Horizontes - Vocação

Horizontes - Vocação Roberto Laaf




Resenhas - Horizontes - Vocação


15 encontrados | exibindo 1 a 15


kassya 27/08/2009

Surpreendente !!!
É impressionante como assim que termino de ler a ultima frase, um sentimento de “quero mais” me invade completamente...

Estou feliz com a descoberta desses dois livros. Horizontes – Revelação e Vocação.

Os Personagens são envolventes, bem construídos a trama é bem arquitetada, você fica presa ao livro, se surpreende com o caminho que percorre, os sentimentos se misturam você odeia e ama o mesmo personagem, em uma distancia de apenas 05 paginas... e volta a odiar 03 paginas depois.

O livro de te leva a uma montanha russa de sentimentos e emoções, e quando termina você quer mais.. .

"Não questione o destino, as coisas acontecem como devem acontecer. Há uma razão para tudo o que passamos na vida".
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Adriana F. 30/08/2010

Intenso e real
A continuação de Horizontes - Revelações é ainda mais intensa. O realismo está presente em cada linha desta incrível obra de violência urbana, retratando a sociedade carioca de maneira consistente.

Ana Clara vê-se novamente vítima de seu dom, agora em relação a Eduardo, novo e caro amigo que corre um terrível perigo. Clara odeia seu dom, ou maldição, como ela mesma o chama. Eduardo é quem abre seus olhos e oferece novos horizontes, mostrando sua verdadeira vocação.

Enquanto Clara continua sofrendo por conta de sua vida miserável, não imagina que além de Eduardo, Clarisse - e uma terceira pessoa que só é revelada já num momento avançado do livro - correm terrível perigo, cada uma alvo de inimigos distintos, por razões distintas. A dimensão do perigo fica evidente quando Clara, Eduardo, Clarisse e seu namorado Wagner vão passear na Lagoa Rodrigo de Freitas e viram alvo de dois bandidos, num fogo cruzado caracterizando momento de grande tensão.

Ganância, crueldade, vingança, covardia e desprezo pela vida são características visíveis nos vilões presentes.

Sentimentos como ódio, desprezo, nojo, repulsa, piedade, solidariedade, medo, insegurança, alívio... tudo isso o leitor é capaz de sentir ao longo das 190 páginas deste livro. E de maneira intensa!

Uma trama bem amarrada, uma denúncia social na visão de um autor consciente que nos faz refletir quão frágil é a vida, e quão forte podemos ser quando colocamos a vida de quem amamos acima de nossa própria existência.
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Leitora Viciada 09/08/2011

Revelações, o 1º volume, é um livro maravilhoso, completamente viciante. Agora o volume 2, Vocação surpreendeu-me demais! Por ser melhor, o que parecia improvável! Muito mais ação e suspense a cada página.
Os dois volumes possuem muitas coisas em comum; a começar pela ótima qualidade que já ressaltei na resenha do volume 1, Revelações: a capa, a diagramação, a revisão, a impressão... tudo no mais alto padrão literário.
A capa é mais linda ainda, continuando com esse cenário desfocado que é a cidade grande. Posso me arriscar dizendo que a cidade é um personagem. Não o Rio de Janeiro em si (até porque há pontas com São Gonçalo, Niterói e Búzios), mas a vida urbana e seus mistérios como um todo.
Continuando sobre a capa: na minha interpretação uma Ana Clara de olhos abertos, meio de lado, com um olhar triste, porém corajoso. Novamente, a capa tem tudo a ver com o enredo do livro.
E outra vez, com o título do volume, um novo acerto: Vocação - o dom de Ana Clara, do qual ela não consegue fugir. Será essa sua verdadeira vocação? Usar o dom da clarividência, aonde ela prevê assassinatos brutais, para salvar essas futuras vítimas?
Outra semelhança do volume 2 com o 1º está na narrativa do Laaf, que se antes eu achei inteligentíssima, agora me pareceu muito melhor.
A dinâmica de cada página continua a deixar o leitor incontrolável. Você simplesmente passa da hora de pausar a leitura e não consegue, pois se pergunta sobre o destino de Ana Clara e seus amigos.
Vocação é mais violento, intenso, pertubador. Me perguntava a cada página o quanto as pessoas são capazes de cometerem atos maléficos para atingirem seus objetivos. Quanto perigo nós corremos em nosso dia-a-dia sem ao menos desconfiarmos.
Questionei minha própria vida, já que nascida e criada no Rio de Janeiro, a pouco tempo, mudei-me para o interior por medo da violência da capital. É claro que a violência e o medo estão presentes em qualquer lugar do mundo, e me pergunto se o interior é um pouco mais seguro. Temo que não.
Neste livro, Laaf toca com bastante realismo em assuntos comuns à vida moderna, medos reais, casos chocantes. Tráfico, queima de arquivo, sequestro, estupro, assassinato, tiroteio, troca de favores, suicídio - toda a sombria vida urbana é demonstrada numa trama muito, mais muito bem amarrada.
Novamente, nada é o que parece. E ao mesmo tempo, tudo está interligado.
Nenhum personagem foi criado e encaixado à toa na história. Novos personagens surgem para deixar o livro ainda melhor, mais variado e dinâmico. Vivenciamos o cotidiano de diferentes pessoas, de diversas classes sociais, todas interagindo, mesmo que desconheçam. A ação de alguém interfere direta ou indiretamente na vida de outra. Incluindo para algo negativo.
Um novo personagem me cativou: Eduardo, que parece o homem perfeito para a nossa protagonista Ana Clara. Infelizmente o realismo nem sempre dá espaço ao romance "água com açúcar". Ana Clara, como em vários outros momentos, está em conflito com seu íntimo, perguntando-se se o amor pode fazer parte de sua atormentada vida. Se ela pode entregar-se a esse sentimento. Ainda mais que nesse momento de decisões, ela tem uma nova visão: a vida desse rapaz, que acaba de entrar em cena e marcar o seu coração, corre sério risco de terminar drasticamente a qualquer momento.
Clarisse ainda está ameaçada, e a própria Ana Clara (embora não desconfie) também. Outros personagens também passam por situações de risco.
Ana Clara continua a ser uma apaixonante protagonista. Impossível não torcer a cada capítulo por sua felicidade, para que ela entre em paz com o seu dom e toda a sua vida ao redor. Ela é mais que uma heroína, pois ela não nos parece falsa, e sim totalmente real.
Como toda a história em si. Apesar de sabermos todo o tempo que trata-se de uma ficção, observamos que há tanta realidade e fatos comuns da vida urbana, que se nos distrairmos por um segundo, mergulhados na trama, confundimos vida e ficção. Lembramos de tragédias que vimos no noticiário, ou algo que ocorreu com algum conhecido.
Zaconi continua a assombrar não somente os personagens do livro, mas também ao leitor. Não apenas ele, mas todos os vilões. Sabe-se quantos "Zarconis", "Mirões" ou "Gomes" existem por aí? Quantos assassinos, mercenários, corruptos, traficantes? Quantas pessoas sem respeito algum ao próximo? É de gelar a espinha e parar o coração.
E ainda temos aqueles que não são nem mocinhos nem bandidos. Depende do momento, da visão de cada um. Erros, desvios de personalidade, com justificativas próprias. Com pouca ou nenhuma ética.
Matheus, Marinalva, Camila. Cada um a sua maneira me despertaram diferentes reações e opiniões. Ás vezes eu ficava boquiaberta, ás vezes com nojo, em outras, com pena. Santos e pecadores.
E as personalidades de cada um no livro, seus sentimentos e aflições, tornam tudo ainda mais realista. Vingança, covardia, medo, traição, injustiça, ganância - há tantas coisas fervilhando palavra a palavra que a leitura esquenta!
Essa série poderia realmente tornar-se um seriado ou um filme, caso possua um roteiro fiel, bem elaborado e executado, com as ideias de Laaf respeitadas, seria um sucesso total de público. Com personagens sólidos e bem definidos, com bons atores escolhidos, Ana Clara emocionaria o país, tenho certeza.
Livro mais que recomendado, eu amei totalmente. Porém tenho uma reclamação: preciso urgentemente do volume 3, Processo Seletivo! Será lançado durante a Bienal do Livro no Rio de Janeiro. Preciso saber o desenrolar da vida de Ana Clara... ela merece ser feliz!!
Quero vê-la em pleno Processo Seletivo!! Como foi difpicil escrever essa resenha sem entregar nada do livro, sem spoilers.
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Erika 18/10/2009

Um turbilhão de sensações
Já tinha adorado o primeiro livro da série (Revelações), mas, pra mim, Vocação é muito melhor, afinal tem um componente que me cativou de cara: Eduardo, o mais apaixonante dos personagens. Literalmente! Acreditem-me: o cara é o sonho de consumo de qualquer mulher.

As dúvidas, receios e anseios de Ana Clara são descritos de forma tão eloquente, que qualquer mulher se vê em uma ou outra situação. Impressionante a sensibilidade do autor para com a alma feminina.

Sobre a violência a que todos estamos sujeitos em nosso dia-a-dia, achei a narrativa bastante intensa, nauseante até. Arrepiou-me ler sobre a baixeza a que um ser humano é capaz de chegar ao infligir sofrimento a outrem.

Achei exageradas as decisões de alguns personagens, torci pela união de outros, chorei num capítulo particularmente triste e tive ainda mais raiva do Matheus, o inconsequente veterinário pseudo-apaixonado.
Já deu pra perceber que as sensações abundam ao lermos Horizontes – Vocação, né?

Achei a narrativa ainda mais dinâmica que no primeiro livro, cada capítulo impelia-me ao próximo. Foi impossível parar de ler (1 da madrugada e eu não largava de jeito nenhum :)

Recomendadíssimo!
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Vânia 14/09/2009

O segundo livro da série Revelações.
Nele vc entra mais a fundo na vida da veterinária Ana Clara e seu "leve" problema em se envolver com os homens. Mas ela tem um forte motivo pra isso...Sua vida há muito não tem sido fácil.
A história é envolvente, a narrativa é bem contada.
Tenho algumas ressalvas em relação ao destino de certos personagens, mas devo entender que o autor teve seus motivos pra fazer o q fez. Não q eu tenha q necessariamente concordar com ele...

Sabe, aquela ideia do filme "Louca Obsessão" não me parece tão ruim...Hummmm....Um caso a se pensar..

Leitura que vale a pena ser feita!
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Ioná 05/10/2010

Espera sofrida
Meu encanto pela protagonista continuou enorme neste volume.

Ana Clara não tem a menor sorte para escolher amigos. E nem namorados. Nem candidatos as duas coisas. Enfim, acho que se eu passasse pela metade das coisas que ela passou, já teria entrado para a Congregação das Irmãs Carmelitas Descalças. Ou qualquer outra que vivesse em total clausura, sem o menor contato com a civilização.

O autor caprichou na sequência de acontecimentos especiais na vida da personagem. Torna-se bem difícil trocar a leitura por qualquer outra atividade.

No final da obra, Laaf sinaliza com a possibilidade de novas perspectivas para o futuro de Ana Clara, o que me deixou furiosa, afinal vou ter que esperar, não sei quanto tempo, pelo volume 3 da série.

História muito boa, cheia de ação, emoções, perdas, conquistas, sentimentos.

Recomendo sem medo!
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Jung Angel 01/07/2012

Minha Opinião sobre "Horizontes - Vocação "
Ana Clara vê-se novamente vítima de seu dom, agora em relação a Eduardo, novo e caro amigo que corre um terrível perigo. Clara odeia seu dom, ou maldição, como ela mesma o chama.

Algumas de suas palavras ainda ecoavam em sua mente: Você nunca pensou em usar seu dom para ajudar aos outros? (pag 75)


Eduardo a incentiva a usar a sua clarividência para o bem,é quem abre seus olhos e oferece novos horizontes, mostrando sua verdadeira vocação e assim também ajudando a polícia,evitando homícidios, mas Ana fica relutante, no fundo, pensa muito a respeito.

Clarisse ainda continua na mira do assassino. Clarisse está namorando com o policial Wagner e incentiva Ana para que o seu romance com Eduardo finalmente aconteça.

Enquanto Clara continua sofrendo por conta de sua vida miserável, não imagina que além de Eduardo, Clarisse - e uma terceira pessoa, correm terrível perigo, cada uma alvo de inimigos distintos, por razões distintas.

A dimensão do perigo fica evidente quando Clara, Eduardo, Clarisse e seu namorado Wagner vão passear na Lagoa Rodrigo de Freitas e viram alvo de dois bandidos, num fogo cruzado caracterizando momento de grande tensão.

"Antes mesmo de abrir os envelopes e conformar quem eram seus alvos, Zaconi pegou uma garafa de vinho branco no pequeno climatizador ao lado do bar na sala e resolveu comemorar a mudança de rumo que sua vida tomava apartir daquele momento" (Pag 126)

P.s: A narrativa mantém seu ritmo, onde devoramos capítulos, um atrás do outro, em busca dos próximos acontecimentos.

O Livro é muito, cheio de ação, emoções, perdas, conquistas.Os sentimentos de Ganância, crueldade,rancor, vingança, covardia e desprezo pela vida, ódio, desprezo, nojo, repulsa, piedade, solidariedade, medo, insegurança, alívio são mostrados com muita realidade e intensidade no livro.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Erj 05/08/2011

Cada vez mais forte...
O final do livro deixa a gente com gostinho de 'quero mais'. O ritmo da trama vai acelerando e ficamos tão envolvidos, que é uma pena quando o livro acaba. Quero o terceiro !!
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Kel Costa 05/10/2011

Me surpreendeu, gostei ainda mais do que do volume 1. A história veio frenética dessa vez.
Enquanto Horizontes – Revelações estava mais voltado para a vida de Ana Clara e seus problemas clarividentes, Horizontes – Vocação focou mais no suspense por causa dos contratos de assassinatos, perseguição e intrigas. O que eu achei bem legal é que o Roberto conseguiu colocar em perigo o “pescoço” de personagens distintos sem enrolar a história. A cada capítulo o leitor acompanha o desenrolar sobre o destino de um dos alvos e seu respectivo algoz.

Gostei muito de Eduardo, aquele homem que toda mulher quer: bonito, educado, atencioso e bem resolvido. Nem Ana Clara, chata como ela é, consegue ser totalmente fria com ele. E por falar em Ana Clara, apesar de eu adorar a história que Roberto Laaf criou, não consigo mesmo gostar da personagem. Ela é aquele típico “estraga prazeres”, sabe?
Clarisse está ótima, mais independente de Ana Clara, mostrando que sabe se cuidar sozinha e tentando ter uma vida normal, coisa que a amiga não faz muita vontade de ter. E alguns personagens secundários roubaram a cena, como o Zaconi, que mostra duas faces completamente opostas e o Mirão, o típico traficante carioca.

Horizontes – Vocação é narrado em terceira pessoa e possui uma narrativa fluente. Li em menos de um dia, pois o livro é fininho. Diagramação básica, páginas brancas, sem apresentar erros consideráveis de revisão. A série possui um terceiro volume que ainda não foi lançado e que pretendo ler. Recomendo!
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Vanessa Vieira 03/08/2011

Horizontes Vocação_Roberto Laaf
Em Horizontes Vocação, segundo volume da trilogia Horizontes, de Roberto Laaf, a vida conturbada da veterinária Ana Clara continua, em meio a muito realismo e violência urbana. No primeiro volume da saga, Ana tinha premonições com a sua melhor amiga e também veterinária Clarisse. Agora, o seu dom revela fatos macabros com o agente do governo Eduardo, um homem encantador e completo cavalheiro, que consegue fisgar o coração de Ana Clara.

Ana odeia o seu dom e deseja muito se ver livre disso. Porém, Eduardo a incentiva a usar a sua clarividência para o bem, ajudando a polícia, e assim, evitando homícidios. Ana fica relutante, mas no fundo, pensa muito a respeito.

Porém, não é só Eduardo que corre perigo - Clarisse ainda continua na mira de um assassino. Clarisse está namorando com o policial Wagner e incentiva Ana para que o seu romance com Eduardo finalmente aconteça. Os dois casais marcam um passeio pela Lagoa Rodrigo de Freitas, e acabam vítimas de um fogo cruzado entre bandidos, traficantes e policiais.

Os sentimentos de crueldade, vingança, rancor, ganância e desprezo pela vida permeiam a estória, trazendo a realidade com todas as letras. Brigas entre milícias, troca de favores, queima de arquivo, enfim, coisas bem presentes no nosso cotidiano. Muitas cenas de violência estão presentes no livro, nem um pouco diferente daquelas que presenciamos nos meios de comunicação.

A trama de Roberto Laaf é bem amarrada e continua emocionante assim como o primeiro volume, Horizontes Revelações. Ana Clara se torna uma personagem ainda mais forte e corajosa, lutando incansavelmente por aqueles que ama. Recomendo a todos e estou super ansiosa pela continuação, Horizontes Processo Seletivo.

http://newsnessa.blogspot.com/
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AndyinhA 15/12/2011

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Mas a trama toda ainda gira em cima de Ana Clara, que tem esse poder de ver quando algo ruim vai acontecer com os outros e tentou de todas as formas proteger sua amiga Clarisse no livro anterior. Neste livro ela não esteve tão brilhante assim como no anterior, enquanto Clarisse tentou seguir com a vida, mesmo tendo passado por maus momentos, Ana ficou travada e bem apagada no livro.

A personagem principal não me cativou nesse segundo volume, aliás, ela me irritou bastante, todas as vezes que ela entrava em cena era como se o ritmo quebrasse. Sabe quando você dirige um carro em uma determinada velocidade e vê um sinal vermelho e precisa frear? Era assim comigo, a personagem principal era o sinal vermelho.

Sinto que faltou explorar mais esse dom da personagem, mesmo com novos personagens na história, ela ficou apagada e apática. Todos querendo ajuda-la e nada dela se manifestar. Mas como citado acima, as outras cenas e toda a rede de corrupção e de pessoas querendo se vingar de Clara foram bem construídos e muitas vezes não tínhamos certeza se a coisa ia ou não dar certo devido as situações estarem sempre mudando.

Para saber mais acesse: http://bit.ly/s4piXi
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Julia G 20/04/2012

Horizontes - Vocação - Roberto Laaf
"Eduardo esticou o braço sobre a mesa e segurou a mão de Ana Clara, pressionando-a suavemente como que desejando transmitir-lhe um pouco de confiança.
No mesmo instante ela sentiu um calor subir-lhe pelo rosto e ficou sem ação. Não foi capaz de recuar àquele toque inesperado e uma onde de sensações distintas a dominou. Em parte, sentiu uma repentina satisfação ao ser tocada daquela forma tão carinhosa, mas algo desagradável também ocorreu: quase imperceptivel, sentiu o peculiar formigamento atrás da nuca que precede as desagradáveis visões de morte que invadem sua mente mostrando a pessoa com quem matém o contato sendo assassinada brutalmente."

CUIDADO! Pode conter spoilers do livro anterior. Se quiser conhecer um pouco mais sobre Horizontes - Revelações, clique aqui.

Depois do incidente que traumatizou Clarisse, Ana Clara percebeu que precisava dar todo o apoio necessário para a amiga se recuperar. Por isso, ignorou as atitudes precipitadas de Matheus e aceitou entrar em um relacionamento com ele, mesmo sabendo que não sentia nada mais do que respeito por seu chefe.

Clarisse começava a dar novamente espaço para outras pessoas entrarem em sua vida, e com ajuda dela, Ana Clara conhece um amigo que poderia, talvez, ajudar com seu estranho dom. Eduardo, em pouco tempo, se tornou algo mais, mas Ana Clara sentiu que ele corria perigo. Como ela faria para protegê-lo, já que, depois de tanto tempo, tinha finalmente encontrado alguém com quem queria ficar?

Horizontes - Vocação, de Roberto Laaf mantém vários dos pontos positivos de seu antecessor, como a escrita sem erros de ortografia ou digitação e os fatos da história entrelaçados em uma teia de mistérios que é impossível deixar de querer ler. O fato de alguns detalhes serem entregues aos poucos durante a leitura também nos mantém impelidos para saber o que acontecerá na sequência.

Infelizmente, senti que faltou alguma coisa nesse segundo volume, e alguns dos aspectos que considerei bom em Revelações me pareceram falhos dessa vez. A narração extremamente direta parecia tirar um pouco do brilho das cenas, como se o autor estivesse contando sua história para um amigo, sem se ater muito aos detalhes, nos distanciando um pouco dos acontecimentos, e não nos inserindo neles. Até uma das cenas mais tristes dos livros, que poderia tocar como nenhuma outra, passou indiferente por mim na história, sem causar qualquer tipo de emoção.

Não me convenci muito do fato que a protagonista, que parece tão forte, se sujeitasse a estar em uma situação imposta como estava, mesmo que achasse que era a única saída. Conformismo não me pareceu uma boa solução nesse caso, e era como se ela simplesmente achasse que não poderia ter nada melhor em sua vida naquele momento.

Estranhei a criminalidade exacerbada da história. Não que eu não saiba que exista e esteja em qualquer lugar, mas ter apenas 2 ou 3 personagens que não sejam "bandidos" é um pouco improvável. Nesse caso, porém, acho que a "falha" veio em razão de o autor não querer adicionar novos personagens, para não perder os focos principais do texto, mas precisar de diversas fontes de insegurança para amarrar bem todas as pontas. Um detalhe positivo disso tudo, entretanto, é que Laaf conseguiu mostrar o lado humano de cada um, como se os sentimentos que os guiassem em determinado momento é que os estivessem motivando a procurar a crueldade, e não apenas por serem naturalmente cruéis. Tanto é verdade que uma das passagens que mais gostei desse livro estava relacionada à "felicidade" de um dos principais vilões da história, e cheguei a torcer por ele.

Apesar dos detalhes que, em minha opinião, deixaram um pouco a desejar, a história é viciante. Senti falta de uma ou outra explicação, assim como no primeiro livro, mas acho que é mais um dos ingredientes que o autor está guardando para o próximo volume da série. Achei o fim do livro muito inteligente, e abre tantos novos caminhos que me deixou bastante curiosa pela continuação, que será lançada em breve.
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Leila 14/06/2013

Na continuação, eu esperava que Ana Clara se redimisse de algumas besteiras que fez no primeiro livro, mas isso não aconteceu. A impressão que tive foi de que todos os outros personagens da história agiram e apareceram mais do que ela. Eles tomaram as decisões e partiram para a ação, alguns para o bem, outros para o mal, mas fizeram a diferença, tornando a história mais interessante. Para quem leu o primeiro livro e ficou chocado com algumas passagens fortes, já adianto que em “Vocação” há mais cenas fortes.

A leitura flui facilmente, pois os dois livros são fáceis e rápidos de ler. No decorrer da trama nos são apresentados vários personagens, cada um com seus dramas e segredos. A história de cada personagem vai se desenrolando paralelamente ao drama das amigas Ana Clara e Clarisse até chegar ao ponto em que cada personagem interfere de alguma forma na vida delas. Por isso, não são livros cansativos, pelo contrário, nos prendem do começo ao fim.

Indico a leitura para aqueles que estão cansados de ler histórias do tipo “conto de fadas”, e que gostam de histórias realistas e dinâmicas, com personagens bem “humanos”. Digo “humanos” no sentido de que os bons nem sempre totalmente bons e os maus nem sempre são inteiramente maus. São pessoas comuns com conflitos internos sobre o que devem fazer na situação em que se encontram. Às vezes, ficamos com raiva e outras vezes nos comovemos com o drama dos personagens.

Enfim, os dois livros têm uma boa dose de suspense e ação e surpreendem o leitor várias vezes com a revelação de muitos segredos dos personagens. Ainda não li o terceiro livro “Processo Seletivo”, mas estou ansiosa para saber como termina essa eletrizante trilogia!


Resenha publicada no blog www.meuslivrosesonhos.blogspot.com.br

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Lea 13/03/2015

Na continuação, eu esperava que Ana Clara se redimisse de algumas besteiras que fez no primeiro livro, mas isso não aconteceu. A impressão que tive foi de que todos os outros personagens da história agiram e apareceram mais do que ela. Eles tomaram as decisões e partiram para a ação, alguns para o bem, outros para o mal, mas fizeram a diferença, tornando a história mais interessante. Para quem leu o primeiro livro e ficou chocado com algumas passagens fortes, já adianto que em “Vocação” há mais cenas fortes.

A leitura flui facilmente, pois os dois livros são fáceis e rápidos de ler. No decorrer da trama nos são apresentados vários personagens, cada um com seus dramas e segredos. A história de cada personagem vai se desenrolando paralelamente ao drama das amigas Ana Clara e Clarisse até chegar ao ponto em que cada personagem interfere de alguma forma na vida delas. Por isso, não são livros cansativos, pelo contrário, nos prendem do começo ao fim.

Indico a leitura para aqueles que estão cansados de ler histórias do tipo “conto de fadas”, e que gostam de histórias realistas e dinâmicas, com personagens bem “humanos”. Digo “humanos” no sentido de que os bons nem sempre totalmente bons e os maus nem sempre são inteiramente maus. São pessoas comuns com conflitos internos sobre o que devem fazer na situação em que se encontram. Às vezes, ficamos com raiva e outras vezes nos comovemos com o drama dos personagens.

Enfim, os dois livros têm uma boa dose de suspense e ação e surpreendem o leitor várias vezes com a revelação de muitos segredos dos personagens. Ainda não li o terceiro livro “Processo Seletivo”, mas estou ansiosa para saber como termina essa eletrizante trilogia!

Blog Meus Livros e Sonhos

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