O roteirista - uma fábula vulgar

O roteirista - uma fábula vulgar Vinicius Pinheiro




Resenhas - O roteirista - uma fábula vulgar


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Maga 22/01/2016

Breaking fool
Não sabia da existência deste livro até ler "Abandonado", livro que o mesmo autor lançou no ano passado. E quando soube que este romance também era narrado por Alberto Franco me senti na obrigação de ler. Pior para a minha irmã, que me tirou no amigo secreto do Natal e rodou a cidade inteira pra achar o livro!

A sensação de reencontrar o Franco alguns anos mais jovem, ainda na faculdade, foi estranha. Ele idolatra os amigos idiotas do curso de cinema, que por sua vez o idolatram por ter escrito um roteiro espetacular, que vai mudar a história do cinema. Adivinhem se esse roteiro não é uma invenção? Pra piorar, a única pessoa sensata da história, a garota com ele vive, é completamente ignorada por ele.

Depois da rejeição inicial, o livro não demorou a me pegar. O autor escreve de uma maneira tal que você se torna cúmplice das trapalhadas do Franco. E, como eu já o conhecia do livro anterior (que na verdade é posterior), a sensação era que que lia a história de um velho amigo. Aquele que você vê que vai fazer bobagem, mas não pode fazer nada pra evitar.

O final de O Roteirista traz aquela reviravolta típica dos romances desses autores da nova geração, o que costuma me irritar profundamente. Mas como o Franco já havia me conquistado desde o livro anterior, acabei com aquela sensação de que gostaria de saber ainda mais.

Enfim, acho que a recomendação é a mesma de "Abandonado": ame odiar ou odeie amar.
comentários(0)comente



Pablo 03/11/2015

É, né?
Quanto à obra de Vinícius Pinheiro, “O Roteirista – Uma fábula vulgar” (Rocco, 2007), quando vi, não tive a menor dúvida: tinha de adquiri-la. O livro se vende muito bem, ainda que seja apontado o engodo que é seu enredo. E é mesmo. Pro mal. Foi uma leitura carregada, sabe? Levada nas costas com dores e muitas menções de abandono. Mas cheguei ao fim e estou aqui pra resenhar com vocês.

Alberto Franco, o protagonista, é um agente do cinema deslocado que decide ser roteirista para não largar sua faculdade. A grande questão é que a sua construção como referência da atividade antecede sua realização, uma grande crítica aos que se projetam na sociedade a partir de imagens que criam para si mesmos. Seria excelente a obra se não fosse mal conduzida e frouxamente atada.

Em entrevistas, o autor colocou que, por analogia, sua personagem pode ser lido no mundo dos autores da nova geração. Muitos são aqueles que se acham maiores do que realmente são. Justo. Sempre foi assim. E as imagens hoje andam especialmente mal refletidas, prezado Vinícius. E acrescenta se considerar vendido “por um preço bem baixo” nesta mesma linha de pensamento. Achem o que quiserem.

Termino este texto colocando a importância de lermos textos que não nos agradam. Quando terminamos uma leitura e a sensação é de amargor, lembre-se de que as experiências enriquecem pelo que nos trazem de bom e por que conhecemos de ruim. Sempre levante.


site: http://pablodepao.wix.com/blogeis#!Eu-li-O-Roteirista/cmbz/5637fdc90cf23796cd89f647
comentários(0)comente



Renata 20/11/2014

Quase simpático
A história é completamente familiar, pelo menos no que diz respeito ao ambiente, me fez retornar aos anos de faculdade, aquela quantidade de bares que florescem em torno da universidade, aquelas conversas sem pé e muito menos sem cabeça, tudo revestido de uma certa pretensão de intelectualidade, mas que no fundo não passava mesmo de elucubrações disparatadas promovidas pela cerveja.

A história de um estudante de cinema que ganha fama em seu meio social por ser o criador de um roteiro revolucionário, que simplesmente não existia, deixa a impressão de que não vai dar em lugar nenhum e quase que não dá mesmo, não tem drama, nem tampouco comédia ali.
Poderíamos falar e uma tentativa de representar uma geração meio perdida, em busca de identidade, mas seria forçar um pouco o viés interpretativo, a história não chega a tanto.

Pelo menos o desfecho é interessante. O livro quase chega a ser simpático, talvez com a redução de umas trinta páginas a coisa fluísse melhor. Enfim, saí do livro sem ter muito o que dizer, isso nunca é muito bom.

comentários(0)comente



Robson Souza 11/05/2011

Realmente, uma fábula vulgar
Este é um livro bom, mas irregular.
Como numa realidade fantástica, aqui tem que se fazer várias concessões para entrar no clima do livro. Aqui não há vampiros, elfos, duendes ou super heróis, mas o ambiente descrito do curso de cinema e a situação do personagem principal são irreais.
A história é interessante, mas os personagens são um tanto estereotipados. Mesmo assim, consegue envolver o leitor, levando a um final um pouco confuso mas inusitado.

Mais em http://robsonbatt.blogspot.com
comentários(0)comente



Vitor 25/02/2011

Um texto legal
http://estantecaotica.blogspot.com/2010/03/paginas-e-mais-paginas-o-roteirista.html
comentários(0)comente



5 encontrados | exibindo 1 a 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR