Rosa Cândida

Rosa Cândida Audur Ava Ólafsdóttir




Resenhas - Rosa Candida


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Eliana158 29/09/2020

Jardins gelados
Li para um clube de leitura cujo tema do mês era a Islândia, e acabei me surpreendendo com um livro mais do que interessante.

Narrado em primeira pessoa de maneira muito honesta e sensível, Rosa Cândida traz uma história sem arroubos ou exageros. Não há grandes acontecimentos nem um ápice grandioso. A narrativa flui enquanto nos descreve cenários gentis e gelados, observações e desejos de um protagonista jovem, mas que traz em si a densidade de quem já viu e viveu muita coisa. Ele só quer paz - no meio de jardins que aprendeu a cultivar.

Lindo.
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Rosa Santana 13/03/2024

Meu nome - Rosa; o da minha irmã, Cândida, nascida um pouco mais de dois anos antes de mim, me inspirou a ler esse livro. Busquei-o com curiosidade sobre esse título que une dois nomes próprios!
Surpreendeu-me saber que ele serve para nomear uma qualidade de rosa, não tendo nenhuma relação com o ser humano; encantou-me a delicadeza da personagem, um homem, criado por uma escritora. Sensível história de um rapaz de 22 anos, submerso em seu mundo, amante de plantas e que sai do seu país para cuidar do mais belo jardim de rosas de um monastério!
Suas descobertas acerca da vida, do amor, do seu papel de pai, vão sendo mostradas sem grandes conflitos, de forma leve, muito agradável!
Pareceu-me, em alguns momentos, estar diante da literatura japonesa, sobretudo a de Yasunari Kawabata, dada a leveza com que constrói a narrativa, os personagens, os cenários!
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Boneca sem manual 02/02/2021

Uma história simples e bonita sobre os ciclos da vida e da terra.
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Christiane 24/07/2021

Penso que criei uma expectativa sobre o livro que acabou não condizendo com que li. Não é fácil então falar do livro quando isto acontece e receio ser injusta.

Esperava algo mais profundo de um romance de iniciação de um jovem, e também mais detalhes sobre o jardim e as rosas.

O jovem Lobbi mora com seu pai na Islândia e cuida das plantas em uma estufa que era de sua mãe que faleceu em um acidente de carro. Ele tem um irmão gêmeo que é autista e vive num Centro Especial, vindo para casa nos fins de semana. Em um encontro de uma única vez com Anna ela engravida. Diante de tudo isto e suas interrogações sobre o que fazer com sua vida ele aceita ir cuidar de um famoso porém, abandonado, jardim de rosas que fica num mosteiro e com isto ter tempo para si mesmo.

Lá ele conhece Frei Tomáz, um cinéfilo que acaba lhe indicando vários filmes para ver diante das questões que lhe surgem, porém não teremos acesso a análise que ele faz destes filmes, o que ele aprende com eles, o que é uma pena. O jardim também logo fica de lado uma vez que Anna o procura e pede que cuide da filha para ela poder estudar para seu mestrado.

Ao final realmente ocorre uma modificação em Lobbi que cresce diante da vida e das circunstâncias, mas seria mais interessante se durante a leitura pudéssemos ter acesso as suas reflexões, o que acaba empobrecendo a leitura. Há muitas informações sobre suas compras, e tentativas de cozinhar, mas poucas sobre o que realmente ele sente. Percebemos seus medos e receios, suas dúvidas, seus desejos, mas fica o vazio do crescimento que temos que tentar preencher para acompanhá-lo. O livro acaba focando mais o externo que o interno, como se o que ocorre fora é o que pudesse mudar o interior, e não o contrário, apesar de que não posso discordar que experiências e vivências nos amadurecem, porém é preciso sentir e refletir.

Como eu disse no começo, talvez minha expectativa tenha sido alta, mas o livro não deixa de ser interessante e gostoso de ler.
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