Rangel 02/10/2016
Ritmo e coordenação do Universo
A obra “A Dança do Universo” de Marcelo Gleiser é dividida em 5 partes: origens, despertar, era clássica, tempos modernos e mostrando o universo.
Em origens, aborda-se os mitos da criação e depois como os gregos concebiam a origem do universo, em busca do princípio de tudo (arque).
No despertar, aborda-se, historicamente, a era da dominação da Igreja Católica, a nova astronomia que surgiu como heresia e o triunfo da razão sobre a questão da ciência e da astronomia.
Na era clássica, o mundo é concebido como máquina complexa, em tempos modernos, trata do mundo veloz e muito pequeno.
Em modelando o universo, busca-se conceber novos universos e recuperar suas origens, como a questão do átomo primordial, questão da expansão do universo, o devir cósmico, a grande explosão, a cosmogonia revisitada (se existe começo do nada, ou do caos, ou a partir de algo, ou se o universo sempre existiu, logo, eterno, ou rítmico, cíclico).
Busca-se compreender, talvez, o incompreensível sobre a existência do universo, mas que sua concepção exige uma lógica de equações e dados experimentais, independente de crer em divindade, uma vez que há grandes questões sobre as origens do universo. Quanto mais se estuda sobre relatividade, mecânica quântica, do universo se aprende algo novo, o que o cosmo pode ser infinito na sua concepção criativa da natureza.
O livro é uma incrível viagem sobre as ideias da origem, funcionamento e finalidade do universo. Merece uma leitura atenta nas concepções apresentadas e mentalidade aberta para compreender a física quântica, que está em voga nos últimos estudos cósmicos. Vale a pena ler plenamente!