The Yellow Wall-Paper

The Yellow Wall-Paper Charlotte Perkins Gilman




Resenhas - The Yellow Wall-Paper


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Marina 15/06/2022

Uma das minhas primeiras leituras em inglês
Confesso que interpretei de uma maneira completamente diferente e minha professora que inglês e que explicou melhor e eu adorei mais ainda.
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ClAudia 03/08/2023

Nem tudo é o que parece
Uma mulher que todos dizem estar doente fica presa num quarto tendo como companhia um papel de parede amarelo. Nos desenhos da parede ela vai perdendo a noção da realidade, imaginando sombras e vultos ou ela mesma presa ali.

É uma leitura rápida, mas intensa. Confesso que depois de ler tive que dar uma pesquisada pra ver se eu tinha entendido ou não kkkk (quem nunca?).

É interessante e vale a leitura.
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Luísa Anjos 01/06/2023

Esse livro contém três contos de Charlotte Perkins Gillman, representante do Realismo norte-americano, e eu precisava ler o primeiro deles (The Yellow Wallpaper) para a disciplina de Literatura Norte-americana na faculdade. Acabei lendo os 3 porque gostei da escrita da autora e além disso o livro era ótimo de segurar, com páginas macias e amarelinhas e boas pra anotar. Vamos às reviews:

The Yellow Wallpaper: trata-se de fato de um clássico feminista. Em poucas páginas, Gillman abordou desde a estrutura patriarcal opressora até a dimensão psicológica que as mulheres experimentam quando sofrem de represálias, são isoladas à força, infantilizadas, desconsideradas, desrespeitadas e feitas de louca. Foi uma releitura mas minha primeira vez lendo esse título em inglês, então acabei conhecendo mais da história no idioma original e foi bom revisitar esse enredo clássico e ao mesmo tempo tão atual.

The Rocking Chair: esse conto já trabalhou mais com aparições fantasmagóricas e muita maluquice. Eu gostei e achei de arrepiar, mas não chega a ser tão simbólico quanto? o primeiro.

Old Water: é um conto bem escrito mas achei bem mais ou menos e pouco desenvolvido. Senti falta de aprofundamento das personagens e de esclarecimento de algumas coisas, mas o final até que foi surpreendente
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Anna.Beatriz 28/11/2021

?But I MUST say what I feel and think in some way?
Quais os efeitos psicológicos sob uma mulher encarcerada de corpo e alma?

?The Yellow Wallpaper? é um magnífico conto publicado em 1892 pela brilhante Charlotte P. Gilman que eu considero um grande marco na literatura feminista, abrindo os olhos da sociedade da época para o tópico da saúde mental da mulher e a forma completamente distorcida, errônea e danosa que o tema era tratado. Um conto extremamente necessário e indispensável a literatura feminista.

Aqui, acompanhamos a jornada da narradora (sem nome) que está enfrentando uma depressão pós-parto. O seu marido, John, que é um médico, de início não acredita que ela está realmente doente, diz que o problema é apenas uma crise nervosa, nada sério. John recomenda que a mulher passe os dias reclusa, descansando, evitando pensar ou fazer qualquer atividade para, segundo ele, ?não se estressar com problemas do mundo?, pois isso apenas a deixaria mais nervosa.

Acontece que o quarto onde nossa protagonista é colocada em reclusão para ?descansar? e ?se recuperar? tem algo que a incomoda. Um papel de parede amarelo. Um terrível, feio, repugnante e até mesmo revoltante, papel de parede amarelo. Que se torna uma obsessão para a mulher.

Mas será que deixar uma mente em estado ocioso e recluso é realmente o melhor para uma pessoa enfrentando distúrbios emocionais?

meu instagram literário: @mindrefugee
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Gabi 07/09/2015

"Este papel olha para mim como se soubesse da terrível influência que exerce!" (Pág. 13)
Por se tratar de um conto, não é possível apresentar muitas informações sobre, afinal, qualquer coisa pode ser considerada spoiler. Mesmo assim, resolvi fazer esse post, ainda na coluna de resenhas, para falar um pouco sobre essa história curta, mas capaz de proporcionar diferentes críticas e reflexões.
Com um caráter autobiográfico, a obra retrata uma situação um tanto esquisita vivida pela autora que, após ser diagnosticada pelo marido e pelo irmão, ambos médicos, com uma temporária depressão nervosa, segundo eles sem gravidade, é levada para um sítio, onde deve passar um período de "repouso", para que assim possa se recuperar dessa ligeira tendência histérica que a afeta. Sendo obrigada a permanecer no quarto, sem contato com pessoas além de John, seu marido, e Jennie, responsável por cuidar da casa, e sem permissão para fazer algo que não seja repousar, com exceção do momento em que sua família lhe visita, a mulher começa a observar o local. Entre todos os aspectos, o que mais lhe chama a atenção, e causa até certo incômodo inicialmente, é um papel de parede amarelo, que a cada momento parece apresentar uma nova característica, sempre seguindo um padrão.
Apesar da premissa um tanto confusa, O Papel de Parede Amarelo critica a situação da mulher na época em que esse conto foi escrito (final do século XIX), quando a submissão era a única característica do sexo feminino vista pela sociedade. Em várias ocasiões percebemos como a protagonista é submissa ao marido, ao aceitar todas as suas imposições mesmo que elas não soem coerentes para as suas condições. Um exemplo dessas medidas impostas por John (que na realidade foram impostas pelo médico da autora, pois quando Charlotte teve uma séria crise psicológica, ele orientou que ela ficasse em casa, proibida de exercer qualquer atividade, o que só piorou o seu estado) é o fato da esposa ser proibida de escrever, como se isso fosse capaz de exercer alguma influência negativa no seu estado mental.
Além disso, podemos refletir através da visão do papel de parede. Em cada instante, a mulher identificava algo de novo nesse artefato da decoração de seu quarto. Mesmo caracterizando um momento de insanidade da nossa autora e protagonista, isso nos mostra que a ideia de que podem existir diferentes modos de enxergar algo ou alguém, maneiras distintas de pensar sobre uma mesma coisa, está inteiramente correta. Algo pode ser ou não simples de compreender, vai depender dos olhos de quem vê. Até mesmo um papel de parede amarelo.
A leitura é bem rápida, em formato de depoimento, uma espécie de desabafo, onde acompanhamos a maneira como a autora se sentia na situação em que se encontrava naquele período. São 39 páginas (ou mesmo dez, dependendo da edição/do e-book) que merecem a nossa atenção e reflexão. Super recomendo.

site: http://frases-perdidas.blogspot.com.br/2015/09/minha-estante-40o-papel-de-parede.html
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