O general em seu labirinto

O general em seu labirinto Gabriel García Márquez




Resenhas - O General em seu Labirinto


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Maara51 15/04/2024

10 de dezembro: dita o testamento e a última proclamação. Ante a insistência do médico para que se confesse e receba os sacramentos, diz: "...Que é isso?... Estarei tão mal para que falem de testamento e de me confessar?... Como sairei eu desse labirinto?"
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Consuelo 28/03/2024

As referências históricas são enfadonhas e arrastadas. Me tocou o ?lado humano? de Bolívar. As nostalgias, em especial. Quem nunca, no correr do tempo, se viu saudoso de outros tempos mais brilhantes?
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Gabriella440 13/10/2023

Minha primeira leitura do Gabo- sob indicação do meu professor de História da América Latina- o livro traz de forma literata a história dos últimos dias de Simón Bolívar, com direito a lembranças de seus feitos pela américa espanhola.
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Leila 22/09/2023

O General em seu Labirinto é mais uma obra de Gabriel García Márquez, aclamado por sua maestria em explorar a complexidade da condição humana e a história latino-americana. No entanto, mesmo reconhecendo a excelência da escrita do autor, este livro em particular não conseguiu cativar meu interesse da mesma forma que suas outras obras.

A narrativa segue o lendário general Simón Bolívar em seus últimos dias de vida, enquanto ele atravessa os países que ajudou a libertar do domínio espanhol. Márquez mergulha profundamente na mente do general, explorando seus pensamentos, dúvidas e angústias, tornando-o uma figura mais humana e vulnerável do que muitos o conhecem historicamente.

A principal razão pela qual o livro não conseguiu me envolver foi o ritmo moroso da narrativa. Embora Márquez seja conhecido por seu estilo poético e detalhado, neste livro, a densidade das descrições e a lentidão do enredo tornaram a leitura uma experiência desafiadora. A sensação de que a história estava se arrastando tornou difícil para mim estabelecer uma conexão emocional com o personagem principal e o desenvolvimento da trama.

Além disso, a natureza melancólica da história e o inevitável declínio do general Bolívar adicionaram uma camada adicional de lentidão à leitura, o que contribuiu para a minha dificuldade em apreciá-la plenamente. Embora eu possa reconhecer a profundidade e a qualidade da escrita de Márquez, esse não é um livro que eu escolheria reler ou incluir entre meus favoritos do autor.

Enfim, O General em seu Labirinto é mais um exemplo do talento literário de Gabriel García Márquez, e mesmo não tendo curtido a experiência de leitura ainda reconheço o valor da obra e seu lugar na literatura latino-americana.
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Juliana1369 05/09/2023

Sempre fomos pobres e nada nos faltou disse José Palácios. O contrário é que é verdade disse o general. Sempre fomos ricos e nada nos sobrou.
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Thaís 02/09/2023

Romance biográfico que descreve a última viagem de Simón Bolívar em meio a delírios causados pela doença que o atormentava, mas que ignorava fervorosamente. García Marques imprime seu ritmo de forma linear, mas lançando mão do uso de flashbacks e dados futuros que aplacam a curiosidade e explicam no momento crucial. Tradução bem realizada, porém para alguns uma leitura enfadonha. Não é, na minha visão, a melhor obra de Gabo, mas tem todo seu valor por toda pesquisa realizada.
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maalumedeiros 04/08/2023

Carajos! como vou sair desse labirinto ?
O livro é muito bom !!!

o começo é meio confuso e entediante com todas as personagens, datas, lembranças e realidade, mas a história vai se acertando e ficando cada vez mais difícil de parar de ler.

as memórias do general são contadas por ele de uma forma confusa, mas envolvente e a paixão dele pela unificação da américa latina é de se comover. fica clara a sua importância como líder político e idealizador de uma ideia.

enfim, nós latino americanos.
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"Aonde você vai Sam?" 31/07/2023

Aureliano Buendía, sua imagem e semelhança...
Mais um daqueles livros que é melhor começar a ler sem informações prévias.
O personagem principal já aparece no primeiro parágrafo, mas só vai ser apresentado, com toda a apoteose macabra característica da magnífica prosa do Gabo, no final do primeiro, longo, capítulo.
É ler para crer (no inacreditável)!
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bibia 05/07/2023

O general em seu labirinto
Fui 100% influenciada por Alasca (Quem é você, Alasca?) que fala várias vezes da obra e considera seu livro favorito e por isso, despertei uma vontade de fazer esta leitura.


O livro é basicamente relatando a vida do general Simón Bolívar, contando algumas de suas muitas histórias, paixões e, em foco, quando é tomado pela forte febre e a presença de alucinações.

Me desafiei ao ler esse livro, já que sai da minha área de conforto e estou muito grata pela experiência. Em parte achei a história um pouco confusa, mas entendendo o que o autor queria passar, faz todo sentido. Amei demais, estou muito feliz que li e com certeza ainda passarei um bom tempo refletindo sobre o vazio deixado entre suas últimas palavras.

Indico DEMAIS!!
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Layse20 05/07/2023

Certamente, a leitura mais complicada que tive de Gabo
Li este livro para um trabalho da faculdade e morri de alegria porque simplesmente teria fazer uma leitura de um autor favorito. No entanto, o processo foi repleto de desespero, tédio e sono.
Não sei o que diabos o Gabo fez nesse livro, mas eu simplesmente não consegui imergir na história, tudo muito confuso, monótono e repetitivo.
A ideia de se retratar um Herói como Simon Bolivar na forma que se retrato é simplesmente genial. Realmente fiquei muito triste ao perceber que, infelizmente, esse livro não foi pra mim.
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Kadu.Brumado 25/05/2023

Ficção histórica sobre figuras heroicas na maioria das vezes tendem a e seguir por uma abordagem cronológica que visa principalmente, a mostra da grandeza, e glória do dito, seus melhores momentos, e, se for o caso de uma biografia completa, essa cronologia tende a dar muito pouca importância pra parte triste da vida do personagem. O que o Gabriel Garcia fez com a história desse grande personagem da história latino americana, foi contar sua vida, em uma narrativa fictícia muito fiel aos fatos históricos reais, a partir de um ponto, onde toda a glória se foi, dum ponto onde sua morte é eminente e tudo corrobora pra uma prostração angustiante da alma e do corpo do personagem. O Gabriel não quer somente contar a história de Simón Bolívar, O Libertador, ele quer também, e principalmente, falar das intempéries da vida, do sofrimento, da sina cruel que a realidade faz questão de trazer a tona sempre que tem a chance. É uma ficção histórica muito fiel a vida de seu personagem histórico, mas, de um ponto de partida que é o final, por isso é triste, e desalentadora, pois sabemos o destino cruel, e imutável que o aguarda logo nas primeiras páginas.

Não responde nada, pelo contrário, deixa muitas perguntas, como a principal: de qual labirinto Bilívar se perguntou como sairia? pra mim, a resposta é a mesma da Alasca, de Quem É Você, Alasca, do John Green; o sofrimento, como sair do labirinto de sofrimento que é a vida? Bom, espero um dia encontrar a resposta...

Valeu cada palavra, linha, página!
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Sofi 20/04/2023

O General em seu labirinto
Entendo a moral que aparece principalmente ao final do livro e também a visibilidade que a obra carrega devido ao nome do autor, no entanto a leitura não é nada cativante e não há um clímax, o que torna o livro bem entendiante. Mesmo assim, reconheço a sua relevância e a profundidade do significado que é possível abranger com uma boa e vasta interpretação.
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juisreading 20/04/2023

O general em seu labirinto.
Obrigada por tudo, alaska young.

li por causa da alaska e foi uma experiência bem diferente do que eu estava acostumada. gostei de acompanhar a jornada do general e tive boas reflexões em determinadas partes.

"? Carajos! ? suspirou. ? Como vou sair deste labirinto?"
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Otávio - @vendavaldelivros 23/01/2023

“Então, que nos façam o favor de não nos dizer mais o que devemos fazer – concluiu – Não tentem nos ensinar como devemos ser, não tentem nos tornar iguais a vocês, não pretendam que façamos bem em vinte anos o que vocês fizeram tão mal em dois mil.”

Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco. O que sabemos sobre o homem que carrega o título de Libertador? Mais do que nomes de ruas, bairros e cidades, mais do que o nome de um país que o homenageia, o que sabemos sobre o homem que um dia sonhou unificar a América em uma só nação?

Em O general em seu labirinto, de 1989, Gabriel Garcia Márquez nos leva até os últimos dias do general venezuelano Simón Bolívar. Em sua última viagem através do Rio Magdalena, recordamos com Bolívar memórias de suas paixões, batalhas, derrotas e vitórias, enquanto assistimos a inclemência da morte, que o vigia diariamente e nos lembra que o futuro é apenas um.

Gabo é poesia e aqui não é diferente. Através das dores e do declínio do grande Bolívar, somos apresentados ao labirinto de sua mente mordaz, inteligentíssima e ambiciosa. O homem que um dia sonhou fazer do México à Terra do Fogo uma só nação e esteve perto de completar uma parte dessa missão quando conseguiu ter, sob sua regência, territórios que vão do Peru até a Venezuela, passando por Colômbia, Equador e Bolívia, mas que em pouco tempo viu o sonho desfeito com as revoltas locais que se iniciaram em diversos desses países.

Muito li sobre como esse livro poderia ser cansativo e acredito que essa percepção nasça de um texto carregado de referências a pessoas, lugares e batalhas. Particularmente, essa característica do livro me incentivou a conhecer mais sobre quem foram e o que fizeram todas aquelas pessoas e como terminaram suas lutas.

Encontrei um Gabo muito apaixonado nessa obra, um autor que claramente se debruçou sobre a figura de alguém que admirava e o fez com grande emprenho e determinação. O resultado só poderia ser um livro por vezes lindo, por vezes triste, mas que tratou do fim da vida de um homem tão importante para a América Latina como só Gabo conseguiria fazer.
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Helenymphaea 18/11/2022

Como vou sair deste labirinto?
Ao pensar sobre as relações entre história e literatura, é essencial anotar que a construção literária esboça uma forma distinta para tornar o "real" tangível, se comparada à construção de sentido histórico.
Para a literatura, é possível referenciar-se em uma leitura do mundo cujo anseio é estabelecer ligações, também, com o que nem sempre é compreensível. Nesse sentido, estranhamente à primeira vista, a literatura pode transformar o fantástico em cognoscível. Se o seu desejo é lançar luz à compreensão, essa compreensão não exige uma narrativa ordenada que pactue com a verdade.
A partir do diálogo, essas escritas produzem uma profícua relação que, convictamente, alarga os horizontes de compreensão do personagem histórico e do projeto narrativo deixado por ele. Assim, é benigna a confiança no diálogo, pois, mesmo que não responda a todas as dúvidas do historiador, ele oferece complexidade ao debate na medida em que permite expor as distintas metodologias, cuja finalidade é tangenciar o conhecimento.
O historiador, mesmo que lide com a literatura, continua a fazer perguntas de historiador, continua a observar o real com os olhos de historiador, todavia, enriquece sua análise quando se depara com um olhar que, distinto do seu, lança problemáticas comuns e aponta possibilidades para a reflexão em torno dessas problemáticas.
Por fim, há que se demarcar a existência de um paradoxo: o discurso da renúncia sinalizava muito claramente o desejo da construção da memória da indispensabilidade. Já o discurso do ressentimento, muito mais difícil de permanecer sob o controle do missivista, embora quisesse também atuar no sentido de atestar a indispensabilidade, era o indicativo da derrota do indispensável. Com o ressentimento, o general humanizava-se e, uma vez humano, tornava-se mortal e substituível. O ressentimento revelou a perda da legitimidade e a necessidade de substituição da liderança, a despeito de todos os incontáveis protestos do missivista. Mesmo assim, a memória heroica, elaborada e conservada no epistolário, salvou Simón Bolívar do esquecimento póstumo: o general deixou seu labirinto e entrou para a história.
Primeiro, atente-se para a existência de um narrador. Não que a ausência de um narrador impeça a influência do autor nos caminhos de um romance, mas um narrador acrescenta força ao personagem. Sua importância no interior da narrativa é contabilizada pela cumplicidade estabelecida entre o narrador e o personagem. Na medida em que o primeiro atua como a figura que se encontra acima do enredo, sendo conhecedor de seu final, pode intervir e justificar seu personagem em nome do desfecho do romance. O narrador usa seu poder de predizer, calcular, conjeturar e insinuar sobre o que há de vir. A trama narrativa depende de seus subterfúgios, que podem contribuir ou não com os subterfúgios do personagem principal. A escolha de um personagem que contasse a sua história seria menos vigorosa, em especial se esse personagem fosse Simón Bolívar. No caso do texto em questão, a presença do narrador concede a Bolívar a exata universalidade da qual era merecedor. Esse tipo de estratégia permite cultuar o personagem sem que o personagem seja o ordenador do próprio culto. Nesse sentido, O General em seu labirinto é a expressão do cuidado que ainda hoje se guarda, mesmo que literariamente, ao arguir a personalidade histórica de Simón Bolívar.
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