spoiler visualizarsatatanica 16/04/2024
"No fim só o que importava era seu destino: a ruína."
Meu primeiro contato com a obra literária do Stephen King e eu não poderia esperar menos do divo. Me agradou positivamente com a escrita super fluida e uma história cativante do início ao fim.
Em Misery, acompanhamos a vida do escritor Paul Shelton que se tornou famoso graças ao escrever best-sellers sobre a personagem que leva o mesmo nome do livro, Misery Chastain. No entanto Paul sofre um terrível acidente de carro no Estado do Colorado onde estava prestes a lançar sua mais nova obra "Carros Velozes".
Então ele é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, uma mulher que isola em sua fazenda, não é amigável com vizinhos e menos ainda com quem "invade sua propriedade" e que coincidentemente é fã número 1 de suas obras e obcecada pela história de Misery.
Ela leva-o para sua casa e Paul se torna totalmente dependente de Annie pois suas pernas estão quebradas; Conforme o tempo passa, Paul nota que a enfermeira não entrou em contato com a polícia para avisar sobre o seu acidente e que ela também não parece aceitar agradavelmente o desfecho de sua personagem favorita. Ela, então, ela queima aquele que era o único manuscrito de sua próxima obra e o obriga a reescrever um novo romance e "consertar o erro que cometeu", que é tentar ressuscitá-la.
Durante a narrativa, Paul descobre que sua cuidadora é uma assassina em série que fugiu de ser presa e precisa tudo o que ela pede para sobreviver, vemos constantemente também a mudança brusca de humor de Annie sempre que é contrariada.
Só achei o final do livro bem meia boca. O livro é rico em detalhes sobre tanta violência que foi cometida sobre o Paul e os de mais personagens, o tanto que o homem sofreu na mão da enfermeira, conseguiu escapar da morte pra passar o resto da vida com medo, sem saber se a doida morreu ou não (apenas pra servir de motivação e ele continuar escrevendo as histórias de terror). Achei paia, mas de resto, é um excelente livro.