Ricardo.Borges 05/06/2022
?Mais vale acender uma vela do que maldizer a escuridão?
Este é um daqueles livros cheios de altos e baixos. Particularmente, não curto regras para lidar com situações pessoais abstratas e intangíveis, por isso a longa leitura da ?receita de bolo? do TEAA não me detiveram como, supostamente, era o esperado. Há, no entanto, algumas situações narradas que, por serem bem colocadas, fizeram muito sentido - como quando o autor menciona que ?ordens delicadas para você mesmo podem ajudar? - já que penso que toda ajuda é sempre bem-vinda em nossa trajetória humana na qual, segundo o próprio autor em seu posfácio, nosso cérebro foi armado na Idade da Pedra para, posteriormente, se tornar uma arma nuclear. Ao mesmo tempo, penso que a sistematização da obviedade da condição humana, com suas forças e falhas, vitórias e hesitações, são experiências inevitáveis e, assim, passar por elas não requereria um ?manual de instruções?. No livro, há frases um tanto óbvias como ?incorpore experiências gratificantes?. Ora, creio que todos buscamos isso, de fato, com disposição e determinação para encarar de frente a vida como ela é, com seus obstáculos e conteúdos. ?Ao se deparar com um desafio, as experiências [?] vão ajudá-lo a entrentá-lo de maneira receptiva?.
Próximo ao final do livro, ele insere o ?amor?, cautelosamente, mas com um papel de absurda importância, pois baliza outros sentimentos, sejam individuais ou associando-o a outras pessoas, o que já seria o suficiente para justificar frases como ?ressentimento é como tomar veneno e esperar a morte dos outros?.