O General em seu Labirinto

O General em seu Labirinto Gabriel García Márquez




Resenhas - O General em seu Labirinto


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Cy 16/02/2017

"Sempre fomos pobres e nada nos faltou" — disse José Palácios. "O contrário é que é verdade — disse o general. — Sempre fomos ricos e nada nos sobrou".
Título original: El general en su laberinto
Autor: Gabriel García Márquez
Publicação: 1989, Colômbia
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Depois de passar por pelo menos uns 30% da leitura completamente confusa e tão entediada quanto o general, eu percebi, enfim, que Gabriel tinha - mais uma vez - conseguido o que queria. Deixar seu leitor tão preso e perdido quanto possível nesse labirinto.

"Era o fim", e para nos narrar essa história, Gabriel utiliza todos os seus recursos de exímio contador. Não é fácil acompanhar o fim da vida do personagem Símon Bolívar recriado por Gabo. Grande parte do livro é arrastado, enfadonho e agoniante... assim como os últimos dias do "Libertador". A vida do general passa diante de nossos olhos em fragmentos e delírios - como saber o que era realidade, o que era ficção e o que era criação da febre que, muitas vezes, fazia o general delirar em sua rede? - e nos perdemos no labirinto da história de Bolívar e, principalmente, no labirinto da História de uma América Latina em formação. (História, aliás, que o Gabo está pouco interessado em te contar. Essa parte fica com você, pois aqui o objeto histórico é outro).

Porém, outra boa parte do livro é feita de histórias interessantíssimas, outras tantas emocionantes, e fazem o recheio de um livro muito bem escrito, estruturado e coerente com sua proposta.

OBS: acredito que grande parte de nós, brasileiros, teremos dificuldade com o panorama histórico. Isso só serve para apontar OUTRA falha do nosso sistema educacional, que praticamente escanteia a aprendizagem e curiosidade pelo estudo de nossa história latina, bem aos moldes do sistema europeu.
KAtia.Karollyne 06/11/2019minha estante
Estou lendo o livro, é assim que estou sentindo perdida, sem entender...kkkk


Daniel.Malaquias 15/03/2022minha estante
Fiquei interessado em ler só por sua resenha.


Cy 16/03/2022minha estante
Nossa, que responsa! Hahahaha. Desejo uma ótima leitura, que seja proveitosa!


Daniel.Malaquias 17/03/2022minha estante
Pois sim hehe, obg lerei assim que for possível.


Natty 19/04/2023minha estante
Verdades ditas na cara!!!?




Lets | @callmealasca 15/06/2020

direto e rápido
vim parar no labirinto de Bolivar seguindo os passos de Alasca (personagem do livro "quem é você, Alasca?" do John Green). queria descobrir e entender seu fascínio e sua vontade para encontrar a saída do labirinto.
o livro é simplesmente incrível, García Márquez deixa nítido em cada letra, a confusão na cabeça do general. ele nos leva a conhecer todo o percurso que Bolivar fez no labirinto da vida
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Otávio - @vendavaldelivros 23/01/2023

“Então, que nos façam o favor de não nos dizer mais o que devemos fazer – concluiu – Não tentem nos ensinar como devemos ser, não tentem nos tornar iguais a vocês, não pretendam que façamos bem em vinte anos o que vocês fizeram tão mal em dois mil.”

Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco. O que sabemos sobre o homem que carrega o título de Libertador? Mais do que nomes de ruas, bairros e cidades, mais do que o nome de um país que o homenageia, o que sabemos sobre o homem que um dia sonhou unificar a América em uma só nação?

Em O general em seu labirinto, de 1989, Gabriel Garcia Márquez nos leva até os últimos dias do general venezuelano Simón Bolívar. Em sua última viagem através do Rio Magdalena, recordamos com Bolívar memórias de suas paixões, batalhas, derrotas e vitórias, enquanto assistimos a inclemência da morte, que o vigia diariamente e nos lembra que o futuro é apenas um.

Gabo é poesia e aqui não é diferente. Através das dores e do declínio do grande Bolívar, somos apresentados ao labirinto de sua mente mordaz, inteligentíssima e ambiciosa. O homem que um dia sonhou fazer do México à Terra do Fogo uma só nação e esteve perto de completar uma parte dessa missão quando conseguiu ter, sob sua regência, territórios que vão do Peru até a Venezuela, passando por Colômbia, Equador e Bolívia, mas que em pouco tempo viu o sonho desfeito com as revoltas locais que se iniciaram em diversos desses países.

Muito li sobre como esse livro poderia ser cansativo e acredito que essa percepção nasça de um texto carregado de referências a pessoas, lugares e batalhas. Particularmente, essa característica do livro me incentivou a conhecer mais sobre quem foram e o que fizeram todas aquelas pessoas e como terminaram suas lutas.

Encontrei um Gabo muito apaixonado nessa obra, um autor que claramente se debruçou sobre a figura de alguém que admirava e o fez com grande emprenho e determinação. O resultado só poderia ser um livro por vezes lindo, por vezes triste, mas que tratou do fim da vida de um homem tão importante para a América Latina como só Gabo conseguiria fazer.
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yas 14/09/2020

Sob a influência de Alasca
Há muitos anos quando li ?Quem é você, Alasca?? de John Green não pude deixar de gravar comigo a ilustre frase ?Como sairei deste labirinto?? e foi o que me levou, mesmo após tanto tempo, embarcar nesta biografia de Simon Bolívar escrita pelo genial Gabo.

Do começo ao fim fui presa pelas descrições tão vívidas e comprometimento tão fiel que García Márquez faz das situações vividas pelo General. Me senti como companheira de viagem e observadora longínqua dos últimos anos da vida de Bolívar pela ótica tão única de Gabo.

As vivências e batalhas enfrentadas pelo General se encontram recheadas de descrições oníricas e verdadeiras, que me levaram a entender melhor o contexto histórico e social vivido na época, como se ainda que distantes ainda permanecessem vivas tantas memórias do que um dia já foi a América Latina.
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Beatriz 27/07/2021

muito bom
no começo desse livro eu estava pensando em abandoná-lo, pois estava achando muito sem graça, mas conforme foi passando, foi aparecendo mais história da vida do general eu fui gostando. Até chegar no final, eu amei o final, não acredito que achei esse livro ruim no começo.
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juisreading 20/04/2023

O general em seu labirinto.
Obrigada por tudo, alaska young.

li por causa da alaska e foi uma experiência bem diferente do que eu estava acostumada. gostei de acompanhar a jornada do general e tive boas reflexões em determinadas partes.

"? Carajos! ? suspirou. ? Como vou sair deste labirinto?"
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Tony 07/03/2022

Um grande personagem da história nos países sul americano. Lutador de sua própria história de sua solidão desde de criança.
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"Aonde você vai Sam?" 31/07/2023

Aureliano Buendía, sua imagem e semelhança...
Mais um daqueles livros que é melhor começar a ler sem informações prévias.
O personagem principal já aparece no primeiro parágrafo, mas só vai ser apresentado, com toda a apoteose macabra característica da magnífica prosa do Gabo, no final do primeiro, longo, capítulo.
É ler para crer (no inacreditável)!
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laura 17/06/2022

-Eu não existo
A Alasca me fez entrar no labirinto de Bolívar, me
prendendo junto dela nesse enigma tão
fascinante!

Por mais que a personagem do John Green tenha
me colocado no labirinto do general, ver os
últimos momentos de Bolívar e entrar em suas
aventuras e pensamentos foi extraordinário.

A humanidade de uma figura tão incrível é algo
maravilhoso de se ler, Garcia Márquez é perfeito.

Obrigada Alasca, você me colocou em um
labirinto que eu não fazia ideia que queria entrar!

Demorei um pouco para ler, mas vale muito à
pena!

//
"Estou condenado a um destino de teatro"

"-Vamos morrer!-disse.
O general o arremedou de bom humor:
-Não mais do que já estamos."

"Por favor, carajos, deixem-nos fazer sossegados a nossa Idade Média!"

"As vidas não acabam só com a morte-disse o general- Há outras maneiras, incisive algumas mais dignas"

"Nunca mais tornarei a me apaixonar, é como ter duas almas ao mesmo tempo."

"Como sairei eu deste labirinto?"
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Gláucia 22/08/2010

Mais uma vez a solidão
É, mais uma vez a solidão é tema central num romance de Gabo e aqui ela parece mais pungente, talvez pela importância histórica de seu personagem, Simon Bolivar, el Libertador. Apesar de todo seu feito, coragem e conquistas terminou doente, triste e sozinho em seu labirinto de lembranças.
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Julio.Argibay 06/11/2020

Simon Bolívar
Por favor, carajos, deixem-nos fazer sossegados a nossa Idade Média!
 

Vamos iniciar a nossa resenha do livro de Gabriel Garcia Marquez: O General em seu labirinto. Fuuui, terminado o primeiro capítulo, já posso inferir que se trata de um romance histórico (o chamado livro, cabeça). O personagem apresentado é o próprio Simón Bolivar, O libertador da américa (eh mole? Que responsa hein!) Quando escolhi esse livro pra ler, não tinha a mínima ideia de que esta era a trama do livro (bom pra mim, bom pra você). O imbróglio apresentado até agora é a fuga do General da Colômbia e, nota-se, também, o início da desintegração do pais, que até então contava com a Venezuela (quaisquer deslize aqui me corrijam. Eu precisaria ler umas três vezes para captar toda a informação passada pelo escritor). Nessa época, o General já estava com 46 anos, mas aparentava bem cansado e doente. Ele tem um fiel escudeiro, seu mordomo, José Palácios. Éh um sujeito fiel ao seu senhor. Ele tem olhos azuis e cabelo encarapinado (seja lá o que for isso). Também destaca-se sua amante: Manuela Saenz, que o amava a mais de 8 anos e estava cuidando muito bem dele (mas ele vai e volta, muito mulherengo). O vein tá mal de saúde (já nas últimas) e seus inimigos querem sua cabeça. Vários homens o protegem o General de seus inimigos, mas quem são esses homens? e em quem confiar? Outro personagem citado é Fernando, seu sobrinho. Os demais, infelizmente, fiquei com preguiça de citar (sou sincero, eh muita gente, muitos militares, etc e tal). Numa daquelas noites, pós febre, ele vislumbra o maior pais do mundo, indo do México ao Cabo Horn (nós tamo fora, é claro). Se trata de um momento difícil e seu exército segue à míngua: sem armas, fardas e cavalos. Desta forma, uma parte da tropa é obrigada a desertar, cai fora mesmo. Ainda não se sabe qual o destino do general: Jamaica, Londres, etc. Sua saúde melhora um pouquinho. A viagem é difícil até chegar a cidade de Honda. O General tenta conter os movimentos separatistas, tais como os da Venezuela, mas a saúde dele está cada vez mais débil. Uma viagem cansativa com muitos compromissos políticos. O general deseja a integração desses países, depois de independentes da Espanha, mas há diversos interesses políticos nas províncias. A saúde do general vai piorando, devido também a alguns tratamentos exóticos. O General agora resolve fazer o seu testamento enquanto ainda tem tempo. A situação política da América Espanhola está cada vez mais complexa. E ai... piiiiiinba. Bom, não vou dizer que eh uma obra fácil. O cabra tem que gostar de história, senão não desce. O lado bom, eh que depois da obra, você aprende muito sobre esse momento histórico e sobre um período importante da vida de um dos grandes personagens de nosso continente, se não o maior. Viva la revolucion.
alex 30/09/2021minha estante
Essa frase inicial é maravilhosamente cheia de significados!




Ludimila 17/04/2022

?- Carajos! - suspirou. - Como vou sair deste labirinto??
Conheci e me interessei pelo livro por causa de ?Quem é você, Alasca?? então decidi comprar.

Sinceramente, a história não me prendeu, é tanto que passei meses lendo. É interessante até certo ponto, mas depois fica muito parada porque é mais do mesmo.

O livro fala sobre um general que está consumido pela tuberculose e pela febre. Sua mente febril é como um labirinto no qual se misturam visões e lembranças.

O livro inteiro é relatando sua última viagem também.



Legalzinho, mas não leria novamente.
heve 14/06/2022minha estante
Quero ler ele por causa da Alaska, sei que provavelmente odiarei, mais quero ver ele como a Alaska viu


Ludimila 15/06/2022minha estante
Li nesse mesmo pensamento, mas realmente não gostei tanto do livro ?




Bruno 14/03/2014

Na onda das leituras de Gabriel García Márquez, O general em seu labirinto está entre os que ganharam uma versão com o novo (lindíssimo) projeto gráfico neste começo de ano, junto a Ninguém escreve ao coronel, resennhado há algumas semanas atrás. Este livro tem uma proposta semi-jornalística, semi-romântica que acaba em um livro que poderia se chamar de romance histórico. Este livro especificamente conta a história do El Libertador da América Latina, o general Simón Bolívar, figura que Gabo fez o favor de estudar por um longo tempo (passando inclusive pelas memórias em 37 volumes de um dos colegas militares do liberal).

Não bem como uma biografia – a história contada não é a de sua vida ou a de suas guerras, mas a do seu crepúsculo. Os últimos meses da vida do general (título pelo qual ele é tratado durante toda a duração do romance), a sua desesperança e o temor de ter todos os seus feitos e sonhos desfeitos a partir da sua morte. O retorno do general Santander, seu principal rival; o desmembramento da Grán Colômbia; a expatriação de seus inimigos exilados e o seu apagamento da história latino americana. É interessante a leitura feita tanto tempo depois do acontecimento da história real, quando já temos todas as respostas para os medos que o assolavam.

Este é um romance narrado em atmosfera lúgrube. Bolívar está tuberculoso e deprimido, e seu estado de espírito contamina a narrativa e a ambientação. Pelos seus próprios olhos e de seus bons amigos, incluindo o seu mais fiel serviçal José Palacios, acompanhamos o seu quase auto-exílio para a Europa; a sua peregrinação à Cartagena das Índias, para o litoral; as últimas euforias e ânimos do seu estado minguante. Ao mesmo tempo, recebemos relatos também de alguns de seus episódios marcantes, como os atentados à sua vida e alguns de seus casos, tamanho “mulherengo” que foi em vida.

Não como uma biografia, a ficcionalização do general pelas mãos de García Márquez tem o pró de apresentar um retrato não demasiado idealizado de seu protagonista – um dos elementos que costuma me incomodar na leitura de biografias, como disse na de Jackie editora durante uma das leituras do começo do ano. Aqui somos apresentados a um general orgulhoso e temeroso. Apesar de honrado, é tempestuoso e instável. Tenta explicar as suas próprias contradições e pensamentos políticos mas, mais como pessoa que como símbolo histórico, temos uma imagem ambivalente de Simón Bolívar que pode ser agradável a uns tanto quanto desagradável e impetuoso a outros.

jbolivar (1)Seu labirinto é a morte que lhe persegue a cada passo: aos quarenta e sete anos de idade, já está mirrado, de cabelos brancos e rareando, rugas no rosto, parecendo um decrépito que já teria passado os sessenta. Mas a sua recusa em se deixar vencer, em demonstrar os sintomas e de se apresentar como o moribundo que deveria ser é o que constrói a sua contradição inrente: a do doente que está saudável, e aquele que já morreu não apenas fisicamente, mas também com seus medos morais, tenta resgatar a última chama que internamente lhe consumia.

Não é um livro de leitura particularmente fácil, mas a voz de García Márquez, característica como só, também se reproduz nos pensamentos do general, nas suas dificuldades e na sua vida. Talvez o que torne um texto algo enfadonho são as constantes alusões históricas a personagens e lugares da vida de Bolívar que, apesar de não serem de todos desnecessárias, podem acabar enrolando a cabeça de alguém que, como eu, é mais leigo nesta questão. Escrito por um colombiano, entretanto, o livro não deixa de ser coerente com o que propõe. Estas inserções e referências não são detrimentais, mas pode acabar soando insosso para quem só as vê como mero aditivo factual. Pode ser que Gabo esteja querendo mostrar o seu trabalho com a pesquisa. Mas também, olhando por outro ângulo, pode ser algo a mais: a representação da vida de alguém que conheceu tantas pessoas e que, apesar de ter marcado muita gente, também se deu ao trabalho de conhecer a várias. Uns a fundo, outros nem tanto. Nomes vêm e vão.

Como desconhecedor da vida de Bolívar (tudo o que aprendi em relação a ele se resume a alguns parágrafos na apostila de história retratando-o como integrador idealista), sinto que foi uma leitura construtiva. Mesmo não conseguindo registrar parte do conteúdo, o panorama é apresentado de maneira clara e literária. O clima político do país em decomposição, as personagens que foram fundamentais na construção desse ambiente, e a pessoa que foi o general, Símon Bolívar. Não se pode dizer que condiz com a realidade no sentido de que qualquer representação nunca se igualará – e, na literatura, este conjunto de real e irreal e mímeses e simulacros, ainda menos. Mas podemos acreditar que este retrato pintado em palavras, feito a pincel fino, tem uma composição que, se não é igual a realidade, ao menos a embeleza.

site: http://adlectorem.wordpress.com/2014/03/14/o-general-em-seu-labirinto/
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bibia 05/07/2023

O general em seu labirinto
Fui 100% influenciada por Alasca (Quem é você, Alasca?) que fala várias vezes da obra e considera seu livro favorito e por isso, despertei uma vontade de fazer esta leitura.


O livro é basicamente relatando a vida do general Simón Bolívar, contando algumas de suas muitas histórias, paixões e, em foco, quando é tomado pela forte febre e a presença de alucinações.

Me desafiei ao ler esse livro, já que sai da minha área de conforto e estou muito grata pela experiência. Em parte achei a história um pouco confusa, mas entendendo o que o autor queria passar, faz todo sentido. Amei demais, estou muito feliz que li e com certeza ainda passarei um bom tempo refletindo sobre o vazio deixado entre suas últimas palavras.

Indico DEMAIS!!
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Webe Santos 26/03/2020

O Labirinto
Cheguei no livro graças aos questionamentos de Alaska Young (Quem é você Alaska? de John Green), e me perdi no labirinto que foi a vida dO Libertador, Simón Bolívar. As desventuras, tristezas e angústias de uma vida finita, nos faz mergulhar no labirinto do sofrimento da vida de um homem que sabe quando recuar. Gabo é incrível!!
Clarinha 26/03/2020minha estante
Menino me ajuda, como que faz pra ler nesse aplicativo




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