PedroS2 31/03/2024
Chupa e morra 🤬 #$%!& .
Buenos dias meus queridos compatriotas, após 3 livros sem fazer resenha, cá estou eu, o mais aclamado resenhador do SKOOB (ninguém sabe q eu existo).
Okay. Dizendo, que meu primeiro contato com o Estefão o Rei, foi definitivamente agradável, e mais bem quisto do que imaginava.
Em parte por, como vi alguns leitores ávidos dele falaram, que tudo que ele escreve é meio arrastado e demora a engrenar. Realmente, é a pura verdade. Porém, creio eu, na minha perspectiva foi bem tranquilo. Em parte porque eu imaginava algo MUUUITO pior.
Logo, quando você espera o pior, tudo fica melhor - Pedro Henrique 2024.
Okay, iniciando da minha forma, eu adorei o livro. Por que? Eu simplesmente nem pensava no que escrever na resenha enquanto lia (isso vem me atormentando de leio livros.) É como se fosse apenas eu, o livro, e as sounds que eu ouvia para deixar mais tenso, mais bem abrilhantado, ou emocionante a leitura.
É uma escrita muito genial, eu tenho uma total falta de imaginação, porém, com o Estefao, parece que ele pegou nas minhas mãos, e falou "vamos dar um passeio no parque do sofrimento de Paul Sheldon."
Claro, não foi tão rápido assim para mim, por exemplo, me importar com o sofrimento total do protagonista, por conta da minha natureza meio desapegada.
Inevitavelmente, você começa a ficar mal e triste, sufocado, as vezes sem esperança como o protagonista. Achei ele, como de uma maneira literário, criativo e imaginativo. Com cenários que ele em seus delírios inventava.
Sobre a vilã? Vai se catar, o que eu odiei essa 🤬 #$%!& não tá escrito.
Meus principais adjetivos eram "Vaca, 🤬 #$%!& , Prostituta, 🤬 #$%!& , Cachorra e Psicopata (o que ela realmente é)."
Ela já começa estranha, no meio você acha ela mais estranha, é no final, vc acha que quando inventaram o termo, pensaram nela.
Mas aí vc pensa, pelo menos eu pensei, uma maluca, é louca, primitiva e não processos analíticos bem formados não? É, vai nessa trouxa....
É o tipo de vilão, que depois do final, vc reconhece que ela foi bem construída.
Começamos sem saber quem ela é, suas reais origens, sua história, e é realmente bem ocultado, soltado poucas informações, até o esplendor final.
Enquanto lia, estava ouvindo sound themes de animes, e acredito que a do orochimaru combina perfeitamente com a Annie.
As vezes no lugar do Paul, eu só pensava, "po, fala que não vai escrever até ela te libertar ou sla oq." - bom, isso seria inviável, na verdade ia ferrar com a vida do bro Kkkkkkkk mais do já tava.
Eu realmente fiquei tenso nesse livro, então cumpriu magistralmente seu propósito como terror psicológico/suspense.
Principalmente na reta final. Onde eu li tomando um sol, porque, segundo minha mãe e médica ("Você está com grande deficiência de vitamina D") - quando eu fico tenso, começo a transpirar pelas mãos.
Graças ao sol pelando.... Eu SUEI, as mãos, as costas, o subaco, os braços, o rosto, a lombar, tá maluco. Foi um quase show de horrores.
O livro é repleto disso, vai te deixar tenso, vai ter hora que você vai ler e só vai pensar "Puta merda CARA".
Sobre o final, achei que o desfecho foi muito bem feito, me surpreendi sobre a questão do livro, pq achei que ele iria pro beleléu ( que o protagonista estava escrevendo.) - não posso entrar mais em detalhes pelos possíveis spoiler
Acabei sendo enganado algumas diversas vezes, ou pelo tido a sensação disso.
Eu lia e pensava "ta, sabemos que é alucinação pós trauma." - Mas no fundo havia "e se for vdd?"
Achei deveras realista e coeso o livro em si, as passagens de tempo, como se desenrolou, os medos e anseios do Paul em relação a Annie, como de certo modo a personalidade, a coragem dele e instinto de afronta foram sendo minados, enquanto reconstruidos pelo mesmo.
É um livro que consegue te prender e fazer você querer saber como vai terminar, e quais as consequências de tudo. Só pelo fato de a vilã ser uma maluca, já te deixa com o 🤬 #$%!& na mão a todo segundo.
Agora um dos pontos finais que eu conclui ser de eximia demonstração no livro, foram, as relação/perspectivas de: Vícios e a visão de um autor para com seus livros.
Os vícios foram tratados bem verdadeiros e impactantes, quando vemos a dependência do Paul, ir de bebidas ao belo Novril (com certeza, foi tão bem colocado devido ao próprio Estefão ter tido grandes problemas com vícios em boa parte de sua vida.)
Foi inesperado a apresentação, de que os autores não escrevem pros outros, mas em sua própriaascensão egóica, escrevem pois a si mesmos.
Agora um único ponto, que me deixou insatisfeito, tornando meio chato e arrastado foi as partes em que tinham cenas do livro que o protagonista escrevia. Mas nada que estrague experiência de leitura.
Ademais, certamente recomendaria o livro, e certamente não será esse o único que lerei do mesmo, não é atoa que o Estefão é "O Rei".