O castelo branco

O castelo branco Orhan Pamuk
Orhan Pamuk




Resenhas - O Castelo Branco


22 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Silvia.Costa 25/03/2022

Finalizado o “Castelo branco” de Ohran Pamuk. Livro rápido, interessante com narrativa fluída, mas monótona em alguns trechos que podem até te fazer desistir do livro. Mas não desista, vale a pena continuar. Alguns fatos são de extrema fantasia e total falta de realidade, mas se encaixam dentro da trama. É uma história totalmente focada no masculino, sobre a sociedade turca de uma época não muito definida. Um dos personagens principais não tem nome no livro. sendo uma ficção foge ao relato histórico quando narra a chegada da peste que definha a cidade, mas as semelhanças dos relatos que envolvem a peste nos remetem diretamente a pandemia recente. Um governante, cercado de assessores, ignorando a ciência. Há algumas tentativas de entrar na área da filosofia, mas estas logo se perdem com a continuidade da trama. Para mim não ficou muito clara e definida ao final a dinâmica e o destino dos dois personagens principais, mas também não vou dar spoiler aqui. Leiam que é legal.
comentários(0)comente



AnnaFernani (@maeefilhaqueleem) 23/01/2021

No século XVII, um acadêmico italiano vê a sua vida transformada ao ter o seu barco atacado por turcos e ele ser feito de escravo.
Em uma nova terra e uma nova língua, ele é comprado por um paxá, e graças aos seus conhecimentos em ciência e um pouco de medicina consegue ter um tratamento melhor, e devido a isso, é dado de presente a Hoja, um estudioso turco, q com incrível surpresa, era muito parecido com ele próprio.
Ainda com esperanças de conquistar a sua liberdade e voltar a sua terra, o veneziano tem a missão de ensinar tudo q sabe a Hoja e juntos estudam a astronomia e a ciência. O turco quer passar esse conhecimento p/ outras pessoas, inclusive p/ o Sultão, q requisita seus conselhos constantemente, mas não entende pq os "idiotas" como o chamam, não se interessam pelo mesmo q ele, e assim fica obcecado com a pergunta: O que faz de nós o que somos?

Esse foi o meu primeiro contato com o autor e gostei muito do q li.
Veneziano e turco são incrivelmente parecidos e durante a leitura vemos uma crise de identidade, um invejando a vida do outro e tendo uma mistura de personalidades.
Escrito em 1980, eu achei muito atual, principalmente por ter uma peste durante o livro e ambos aconselham o Sultão sob as medidas sanitárias q devem ser tomadas p/ se livrarem da peste (beeem atual não é, rsrs) e tb me chamou muito a atenção Hoja chamando de "idiotas" os q não se interessavam e não acreditavam na ciência (mais atual ainda, rs).
Aconselho a leitura, principalmente p/ quem gosta de comparar as diferentes culturas
Katia Rodrigues 23/01/2021minha estante
Ótima resenha! Fiquei super curiosa para ler o livro.




Aguinaldo 05/02/2011

o castelo branco
Se há uma coisa que faz a alma um grande bem é a leitura de um bom e honesto romance. Comprei este livro no sábado, na CESMA, meio preocupado até, pois estava com outros projetos já adiantados e não queria me dispersar muito. O Pamuk eu conheço do Neve, do Vermelho, do Negro, do Istambul (não terminei ainda estes dois últimos, fazer o quê). Este é o livro de estréia dele, escrito no final da década de 1970, quando ele tinha pouco mais de 25 anos. Os grandes temas dos romances, caros a muitos, estão lá: um manuscrito de origem duvidosa; o duplo; a busca de conhecimento; o jogo de espelhos; o poder dos sonhos; a religião e a ciência; o autor que conversa explicitamente com o leitor através do texto. Tentei me convencer de algumas metáforas: o contato entre religiões; o próprio Pamuk sendo o personagem dividido. Preciso pensar um tanto mais nisto. O que me impressiona neste sujeito dado a controvérsias (conheço muitos que não gostaram nem do Neve, nem de Meu Nome é Vermelho, apesar do meu repetido entusiasmo) é a capacidade de contar uma boa história a primeira vista bastante simples. A ação se passa no século 17, em Istambul, na órbita de paxás, vizires e sultões, mas também ao redor da gente simples dos bairros periféricos, das cidades pequenas do interior. Há um jogo mental entre os dois personagens principais, cada um tentando entender o outro e emular toda a vida do outro, como se (na metáfora do próprio Pamuk) nosso cérebro fosse formado de infinitas gavetas cujos conteúdos pudessem ser intercambiados entre os seres. Gostaria de levantar um outro ponto. Quando da publicação de Neve se falou um bocado sobre o fato da tradução ter sido feita a partir de uma tradução inglesa e não do apartir do original turco. Neste "Castelo Branco" a tradução é dita ter sido feita a partir de traduções francesa e inglesa. Acho que este fenômeno deve acontecer com outras línguas. De qualquer forma recomendo este livro sem a menor reserva.
"O Castelo Branco", Ohran Pamuk, tradução de Sérgio Flaskman, editora Companhia das Letras, 1a. edição (2007) ISBN: 978-85-359-1117-6
comentários(0)comente



Deja 30/05/2021

Tudo Pela Sobrevivência
Não sei o que falar desse livro, li todinho achando que era um sonho bem louco, o protagonista acadêmico italiano que se torna escravo. Sua inteligência é aproveitada de forma desrespeitosa pelo seu novo dono Hoja, um cientista que tomou posse de todos os conhecimentos do seu escravo. Um relacionamento confusão e abusivo.
comentários(0)comente



Déa 28/05/2022

Aviso aos navegantes: praticamente zero diálogo?
Mas um livro é um livro. Eu vivo, literariamente falando, para ter experiências que vão além do meu campo de visão e foi o que vivi neste livro. Comportamentos, pensamentos e atitudes tão bem descritos, em um cenário e ambiente oriental, que você parece saborear um delicioso chocolate com a leitura. O livro entrega uma história diferente, sobre uma relação peculiar, com um desfecho sensacional.
comentários(0)comente



Ana Carolina 11/01/2021

O castelo branco
Tem uns momentos cansativos, mas a experiência vale a pena. É um livro intrigante.
comentários(0)comente



Giulia29 03/05/2021

"Uma pessoa deve amar a vida que escolheu o bastante para chamá-la sua até o fim"
comentários(0)comente



Higor 15/11/2019

'Lendo Nobel': sobre assuntos simples em prismas densos
Ter o duplo como cerne de uma história não é novidade na literatura; Robert Louis Stevenson, Oscar Wilde e Fiódor Dostoiévski foram alguns dos grandes nomes que se apropriaram do mito germânico, ‘Doppelgänger’, para fazer suas interpretações e contar suas versões.

Na década de 1980, o então iniciante e local escritor Orhan Pamuk lançou ‘O castelo branco’, tendo por base o mesmo mito: um italiano acadêmico e preso e feito escravo pelos turcos e vendido a um paxá (titulo de nobreza do império otomano, o que equivale a um Lorde, do império inglês).

No entanto, seu conhecimento em medicina e astrologia faz com que se destaque entre os demais, e logo é vendido a Hoja, um estudioso de renome para o sultão (titulo de nobreza equivalente a um imperador).

O livro é claramente de contrastes. Meu primeiro livro do autor, o assunto é comum em sua vasta obra, evidenciando a questão entre as diferenças, e miscigenações, entre Oriente e Ocidente. Vale lembrar que a Turquia se divide entre dois continentes: asiático e europeu, o que com certeza proporciona um choque e uma conversa interessante sobre as diferenças, tanto culturais, quanto sociais.

O contraste, óbvio, se mantém na relação escravo e amo; as religiões de ambos: o cristianismo em atrito com o islamismo; assim como a cultura e organização das cidades italiana e turca. Até através de metáforas, algumas um tanto convincentes, outras que se perdem, são utilizadas com a intenção de explorar ao máximo a intenção do autor.

O mito do duplo se faz presente, então, na semelhança física dos dois, fazendo com que ambos questionem o outro e a si mesmo, além de proporcionar um exercício ao leitor sobre a mente e comportamento de cada um; suas semelhanças, diferenças, anseios e medos e pecados.

Com a intenção de fazer uma historia grandiosa para um tema comum e até simples, que é questão do ‘eu’, Pamuk acerta em muitas ideias, principalmente no contraste cultural entre as duas nações, mas acaba por se perder em algumas outras, de cunho mais metafórico, deixando o livro cansativo e maçante em alguns pontos.

A conferir seus próximos livros.

Este livro faz parte do projeto 'Lendo Nobel'. Mais em:

site: leiturasedesafios.blogspot.com
comentários(0)comente



APaula.Maia 30/05/2021

Essa leitura foi meu primeiro contato com obras desse autor e gostei muito. Claramente percebe-se o quanto é merecido o Nobel de Literatura.

O livro foi escrito em 1979, porém é bem atual tanto nas partes configuradas por crises de identidade, inveja da vida do outro, resignações e fúrias quando uma ideia sua não é aceita ou entendida por outras pessoas, uma peste que assola o país e os obriga a criarem medidas sanitárias e de isolamento. Como dizer que esses temas não são atuais?

O “duplo” está presente em vários momentos e tantos os personagens quanto os leitores se questionam a todo o momento sobre a mente, a personalidade, semelhanças e diferenças de cada um.
comentários(0)comente



GIPA_RJ 13/03/2009

AQUÉM
A ideia do livro é sensacional , mas infelizmente mal explorada. Quando li a sinopse , fiquei super empolgado , aguardei o lançamento ,mas.. me decepcionei. Foi o mais fraco dos 4 livros que li dele. Talvez por ter sido um de seus primeiros livros , e ainda não tinha acertado a mão.
De qualquer maneira , traduz de alguma forma a metáfora East-West , que é o forte do autor.
comentários(0)comente



Bruno 19/10/2009

Dos três livros que li de Pamuk (os outros foram "Neve" e "Meu nome é Vermelho") este é, ao mesmo tempo, o menos emocionante e o menos elaborado. É um bom livro, mas tem uma temática muito semelhante àquela de "Meu nome é Vermelho". Ou seja, para quem leu esse último, "O castelo branco" parece até simplório, ainda que seja um bom livro, um prenúncio do grande autor que Pamuk viria a se tornar alguns anos depois.
comentários(0)comente



Lelê 19/07/2020

Começa bem. O ritmo de leitura é constante.... daí no meio, tem lá umas tantas páginas que nem precisavam ter sido escritas. É mais do mesmo e mesmo. Não sai do mesmo assunto. Depois, volta a ficar bom e se encerra bem.
Segundo livro dele que leio dele e é a mesma toada.
comentários(0)comente



Beatriz Briggs 31/08/2022

O Castelo Branco, Orhan Pamuk
O Castelo Branco, Orhan Pamuk
Nota: 6/10

É muito complicado falar sobre um livro de um autor vencedor do Prêmio Nobel de Literatura. Esse foi meu primeiro contato com o autor e, honestamente, não amei. O livro pode ser rapidamente lido, com uma narrativa relativamente fluida, mas bem tedioso em diversas partes. Alguns fatos são de extrema fantasia e outros mais condizentes com a realidade, mas, ao fim e ao cabo, se encaixam bem na narrativa.

A história se passa no século XVII e é narrada por um acadêmico italiano que é capturado por turcos e vendido a um paxá, que, posteriormente, presenteia o escravo italiano a um jovem estudioso chamado Hoja. Desse encontro surge uma grande surpresa: amo e escravo são muito parecidos fisicamente, chegando a se confundir em diversos momentos da narrativa. Ao longo de muitos anos, os dois constroem uma relação turbulenta e complexa.

O foco dos dois é investigar alguns fenômenos naturais. Enquanto o acadêmico ensina tudo o que sabe a Hoja, com a esperança de retornar a sua terra natal, Hoja tenta se destacar aos olhos do jovem Sultão e descobrir, cada vez mais, os mistérios da vida. Mas, mais do que isso, Hoja fica obcecado em descobrir o que faz de nós o que somos. Ambos chegam à conclusão de que a resposta a essa pergunta está nos sonhos e nos pecados de cada um.

A meu ver, é um livro mais filosófico do que histórico. Embora classificado como romance histórico, passa longe disso. Na verdade, é uma obra sobre identidade pessoal, o ponto crucial é como dois indivíduos se tornaram um só, ao ponto de não conseguirmos identificar quem é quem. Eles estão realmente trocando de identidade ou é uma fantasia vivida por Hoja, querendo acreditar que ele, na realidade, é o escravo italiano? Não faço ideia.

O final não explicou muita coisa, ficou no ar. Sendo mais sincera ainda: não explicou nada, mais confundiu do que resolveu. Às vezes, acho interessante essa técnica; Kafka e Murakami são autores que constroem obras sem resolver a trama toda, porém, nessa obra de Pamuk, senti falta de um final que resolve a história, que explica o porquê dos acontecimentos. Não consegui entender qual foi a intenção do autor com o livro. Fiquei perdida. Mas, esperançosa de que outras obras de Orhan Pamuk sejam melhores, pelo menos aos meus olhos de leitora amadora.
comentários(0)comente



Claudia Furtado 31/05/2009

Oscilante
A história é boa, mas oscila entre o envolvente e o maçante.
comentários(0)comente



Samirr 26/04/2009

Eu gostei muito de O Castelo Branco.No começo eu fiquei meio confuso(sentimento que eu voltaria a sentir no último capitulo)mas eu logo fui transportado para o mundo desse livro tão diferente.Pamuk consegue com proeza o relaçionamento confuso entre Hoje e o veneziano,esse relacionamento que nos mostra algo sempre presente nos seus livros.Esse algo é o sentimento das pessoas,no caso os Turcos,que tem a curiosidade de conheçer os "outros",os europeus,essas pessoas que tem medo de se ocidentalizar e tal.
Já falei muito haha,indico para todos.
comentários(0)comente



22 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR