Big Sur

Big Sur Jack Kerouac




Resenhas - Big Sur


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itslittlejhow 17/03/2024

Big Sur - 16/03/2024
Maçante. Passagens poéticas, do ponto de vista de um homem em decadência. Num fluxo de consciência, marca registrada de Kerouac, que em alguns momentos beira a genialidade de documentar o cotidiano e em outros torna-se apenas confuso e monótono.
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Daniel Vitor 25/06/2023

As loucuras de Jack
Big Sur é mais uma obra do ídolo beat Jack Kerouac. Mas dessa vez com uma pegada mais insana.
Jack está passando por sérios problemas com as bebidas e uma profunda depressão. Vive um relacionamento um tanto que esquisito com a linda Billy da voz angelical e seu estranho filho Elliot.
Jack volta para Big Sur com essa estranha familia e mais um casal de amigos no intuito de se curar. Lá ele trava uma grande batalha mental.
O livro tem uma leitura insana, as vezes pesada e tediosa, as vezes frenética e atrativa, as vezes vc quer ficar horas e horas lendo o livro, as vezes vc o quer jogar para longe de você. Assim como a perturbada mente de Jack. Dou um conselho para aqueles que querem embarcar nessa viagem para Big Sur: tome uma bebida primeiro, relaxem e abram suas mentes.
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Marina 09/06/2023

Comprei esse livro em 2011, quando estava numa vibe obcecada pelos autores da geração beat. Li "On The Road", li Allen Gisberg, e acabei parando por aí. Agora 11 anos depois, por conta de um desafio cujo intuito era "Ler um livro encalhado na estante", peguei finalmente Big Sur pra ler. Creio que se tivesse pego pra ler lá em 2011 quando o comprei, não teria absorvido nada da leitura, já que eu era uma garota de 21 anos que não seria capaz de enxergar toda a solidão que permeia o livro, mesmo quando Jack está acompanhado.
O livro é triste, confuso como a cabeça de Jack, tem passagens pesadas como pedofilia, e é bem interessante estar na mente de um homem decadente.
Fiquei feliz por ter desencalhado este livro.
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Aramaki 19/12/2022

A Ressaca cruel de On the Road
Esse talvez seja um dos livros mais asssustadores e tristes que lí, o destino do Kerouac de On the Road se traçando antes do do seu tragico fim, com direito a delirium tremens, todo dia seus planos sendo frustrados pelas ressacas das bebedeiras que no fundo ele já não aguenta mais, mas o vicio já está no comando. Aquelas paranóias que ele tem por final com quem o cerca é digna de um terrorzão. Finalizando com a covinha que sua amante faz para enterrar o lixo, mas tem o tamanho exato para o filho que vira e mexe ela em segredo ameaça matar pro Jack, caso esse não seja o seu "Porto seguro" num relacionamento que pra ele só é bom quando ta bebão...
Finalizei agora, e estou bem catártico com tudo. Li onze anos depois de On the Road, e acredito que agora foi o momento certo.
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Guilherme 04/12/2021

Um dos livros mais tristes que eu já li. Tudo que sabemos sobre a geração beatnick nos leva a pensar em felicidade, liberdade, amizade, viagens, festas, alcool, sexo, música, arte. Aqui, vemos o fim da festa. Os efeitos na mente e no corpo de anos bebendo diariamente, de má-alimentação, de falta de condições mínimas. É uma leitura curta, mas densa e angustiante, muito diferente dos beats de On The Road.
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isabelle. 02/04/2021

é hora de refletir e observar e de se manter concentrado no fato de que afinal toda a superfície do mundo que nós conhecemos vai acabar soterrada pela poeira de um bilhão de anos... sim, mais solidão então
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Zeka.Sixx 07/12/2020

Um duro choque de realidade: o homem por trás do mito
Lançado em 1962, este livro tem como inspiração um breve período em que Kerouac esteve hospedado, dois anos antes, na cabana de seu amigo Lawrence Ferlinghetti, na belíssima região do Big Sur, na Califórnia (lugar onde, durante muitos anos, Henry Miller também morou).

O romance começa em um ritmo um pouco monótono, a princípio dando a entender que será apenas uma descrição da estadia de Kerouac (aqui representado pelo alter-ego "Jack Duluoz") no meio do mato: passeios pela floresta, longas caminhadas, jantares solitários à luz de um lampião, tentativas de escrever um poema inspirado no som das ondas...

De repente, a história ganha outro ritmo, quando o narrador resolve dar um pulo em São Francisco para rever os velhos amigos, e tudo começa a sair espetacularmente fora dos trilhos. A partir daí, e até o final do romance, Kerouac se desnuda para o leitor de maneira impressionante. Somos apresentados ao "homem por trás do mito": àquela altura, três anos após o lançamento de "On the Road", ele já ostentava um status de celebridade literária, e era visto como um verdadeiro super-herói beat. E, claramente, já sentia a pressão de ter de fazer jus à lenda: estar 24 horas em farras homéricas, noitadas homéricas, bebedeiras homéricas.

O que o leitor encontra em "Big Sur", contudo, é um homem seriamente atormentado, derrotado pelo alcoolismo, sofrendo severas crises de abstinência, com delírios paranoicos, dividido entre a repulsa pela "persona" que criou e a imensa dificuldade em abandonar tal estilo de vida. É um livro pesadíssimo, depressivo, mas um brilhante retrato de um homem à beira do precipício. Escrito em um estilo de certa maneira mais contido para os padrões de Kerouac, arrisco dizer que ombreia com seus trabalhos mais célebres, como o já citado "On the Road" ou "Os Subterrâneos".
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Marte 29/10/2020

Big Sur
Aqui eu consegui enxergar o lado oposto do Kerouac de "On the road". Quando se passaram aqueles anos juvenis de estrada e descobrimos um lado mais sombrio e triste de sua vida.
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mari 07/09/2020

Jack Kerouac, primeira obra lida do autor, já desejosa por outras.
Autor/personagem que me cativou desde o primeiro capítulo, que inspirou outros artistas e os atraiu para si , queriam e gostavam de sua presença,amigos esses, que nos momentos de desesperança, solidão,já não preenchiam o vazio que encontrava aquela pobre alma atormentada, achavam que algumas mulheres, bebidas trariam alegria e traria de volta o velho Jack.Fico me pergunto o porquê de tanta desorientação; Um corpo doente, que via, tudo a sua volta morrer: o gato,a lontra,o rato,os peixinhos, e...a dele era iminente.
Big Sur fora o refúgio,o esconderijo,podia se despir,todos os elementos ali estavam em harmonia com sua caótica vida,podia ouvir o que o mar dizia e escreveu isso, que língua aquela?? O autor fez a gente amar aquele lugar, o córrego,aquela cabana.
No final ,parece questionar as amizades ,as intenções delas, queriam e desejar as coisas simples que o faziam feliz.
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arthur966 30/06/2020

"porque se eu não escrever o que eu vejo acontecer nesse globo infeliz arredondado pelos contornos da minha caveira eu acho que posso ter sido mandado à terra pelo pobre deus a troco de nada."
depois de on the road esse foi o kerouac que eu mais gostei. tem o mesmo espirito jack-triste de tristessa, mas narrado no estilo jack-feliz de vagabundos iluminados. muito triste ler os últimos paragrafos esperançosos sabendo que depois disso a vida dele só piorou, mas mesmo assim amei.
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Nik 01/04/2019

Emocionante e angustiante
Pra mim que sou muito fã do Jack, eu falei pra mim mesmo que só leria esse livro quando já tivesse lido toda a obra dele, mas vendo ele ali a tanto tempo na minha estante me fez repensar, mas afinal, eu devia ter esperado mesmo, o livro é muito emotivo, nós sentimos a loucura do Jack nos nossos ossos, vemos que aquela animação de jovem pedindo carona da estrada já não existe mais, apenas a melancolia e a bebida, minha vontade era de viajar no tempo e ir pra 1960 e dar uma abraço nele e dizer que vai ficar tudo bem, apenas pra acalmar o coração dele, por que nós sabemos o que acontece no fim. Já no finalzinho do livro, sobre os sons do oceano pacífico, ele escreve os sons do mar, apesar de no meu entendimento ser apenas palavras desconexas que vão passando na cabeça dele, ainda assim eu encontrei alguma beleza naquilo, é uma viagem aos pensamentos dele enquanto estava tranquilo e em paz, sinceramente, eu amo demais o Kerouac.
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HEVELYS 14/03/2017

Um poeta de extremos
O livro mostra uma grande reviravolta na vida do poeta Kerouac incrível ver um outro ponto de percepção na cabana, rodeado dos amigos!
Embora eu prefira o livro "On The Road" esse também foi bom, recomendo aqui a leitura, acho que Kerouac foi um poeta com a alma vagando os extremos! abraço a todos! HAUX
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Diogo Madeira 16/10/2016

Honesto e bêbado.
Quem está acostumado com a escrita do Kerouac enquanto bêbado consegue acompanhar da linha pra linha, ou seja, esse livro é um pré requisito. Pode ser lido somente por quem tem conhecimento do escritor beat por questões de contexto. O que falar do livro lido? Terminei a leitura em pouco tempo, pois são 192 páginas. A prosa livre dele nisso é nítida. Sem vírgulas, o que isso, no entanto, não comprometeu minha interpretação. Seria injusto se afirmar que é inferior ao On the Road, já que são épocas diferentes. Eu particularmente gostei muito desse e não sei vocês. No livro o personagem do Kerouac fez questão de reclamar da fama que desmoronou a vida dele em todos os aspectos e salientou que o negócio de escritor nem sempre é dos melhores. Por isso que o alcoolismo lhe tomou de vez. As poesias brevíssimas que ele escreveu bêbado foram suficientes para mexer comigo. A relação entre ele e Big Sur é bastante interessante e mostra o quão a conexão com a natureza é importante. Botei quatro estrelas pelo excesso de desabafos desnecessários (alguns!).
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