Big Sur

Big Sur Jack Kerouac




Resenhas - Big Sur


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ta.cha 11/08/2016

Meu primeiro contato com o Kerouac foi com o On the road e como não terminei ainda de ler, resolvi começar logo Big Sur. Olha, é um livro beeeeeeem cansativo no começo e no meio, no final você fica meio envolvido com o Jack, as reflexões dele, as paranóias, e teve momentos em que li alguns pensamentos dele e senti que tinham algo em comum comigo. By the way, aquela imagem do Jack fodão que viaja de carro e vive uma vida maravilinda,acaba, ele mostra um lado diferente dele, quem não leu, lê aí e descubram,mas tenham paciência.
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Matheus 03/05/2015

Kerouac é só estilo mesmo.Isso tudo só por que ele não usa virgula?
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Marcus 22/03/2015

A angústia de Jack Kerouac
Jack Kerouac esperou sete anos para que sua maior obra, On the road, fosse publicada, o que foi feito em 1957. Apenas três anos depois, o “rei dos beatniks” não era um autor realizado com o sucesso de seu livro, mas um homem de menos de 40 anos com a saúde destruída pelo alcoolismo e espírito atormentado. Foi nessa condição que aceitou o convite do amigo e poeta beat Lawrence Ferlinghetti para um período de descanso e retiro em sua cabana em Big Sur, área de beleza selvagem na costa da Califórnia, ao sul de São Francisco.
Da experiência resultou o livro considerado mais intimista de Kerouac, Big Sur. Escrito com o estilo que o autor chamava de prosa espontânea, que lembra a técnica do fluxo de consciência, narrativa e reflexões fluem sem muita elaboração, em meio a onomatopéias e pontuação caótica.
Big Sur é também um relato amargo e triste. Jack Duluoz (alter ego de Kerouac) passa pela cabana de Ferlinghetti (Lorenzo Monsanto no livro) em três ocasiões. A primeira, quando fica sozinho, resulta no terço da obra em que a força da natureza e a paisagem impressionante da região são marcantes.
De volta a São Francisco, Duluoz/Kerouac recebe uma notícia que o deixa arrasado. O trecho em que fala sobre a dor de sua perda é lancinante. Reencontra seu grande parceiro de estrada, Neal Cassady, que havia sido Dean Moriarty em On the road e é apresentado como Cody Pomeray em Big Sur. Ressurgem também outros amigos e amores: Carolyn Cassady (Evelyn), Gary Snyder (Jarry Wagner), Philip Whalen (Ben Fagan), Michael McClure (Pat McLear), Lenore Kandel (Romana Swartz) e Robert La Vigne (Robert Browning).
Vários momentos “On the road” se sucedem, e a paixão pela liberdade de um carro na estrada é celebrada com manobras arrojadas e muita velocidade. E o atormentado autor bebe muito, bebidas de baixa qualidade em grandes quantidades. E antigas paixões são reacesas, e há sexo, e um porre contínuo. A decadência física de Duluoz/Kerouac é angustiante, com crises de delirium tremens e paranóia.
Por que ler um livro assim? Porque Kerouac é visceral, sua prosa é ágil, Big Sur é um lugar fascinante e Ferlinghetti foi um dos fundadores da livraria e editora City Lights Books, em São Francisco, responsável pelo impulso editorial da Geração Beat. O autor está se consumindo, mas escreve um livro irresistível e vertiginoso.
Big Sur foi lançado em 1962, e tem edição no Brasil pela L&PM, com tradução de Guilherme da Silva Braga e prefácio de Aram Saroyan. O livro é oferecido na edição impressa, com 192 páginas (R$ 17,90), e ebook (R$ 12,00).
O livro ganhou uma versão para o cinema em 2013. Foi recebido com alguma indiferença nos EUA, e não foi lançado no Brasil nem em DVD.

site: blogbeatnik.blogspot.com
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Sammy 30/08/2014

Achei incrível,meio perturbador também. Doente. Enquanto On the road é esperançoso e poético e Os Vagabundos Iluminados uma espécie de cura (me curou da insônia de Clube da Luta),Big Sur parece que carrega uma carga de desespero e cansaço.É bem sincero,talvez seja a expressão máxima da alma do velho Jack,mostra bem como ele se sente quando não tem mais a liberdade e juventude do "Sal Paradise".

site: https://discursosemmetodo.wordpress.com/
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André 19/07/2014

Minha análise no Café Macaca
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Fábio 22/07/2013

A parte mais escura da estrada
Prepare-se para um mergulho obscuro e doentio, oh aquele acostumado com Kerouac on the road.
Big Sur é o produto da decadência mental de Kerouac, iniciada com o enorme sucesso de On the road e regada pela bebida. Mesmo que muitos dizem que este livro é um retrato do fim de um ideal, do próprio avatar da geração beat avaliando os efeitos de sua obra, acredito que mesmo com a crueza e a ressaca de Big Sur, o Kerouac aventureiro e alegre continua presente em nosso imaginário. E por isso mesmo pode ser difícil ler Big Sur, um livro confidencial louco embalado pelos efeitos do alcoolismo avançado do autor.
Gostei do romance, mesmo que sob efeito do "baque" de um Kerouac mais obscuro. Há uma tristeza no modo como os personagens se encontram, no Dean Moriarty pós-Road, em Billie, a loira bonita e perdida.
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Keroway 31/01/2013

O retrato do artista quando desolado
O romance Big Sur mostra um Jack Duluoz (alter-ego de Kerouac) mais maduro do que no seu irmão de maior sucesso, On The Road; um Kerouac um tanto desiludido e cansado da vida, desolado e cheio de tudo que existe e que parece não ter sentido algum. Depois do lançamento do bem-sucedido On The Road, o rei dos Beats não teve mais paz e para onde fosse era abordado por grupos de beatniks e hippies que buscavam se enturmar com o escritor e, em sua companhia, viver o sonho americano. No entanto, o definhado e maduro Kerouac está cansado da imagem que lhe atribuíram e procura por paz, descobrindo finalmente a cabana de seu amigo Mosanto (Lawrence Ferlinghetti), um lugar isolado e recluso na costa do Pacífico, em um lugar chamado Big Sur, ideal para seu isolamento, suas leituras e seus novos poemas ao som das ondas quebrando nas paredes rochosas. Neste honesto e confessional romance, Jack Kerouac mostra como foi este momento em que se entregou à solidão, ao alcoolismo e como encontrou dificuldade em voltar para a vida social, sem entender o que as pessoas querem da vida, sem entender qual o sentido para a vida, sem entender nada mais que acontece em seu redor.
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Leonardo 08/01/2013

Kerouac narra uma viagem, entre São Francisco e a costa, alimentada a álcool, drogas e divagações mais ou menos dispersas (por vezes lunáticas) sobre literatura, sobre a vida, sobre as vivências caóticas das personagens. Mas a escrita (tendo em conta o alcoolismo do escritor na época, e mesmo o seu desencanto com o movimento beat) é extremamente fluida, ágil, quer na descrição dos espaços percorridos, ou das personagens, quer na verbalização dos pensamentos do narrador e das suas alucinações ou prenúncios de loucura. Nesse sentido, a narrativa assume um carácter premonitório para o narrador, que não deixa de ir assinalando os vários momentos que interpreta como indícios da demência que acredita começar a germinar dentro de si.
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Cheetara 09/08/2010

Há pessoas que não gostaram desse livro. Para elas Kerouac é aquele meninão de trinta e tantos anos rebelde, sujo, chapado, relativamente feliz e caroneiro. Que se apaixona pela Mexicana Terry (Beatrice na verdade) e viaja de carro pro Texas com Neal Cassady.

Infelizmente esse Kerouac existiu por pouco tempo. E a culpa da morte do mito foi de todos vocês (nós, em certa medida) que acreditaram que ele era apenas isso. Kerouac em Big Sur é assustadoramente doentio, um poço de confusão e auto desespero, um suicida em sua propria genialidade. Um homem se encolhendo cada vez mais para a bebida, mas numa derrota que em nenhum momento nos causa pena, pois ele antes de tudo buscava unicamente sua própria beatitude (e devemos ter pena sim, daqueles que nem tentam a encontrar).

Talvez ele a tenha encontrado. Possivelmente não. Mas o caminho para Kerouac sempre foi o mais importante.
Nik 12/04/2019minha estante
Não acho que a culpa da morte do Jack tenha que ser jogada toda nas nossas costas, eu sei que ele se sentia pressionado, mas o fato dele intensificar o consumo da bebida e não ter quem o ajudase a se libertar desse vicio, foi uma das principais causas desse declínio, eu me pergunto o que Jack queria dizer ao mundo, ele tinha consciência que era bêbado, talvez o que ele quisesse era apenas sentar no bar e beber em paz enquanto seus manuscritos estão lá no seu quarto.




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