As Aventuras de Tintim: Repórter do "Petit Vingtième" no País dos Sovietes

As Aventuras de Tintim: Repórter do "Petit Vingtième" no País dos Sovietes Hergé




Resenhas - As Aventuras de Tintim: Repórter do "Petit Vingtième" no País dos Sovietes


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Kamy 19/01/2022

Muito rapidinho de ler, divertido e bem engraçado. Apesar de não ser uma fantasia, acontece umas coisas meio absurdas, meio fantasiosas, mas muito divertido.
É um quadrinho que traz críticas, de forma engraçada, sobre o comunismo na União Soviética. Não lembro muito sobre esse período histórico (quando estudei sobre ele no ensino médio), mas gostei de ver a visão que esse autor tinha. Fiquei com vontade de estudar e entender mais sobre esse período.
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Victoria (Vic) 04/01/2022

Esse primeiro volume é essencial para os fãs de Tintim e me marcou muito quando li pequena pois me despertou interesse para saber mais sobre a Revolução Russa e a URSS. Porém, definitivamente não recomendo para leitores que querem conhecer o trabalho de Hergé pois não parece em quase nada com os outros volumes. Tem muito pouco enredo, com ação o tempo todo e resoluções de problemas esdrúxulas, recheadas de Deus ex machinas. É um volume cansativo, mais parecido com uma junção de tirinhas (o que de fato era), mas interessante para ver a evolução do autor e me dar lembranças nostálgicas de quando conheci Tintim.
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Luan 11/06/2021

Uma história bem datada com uma arte simples e ainda desenvolvimento. Em termos narrativos, para mim, não faz jus ao sucesso de Tintim - talvez devido ao anacronismo da história -. No entanto, em termos valor de histórico, pode servir a colecionadores por ser a primeira HQ de Tintim feita por Hergé; além disso, serve como registro de uma visão bem subjetiva do autor - e de algumas outras pessoas da época - sobre a Rússia Soviética da primeira metade do século XX.
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Newi 12/01/2021

Não achei tão boa mas vale a pena ler para quem é fã de Tintim. O traço aqui ainda está em desenvolvimento e é bem simples. Ao tempo todo Tintim e Milu soltam piadas aqui e ali, o que torna a leitura agradável. Enfim, recomendo para quem é fã.
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Tiago 11/12/2021

Foi apenas a primeira
Este foi apenas o início da genial carreira jornalística do grande Tintin - e seu escudeiro Milu. Na verdade esta história foi uma peça de propaganda anticomunista, plenamente justificável na época. Assim, os soviéticos aparecem como bobos perversos que apenas querem fazer maldade - o que, ainda que tenha seu pé na realidade do regime socialista, é bastante aquém da brilhante caracterização alcançada nas histórias posteriores.

Apesar de suas fraquezas, sem dúvida uma importante peça histórica para todos os fãs da série de Hergé.
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Pieko7790 10/05/2022

As aventuras estão só começando!!!
TinTim, um jovem repórter com seu cachorro Milu, passam por varios perigos, até perto da morte ! Aventureiro rapido e agil, consegue descobrir ou acabar com qualquer caso, para se resolver. E esse não é o primeiro dos ultimos trabalhos do escritor, mas passa varias situações de aventura e perigo com que diverte o leitor.
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Dan 04/03/2011

Os primeiros passos de muitos....
Este foi a primeira aventura de Hergé para o pequeno repórter belga. Estava familiarizado com desenho animado dos anos 90 e tive grande receptividade para ler os quadrinhos (os quais li em inglês).
A versão que li foi a primeira mesmo, preta e branca, igual a publicada em 1929 no jornal belga o qual não me lembro o nome.

Já foi considerado misógino, racista e tendencioso politicamente, mas vale muito pelo conceito geral de arte e roteiro que Hergé desenvolveu em torno do personagem.
Aconselho aos amantes de quadrinhos, aventuras e fãs de história geral e européia do início do séc. XX.
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@vaisetratarleitora 19/08/2022

Um início
Tintim foi criado inicialmente para um jornal católico, conservador de direita e anticomunista (fonte: www.tintimportintim.com), então nesse primeiro volume, publicado pela primeira vez como álbum em 1930 (mas antes disso ia ao jornal duas páginas por dia, o que rendeu 69 números), Tintim é utilizado para "desmascarar" o sucesso comunista, coisa que seu autor mais tarde se arrependeu de ter feito. Sem ter muitas informações com que trabalhar, ele usou como inspiração o livro "Moscou sem véu", 1928, de Joseph Douillet, um ex-consul belga que viveu e trabalhou durante 9 anos na Rússia Soviética. No livro, a Rússia é duramente atacada, e sendo essa a única referência de Hergé, ele chega a introduzir diversas passagens do livro na história.
O autor sendo fruto de seu tempo, em diversos volumes traz passagens preconceituosas, e esse volume e o próximo, Tintim no Congo são os mais polêmicos, sendo que Tintim no Congo foi reeditado por conta do alto teor racista.
Ele não é o único autor da época a ter passagens desse tipo, Agatha Christie, sua contemporânea, também tinha coisas problemáticas em seus livros, então entendo que foram criados em uma época onde esse era o pensamento corrente, onde infelizmente isso era aceitável e tratado como certo, mas acho que é importante fazer a crítica em relação a isso.
A nota desse livro não foi muito alta porque não sei se gosto desse Tintim inicial, tudo acontece muito depressa, tudo dá errado e depois dá certo na mesma rapidez, junto com a propaganda anticomunista, bom, acabou derrubando a nota. É interessante como um ponto inicial, pra ver como começou e vermos a evolução ao longo das publicações. Apesar de tudo isso, a história é divertida e por isso achei Bom.
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Michael 26/05/2022

Um começo diferente
Comecei minha empreitada de ler Tintim em ordem cronológica de lançamento e, apesar do que muitos recomendam, comecei pelo polêmico, mas não-tão-polêmico-quanto-o-próximo-volume, "Tintim No Pais dos Sovietes".

Publicado semanalmente em 1929, a primeira aventura de Tintim mostra os apuros nos quais o personagem se encontra ao tentar a viagem para a Rússia. A obra, "fruto do seu tempo", é claramente uma crítica severa de Hergé ao comunismo. Ela não retrata fielmente a realidade, uma vez que o autor não tinha visitado a Rússia até então, mas propaga várias inverdades populares da propaganda anticomunista da época. Apesar disso, a obra fez muito sucesso (ainda bem) e o personagem ganhou fôlego para novos títulos. Esse álbum, no entanto, passou a ser ignorado pelo próprio autor, que o engavetou e não autorizou sua republicação. Só voltou a ser impresso após a morte de Hergé.

Por que muitos recomendam que não se comece com essa história, se ela foi a primeira? Bom, já é um bom motivo o fato de que o autor queria deixá-la de fora da coleção. Rs Segundo, foi publicado em revista, duas páginas por semana. Então, a cada duas páginas temos sempre um cliffhanger e o personagem numa situação de perigo. Esse formato também faz com que não haja um grande mistério a ser resolvido, algo tão notório nas tramas do personagem. Os traços aqui estão MUITO diferentes do que se tornou clássico e a maneira de contar história beira um desenho animado infantil: o personagem está num carro que explode e sobrevive. Bem a la Hannah Barbera.

Dificilmente aparecerá em qualquer lista das melhores histórias do Tintim, mas vale ter na coleção.

site: https://www.instagram.com/p/CeAAzlrjiCS/
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juvenustre 10/09/2021

Milu é o único são daqui
Tintim no País dos Sovietes marca a estréia do personagem nos quadrinhos, no ano de 1929. Com seu fiél companheiro canino, Milu, ele se encontra em enrascadas e precisa sobreviver a todo tipo de perigo.

Nessa estréia, Tintim se vê mandado à Rússia comunista para escrever uma matéria sobre a vida lá. Ele só não contava que os soviéticos não seriam tão amigáveis com forasteiros "espiões".

Sinceramente, não há muita história. A maior parte é ação, e os problemas do protagonista são resolvidos de forma cômica e inesperada. Boa parte das vezes ele é salvo por Milu, e retribui o favor em boas outras.

As ilustrações são muito expressivas, o que torna a leitura cativante. Estou ansiosa para ler o resto da coleção!
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Palazo 23/11/2011

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Tintim no país dos Sovietes (Hergé)
2 de setembro de 2011 por Palazo Comentar (Editar)

Quem nunca ouviu falar do repórter Tintim e seu inseparável cão Milu? Particularmente o personagem esteve presente em parte da minha vida. Cresci assistindo as aventuras do atrapalhado repórter, e durante uma época da minha vida recebi o carinhoso apelido do protagonista devido a um generoso topete que eu usava, somado ao meu estado deliberadamente atrapalhado.

Para minha surpresa descobri que a Companhia das Letras tem toda a coleção dos quadrinhos do Belga Hergé no seu catálogo, e obviamente eu não hesitei em começar minha coleção pelo primeiro volume publicado originalmente em forma de “folhetim” no suplemento infanto-juvenil “Le Petit Vingtième” em 1929, e que ganhou o nome de As aventuras de Tintim no país dos Sovietes.

Neste livro o corajoso e atrapalhado repórter recebe a missão de seguir para a antiga União Soviética, ao lado do seu cão Milu, e retratar o país e seu regime comunista. Porém no caminho o trem explode propositalmente e Tintim é preso e acusado em Berlim de ter sumido com o trem e os passageiros.

A partir deste evento uma série de outros ocorrem com o repórter do jornal Belga, sempre com comunistas russos tentando impedir Tintim de chegar a Moscou. Porém o protagonista chega a capital da da antiga URSS e tem a oportunidade de presenciar alguns absurdos como a compra de votos, riquezas roubadas do povo entre outros fatos alarmantes do regime comunista. Após a aventura o repórter retorna ao seu país de origem como herói.

O heroísmo do personagem com largo topete é mais aliado a sua coragem e sua representatividade na Bélgica. Na história Tintim é muito atrapalhado, vivendo situações complicadas e hilariantes. Porém o poder da história está mais ligado ao fundamento histórico de representar as atrocidades ditadas pelo regime comunista, e servir de propaganda contra o regime que já ameaçava o mundo capitalista nos idos de 1929.

A história tem uma ilustração simples, toda em preto e branco e possui certa descontinuidade devido ao modo como foi publicada inicialmente, em formato similar ao de folhetim com duas páginas publicadas em cada exemplar do jornal.

Apesar disso a história contém os primeiros traços das aventuras de Tintim, sua coragem e sorte apesar do jeito atrapalhado do repórter. Também já é notável o humor curioso do cão Milu, que compartilha seus pensamentos esfomeados na história enquanto ajuda Tintim a sair das enrascadas mais estranhas.

Além de Tintim e Milu, os demais personagens da trama possuem nomes de Sovietes ou são anônimos. Ainda não aparecem nesse exemplar os famosos personagens da série como os irmãos gêmeos detetives Dupont e Dupond, os vilões Rastapopoulos e o General Alcazar, a cantora Bianca Castafiore, o professor surdo Girassol e o inesquecível capitão Haddock.

Apesar da falta dos personagens marcantes da série e da sua descontinuidade, o livro é marcante. Seja pelas aventuras e trapalhadas da dupla Tintim e Milu, seja pelas situações hilárias que os dois se envolvem ou pelo fator histórico da propaganda anticomunista que fazem do livro Tintim no país dos Sovietes uma obra única e que abre o apetite para conhecer mais aventuras do herói criado por Hergé.

Para os curiosos é recomendada a visita ao site Tintim por Tintim que tem muitas informações sobre esse fantástico personagem; Além do artigo “’Pardieiro Infecto’: A representação da Rússia no País dos Sovietes” de Lúcio De Franciscis dos Reis Piedade Filho que traça o olhar histórico sobre a URSS comunista. E não deixe de conferir a coleção completa das aventuras do Tintim publicadas pela Companhia das Letras.

Tintim no país dos Sovietes: As Aventuras de Tintim – Réporter do Petit Vingtième
Autor: Hegé
Ilustrações: Hegé
Tradução: Eduardo Brandão
144 páginas
Preço Sugerido: R$ 46,00
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Bruna 14/01/2022

É divertido quando não esta sendo racista. Difícil. Não pra defender os dois primeiros volumes de histórias do Tintim. O Hergé colocou vários estereótipos na história.
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Izabela 01/02/2022

O grande herói, Milu!
A história se passa no período da Guerra Fria com a trama mostrando os elementos negativos da Rússia Soviética.
Uma coisa que me desagradou um pouco foram algumas falas do Tintim. Pode ser uma questão de tradução, mas são usadas algumas gírias e termos que não acho que se encaixam nem mesmo numa HQ.
Como sempre, é o Milu quem salva o dia!
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Save 28/02/2022

Tintim no País dos Sovietes (1929) - Hergé
A
A primeira história em quadrinhos do personagem belga Tintim ? um destemido jornalista que vive as mais variadas aventuras junto a seu fiel cão, Milu ? é uma missão na União Soviética.

Os soviéticos, ao descobrirem que um jornalista visitará a Rússia, tentam detê-lo a qualquer custo: bombas, armadilhas, agentes disfarçados e todos os tipos de artifícios; o motivo? O que acontecia internamente não podia ser revelado.

Em uma passagem da história, Tintim avista um soviético contando a marxistas ingleses sobre as produtivas fábricas do país. É revelado logo em seguida que, na realidade, tais fábricas não passavam de uma farsa para passar uma boa imagem internacional. Nada mais condizente com a realidade histórica que já conhecemos.

Em outra passagem, os quadrinhos citam as intenções que culminaram no Holodomor ? medidas deliberadas da URSS, que confiscou os grãos dos agricultores ucranianos, desencadeando uma devastadora onda de fome que ceifou a vida de até 12 milhões de pessoas.

A indicação desta leitura é recomendada tanto para adultos quanto para crianças: que conheçamos a história para jamais repeti-la.
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