O Sonho de Olympias

O Sonho de Olympias Valerio Massimo Manfredi




Resenhas - Aléxandros


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Marlonbsan 16/11/2021

O Sonho de Olympias
O primeiro livro da trilogia traz a história do jovem príncipe da Macedônia, que viria a ser conhecido como Alexandre, o Grande. Mas até lá, muitos eventos aconteceram, desde o seu nascimento, sendo filho do rei Filipe II e de Olympias, princesa de Epiro e irmão de Cleópatra (não, não é aquela mais conhecida). A sua infância é contada, assim como a sua formação, enquanto o rei Filipe guerreava.

O livro é narrado em terceira pessoa e acompanhamos o que acontece com alguns personagens de destaque. A linguagem é simples, apresentando momentos mais e menos densos.

O primeiro livro da trilogia foca mais na fase inicial da vida de Alexandre, sua infância, sua formação e todos os elementos que definiram seu caráter e o caminho até se tornar rei da Macedônia. Há momentos bem interessantes dessa formação, as amizades e os aprendizados com Aristóteles.

Durante a leitura, houve uma montanha russa de interesse por minha parte, já que há momentos em que o foco está em contar pormenores, detalhes sobre estratégia de guerra, falando o que iriam ou não fazer e o objetivo disso, ou descrevendo pessoas e ambientes, o que diminuía a progressão da história, e meu interesse, em outros momentos, o foco estava na relação das pessoas e o que de fato aconteceu, e isso melhora muito a leitura.

Como um relato histórico, creio que por ser uma história tão antiga, alguns detalhes são duvidosos, mas que, no geral, é bem fiel ao que deve ter acontecido. Mas algo que me incomodou foram algumas atitudes dos personagens, e talvez a motivação geral para qualquer ação, seja para a guerra ou nas ações entre as pessoas, desde um exagero, banalidades e preocupação demasiada com a honra como escopo. Mas, ainda foi relevado por entender e considerar o período e as diferenças que deviam ter na época.

No geral, acaba sendo uma leitura relativamente densa, com muitos nomes estranhos e que são citados em alguns momentos, mas que, a maioria, não possui uma importância tão grande no decorrer do primeiro livro.
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Lista de Livros 24/12/2013

Lista de Livros: Aléxandros: O sonho de Olympias, de Valerio Massimo Manfredi
“– O poder e a glória de um rei só se justificam se ele estiver pronto a sacrificar a vida, quando chega a hora.”
*
“Temos atrás de nós planícies imensas percorridas por povos nômades, bárbaros e selvagens, e diante de nós as cidades dos gregos que se espelham no mar, que alcançaram os mais altos níveis de excelência nas artes, nas ciências, na poesia, na técnica, na política. Somos como aqueles que sentam diante de uma fogueira numa noite de inverno: o nosso rosto é iluminado e o peito é aquecido pelo fogo, mas atrás de nós só há frio e escuridão.”
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2011/02/alexandros-o-sonho-de-olympias-valerio.html
Valéria Cristina 21/11/2023minha estante
Adorei essa trilogia!




Michael 10/01/2011

Confesso (vergonhosamente) que não conhecia nada da história de Alexandre, O Grande, fora o que foi falado na escola. Nunca havia lido nada, não assisti ao filme... enfim, conhecia apenas sua fama de grande conquistador e aniquilador.
Foi então que me deparei com a trilogia de Valerio Massimo Manfredi, autor italiano. Antes de mais nada, tive a audácia de "googlar" o autor para ver se valeria a pena ler seu livro. Valerio Massimo Manfredi é escritor, historiador, arqueólogo e jornalista. É professor na Universidade de Milão e muito famoso na Europa. Uma de suas obras, "A Última Legião", chegou a ser levada ao cinema (o que não chega a ser nenhum mérito tendo em vista que o livro da Bruna Surfistinha também irá!).
E talvez por ter tido tantas expectativas é que achei o primeiro livro da trilogia um tanto quanto "morno". A primeira parte da história começa com o nascimento de Alexandre - depois de um sonho profético de sua mãe, o que, convenhamos, é sempre assim que se inicia um bom épico ;) - passa por sua adolescência e nos leva no momento em que ele é coroado Rei. Até aí tudo bom, tudo bonito. Porém, o autor várias vezes é extremamente sucinto ("E então eles viajaram para o norte", "Eles conquistaram aquela cidade") e muitas vezes repetitivo (a ponto de dar uma informação em um parágrafo e repeti-la no seguinte como se ainda fosse novidade).
Outro ponto fraco da obra é a ausência de um clímax. Aliás, existe, sim, um clímax no primeiro livro, mas ele acontece umas 50 páginas antes do livro terminar. Lembrando que esse é o começo da história, o clímax da obra poderia ser no exato momento de seu desfecho, deixando assim o gancho para o segundo livro. Quando o gancho para o segundo livro chega, o ânimo do leitor já está acalmado e a impressão que dá é que o leitor pensará "Ah, tá. Terminou."
E um último ponto negativo seria a participação pequena de Aristóteles. Tendo sido um grande filósofo, esperava que o autor desse um show quando esse personagem entrasse em cena, disparando filosofia para todos os lados. Ao invés disso, ele tem a participação de um simples mentor.
Felizmente, esses foram os únicos pontos negativos que encontrei. No restante do livro o autor surpreende com um vocabulário riquíssimo que nos remete realmente à época da história e muitas vezes tive que procurar o significado de várias palavras históricas. Se para uns isso pode ser defeito por atrasar a leitura da obra, eu considero uma grande qualidade uma vez que dá mais realismo à narrativa. Apesar disso, a leitura se dá de forma tranquila e quando o leitor se dá conta ele já leu 100 páginas. Os personagens são muito bem construídos e a obra, como um todo, explica porque ela já foi publicada em mais de países.
O que fiz foi diminuir minhas expectativas e começar o segundo livro da trilogia!
Tati 13/05/2015minha estante
Adorei sua resenha e fiquei com vontade de ler a trilogia...
Queria comentar alguns pontos q vc citou...
Essa resenha é de 2011, então não sei se vc já assistiu o filme... Se não fez, não faça!! É uma droga e retrata o Alexandre como um viadinho mimado e imaturo (viadinho mesmo, no sentido mais pejorativo da palavra!!! rss)
E infelizmente vc tem razão... ir para o cinema não quer dizer muita coisa... pelo menos não aqui no Brasil...
Por fim, sobre o Aristóteles... Imagine quanto esse "personagem" roubaria a cena do principal. Além disso, ele dispensa apresentações, então acho que por isso o Manfredi tenha deixado a ele apenas o papel, que ele teve, de tutor do Alexandre!
Lá vou eu acrescentar mais 3 livros a minha já pequena lista... rss...
Obrigada pelas excelentes resenhas da trilogia!


Douglas 07/10/2020minha estante
Excelente resenha !




Joao.Marcos 05/08/2021

A história desse grande conquistador é realmente inspiradora principalmente na forma que lida com a construção de táticas de guerra.
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Carolus 15/08/2021

Grande livro
O livro é excelente, tanto para amantes da história como para leitores em geral. Se você, como eu, está bastante familiarizado com a história do Alexandre, o Grande, vai ter muitos momentos de reconhecer eventos importantes da vida dele. Se nunca estudou a história ou simplesmente não lembra, o livro é tão bom quanto, já que apresenta a vida do Alexandre de uma maneira fantástica.
Esse primeiro livro da trilogia pega a sua infância e adolescência, e é ótimo para conhecer como se criou um dos maiores conquistadores da história.
O autor é Valerio Massimo Manfredi, e isso é sinônimo de livro bom. A linguagem é muito contemporânea, e em nenhum momento causa estranheza a distância temporal dos eventos. As poucas palavras que o autor deixa em grego são perfeitamente compreensíveis no contexto.
Para mim, livro perfeito. Recomendo a todo o mundo.
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Jim do Pango 22/04/2011

Comparisons are odious
Comparações são realmente odiosas e não foi outro senão o próprio Bernard Cornwell que, certa feita, me disse isso. Contudo, ao terminar a leitura do primeiro volume da trilogia “Alexándros” de Valerio Massimo Manfredi, intitulado “O sonho de Olympias”, não pela última vez, tive a sensação de que Bernard Cornwell teria escrito aquele livro de forma muito parecida. Ou seja, o estilo de Valerio Massimo Manfredi me fez lembrar os escritos de Cornwell. Claro que Manfredi possui seu próprio estilo, excelente por sinal, porém a forma com que este italiano demonstra se preocupar com o aspecto historiográfico, fazendo questão de registrar as alterações a que foi obrigado em sua adaptação, lembra bastante o que o seu colega inglês faz em seus romances históricos.

Antes de avançar, devo explicar que não há nenhum equívoco no que disse no primeiro parágrafo: sim, aquilo é a mais absoluta verdade. Bernard Cornwell, dentre outras coisas, de fato, me disse : “[...] comparisons are odious!” Na ocasião, eu havia perguntado ao autor, por meio de um campo próprio em seu website oficial, quem era o melhor dentre três dos seus heróis mais famosos e o autor de “Crônicas de Arthur”, com a grande gentileza e simpatia que reconhecidamente lhe são peculiares, não me deixou sem reposta, fazendo constar que eles, os heróis, eram equivalentes: “Oh, they’re equals”.

Com efeito, apesar de conhecer bem menos a obra de Manfredi, talvez, afinal, não seja nenhum absurdo supor que seja equivalente à obra do escritor inglês. Nada obstante, feito o devido esclarecimento, tornemos a tratar apenas da trilogia de Valerio Massimo Manfredi. A meu sentir, o primeiro acerto do autor foi na escolha da estória que se disporia a contar: a vida de Alexandre, o Grande, certamente é uma das maiores aventuras de todos os tempos e vem inspirando a humanidade e os corações dos homens, grandes e pequenos, desde que ele, então tão jovem, morreu em circunstâncias misteriosas aos trinta e dois anos de idade na Babilônia, após haver passado por este mundo como uma força devastadora. Alexandre, com seu ascendente e herói Aquiles parece ter escolhido espiar as dores de uma existência curta e gloriosa em detrimento de uma vida longa e ignominiosa, mas para mim, que hoje tenho 33 anos, não há como não lamentar o fim precoce do grande conquistador.

Outro acerto de Manfredi foi a forma com que decidiu narrar essa grande aventura. O autor cuidou em não simplesmente retirar o elemento sobrenatural da estória e pintar um Alexandre demasiado humano, como faria um cético, mas tratou da questão com zelo, sem remeter sua narrativa às paragens da fantasia, porém preservando os aspectos místicos e míticos, que são componentes indissociáveis dessa grande aventura do homem ocidental (grego). Como se sabe, a vida do grande monarca macedônio foi contada por Plutarco com bastante sobriedade, mas nem todos os biógrafos de Alexandre puderam separar os fatos do mito que se criou em torno de sua personalidade. Estima-se que o próprio Alexandre, que encarregou Calístenes, o sobrinho do seu preceptor Aristóteles, de acompanhá-lo ao oriente para registrar os mínimos detalhes da campanha, cuidou para que o elemento sobrenatural estivesse presente na narrativa. Sua mãe, Olympias, convenientemente espalhou rumores de uma suposta ascendência divina de Alexandre, supondo que tal ligação favorecesse o filho na ascensão ao trono da macedônia. A questão se torna mais profunda quando Alexandre é recebido com um deus no Egito e toma consciência que é assim – como um deus – que deve aparecer diante seus novos súditos orientais, que especialmente nesse ponto diferem muito dos gregos, haja vista estarem habituados a servir soberanos de linhagem reconhecidamente divina. Manfredi, portanto, ilustra seu romance com todas as lendas conhecidas, mas, com habilidade, as apresenta num viés capaz de agradar místicos e céticos.

Não bastasse, é impossível não se tornar cativo dos grandes personagens da narrativa, o próprio Alexandre, Aristóteles, Felipe, Ptolomeu, Dário, Perdicas, Heféstion, Cratero, Parmênio, Diógenes, Platão, Demóstenes, dentre outros, cada um deles com maior ou menor participação no enredo. A leitura gera a familiaridade e, no fim das contas, é como estar acompanhado desses grandes homens. Até o cavalo de Alexandre, Bucéfalo, e o seu cão, Péritas, o molosso, merecem tal destaque no romance, que acabam por cativar tanto quanto todos os outros.

Todavia, é bem verdade que o autor não se preocupou em inserir personagens femininas de relevo. Às mulheres Manfredi dispensou papel secundário. Elas são todas coadjuvantes. Nem mesmo à própria Olympias, mãe do conquistador, o autor garantiu participação decisiva. Imagino que, cioso, o autor tenha deixado escapar a oportunidade de corrigir uma injustiça história e decidiu manter a mulher no exato papel que representou na Grécia antiga, pois é sabido que, nessa época, elas ocuparam posição secundária na sociedade e foram invariavelmente condenadas à submissão, à obediência.

Por outro lado, um dos pontos altos são as descrições batalhas travadas por Alexandre: Queronéia, Granico, o cerco de Tiro, Isso, Gaugamela, Hidaspes, etc. Por mais que a fama dessas batalhas as preceda, quando o romance atinge um desses momentos de definição, o autor sabe empregar o ritmo certo na narrativa. Ele prende o leitor como quem estica uma linha indefinidamente até que a tensão se torne insuportável, fazendo o leitor, por vezes, segurar o ar nos pulmões nos instantes decisivos, por saber que a linha se romperá a qualquer momento e também por ignorar o desfecho de cada cena. Essa qualidade da narrativa fez com que o livro se tornasse um companheiro contumaz, pois não conseguia me separar dele antes de saber como Manfredi encerraria cada um daqueles episódios decisivos. Assim, para mim se tornou familiar imaginar os sons do grande Tambor de Queronéia e do tropel dos cascos dos cavalos da Turma de Alexandre.

No website oficial do autor, é possível verificar que a trilogia foi editada em mais de trinta países e que a capa da edição brasileira é muito parecida com a que foi utilizada em muitos países, inclusive nas versões grega e macedônia, respectivamente das editoras Livani e Aea Publication.

No total, a versão brasileira do romance passa das mil páginas, bem divididas nos três volumes: (i) “O sonho de Olympias”; (ii) “As areias de Amon”; e (iii) “Os confins do mundo”, lançados pela editora Rocco. Os volumes chegaram às minhas mãos graças a uma promoção quase inacreditável de um conhecido site de compras na internet, que ainda vende os três volumes por menos da metade do valor de mercado de apenas um deles, mas confesso que os livros já haviam passado pelas minhas mãos diversas vezes em muitas livrarias que visitei. Ele era aquele tipo de livro que eu segurava nas mãos e tinha a sensação de que gostaria de ler, mas acabava optando por outro título, pois a edição da Rocco não era nenhum primor e mesmo assim o preço era bem elevado. “Qualquer dia desses, preciso me lembrar de procurá-lo em um sebo” era o que eu sempre pensava. Hoje, após a leitura, quase me arrependo de não ter confiado mais em minha intuição (aquele tipo de vibração que um livro não lido e desconhecido passa durante o folhear, instantes antes de devolvê-lo à estante), pois, seguramente, o investimento, mesmo com o valor cheio, teria valido muito a pena.

Finda a leitura, encerrada a grande campanha, da Macedênia à Índia, com um pouco de concentração e sem nenhum exagero, ainda sou capaz de, lembrando desta grande aventura, fechar os olhos e ouvir o rufar do grande Tambor de Queronéia.
Adriano 23/04/2011minha estante
muito boa a resenha. bem escrita e muito informativa.


Jim do Pango 23/04/2011minha estante
Obrigado, Adriano!

É possível comentar e manter a comentário livre dos indesejados Spoilers. Foi o que tentei fazer.

Forte abraço!


Iva 04/08/2015minha estante
Ótima resenha. baixei o livro pensando que era um outro historiador italiano, confundi os nomes, e estou me deparando com uma oba de fôlego, muito melhor do que esperava. A sua resenha me indica que meu instinto não me traiu.Ainda estou no primeiro volume, mas estou amando. Em alguns momentos o livro me lembra Salambô, que é um dos meus livros preferidos. Parabéns pela resenha.




Sheldon 05/06/2009

Foi o primeiro livro de biografia do mundo antigo que li. Comprei em um sebo por 1/3 do valor do um novo. Não me arrependi da aquisição. Valeu cada centavo.

Esse primeiro livro narra desde o nascimento até a preparação de Alexandre para ser o que foi.
Como uma narrativa despretensiosa, Valerio Massimo carrega de brilho cada etapa do florescer do Grande Guerreiro. Desde sua concepção, recoberta por uma áurea divina, até os preciosos ensinamento de seu grande mestre Aristóteles, cominado, no fim do livro, com sua ascensão ao trono de seu Pai, tornando-se Rei dos Macedônicos.
Anna Paz 06/10/2010minha estante
Me convenceu.


Tiago Freitas 10/04/2011minha estante
To esperando chegar do Submarino! Comprei logo a trilogia! #Ansioso




naniedias 21/11/2010

Alexándros - O Sonho de Olympias, de Valeio Massimo Manfredi
Não era fácil ser rainha da Macedônia. Principalmente sendo uma estrangeira. Mas Olympias sentia todo o amor do marido. E naquela noite, após o marido já ter dormido de exaustão ela teve um sonho. Era possuída por uma serpente - um deus. E a serpente a possuía enquanto os fluídos de seu marido ainda estavam quentes em seu corpo.
Naquela noite, Olympias ficou grávida de seu primeiro filho - Aléxandros, cujo nome havia sido soprado pelo vento. Alexandre nasceu forte e saudável - o herdeiro do trono de Filipe da Macedônia.
"Eis o filho de Filipe, minha rainha. Deste à luz um menino maravilhoso.
[...]
Era extremamente bonito. Tinha os lábios carnudos e um rosto suave e rosado. Os cabelos, castanho-claros, resplandeciam em reflexos dourados enquanto bem no meio da testa apresentavam o que as parteiras costumam chamar de 'lambida de bezerro': um topete rebelde partido em dois.
Os olhos pareceram-lhe azuis, mas o esquerdo tinha no fundo uma espécie de sombra difusa que o tornava mais escuro com a mudança da luz."
O livro narra a história desse grande homem em sua formação. De sua mocidade, enquanto apenas um garotinho na Macedônia, de sua adolescência, enquanto discípulo de Aristóteles, até o princípio de sua fase adulta - onde torna-se o grande homem e guerreiro que marcaria a sua vida e o faria famoso.
"- Nunca brinco durante os conselhos de guerra. E agora, mãos à obra.
Os presentes entreolharam-se quase incrédulos: estava claro que nenhum obstáculo, nenhuma barreira humana ou divina jamais iria deter Alexandre."

O que eu achei do livro:
Eu não sei se vocês sabem, mas eu sou completamente louca por história! Quase fiz faculdade de história... Então, esse livro foi para mim a maravilha das maravilhas! E tenho certeza de que será também para todos os amantes de história! O livro também é super indicado para quem gosta de cultura grega e para quem é fã de guerras e mais guerras!
O livro é super bem escrito, com uma linguagem mais contemporânea, porém sem perder a essência da cultura grega. Em cada página, cada frase, cada palavra é possível perceber todo o cuidado que o autor teve para refazer a época com perfeição nas páginas do seus livros. Esse romance histórico, então, tem a marcação de uma época muito bem feita, entremeado pelo romance cuidadosamente criado por Valério Massimo Manfredi.
O livro é uma trilogia e acaba sem acabar! Sim, o final é super tenso e dá muita vontade de ler logo o próximo livro. E, por isso, eu estou muito feliz por já ter em mãos os dois próximos volumes que, como o primeiro, serão devorados. A leitura desse livro é um pouco mais lenta do que a de outros livros, porque ele é um pouco mais denso. Mas vale muito a pena ler esse livro. Super indicado para todo mundo de todas as idades e de todos os gostos! AMEI!

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 8

Leia mais resenhas em: http://naniedias.blogspot.com
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Adrya_Daewen 04/08/2009

Foi um dos primeiros romances históricos que já li, mas de ótima qualidade e muito bem escrito, além de ser fácil de ler. Gostei principalmente por explorar a pessoa de Alexandre de forma completa e não dar enfase a um lado homossexual ou militar, em detrimento do outro, como aconteceu no filme. Indico com certeza aos amantes do romance histórico.
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Mariella Ayana 26/08/2020

Poderia ser perfeito, mas não é.
O autor é um historiador reconhecido, que fez pesquisas extensas. A parte histórica do livro é muito acurada e sugiro ir pesquisando o nome de alguns 'personagens' da série durante a leitura.

Por exemplo, aparece no livro de maneira bem modesta Carés de Lindos. Mais tarde esse homem entraria na história como autor do Colosso de Rodes, uma das 7 Maravilhas da Antiguidade.

Pra mim, um ponto alto é a presença de Aristóteles, nunca vi a filosofia aristotélica ser apresentada de forma tão didática.

Os livros chegam perto de serem maravilhosos, mas há um deslize sério. Na tentativa de romantizar a história e deixar a leitura mais leve, o autor errou a mão e chegou perigosamente perto de virar um romance de banca de revistas. Os trechos onde as mulheres se derretem por Alexandre e as descrições sexuais eram absolutamente desnecessárias.

Vejam bem, estamos falando da história de Alexandre, O Grande. Não é preciso apelar para deixar a história atraente.
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Carlos R. A. Amorim 17/04/2020

A história de Alexandre, o Grande
Apesar da grandeza do personagem histórico, do tom épico de aventura que a sinopse sugere, o livro é bastante falho enquanto narrativa literária.
A mãe de Alexandre, Olympias, cujo nome compõe o subtítulo dessa obra, tem pouca relevância no desenrolar dos acontecimentos, aparecendo só eventualmente pra dizer frases de efeito.
Todos os personagens, inclusive o próprio Alexandre, são mal desenvolvidos e estereotipados.
As batalhas são descritas superficialmente, tanto quando o sentimento dos personagens.
Esse livro tem a pretensão de contar a história de Alexandre, o Grande, de maneira romanceada, no entanto, é decepcionante no aspecto da narrativa e medíocre como relato histórico.
Conclusão, se for pra saber da história real de Alexandre, melhor ler uma boa biografia.
Miro.Teixeira 16/08/2020minha estante
Eu li O Escudo de Talos e notei os mesmos "problemas" na narrativa do autor. Na verdade esse parece ser o estilo dele. Acontece que surgiram nos últimos anos autores que conseguem escrever mais dinamicamente e ao mesmo tempo criar personagens com muito mais profundidade e humanidade, como Bernard Cornwell e Conn Iggulden, por exemplo. Acho que estes me deixaram mal acostumado.
Os personagens rasos e as descrições de batalha superficiais de Valerio algumas vezes me fazem sentir que estou lendo textos do século XV de Thomas Malory sobre o Rei Artur: "E então Artur e seus cavaleiros fizeram grandes feitos de armas que seriam lembrados pela eternidade." - Fim da descrição da batalha.




D.J. Alves 07/02/2021

Alexandre figura desumana
Fundador da famosa Alexandria
Conquistava na Grécia e destruía
Quase toda a população Tebana
A beleza atrativa de Roxana
Dominava o maior conquistador
E depois de vencê-la, o vencedor
Entregou-se à pagã mais que formosa
Mulher nova bonita e carinhosa
Faz um homem gemer sem sentir dor
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Lucas 13/12/2010

Leitura levíssima, personagens vivos.
De leitura extremamente agradável e linguagem moderna, com personagens vivos que facilmente contagiam o leitor, o qual se sentirá realmente andando por Corinto, Atenas e Pela, desbravando as longínquas montanhas ao norte da Macedônia ou navegando num qüinqüerreme ao encontro da Ásia ou consultando o oráculo de Delfos. Surpreendente também é como Valerio lida com a parte efetivamente histórica e a parte mitológica, ora se fundem, ora não, simplesmente fantástico. Só lendo para entender!
Alguns detalhes poderão irritar o leitor mais atento, os erros de conjugação verbal e ortografia surgem pontualmente, além de alguns erros quanto ao nome de personagens ou letras suprimidas(em dado momento surge na estória um personagem chamado Páritas, logo me assustei, quem seria esse? Ele estava alegre pois Alexandre havia voltado à Pela. Nossa! Será que estou lendo meio dormindo? Ah, não, o suposto amigo de Alexandre lambeu-lhe a mão, ah, era Péritas, o cachorro...). Nada prejudicial, mas erros assim são algo de inteira responsabilidade do editor, evidentemente.
Mas, o que me impediu de dar a nota máxima foi realmente a descrição de Valerio Massimo. Parece que tanto ele como o leitor ficam ansiosos para terminar a obra, que acabam por negligenciar algumas coisas. As descrições de guerras e cidades deixam um pouco a desejar, guerra não é só sangue, muito menos o barulho do choque de sarissas e espadas que Valerio se limita a descrever, Tebas, p.ex., é tomada em duas páginas? Nem isso.
O livro é cheio de guerras? Não exatamente, são pontuais e pouco descritas, arrisco a dizer que há duas: Queronéia e a queda de Tebas. Guerras mesmo, só no próximo volume!
O ritmo do livro é acelerado também, muita coisa acontece em poucas páginas, não cansando o leitor deixando-o com um gostinho de “quero mais” sempre.
Romance histórico muito bom!
Já leu outros do mesmo gênero? A comparação será inevitável...
No mais, muito boa obra, recomendo!Surpreendeu mesmo. Deu vontade de ler A Ilíada e a Odisséia!!!
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wroduit 18/12/2010minha estante
Interessante a resenha. Cheguei até a 25ª página e abandonei. Achei chato e esses erros me estimularam a abandonar. Mas vou retomar a leitura em breve.




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Daniela 04/02/2011minha estante
E já me deixou curiosa! rs




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