Adeus às armas

Adeus às armas Ernest Hemingway




Resenhas - Adeus às armas


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Bianca 26/03/2023minha estante
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Lívia 25/03/2023

Um livro com tom autobiográfico em que as descrições da guerra são realmente muito bem escritas.

A leitura é bastante fluida, com excessão aos diálogos com a amada Catherine. Talvez seja uma crítica as futilidades de alguns durante o período ou tudo se torne mais intenso devido ao perigo iminente, mas os diálogos entre eles foram realmente bem difíceis de ler.
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Regis 14/03/2023

Uma história de amor devastadoramente trágica
Não sei o que pensar, não sei o que sentir, tudo que sei é que Adeus às Armas foi absurdamente devastador.

Adeus às Armas foi escrito em 1929 e é considerado o melhor romance norte-americano ambientado na Primeira Guerra Mundial. Uma grandiosa história de amor nos tempos de guerra.

O livro possui um tom fortemente autobiográfico, sendo narrado em primeira pessoa pelo tenente norte-americano Frederic Henry, que serviu no exército italiano como condutor de ambulância.
Experimentamos através de seus olhos: o convívio com seus colegas de destacamento, o tédio na espera dos acontecimentos e as batalhas com a Áustria.
O vemos ser ferido em combate, perder amigos para a morte e se apaixonar perdidamente por Catherine.

Catherine Barkley é uma enfermeira inglesa. Uma personagem encantadora e doce que dedica todo seu ser ao seu amor por Henry. Ela é companheira, carinhosa e forte.
Adorei ver o amor dos dois florescer e se transformar em um sólido relacionamento cheio de respeito mútuo. O que é um contraste espantoso com a experiência de Hemingway que se apaixona pela enfermeira Agnes von Kurowsky em 1918 após ser ferido em combate e internado em um hospital, em Milão. Ela recusou-se casar com ele, o que o deixou profundamente magoado e desiludido.

A premonição contida na declaração de Catherine sobre a chuva, fica voltando à memória constantemente. É como se o destino estivesse impresso em suas palavras: ?? eu tenho muito medo da chuva? sempre tive medo da chuva? tenho medo porque às vezes me vejo morta na chuva? e às vezes também vejo você morto na chuva??

Ernest Hemingway já havia me ganhado com sua escrita em O Velho e o Mar, mas aqui... aqui ele me conquistou completamente.
Hemingway tem uma forma de escrever concisa, direta, com uma notável clareza de expressão e ainda assim: simples, cativante e muito reflexiva.
O desenvolvimento de seus personagens é característico, próprio, intenso; Já os diálogos são corriqueiros e abundantes.

Foi maravilhoso conhecer Henry e Catherine e acompanhar essa inesquecível história de amor que tem como pano de fundo uma guerra sangrenta.

Eu havia assistido o filme sobre o jovem Ernest Hemingway: No Amor e na Guerra, estrelado por Chris O'Donnell e Sandra Bullock, há alguns anos. Ele fala sobre o período que o autor passou no hospital, em Milão onde se apaixonou. Entretanto, nada me preparou para esse livro... ele é sublime, e foi uma experiência estupenda fazer essa leitura.

Adeus às Armas estará entre meus favoritos e certamente recomendo essa obra-prima.
CPF1964 14/03/2023minha estante
Uau !!! 5 estrelas. ????


CPF1964 14/03/2023minha estante
Que resenha linda ! Parabéns ??


Cleber 15/03/2023minha estante
Obrigado pela linda resenha! Li o velho e o mar e gostei muito também, já coloquei na minha lista.


Regis 15/03/2023minha estante
O Velho e o Mar foi meu segundo livro de Hemingway, o primeiro foi Paris é uma Festa. Amei o Velho e o Mar e me encantei por Adeus às Armas, Cleber.
Que bom que gostou da resenha. Espero que goste da leitura tanto quanto eu gostei. ?


Regis 15/03/2023minha estante
Cassius, Hemingway consegue traçar um caminho pelo qual o leitor segue entretido independente do que os aguarda no final da jornada. Assim como nos outros livros dele eu adorei cada momento dessa leitura.
Fico contente que tenha gostado da minha resenha. Esse mereceu muito as cinco estrelas.
Espero que aprecie muito sua releitura. ?


Valesca.Castelani 15/03/2023minha estante
Suas resenhas fazem ter vontade dê ler os livros


CPF1964 15/03/2023minha estante
Obrigado, Regis. Estou pensando em ler antes Por Quem os Sinos Dobram. Eu só assisti o filme.


Regis 15/03/2023minha estante
Obrigada, Valesca. ?


Regis 15/03/2023minha estante
Ainda não vi o filme, Cassius. Pretendo fazer primeiro a leitura. ?


CPF1964 15/03/2023minha estante
Acho bem melhor, Regis. Raramente um filme é melhor do que o livro.


Regis 15/03/2023minha estante
Concordo, Cassius. Foram raríssimos os casos que presenciei.


Fabio 15/03/2023minha estante
Parabéns pela resenha!


Regis 15/03/2023minha estante
Obrigada, Fábio. ?


HenryClerval 16/03/2023minha estante
Que resenha linda e perfeita, Régis. É muito bom quando a gente faz uma leitura cinco estrelas. ?


Léo 17/03/2023minha estante
Muito boa a resenha, Régis. ?


Regis 17/03/2023minha estante
Obrigada, Leandro! É maravilhoso sair de uma leitura amando o que leu. ?


Regis 17/03/2023minha estante
Obrigada, Léo. ?


HenryClerval 17/03/2023minha estante
Sei bem como é, Régis.


Epson 28/06/2023minha estante
Poisé... O velho e o mar será o meu segundo ?




Mi_ 14/03/2023

Adeus às armas, de Ernest
Hemingway de tom autobiográfico publicado em 1929.
"Quando as pessoas defrontam o mundo com tanta coragem, o mundo só pode quebrá-las matando-as, e por isso, é claro, mata-as. O mundo quebra toda a gente, e depois muitos ficam mais fortes no lugar da fractura. Mas àqueles que não consegue quebrar, mata-os.
Mata os muito bons, os muito doces, os muito corajosos, imparcialmente. Se não sois desses, também vos há de matar, mas nesse caso não será particularmente apressado".
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Michele Soares 11/03/2023

Uma leitura de conflitos.
Tive uma relação conflitante com esse título ? e poderia esperar uma coisa diferente de Hemingway? é um bom livro, mas poderia ter umas cem páginas a menos se cortarmos todas as vezes em que o Tenente Henry pede alguma bebida. me incomoda que alguns personagens tenham a profundida psicológica de uma porta e me incomoda o tratamento das mulheres ? especialmente o dado a Catherine ? nesse livro.

tem muita coisa que eu relevo. a luta pelos silêncios, o estilo fragmentário, os diálogos de small talk dão, de forma bastante poderosa e única, a medida exata dessa presença onipresente e tão pesada que é a da guerra. o tempo, o espaço, tudo tem peso de chumbo, a narrativa é densa de expectativa (e um tanto de frustração). e a sombra da guerra sobre tudo. por esses tempos, a única maneira de escapar da guerra parece ser fingindo que ela não existe. mas fingir que ela não existe, não é de fato acabar com ela. é só fugir dela. mas a guerra sempre te encontra. ela sempre te encontra, de alguma forma.

e no meio do caminho, acompanhamos o processo desse tenente, motorista de ambulância tal qual o próprio Hemingway, de dar adeus às armas. bom livro, repito, apesar dos aspectos que me incomodaram.
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Kelly565 01/02/2023

"Aos que trazem coragem a este mundo, o mundo precisa quebrá-los para conseguir eliminá-los,e é o que faz. O mundo os quebra, a todos; no entanto, muitos deles tornam-se mais fortes, justamente no ponto onde foram quebrados. Mas aos que não se deixam quebrar, o mundo os mata. Mata os muito bons, os muito meigos, os muito bravos-indiferentemente. Se vocês não estão em nenhuma dessas categorias, o mundo vai matar vocês, do mesmo modo. Apenas não terá pressa em fazer isso"
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notindy 26/01/2023

Adeus às armas
No começo foi um pouco difícil de me adaptar com a escrita do autor. A edição que li é antiga então claro que a tradução também não ajudou muito. A forma dele de escrever diálogos é um tanto confusa e as vezes eu não sabia quem estava conversando e me perdia nas falas. As descrições de locais são ótimas, não são rápidas a ponto de me fazer incapaz de imaginar o lugar e nem demoradas a ponto de deixar cansativo. Na minha opinião, Hemingway escreveu sem emoção, frio, mas ao mesmo tempo totalmente emotivo. A guerra foi retratada como ela é, ruim e fria, mas ao mesmo tempo a importância e intensidade que ele deu pro relacionamento da Catherine e Henry polarizou tudo. Pretendo ler mais do autor pra conhecer melhor. O final, do jeito que foi escrito, tornou tudo melhor. Me transmitiu brevidade.
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Cris 24/01/2023

Finalmente conheci a escrita de Ernest Hemingway!
Publicado em 1929, 'Adeus às Armas' de Ernest Hemingway narra a história de amor entre o tenente Frédéric Henry, um americano que trabalha no front italiano cuidando e supervisionando as ambulâncias durante a Primeira Guerra Mundial e de Catherine Backley, uma sonhadora e alegre enfermeira que traz cor à vida cinzenta e solitária de Henry.

A intensa relação entre os dois não poderia ter nascido em um ambiente pior pois o pano de fundo escolhido por Hemingway entrega dor e muita crueldade em todas as suas páginas. O relacionamento amoroso acaba se afunilando após Henry sofrer um acidente e ser levado em estado grave a um hospital. Conforme ia se curando, Catherine preenchia o vazio que a Guerra deixou em seu peito e em seu ventre trazia, quem sabe, a certeza de dias melhores, no entanto, o avançar da leitura mostra mais mais uma vez que na Guerra não há sobreviventes, todos perdem de uma forma ou de outra...

"Escute... Não há nada pior do que a guerra. Nós aqui, nas ambulâncias, não temos como perceber o horror que é isso. E ninguém consegue acabar com a guerra, porque todos já enlouqueceram. Há pessoas que nunca se dão conta disso."

Finalmente li Hemingway e agora posso dizer com total liberdade que sua escrita é trágica embora brilhante e de fácil entendimento. E claro, nem vou mencionar a atemporalidade da história porque ela de fato pode ser lida em qualquer momento quando se há a vontade de ler uma obra de qualidade com todos aqueles elementos que constituem um bom clássico universal.

Antes de iniciar a leitura, li em algumas resenhas que 'Adeus às Armas' é um romance auto-biográfico e que Hemingway modificou alguns fatos melhorando então o seu desfecho, a mim muito impressiona pois as últimas cenas entre o casal do livro emocionam de tão tristes que são. Penso eu como tudo foi trágico para o autor já que houve essa vontade e/ou necessidade de remontar sua história que de alegre não teve absolutamente nada.

Com uma narrativa permeada pelos escombros da Guerra, pude conhecer personagens bem construídos e com muita humanidade e prosa para contar. Assumo ter demorado um bocado para ler o livro, mas acho que a leitura pede exatamente isso... tempo. Não há a necessidade de apressar ou atropelar nada, é devida a atenção e o empenho lidos a cada capítulo.

Se eu tivesse algum incômodo a levantar acerca da construção da trama, elucidaria quem sabe a rapidez do romance. Em um outro livro e com uma outra temática, talvez, eu achasse tudo adrupto demais e sem química, entretanto, estou falando sobre a Guerra e a total incerteza de um novo dia, creio que as emoções se potencializam ao extremo e a vã sensação de viver um inesquecível amor ganhe uma ótica completamente diferente da usual e praticada diariamente quando não se espera a morte na próxima esquina, sendo assim, um respeitoso viva ao intenso e avalassador romance bélico.

Indico a leitura a todos, em especial aos acostumados consumidores de livros clássicos. Ernest Hemingway fez seu nome e desde então é figurinha comentada em clubes do livro etc, com toda a certeza ele foi e ainda é indispensável para a Literatura. Já escolhi minha próxima obra a ser lida e pelo andar da carruagem 'Por quem os sinos Dobram' manterá o mesmo nível e me fará sofrer igual a uma condenada, do jeitinho que eu, a dona Cris adora sofrer ao escolher mais um livrinho a ser lido rs. Lá vamos nós.

" Mas sempre matam você, no final das contas. Pode confiar nisso. Fique um pouco neste mundo, e acabará morto, sempre."
Joao.Alessandre 24/01/2023minha estante
Excelente resenha.?????. Animado pra ler!


Cris 24/01/2023minha estante
Obrigada, João Alexandre. É meio difícil não gostar do livro. Depois me conte o que achou. ?


Joao.Alessandre 24/01/2023minha estante
Sim. Depois te dou o feedback. ?




Nazrat 23/01/2023

Descrições e diálogos
Embora as partes descritivas se pareçam muito como um relatório, com descrições objetivas sobre os lugares e situações vividas, os diálogos do livro são sensacionais. A ironia, as brincadeiras, os embates e discussões que permeiam os diálogos são muito realistas e ajudam muito na imersão. Ou seja, sempre esperava as partes dos diálogos, que realmente são muito divertidos. A forma como são retratas as mulheres realmente é algo bem misógeno, embora possível de se explicar pela época em que foi escrito, mas me incomodou durante a leitura também.
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Patricia 23/01/2023

Primeira experiência com Hemingway
Esta leitura foi minha primeira experiência com Hemingway e me agradou muito. Tinha um pouco mais de expectativas em relação ao que o livro realmente entregou, mas não deixou de ser uma boa leitura.

Antes de ler este autor, tinha uma impressão de que sua escrita seria muito complicado, porém não senti isso ao ler o livro. Sua narrativa é muito bem escrita é acessível a todos (pelo menos neste livro).

Quanto ao enredo, Hemingway faz uma fotografia perfeita do que foi a primeira guerra mundial e somos transportados para esta época. O amor entre o narrador e sua amada, Catherine nos arrebata em cada diálogo. Inclusive, este é um dos pontos fortes do livro: os diálogos, que são extremamente bem construídos.

Em relação aos personagens, foi aí que me decepcionei um pouco. Achei que ele poderia ter explorado mais a complexidade de cada um. Ao meu ver, os personagens ficaram muito caricatos, difícil transporta-los para uma realidade. Na minha opinião, ficaram meio vazios e sem vida. Por isso minha nota foi de quatro estrelas.

No entanto, vale a pena a leitura e, com certeza, lerei mais de Hemingway no futuro.
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dani 15/01/2023

É um bom livro, você sente que a narração vai crescendo conforme o desenrolar da historia. O final achei previsível, mas foi uma boa experiência.
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Isabel 30/12/2022

Excelente
Não sei nem o que dizer desse maravilhoso livro. Uma história de amor ambientada na primeira guerra mundial. Com certeza lerei mais livros desse autor.
Daniel 31/12/2022minha estante
???




Darllan.Senna 25/12/2022

Uma experiência razoável
Já no começo da obra eu percebi as similaridades entre este livro e "O Estrangeiro" do Albert Camus. Alguns elementos como o absurdo existencial e a indiferença do personagem principal ao significado das ações humanas são temas retratados aqui também.

No entanto, diferentemente da obra de Camus que é bem sucedida ao totalmente focar na vazia condição existencial da humanidade, Hemingway tenta combinar esse elemento com outros que poderiam conferir sentido a existência do seu protagonista para depois voltar a sua linha principal. Essa condução ao meu ver não foi bem feita; os temas carecem de um aprofundamento maior e a obra enfraquece.

O livro traz algumas reflexões muito interessantes em diálogos ou meditações específicas que podem valer a pena a leitura; além de trazer fortemente aspectos biográficos da vida do autor e uma descrição bem feita de todos os momentos e cenários retratados. Contudo, nem todos se sentirão satisfeitos apenas com isso. Frustrante ou proveitoso? Tudo vai depender de como o copo será enxergado.
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