de Schindler Thomas Keneally
Thomas Keneally
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Resenhas - A lista de Schindler


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Clio0 20/12/2023

Esse livro foi em parte inspiração para a obra de Steven Spielberg, porém as duas são bem distintas.

Keneally procurou fazer uma biografia mais fiel aos relatos sobre Oscar Schindler, o empresário responsável pela salvação de dezenas de judeus durante o Holocausto. Assim sendo, não há partes emocionantes com o intuito de levar o leitor à lágrimas que não sejam pelo ocorrido histórico.

Schindler é descrito em partes como um oportunista e um mentiroso, capaz de tomar dinheiro dos mesmos judeus que lhe confiavam quanto de destruir as próprias indústrias para sabotar a máquina de guerra nazista.

É interessante, mas não deve ser confundida com uma obra historiográfica.
Shirlosa 06/01/2024minha estante
É um dos meus filmes preferidos, vou procurar o livro




Neto Murracho 04/01/2023

Lamentável realidade
Esse livro retrata com muitos detalhes a vida da comunidade Judaica no início da segunda guerra e de quando já prisioneiros nos campos de concentração nazistas.

Schindler não era um santo, mas fez coisas fantásticas para amenizar o sofrimento e manter vivos os judeus sobre sua responsabilidade

Eu poderia comentar vários exemplos explícitos de barbarias cometidas pelos nazistas nesse período, e acredito que todos têm noção desses atos, mas infelizmente nos dias atuais cada vez mais grupos com essa ideologia estão vindo à tona.
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Pedróviz 19/12/2021

Schindler: Um benfeitor abnegado
A Lista de Schindler, livro de Thomas Keneally, é um livro que merece ser lido. Resultado de pesquisa e entrevistas, o livro narra os esforços de Oscar Schindler na preservação da vida de prisioneiros judeus: as relações com as altas patentes alemãs, o jogo de aparências, o mercado negro etc. O livro dá ao leitor um bom perfil de quem era o homem Oscar Schindler: um benfeitor abnegado, com suas fraquezas, virtudes e vícios.
Não é um livro água-com-açúcar. Mostra o comportamento sociopata de alguns oficiais nazistas, tema recorrente na literatura sobre o holocausto.
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Sheron.Fulaneto 07/02/2024

A premissa é interessante, a história de Schindler é sensacional, mas achei a leitura arrastada, mais de 500 páginas em algo que poderia ser dito em 200. Foi difícil terminar a leitura, apesar de ter valido a pena conhecer um pouco mais desse herói controverso.
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kellen.ssb 14/10/2010

Aquele que salva uma só vida salva o mundo inteiro
Esse livro é simplesmente sensacional. Por citar várias patentes e hierarquias do comando militar, o livro se torna um pouco difícil de ler. Mas em suas páginas há relatos "preciosos" de como a atitude de um simples homem (um homem nem tão "extraordinário" assim) pode mudar a vida (ou melhor garantir a vida) de muitas pessoas. Digo isso, embasada nas palavras da esposa de Oskar: "ela observou que Oskar nada fizera de notável antes da guerra: tampouco fora excepcional, quando terminou o conflito. Portanto, fora uma sorte que naquele bárbaro e violento período, entre 1939 e 1945, Oskar tivesse encontrado pessoas que fizeram vir à tona os seus mais profundos talentos." Sensacional, né? Nós todos podemos! É só deixarmos vir à tona os nossos melhores sentimentos.
Bom! Não sou muito de fazer isso, mas vou ter que fazer: a comparação entre o filme e o livro. O filme, assim como o livro, também é sensacional. O filme, dirigido por Steven Spielberg, é em preto e branco (afinal a guerra deixa o mundo assim: só preto e branco... tira as cores... a alegria). Mas a cor vermelha aparece no filme... quando eu vi esse trecho eu me emocionei... me remeteu ao livro: Oskar, de cima do monte, olhando a pequenina judia de vermelho entre aquela selvageria... tão perdida e desorientada... passando tão desapercebida entre todos. É muito bom vc ver o filme depois de ler o livro... principalmente quando as cenas q te tocam são abordadas no filme. Outra cena do filme emocionante é quando Oskar joga água nos vagões para aliviar um pouco do sofrimento dos judeus. Quando Oskar ensina a Amon Goethe o que realmente é poder. Uma atitude inteligente de Oskar para fazer com que Amon parasse de maltratar os judeus: "poder é perdão"... segundo Oskar os imperadores é que tinham poder... alguns homens chegavam perto deles sabendo q ia morrer... mas o imperador tinha poder... ele não tinha q seguir a lei... a morte podia até estar selada, mas o poder que o imperador tinha dava a ele a autoridade de perdoar, e a morte era desfeita... isso é que é poder Amon: poder dizer "eu perdôo vc". Sensacional! Mas sempre: primeiro o livro, depois o filme.



Esdras Castiliano 21/10/2010minha estante
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Dri Ornellas 02/02/2011minha estante
Eu gostei muito do filme. Só soube que tinha livro muito tempo depois de assistí-lo e acabei não me interessando pela leitura. Lendo sua resenha, fiquei com vontade de ler.



Rodrigo.Ap.B.B 25/04/2011minha estante
O livro é tocante quanto o filme. Vale a pena ler e viajam no interior humano para ver quanto somos ingratos a nossa sociedade de Hoje, e com as pessoas que nos rodeiam.


Rafael 20/11/2012minha estante
Também estou louco para ler o livro,o filme é simplesmente o melhor que já vi.




Jhosi 16/11/2022

Intenso :(
Tem leituras que eu me proponho a fazer e não importa o tamanho do desafio, eu insisto.

Eu não assisti à adaptação cinematográfica do livro e talvez por isso a experiência de ler foi ainda mais intensa e complexa.

Como citei nos stories, tive uma certa dificuldade pela questão da linguística: há muitos e muitos termos e expressões em alemão, polonês e hebraico - e TODA hora eu parava para consultar um tradutor e isso tornou a leitura bastante demorada.
No entanto, era impossível pra mim continuar sem essas paradas então fui assim até o fim.

O livro é uma espécie de biografia montada a partir de relatos de familiares, conhecidos, colegas e até inimigos e claro, dos sobreviventes-Schindler.

É interessante ver como o livro desmistifica a figura quase perfeita e santa que criou -se no imaginário popular.

Oskar Schindler era um homem como qualquer outro, talvez um pouco mais ambicioso: inicialmente, o que ele via na guerra era apenas uma forma de tornar-se um homem rico e impressionar o pai.

Foi depois de realmente compreender os abusos e absurdos da guerra e do nazismo, que ele finalmente se viu tocado e levado a mudar drasticamente de atitude.

O que enxerguei nas várias descrições de sua personalidade foi uma pessoa simples, porém determinada. Com uma inteligência e perspicácia únicas e que em meio ao caos da Segunda Guerra deixou aflorar seu lado mais humano.

Há cenas difíceis de ler e digerir no livro que me partiram o coração e me fizeram refletir e temer a maldade do homem e até onde ela pode levar a humanidade como um todo.

Eu diria que é uma leitura para poucos, mas esses poucos com certeza serão impactados pela experiência.
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Fabio.Barbosa 24/02/2022

Muito bom
Como a maioria, eu já tinha assistido o filme
Mas depois de que li esse livro pude entender um pouco mais sobre o cais é sofrimento que foi tudo aquilo.
fivinh0 25/04/2022minha estante
O filme foi um um dos acontecimentos mais cruéis e deprimentes da minha vida. Uma verdadeira experiência que eu desejei não revisitar nunca mais, mas que ainda assim há algo dentro de mim que me faz querer ir mais afundo e dar uma chance ao livro, mas não sei se estou preparado pra reviver aquilo.




Rodrigo1001 30/04/2019

Belíssima obra-prima (Sem Spoilers)
No meio de todos os horrores habituais de uma guerra, alguém poderia pensar que não há como as coisas piorarem, porém, lendo este livro, fica claro que isso não poderia estar mais errado.

Em A Lista de Schindler, de Thomas Keneally, há genocídio, assassinato, sadismo, barbárie e crueldade extrema em uma escala que vai muito além do nosso poder de compreensão. É o retrato do horror absoluto.

E é um relato verídico.

É real.

Aconteceu há pouco mais de 75 anos.

E, se você acha que isso representa muito tempo, reveja seus conceitos: talvez seus avós tenham mais ou menos a mesma idade.

Indo direto ao ponto, o que mais me encanta nesse livro é a força que o autor emprega na narrativa dos fatos. Como eu disse, não se trata de uma ficção, mas de um relato histórico. Como tal, o livro poderia ter se tornado um coquetel mortal de fatos analisados por uma ótica gélida, distante e contemplativa, mergulhando numa tristeza quase melodramática. Mas, felizmente, não; o conteúdo segue justamente na direção oposta.

A narrativa é direta, cortante e bastante dinâmica. A crueza dos relatos dos sobreviventes e a maneira como como são expostos transportam o leitor de volta aos anos 40, quando o mundo enlouqueceu. Você não consegue abstrair, não consegue ficar alheio a torpeza de um povo que resolveu exterminar mais de 6.000.000 pessoas em um ímpeto colérico e absolutamente irracional de criar uma raça pura. Cremaram mulheres. Cremaram homens. Cremaram crianças. E, com o fogo, cremaram a chama de esperança que muitos tinham na humanidade.

Que A Lista de Schindler retrata as agruras da Segunda Guerra Mundial não deve ser novidade pra ninguém. Agora, que tenha sido escrito de maneira tão sublime, isso sim, pode ser um fato novo. Ouso dizer que Thomas Keneally mostra o mesmo talento de Robert K. Massie em seu fabuloso Catarina, A Grande. Uma união perfeita entre pesquisa minuciosa de historiador e maestria narrativa de romancista. De tão bem escrito, parece ficção (antes fosse!) e embora os relatos pareçam remotos e inacreditáveis, são comprovadamente reais.

Cumprindo com excelência a tarefa de expor um dos capítulos mais negros da história mundial, o livro cria um poderoso alerta quanto ao fenônemo que vivemos hoje, com uma polaridade cada vez mais forte, com a aparente morte das nuances e da ponderação em nome de uma crescente massa cega, estupidamente ignorante e absolutamente incapaz de se colocar no lugar do outro e conviver com aquilo que nos faz especiais: as nossas diferenças.

Se você não conhece o livro, não exite em lê-lo. Se não sabe quem foi Oskar Schindler, por favor, faça um favor a si mesmo e leia-o.

Pra encerrar, quando me perguntam sobre alguma personalidade que admiro, a resposta é sempre Oskar Schindler.

E depois deste livro, tão mais completo do que o belíssimo filme de Spielberg, continuará sendo.

Leva 5 estrelas, dolorosas e brilhantes. Leia sem pestanejar.

PS: Visitei o Museu do Holocausto de Israel, o Yad Vashen, em 2014 e o extinto gueto de Varsóvia em viagem a Polônia em 2015. O holocausto é um fato histórico estarrecedor. Se você o nega, não só me ofende a nível molecular, mas ofende a bilhões de pessoas mundo afora.

PS 2: Para meu mais absoluto espanto, decidi assistir ao filme A Lista de Schindler minutos após terminada a leitura do livro. Isso foi no último domingo, dia 28/04. E 28/04 é justamente a data de nascimento de Oskar Schindler.

PS 3: Dedico essa resenha à todas as vítimas do nazismo e aos seus familiares. Lembrar para jamais esquecer.
Rhebeka.Silva 05/07/2019minha estante
Estava em dúvida se lia o livro, já que estou com muitos livros da segunda guerra mundial na minha estante, mas depois de ler sua resenha, seria quase um crime deixar passar essa narrativa em branco.


Rodrigo1001 08/07/2019minha estante
Muito obrigado pelo comentário, Rhebeka. Torço para que você goste do livro tanto quanto eu gostei. Abraço!




Gabriela 23/05/2020

"O comitê americano da junta de distribuição investigou minuciosamente as atividades do Sr. Schindler no período da guerra e da ocupação... A nossa recomendação irrestrita é que as organizações e pessoas, a quem o Sr Schindler possa procurar faça todo o possível para ajudá-lo em reconhecimento aos seus eminentes serviços...
Sob o pretexto de administrar uma fábrica nazista de trabalhos forçados, primeiro na Polônia e depois na Sudentelândia, o Sr Schindler conseguiu recrutar como seus empregados e proteger judeus e judias destinados a morrer em Auschwitz e em outros infames campos de concentração... Testemunhas relataram ao nosso comitê que o "campo de Schindler em Brinmlitz era o único, nos Territórios ocupados, em que nunca foi morto um judeu, ou mesmo espancado, mas, ao contrário, sempre tratado como um ser humano."
Agora, quando ele vai iniciar uma nova vida, devemos ajudá-lo, como ele ajudou os nossos irmãos."

Carta referência ("a quem possa interessar") assinada por M. W. Beckelman, vice presidente do conselho executivo da organização.
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Jeane Correia 02/02/2021

Precisamos saber sobre o holocausto
Precisamos falar sobre o holocausto visto que, milhões de pessoas morreram pelas mãos de uma ideologia com discurso racista, eugenista e xenófobo. Precisamos dar voz aqueles que sobreviveram  para que aquela atrocidade nunca mais se repita. Minha gente, esse livro precisa ser lido e partilhado! Outra coisa, tem um filme de mesmo nome do Steven Spilberg.
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Aquele que salva a vida de um homem salva a vida do mundo inteiro" p.61. Uma boa ação gera uma corrente de boas ações, pois influencia outras pessoas a praticarem o bem. O autor conta que essa frase foi uma semente que mais tarde germinaria no coração de Schindler tornando-o um grande ser humano.
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Esse livro é um trabalho maravilhoso que relata quem foi Schindler. Um homem "com vícios e virtudes" bastante influente que usou disso para salvar judeus da morte.
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O autor não conta simplesmente uma história, mas apresenta fatos documentados. Tudo é real e oficial, a verdade sem amenizar nada, contada pelos judeus de sua lista.
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É um livro que faz a gente pensar sobre a humanidade,  os discursos que justificam determinados atos de crueldade.

Eu fiquei muito chocada com alguns capítulos do livro e chorei bastante. A obra também mostra que mesmo em lugares sómbrios existem amor e a esperança.
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Enfim,  é emocionante e de apertar com força o coração. Certamente um dia, vou fazer uma releitura.
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Tati 17/05/2021

A história é muito interessante, porém não é uma leitura muito fácil, demorei mais que o habitual para finalizar. Mas recomendo o livro, é uma história que merece ser conhecida.
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Yasmin 15/01/2012

Imperdível

Sempre gostei de livros que retratam ou tem como plano de fundo a segunda grande guerra mundial e nunca tinha lido uma história tão real da época. Thomas Keneally conseguiu contar uma história de modo delicado e sendo extremamente cuidadoso para que nenhum fato irreal fosse narrado.

Por páginas e mais páginas acompanhamos a vida de Oskar Schindler, um homem de negócios que aproveitou a máquina da guerra para fazer dinheiro. Mantendo bons contatos a base de muitos presentes caros e luxuosos ele não se encaixa em nenhum grupo. Não é nazista declarado e nem um militante pró judeus. Ele assiste com dúvida e sentimentos otimistas essa caça aos judeus. Em 1940 ele achava que era só eles se manterem fortes, saudáveis e longe de encrencas para sobreviver, mas os anos foram passando e do mesmo lugar de expectador ele assiste horrorizado as constantes aktions no gueto de judeus de Varsóvia. Quando a fábrica começa a perder funcionários constantemente e em os nazistas surgem com a solução final Schindler com ajuda (muito bem pega) de Amom Goethe faz um feito inacreditável. Ele consegue resgatar 300 mulheres de Auschwitz, e é verdade! Comovente a história de Schindler. Os planos de mudar a rota dos comboios de judeus que iam de Varsóvia para Auschwitz eram audaciosos. Com muita coragem, contatos decisivos e a certeza de que aquilo era o correto Oskar salvou mais de mil judeus da morte certa. Com cabanas no fundo de sua fábrica ele abrigou e com a ajuda da esposa cuidou e alimentou dos judeus antes de eles irem em segurança para outros países.

A narrativa do livro é diferente e o autor parece estar sentado na nossa frente contando aquela história. A princípio achei um pouco cansativa, mas ao passar das páginas a história vai ficando tão interessante que você nem percebe a forma narrativa. As descrições tão nítidas dos absurdos da SS são fortes e muito benfeitas. Acredito que parte disso se deve aos depoimentos que o autor coletou dos sobreviventes. Quem sobrevive a aquilo tudo com certeza não esquece.

Termine de ler em: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2012/01/resenha-lista-de-schindler.html

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Rayan GQR 24/04/2021

Não achei muito interessante ou envolvente a narrativa, a história em si é muito interessante, mas isso não é bem mérito do livro, considerando que narra o que realmente aconteceu. Não é criterioso o suficiente pra ser uma análise histórica ou biográfica, porém as coisas também não são contadas de forma envolvente, como num romance, então pra mim fica meio nesse limbo de nem tão empolgante quanto poderia ser nem tão factual e embasado. Eu lembro de ter gostado do filme, mas não lembro de mais nada dele, preciso rever.
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