Os Frutos Dourados Do Sol

Os Frutos Dourados Do Sol Ray Bradbury




Resenhas - Os Frutos Dourados Do Sol


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Gustavo 17/11/2023

O Poeta da Ficção Científica
A Sirene no Nevoeiro, presente no livro, é mais que um conto de Ficção Científica.....é um conto sobre solidão...sobre desespero de quem grita há muito muito tempo: Eu estou aqui, estou aqui, estou aqui...
A tristeza da eternidade e a brevidade da vida. Para ler e reler....
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Ismael.Chaves 18/10/2023

Um dos maiores mestres da Ficção Científica!
“O que é a ficção científica? É a literatura que prevê o futuro? Não. É a literatura que olha o presente”, disse, certa vez, Braulio Tavares , um dos maiores nomes do gênero fantástico brasileiro, ao comentar a obra de Ray Bradbury.

De fato, o autor de clássicos como "Fahrenheit 451" e "As Crônicas Marcianas" nunca se deixou deslumbrar pela tecnologia, tanto em sua obra como na vida pessoal. A ficção científica de Bradbury "não mirava o futuro, e sim o passado". Em suas histórias, podemos entender a colonização marciana como o genocídio nas guerras de colonização. Um mundo pós-apocaliptico ou uma distopia nada mais são do que um exercício sobre a ameaça nuclear, e assim tentar entender o desejo absurdo da humanidade em se auto-destruir.

Em "Os Frutos Dourados do Sol", publicação da antiga coleção portuguesa Argonauta, são 12 contos que falam muito mais sobre os anseios, os medos, as escolhas e o fracasso do ser humano, do que propriamente a tecnologia ou um elemento alienígena, que só estão lá - quando estão - para servir de cenário a essa reflexão.

Em "A Sirene entre o Nevoeiro", dois guardas de um farol presenciam a chegada de um monstro gigante e pré-histórico, atraído pela estranha sirene do local. Aqui, Bradbury não está interessado no monstro em si, mas no passado, sobre como o homem destruiu culturas e povos antigos em nome de um suposto progresso que, cada vez mais, afasta-nos de nossas raízes e uns dos outros.

No futuro de “O Homem que Passeava” é proibido caminhar na rua. As pessoas ficam em casa diante das TVs. Mas um homem sai, à noite, desafiando a lei, unicamente, para caminhar.

Em "O Deserto", duas irmãs se preparam para deixar a Terra e viajar até Marte, onde uma delas irá se casar e viver com o marido numa casa igual a sua na Terra. Em "O Criminoso", conto atualíssimo, vemos como a tecnologia, por meio de aparelhos de comunicação, escravizam o ser humano.

Em "O Som do Trovão", é o presente que afeta o passado impactando o futuro, quando um grupo de caçadores do futuro viaja ao passado pré-histórico dos dinossauros.

Uma excelente coletânea, onde Bradbury nos mostra que, mesmo com a tecnologia em avanço, são as ações humanas que moldam o mundo.
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Alexandre249 28/09/2022

Linda coletânea
Uma coletânea que mescla o fantástico, o distópico e o inesperado com o típico tempero de Ray Bradbury.
Gostei muito do primeiro e do último conto, mas todos são mar maravilhosos.
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Manezera 15/09/2021

Diversos contos, das mais variadas temáticas, todos seguem um estilo de escrita único de Ray Bradbury.
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Georgeton.Leal 04/09/2021

Do mero cotidiano às naves espaciais
Publicada em 1953, essa antologia é um testemunho da habilidade de Bradbury em mesclar elementos científicos com profundos questionamentos a respeito da condição humana. Seja explorando mundos desconhecidos ou revisitando o passado, cada conto revela camadas de significado, desafiando a mente do leitor e estimulando a imaginação.
Talvez, a ideia que a editora quis passar com esse livro era de que o mesmo fosse uma coletânea apenas de ficção científica, no entanto, aqui também temos histórias que passeiam desde o suspense, literatura fantástica até relatos triviais do cotidiano.
Em alguns contos senti uma deliciosa melancolia, sempre envolta de reflexões a respeito da vida e seus entraves. Em outros, havia um ar mais cômico e recreativo, mas sem perder o propósito da mensagem principal. Tenho que ressaltar também o ótimo equilíbrio que há entre os capítulos desse volume, além da leveza objetiva que envolve o leitor logo nas primeiras linhas de cada conto.
Engraçado como muita gente considera a ficção científica como uma espécie de "subliteratura". Assim como em qualquer outro gênero, ela também possui obras de excelente qualidade, ainda que a natureza de suas histórias não seja bem do interesse do grande público.

site: https://senso-literario.blogspot.com/2022/05/do-mero-cotidiano-as-naves-espaciais.html
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Zimmerer 08/05/2021

Do monstro do logo Ness a uma viagem ao sol
Uma coleção de contos tão diversos e incríveis, é preciso admitir que alguns envelheceram um pouco mal, ainda assim, uma miriade de reflexões se forma e muitas inspirações surgem ao ler esse livro.
Meu conto preferido foi o primeiro, é angustiante e velo a forma como o autor cria a agonia de um monstro milenar... Foi perfeito!
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Alexandre 30/04/2021

Ray Bradburry e sua fluidez
Nesse livro o autor não escreve somente a respeito de ficção científica. Escreve histórias de muito bom gosto e mostra todo seu potencial, fora do espaço sideral.
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Gabriela 06/08/2020

livro sensacional! Ray Bradbury fez mágica escrevendo esses contos.
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JH 22/07/2012

Li apenas O Farol do Nevoeiro, A Bruxa de Abril, Os Frutos Dourados do Sol, O Som do Trovão e O Assassino.

Os contos transcendem a pura ficção científica, apresentando em quê de reflexão sobre a existência humana, o planeta, o tempo, etc.

Destaque para o conto O Assassino, do qual eu teria muitas coisas para dissertar – inclusive um paralelo com o filme Clube da Luta. Neste, mais do que em todos os outros que apreciei, é mais evidente e concreta a ideia da distopia como uma alegoria do futuro presente. “ E por que eu não começava uma revolução solitária para libertar o homem de certas ‘vantagens’?”
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pati, 07/01/2010

Clássico
Para os amantes da ficção científica, Ray Bradbury se destaca por trazer sempre um contexto social e humano em seus contos.
Essa coletânea reúne clássicos que tratam de temas como viagens no tempo, invisiblidade, neuroses humanas, entre outros.
Aborda também um futuro sombrio para a humanidade, onde o ser humano se renderá às máquinas. Com descrições detalhadas, mas não cansativas, os contos prendem do início ao fim e com certeza farão o leitor pensar a respeito de inúmeras questões significativas. Escrito na década de 50 o livro é genialmente atual.
kalb 09/07/2010minha estante
Escrito na década de 50 o livro é genialmente atual. [2]




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