Ópera do malandro

Ópera do malandro Chico Buarque




Resenhas - Ópera do Malandro


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Everton Vidal 23/03/2021

Lançada em 1978, mas ambientada nos anos 40, a peça é uma adaptação da Ópera do Mendigos de John Gay e da Ópera dos Três vinténs de Bertolt Brecht e Kurt Weill, também criada sobre a de Gay. Mas em Chico o tema da malandragem, presente nas anteriores, ganha um aspecto mais abrangente, que engloba vários tipos sociais numa espécie de rede de comportamentos que conformam a maneira de ser brasileiro.
Como em outras peças de Chico, as canções são um componente essencial. Compostas no contexto da obra, elas terminaram se independizando do enredo e sendo veiculadas à parte, algumas estão entre as mais conhecidas do repertório do autor: Terezinha, O Meu Amor, Pedaço de Mim, Homenagem ao Malandro e Geni e o Zepelim. Esta última, a canção da personagem Geni, uma prostituta travesti, que de certa forma representa o próprio Brasil. Apesar dessa desvinculação entre peça e música, as canções são melhor compreendidas quando lidas no contexto da obra.
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Selma 25/11/2021

A Ópera do Malandro é uma adaptação dos clássicos Ópera dos mendigos, de John Gay e A Ópera dos três vinténs, de Bertolt Brecht e Kurt Will.
É uma peça musical escrita por Chico Buarque de Holanda em 1978, ambientalizada no Rio de Janeiro da década de 40, que de forma cômica nos apresenta um Brasil sobre a perspectiva da ideologia do progresso, fazendo uma crítica direta à corrupção e à americanização. Com personagens caricatos bem brasileiros, tais como o cafetão metido a comerciante, a cafetina, as prostitutas, o travesti, os policiais corruptos, os malandros, que dialogam numa linguagem popular e recheada de vulgaridade.
Todas as canções do musical são de autoria de Chico Buarque e são maravilhosas, complemento perfeito e harmonioso com o texto da peça. Terminei a leitura com muita vontade de apreciar o espetáculo.
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Tamara Ferraz.As3Artes 25/07/2022

Um musical tipicamente brasileiro
Ópera do Malandro faz parte de um Brasil conhecido pela maioria dos brasileiros.
A história conta com os seguintes personagens: o cafetão Duran, e sua mulher Vitória. Vitória era uma cafetina que vivia da comercialização do corpo. A sua filha Teresinha era apaixonada por Max Overseas, que vive de golpes e conchavos com o chefe de polícia Chaves. Temos também as prostitutas, os capangas de Max e a travesti Geni.
A peça se passa em 1940, tendo como pano de fundo a legalidade do jogo, a prostituição e o contrabando. Com músicas de Chico Buarque é um musical tipicamente brasileiro. Um espetáculo que eu amo.
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Nilton 20/10/2020

Chico e o teatro
Ler um texto escrito para teatro é uma experiência interessante. Não há descrições detalhadas de espaço ou sentimentos. Tudo se imagina. A Ópera tem músicas lindas, quase clássicos.
Para ler e cantar!
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Thainá Almeida 21/04/2020

Ainda estou ruminando essa peça. Após ler, é impressionante como é genial e retrata um Brasil que não está apenas lá nos anos 40, mas podemos aplicar aos dias de hoje. A crítica ao jeito brasileiro de resolver às coisas, às corrupções cotidianas, às hipocrisias da sociedade.

Aconselho ler e ouvir a trilha sonora simultaneamente. Incrível.
ConradoMoreira 27/05/2020minha estante
Fui lendo e ouvindo o vinil! Foi massa! ?




Rubens 10/07/2020

Ri horrores com essa peça! Quanta crítica à americanização e à institucionalização da malandragem no Brasil. Gostaria muito de ver essa peça no palco...
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Clarissa.Navarro 17/02/2019

Peça maravilhosa!
O album "Ópera do malandro" é bem conhecido, músicas com "Geni e o Zepelim", "O malandro" estão na playlist de qualquer apreciador de Chico! E esssas músicas vêm dessa peça maravilhosa, irônica e crítica! Super indicada por nós! Uma das apresentações da peça está disponível no youtube e o filme feito a partir da peça em 1985 também está! São obras que valem a pena! A peça "Ópera do malandro" é ambientada no Rio dos anos 40, sob a ditadura de Getúlio, quando o mundo também passava pela 2a guerra mundial. Max Overseas é o famoso malandro que se casa em segredo com Teresinha, filha dos donos do bordel, Duran e Vitória. Tudo se passa em meio ao contrabando, à prostituição e à corrupção. Adaptação de Bertolt Brecht e de John Gay, Chico Buarque acha seu lugar e produz uma obra genuinamente brasileira.
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Charlie Gabriel 24/01/2023

que surra no shakespeare
depois de muita resistência e reclamação por ser um livro antigo e uma peça acabei lendo, pois era uma dinâmica com meu amigo, mas com o passar do livro acompanhando a obra simultânea com suas músicas originais, e principalmente com o final incrível e imprevisível, eu vi quanto eu queimei a língua, a obra é uma mistura de tudo e faz isso com maestria, são tantas frases e piadas perfeitamente feitas e atemporais, críticas e sátiras impecáveis, que fiquei abismado de não serem lembradas e marcadas na história como muitas de gringos, e nesse mesmo pensar fiquei triste como a obra era desconhecida pra mim antes e ainda é para maioria das pessoas, em comparação como algumas das teatrais de shakespeare são totalmente rasas e previsíveis e tem fama e aclamação mundial, algo tão bom embaixo de nosso nariz enquanto acalmamos muitas coisas fúteis e genéricas vindas de foras...
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Gab 11/04/2022

"Vambora pra rua, pessoal!"
Acho que do impacto que este livro e a linguagem dele me causou esse trecho aqui foi o que mais me marcou:
"Porque ninguém suporta os defeitos da pessoa amada por mais de um fim de semana em Paquetá. Depois a pessoa amada vai ficando é muito chata. O amor vai virar exigência e exigência vai virar frustração que vai virar rancor que vai virar ódio e o ódio vai ser mortal. Aí não tem perdão, Teresinha. Só se perdoa a quem não se ama."
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raxel 11/06/2022

"O autor se meteu a besta e resolveu embananar o happy end"
Descontraído porém bem construído. Chico Buarque demonstra considerável maestria, facilidade e naturalidade na construção e desenvolvimento da peça. É leve, de simples e rápida leitura, entretanto, a análise da sociedade brasileira da década de 1940 é precisamente feita, além de ser satirizada, e, de alguma forma, Chico é capaz de manter-se atemporal e exato, pois problemas existente na época retratada, são refletidos na atualidade. A ousadia das temáticas retratadas e as críticas estabelecidas são sutilmente e magnificamente representadas. A trilha sonora não pode decepcionar, Chico tem uma habilidade musical e de letrista admirável. Sem mencionar a genialidade de colocar uma personagem como Geni, com toda sua significação e subjetividade.
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Ynara 27/01/2012

o que seria do azul e blá blá blá...
tirando as músicas q todo mundo conhece, não gostei. fim.
Renata Santos 28/01/2014minha estante
Talvez você devesse relê-lo. E também por ser em linguagem de teatro talvez você não tenha costume, mas trata-se de uma excelente obra!


Ynara 28/01/2014minha estante
Renata, eu reli sim, e mais de uma vez pra falar a verdade, mas realmente não me cativou nem um pouco, e não pelo fato da linguagem ser de teatro, mas pela estória em si, ainda acho que os méritos são somente para as canções, que realmente são boas, mas o texto em si não me agradou.




Fimbrethil Call 14/04/2014

Muito divertido
Gostei bastante desse livro, uma peça de teatro, na verdade um musical, muito bem-humorada.
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João Gabriel 01/10/2022

Boa adaptação
Adaptação de textos de Gay e Brecht ambientada na capital carioca nos anos 40. O texto consegue manter a pegada dos textos originais e pontuar bem alguns problemas sociais brasileiros. Ainda assim, não consegue alcançar as obras originais
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Donnie 25/12/2022

Estou montando essa peça atualmente no curso que faço parte e tem sido a coisa mais gostosa de todas! É uma honra estar trabalhando com o texto de onde surgiu "Geni e o Zepelim", música que cresci com minahs irmãs ouvindo e cantando pela casa. É uma história engraçada e maravilhosa de se viver.
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raxel_costa 04/01/2024

A opera do malandro
Um livro que me mudou por dentro e por fora. Hilariamente divertido, ridiculamente preciso. Chico sabe criticar as coisas com a maior leveza e subjetividade, tudo parace passar escondido e desapercebido. Para lê-lo, mais que olhos atentos, é necessário um senso crítico afiado para captar a totalidade das imagens e de suas significações.
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