Dias Contados

Dias Contados Hanna Liis - Baxter...




Resenhas - Dias Contados


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Suellen-san 14/06/2012

E mais um livro sobre contos e de certo modo eu gosto desse estilo – por assim dizer – já que não tem como se perder, mas infelizmente são pequenas histórias e fica meio difícil entender algumas. Devo deixar claro que comecei a ler o livro no ano passado, mas por conta de problemas de saúde o deixei de lado e só agora consegui pegá-lo e lê-lo.

Mas vamos à resenha... O tema gira entorno do fim do mundo. Ou melhor, como cada autor vê a chegada do tão falado fim dos tempos. Alguns têm uma realidade tão física – digo que nós estamos vivenciando – que chega a dá medo. Apesar de ser um livro grosso as histórias foram bem selecionadas e é rápido de ler.

Mesmo passado meses eu consegui terminá-lo e digo que tem ideia legais no livro que podem ser bem desenvolvidas ou já foram bem desenvolvidas. Pois para os poucos que sabem normalmente esses contos veem de trechos de livro ou seguem a temática do selecionador. Não sei explicar muito bem, mas é mais ou menos isso já que vi uma vez, uma chama para um livro de contos onde o tema era anjo.

Mas voltando caso se você queira lê e se prevenir ou só saber como um dia possa ser o fim do nosso mundo dê uma lida e tire suas conclusões. O livro é bom e recomendo para os que têm uma dose de coragem.

Bem é só isso e até...
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Roberta 15/12/2011

Resenha | Dias Contados: Contos Sobre o Fim do Mundo
para ler esta resenha no blog: http://artbooks.blogspot.com/2011/06/resenha-dias-contados-contos-sobre-o.html

“Alguns companheiros choram, os que ainda tinham forças para isso. Aqui no abrigo, o gerador de eletricidade ajuda a manter um fio de esperança, um pouco de luz e o meu diário. Agora não somos muitos.”
(Dias Contados Contos Sobre o Fim do Mundo, Andross)


Título: Dias Contados - Contos Sobre o Fim do Mundo
Autor: Vários
Número de Páginas: 254
Editora: Andross
Resenha:

Como sempre, vamos começar comentando sobre a capa super bem trabalhada. Se eu não me engano é uma foto de São Paulo (eu moro no Espírito Santo, gente), com vários efeitos bombásticos – literalmente -, muito fogo, muita fumaça, os prédios históricos destruídos, as pontes rachadas e alguns tangues de guerra, se é que eu não me enganei².

Como o próprio nome já diz, os contos são baseados no fim do mundo, não aquele onde ficamos sem comida e doenças matam todo mundo. Quer dizer, esse também, mas as pessoas resolveram escrever o que seria o fim para elas.

Alguns contos falam sobre assassinato, morte, sonhos e premonições, doenças, o fim da vida e até o obvio fim da humanidade.

Eu queria destacar um, o conto de César Almeida, “Eu ainda estou aqui”. Ele fala basicamente de como ficaríamos se o mundo fosse destruído. Fome, doenças, ar poluído, pessoas morrendo aos poucos, não existiria energia ou água, pragas. O grande ápice do conto, é quando a personagem principal – uma pessoa que não sabemos nome, idade ou sexo –, se descobre sozinha, pois todos de seu grupo já morreram, pela fome ou pelas enfermidades.

Então, ela resolve sair do esconderijo e percebe que a natureza tomou conta do que antes era somente concreto, os animais correm livremente atrás da caça, procurando o que comer.

Claro, é um conto, portanto é pequeno, mas passa muitas imagens na nossa cabeça.
Foi muito parecido com “Eu sou a Lenda”, um filme com Will Smith. Se não viu, veja.

Resenha por Fernanda.
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Feferrareis 28/07/2011

#Resenha: Dias Contados
Como o próprio nome já diz, os contos são baseados no fim do mundo, não aquele onde ficamos sem comida e doenças matam todo mundo. Quer dizer, esse também, mas as pessoas resolveram escrever o que seria o fim para elas.

Alguns contos falam sobre assassinato, morte, sonhos e premonições, doenças, o fim da vida e até o obvio fim da humanidade.

Eu queria destacar um, o conto de César Almeida, “Eu ainda estou aqui”. Ele fala basicamente de como ficaríamos se o mundo fosse destruído. Fome, doenças, ar poluído, pessoas morrendo aos poucos, não existiria energia ou água, pragas. O grande ápice do conto, é quando a personagem principal – uma pessoa que não sabemos nome, idade ou sexo –, se descobre sozinha, pois todos de seu grupo já morreram, pela fome ou pelas enfermidades.

Então, ela resolve sair do esconderijo e percebe que a natureza tomou conta do que antes era somente concreto, os animais correm livremente atrás da caça, procurando o que comer.

Claro, é um conto, portanto é pequeno, mas passa muitas imagens na nossa cabeça.
Foi muito parecido com “Eu sou a Lenda”, um filme com Will Smith. Se não viu, veja.

http://sonhosnaolivros.blogspot.com
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Éderson 21/03/2011

Se há um consenso na opinião dos diferentes setores que compõem a sociedade humana é o de que um dia haverá um fim. No universo onde se manifestam nossas opiniões é que esse término se ramifica em suas inúmeras facetas de manifestações. E isso une religiosos, místicos e céticos num só sentido, explicar a si e aos outros como se dará esse famigerado fim.
“Dias Contados – Contos Sobre o Fim do Mundo” é uma iniciativa bem sucedida da Andross Editora, e louvável, na medida em que estimula jovens ou experientes escritores a lançar no papel aquilo sobre o que a maioria de nós já cogitou ao menos uma vez na vida: o fim do mundo. E esse tema é, sem dúvida, uma constante que interfere na maneira como bilhões de indivíduos se relacionam com o mundo.
Mas de que mundo estamos falando? Em que termos se daria tal fatalidade?
Sabemos: há o mundo físico que inevitavelmente se extinguirá com a morte do nosso sol (consenso científico); há o mundo de nossas relações evolutivas e espirituais que se destina a transformações de Eras e consciências (consenso entre místicos e religiosos), e há o mundo particular de cada um, que se resume em uma vida, do seu início ao fim. Todos esses temas são de alguma forma abordados nesse livro. Alguns contos possuem a simplicidade de quem apenas quer dar a conhecer seu pensamento sobre o assunto. Outros são tão eficientes em sua abordagem que dariam uma resenha inteira de várias laudas exclusivamente sobre eles.
Um aspecto interessante de uma coletânea como essa é os diferentes estilos dos autores selecionados. Alguns abordam o tema com um certo distanciamento da história, apenas como um alerta a seus pares humanos. Outros, narram em terceira pessoa com uma intensidade que parece unir narrador e personagem, a ponto de fazer o leitor gravitar em torno dessa esfera emocional.
“Dias Contados” começa com um conto muito bem escrito, “Demolindo a Laranja”, de Rose Tese, e termina com uma pequena biografia de cada um dos autores participantes. Realmente a organização do conteúdo feita por Ricardo Delfin e Danny Marks foi muito eficiente. Infelizmente o espaço e o tipo de publicação (blog) não me permitem ser por demais extenso, mas abaixo segue a impressão que tive de alguns dos contos mais interessantes:
“O Mistério da Cartola”, de Gery Almeida – É conciso e atraente;
“Quebras da Vida”, de Regina Alonso – É surpreendente. Uma história aparentemente simples, mas impregnada de aspectos psicológicos;
“A Rua Dalí”, de B. G. Jimenez – É bem narrado, tem alta qualidade e é divertido;
“O A-final”, de Gazy Andraus – Bastante metafísico, seu conteúdo lembra a teoria defendida no livro “Eras-Despertar” de Stephen Play;
“No Escuro do Fundo Borrado”, de Renato Zapata – Um conto perfeito. Fez emergir a mim o vocábulo maravilhoso;
“Desafogo”, PR Ongaro – Contextual. Leva-nos a refletir sobre a geopolítica contemporânea;
“Salmo 90:4”, de Alvaro Moreira de Carvalho – Uma abordagem criativa e filosófica sobre uma história com o final já pré-estabelecido pela Bíblia;
“Invisibilidade”, de Rocha, E. R. – Histórico e Real. Faz surgir indignação ante a ignorância humana no passado. Traços que ainda hoje permanecem sobre outras facetas;
“Asfixia”, de Chico Anes – Um dos poucos que impõem um final inexorável;
“Olhos de Sangue”, de O. A. Secatto – Demonstra de forma eficiente o talento do autor em produzir uma história que pode ser transportada para a mídia televisiva ou cinematográfica. Pareceu-me um roteiro de um episódio da série Além da Imaginação.
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Beta 11/03/2011

Dias Contados. Contos sobre o fim do mundo. Orgs: Ricardo Delfin e Danny Marks. Andross Editora. 21x15cm 256pp R$29,00
“Todo início tem um final. Neste livro, o mundo tem 50.”
Entre senões e poréns, ‘entretanto e todavia’, fim total, parcial ou recomeços, 50 contos explanam o ser ou não ser do final dos tempos.
Rose, com Dias Contados, expões sua tese, abrindo os contos, e convida seus leitores “venha comigo, não duvide, nem tenha medo”, prometendo dias transformadores.
Alguns autores seguem o ‘abre-alas’ com profecias, datas marcadas, monólogos do último sobrevivente, divagações finais, modus operandi, manifestações naturais, humanas ou sobrenaturais sobre o fim.
Outros revelam o fim como renovação, transformação, recomeço, não como um ponto final.
A colcha de retalhos do Dias Contados emociona, assusta, apresenta reflexões pertinentes (mesmo se tratando de ficção) e hipnotiza.
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naniedias 09/03/2011

Dias Contados, de Ricardo Delfin e Danny Marks (Organizadores)
Que tal um pouquinho de contos sobre o fim do mundo?! Não se engane esperando apenas 2012 - o mundo pode terminar em várias datas, de diversas maneiras! Ao menos, é nisso que acreditam os autores participantes da antologia Dias Contados!
"Diante de desastres totais, as máscaras de civilidade caem e as forças ocultas no espírito humano se revelam em toda a magnitude, assumindo seu verdadeiro caráter para o bem ou para o mal, na busca da oportunidade de triunfar, porque o último lance será dado e a vitória ou derrota depende da habilidade de cada um em superar-se."
Nessa antologia, o leitor irá se deparar com os contos:
- O princípio, de Danny M. e Ricardo D.;
- Demolindo a Laranja, de Rose.tese;
- Vinte e dois de Outono, de Majo Bertran;
- Eu ainda estou aqui, de César Almeida;
- Cela Três, de Rosa Maria Martinelli;
- Sete Minutos, de Eli A. Soldi;
- A Purificação, de J. Drumond;
- O Ofício do Mal, de Guilherme Z. Secatto;
- Faço Novas Todas as Coisas, de Vlad Lougod;
- Do Início à Solidão, de Igor Silva;
- Quebradas da Vida, de Regina Alonso;
- O Mistério da Cartola, de Gery Almeida;
- Sonífero, de Rafael de Andrade;
- Relato aos Incrédulos, de Ronaldo Luiz Souza;
- Imundo, de René Moraes;
- Serpente de Aço, de Ragael Andrietta;
- A Rua Dali, de B. G. Jimenez;
- Sol Negro, de Daniele Helena Bonfim;
- O Calendário, de Jorge Ribeiro;
- Mais Uma Vez, de Gilberto Xis;
- UTI - Uma Travessia Infinita, de Adriana Pueblo;
- Insanidade, de Paulo Cilas;
- Os Des-Contados, de Rose Siepamann;
- Holocausto Ecológico, de Tereza Neumann;
- Relatos de Cassandra, de Lariel Frota;
- Outros Tempos, de Miguel Nenevé;
- Instinto, de Alexandre Matheus Bliska;
- O A-Final, de Gazy Andraus;
- Previsão, de Goldfield;
- A Caminho da Colisão, de AmandaGR Rendeiro;
- Uma Segunda Chance, de Adriana Pueblo;
- No Escuro do Fundo Borrado, de Renata Zapata;
- Antes da Meia-Noite, de Diego Molina;
- O Castigo, de Gilson Souza;
- Querido Deus, de Cíntia Lira;
- Última Vez, de Rossandro Laurindo;
- Desafogo, de PR Ongaro;
- Salmo 90:4, de Alvaro Moreira de Carvalho;
- A Tempestade, de Raphael Redfield;
- A Queda, de Matheus Aporta de Araújo;
- O Recomeço, de Rodrigo Zafra;
- Dia de Ficar, de Marcone Mendes;
- Invisibilidade, de Rocha, E. R.;
- Sétimo Dia, de Rodolfo Pomini P. de Lima;
- 3H00, de Hanna Liis-Baxter;
- Reflexões da Insanidade, de Paulo Xavier;
- Asfixia, de Chico Anes;
- Olhos de Sangue, de O. A. Secatto;
- Domínio, de Helena Gomes;
- Na Manhã Seguinte, de Eli A. Soldi;
- ... E O FIM, de R. Delfin e D. Marks.

O que eu achei do livro:
Mais uma antologia de autores nacionais que leio. E esse é o mais difícil de resenhar para mim.
Primeiro vou falar do que me desagradou. O subtítulo da antologia é "contos sobre o fim do mundo" e, por conta desse subtítulo eu esperava que os contos fossem realmente sobre o fim do mundo - do planeta Terra, da raça humana... mas muitos dentre os que estão nessa antologia são sobre o fim de um mundo particular - o fim de uma pessoa ou algo do tipo. E essa fuga de tema (na minha opinião, foi uma fuga do tema) me desagradou um pouco.
Afora esse detalhe, os contos são realmente muito bons! Fico até sem fôlego com o talento dos autores brasileiros! Eu sou grande fã de contos e sempre me surpreendo com essas antologias da editora Andross - que são muito boas!
Nesse volume meus contos preferidos foram Eu ainda estou aqui, Holocausto Ambiental e 3H00, sendo que o último foi o que mais gostei!
Não gosto de falar um pouquinho de cada conto, pois são tão pequenos que não tem como não contar spoiler... então me manterei fiel a essa minha metologia de resenhar contos! De maneira geral, eu achei esses contos um pouco mais fracos do que os que li em outras coletâneas, mas em partes é justamente por conta do fato de que me desagradei quando encontrei outros temas que não esperava... Ainda assim são contos muito bons!
A antologia é super recomendada!

PS: Vocês sabem que eu publiquei um conto em uma outra antologia da Andross, né?! Adquira seu exemplar clicando aqui.

PS2: Você também costuma escrever contos e sonha em publicar o seu?! Então clique aqui e participe do volume II da antologia Dias Contados! Ah, e se a sua inspiração não for o fim do mundo, dê uma olhada nas outras propostas abertas da editora, quem sabe você não se encaixa em uma e consegue publicar o seu conto, né?!

Nota: 6
Dificuldade de Leitura: 6

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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Paola 12/02/2011

Vale a Pena Ler!!
Quando recebi o livro para ler imaginei um conteúdo totalmente diferente do que é. Imaginei um livro falando que o mundo vai acabar em 2012, que vai acabar em água ou fogo e que vamos escutar sete badaladas quando o mundo for acabar. Porém, tive uma surpresa ao ler o livro!!

Primeiramente a sipnose do livro é: "Todo início tem um final. Neste livro o mundo tem cinquenta..." Isso já me intrigou. E depois fui começar a ler. Dias Contados é uma reunião de contos sobre as várias formas de fim do mundo que temos e que não percebemos.

Contos sobre catástrofes naturais, doenças que matam, guerras, violências que crescem a todo momento. A leitura do livro nos faz refletir que tudo que começa tem seu fim. Alguns contos falam sobre fé. A forma com que muitos fazem mal ao próximo e não se dão conta de que isso é uma forma de fim do mundo também.O livro nos mostra de forma clara, objetiva e com contos muito bons que o mundo não tem somente UM fim, mas VÁRIOS fins!!! Mostra como sobreviver é uma arte e que tudo é uma questão de escolha. Podemos escolher se fazemos ou não o bem.

Mostra que o mundo se volta para um único ano 2012, observando se as previsões do famoso calendário maia irão acontecer. Mas, esquecem de prestar atenção que o mundo está acabando devagar. Um livro que vale a pena ler e reler. Pensar e repensar sobre as várias formas de fim do mundo! Que os dias são contados a todo o momento!
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Euflauzino 01/10/2010

Esperando o fim

Tenho uma dificuldade enorme em ler contos, demorei horrores neste livro, eu li e reli. Um romance é como um namoro que vai se firmando vagarosamente, já um conto é beijo rápido no portão, é mais contundente, tem que ser arrebatador, tem que fazer um estrago grande senão ele não atinge o leitor. Na grande maioria destes contos o livro me seduziu, é importante dizer isso.

No início eu queria comentar todos os contos, mas eram muitos, ficaria cansativo, por isso resolvi me ater a um comentário mais abrangente.

O fim do mundo pode estar no apocalipse, em um email desaforado da pessoa amada, na impossibilidade de utilizar um dos sentidos, nas contas do fim do mês, nas Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rotas), na ponta de um cigarro, na carreira de pó no espelho, ou na imagem refletida no mesmo. O que é o fim do mundo?

Este livro nos dá 50 possibilidades muito inventivas. E o que mais me chamou a atenção é que a grande maioria dos contos são de jovens escritores que parecem ter uma bagagem já extensa, com um bom domínio da técnica descritiva. O livro é de um capricho e uma qualidade difíceis de encontrar hoje em dia, a capa é uma obra-prima à parte, a revisão é cuidadosa e já mereceria um texto em separado.

O livro possui visões oblíquas e distorcidas, com contos beirando a um Borges acadêmico, ou a um Lovecraft inconcebível. Abro um parêntese aqui pra comentar o conto “Cela 3” da amiga Rosa Maria Martinelli, pois foi através dela que conheci o livro (perdoem-me os outros autores, todos valorosos): Seu conto é um olhar maduro, de um sentimento infantil e puro. É um vômito emocional, jorro de sensações desagradáveis, cruas e indigestas, que nos pega pelo estômago. Em uma única palavra – “forte”.

Recomendo o livro a todos e me arvoro a dizer que o “fim do mundo” é o fim da esperança, é a falta de perspectivas de um futuro.
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