Kiss of Life

Kiss of Life Daniel Waters




Resenhas - Kiss of Life


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Anica 09/09/2009

Kiss of Life (Daniel Waters)
Antes de mais nada, caso tenha passado batido, não deixe de conferir o 10 Perguntas e Meia com o Daniel Waters que publicamos mês passado no blog do Meia Palavra -> http://blog.meiapalavra.com.br/2009/08/13/10-perguntas-e-meia-para-daniel-waters/. Foi uma entrevista bem legal, na qual deu para perceber o ótimo senso de humor que o autor tem e que consequentemente transfere para seus livros. O primeiro que li, Generation Dead, me surpreendeu positivamente como uma história de zumbis que, no final das contas, falava sobre preconceito e intolerância.

Então é natural que eu estivesse com muita vontade de ler Kiss of Life, continuação do primeiro livro, publicada em maio desse ano. Aqui ficamos sabendo o que aconteceu depois dos eventos na Casa Mal Assombrada (não vou entrar em detalhes para não estragar a surpresa de quem ainda não leu Generation Dead), e de como Phoebe, a protagonista, está lindando com isso.

Antes de tudo, comparado com o primeiro livro, Kiss of Life é bem mais sombrio, digamos assim. Se em Generation Dead temos a reação das pessoas vivas aos zumbis, agora focamos um pouco mais na visão dos zumbis não só sobre as pessoas vivas, mas também à vida em si. E surpresa: tem coisa que não muda muito, incluindo um pouco do preconceito. A a opção pela segregação, ou ainda, pelo afastamento dos “tradicionalmente bióticos” a certa altura da história deixa isso evidente.

De qualquer forma, a sensação que dá é que o Waters errou um pouco a mão ao focar muito em alguns momentos que não traziam nada de realmente relevante para a história, como a noitada da Phoebe em uma casa de show para zumbis, ou mesmo a confusão dela entre o Tommy e o Adam. Argh, ok, ok, eu às vezes esqueço que era para ser só um livro para teens. Mas como Generation Dead me surpreendeu se mostrando mais do que isso, eu meio que esperava o mesmo da continuação, o que não acontece.

Não é ruim, ficou ali na média – até porque as descrições de alguns momentos dos zumbis são bem horripilantes, então vale pelo terror. Só que o final deixa claro que haverá uma continuação, porém eu não fiquei tão curiosa sobre essa como fiquei quando terminei o primeiro livro. Talvez tivesse sido melhor ter ficado só no Generation Dead mesmo.
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