Thai Zavadzki (@meowbooksblog) 31/08/2020
Insosso é a definição desse livro.
NOTA: 2,5.
O pai de Caragh Sudley encarregou Lorde Branson de encontrar, em Londres, pretendentes para suas filhas Caragh e Ailis. Todavia, Ailis rebelou-se e fugiu com um notório libertino. E Caragh compreendeu que estava perdidamente apaixonada pelo único homem que jamais poderia ter - Lorde Branson, seu atraente e honrado acompanhante, o vizinho por quem era encantada desde sempre.
A proposta do livro é bem interessante (embora clichê), e eu até gostei da dinâmica entre os protagonistas, mas, como a maioria dos romances de banca que já li, esse tem uma tradução bem mal feita, com erros de português (mas isso é recorrente da editora mesmo), e a trama é bem rasa. Não tem espaço algum para desenvolvimento.
Se ao menos a escrita salvasse... Mas não, eu também não gostei da escrita. Ela se alonga demais em certos pontos, em certos pensamentos. Achei extremamente cansativa, mesmo sendo um livro curtinho. Tirando o fato que, mesmo se alongando em divagações, algumas situações são resolvidas com deveras agilidade - a título de exemplo, a situação com a irmã da protagonista - o que me garantiu uma sensação, no mínimo, controversa durante a leitura.
O enredo até tem seus momentos de destaque, ele explora a sexualidade feminina de uma forma interessante em certas partes, e os últimos 25% me prenderam bem, no entanto, isso não basta pra segurar um livro inteiro.
E numa visão geral, esse é um livro bem insosso. Talvez, se alguém for ler bem sem expectativas e for uma leitura pra passar o tempo mesmo, pode acontecer de acabar gostando. Mas eu estava num estado similar a esse e mesmo assim acabei desagradada, então...
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