Resenhas - Elantris

Gabriella 06/04/2024

Gostei!
baby Brandon escrevendo mas como sempre surpreendendo
não foi meu preferido dele, mas me diverti bastante!

joanna.tell 28/02/2024

Elantris
Esse livro é perfeito! e eu queria tanto que fosse uma trilogia, queria saber mais da Nova Elantris, mas dos personagens, porquê aparentemente, o Brandon não tem pena de ninguém, é um horror! :(
Cara, conhecer essa história foi uma das melhores coisas que fiz, seriamente, é rico em detalhes e é tão interessante que eu queria que fosse mais desenvolvido para que tenha mais livros, é de enorme potencial, mas me contento como acabou, a história se deu um fim por mais que os mistérios ainda fiquem no ar!

samuelmorais 25/02/2024

There are secrets that remain unknown
BRANDON SANDERSON, o homem que você é!!!! Eu sabia que no dia que eu começasse a ler os livros desse homem eu iria viver em função deles, mas eu não esperava que fosse acontecer tão rápido. Nos primeiros capítulos de Elantris eu já estava cativado pela história, pelos personagens, pela escrita e por esse universo. E o que falar sobre esse final? Apesar de encerrar a história, deixa alguns segredos continuarem como segredos (ou será que vem aí em próximas histórias??) Ansioso para continuar minha maratona Cosmere!

Guilherme 08/02/2024

Resenha Elantris do autor Brandon Sanderson
Esse é o primeiro livro que terminei em 2024, trata-se na verdade de uma releitura que fiz visando ler a continuação. A diferença é que desta vez eu li o texto em sua língua materna de modo a praticar a minha capacidade de entender o inglês.

Elantris é o primeiro livro publicado de Brandon Sanderson e vou levar isso em consideração nesta analise. Eu tive meu primeiro contato como Elantris a basicamente 10 anos atrás, o que por si só torna a releitura interessante.


Personagens

Em Elantris temos três protagonistas Raoden, Sarene e Hrathen cujos capítulos se revezam religiosamente seguindo a ordem acima. Raoden é herdeiro do trono de Arelon e é surpreendido certa manhã ao se ver transformado em Elantrino. Sua família então esconde a transformação, afirmando ter este falecido durante o sono enquanto e o confina em Elantris .

Sarene é a princesa de Teod e prometida de Raoden, ela é surpreendida com o anuncio da sua morte, e uma vez que seu contrato pré-nupcial a prende ao povo de Arelon ela se torna viúva antes mesmo da sua cerimônia de casamento. Ela agora se verá em um pais diferente do dela, enquanto busca impor sua autoridade em uma nação extremamente sexista.

O Último personagem principal é Hrathen, um sacerdote Shu-Dereth que é enviado a Arelon para converter o reino no prazo de três meses, caso contrário o líder de sua religião irá enviar um ataque de modo a destruir o local.

Outros personagens importantes são: Galadon, Karata, Mareshe, Saolin,Taan,Roial, Kiin, Lukel, Shuden, Eondel, Ahan, Daora, Iadon, Ashe, Dilaf e Telrii.

No geral eu gosto dos personagens, mas devo dizer que Sarene e principalmente Raoden são perfeitos demais, não possuindo uma grande falha de caráter a ponto de torna-los mais críveis.

Já Hrathen é o mais complexo do trio principal, ele tem um objetivo muito bem estabelecido e para cada virtude ele tem um defeito. Ele é invejoso, arrogante e por vezes hipócrita. Essas característica não nos impedem de nos apegarmos a ele, na verdade é o que equilibra o tom do livro como um todo. Dizem que uma boa história precisa de um bom vilão, Hrathen é o contraponto que torna Elantris um livro divertido.

Construção de mundo.

A história se passa no continente de Syclan/Opelon, no reino de Arelon, um país que até recentemente era repleto de magia. A sua capital Elantris, era o centro do mundo desenvolvido e as habilidades magicas de seus habitantes eram lendárias.

Neste primeiro livro ficamos restritos a três cidades, Elantris, Kae e Teod e essa última aparece apenas no clímax da história. Além dessas temos também diversas menções a extinta Republica de Duladel e Fjordell. O autor consegue imprimir em características próprias e cultura próprias, focando principalmente na religião, sendo esse um dos principais temas de Elantris.

Aqui Sanderson busca criticar como que a religião pode ser usada para fins políticos. Somos apresentados a duas religiões o Shu-Dereth, de Fjorden e o Shu- Korath de Teod, ambas são variantes do Shu-Keseg de origem JinDo. O embate entre Shu – Dereth e Shu- Korath na verdade não é importante, as duas religiões são praticamente idênticas, contudo a primeira possui uma estrutura hierarquizada que passou a ser usada pelo Imperador Wyrn como modo de garantir a superveniência de seus seguidores.

Em outra ótica ela também representa como que a abordagem religiosa pode não se adaptar e acabar se perdendo. Por exemplo, o Shu-korath é descrito como uma religião mais aberta, não possuindo a rigidez de sua irmã. Isso por sua vez a torna pouco relevante, pois apesar do grande número de adeptos em Arelon e Teod, poucos dos seguidores realmente cumprem os seus ensinamentos.

O Shu–Dereth é mais rígido, porém na ânsia de se expandir acabou se fragmentando e se misturando com as crenças regionais, isso fica um pouco implícito e ao meu ver é o principal motivo que justifica a decisão de não converter Arelon e Teod por parte do Wyrn. É um modo de causar terror de modo a forçar que as nações já convertidas a se voltar para a versão mais pura dos ensinamentos e impedir um novo processo de divisão formação de variantes do Shu Derethi.

Quanto ao sistema de magia, esse livro apresenta uma única fonte o Dor. Primeiramente eu acreditava se tratar de três sistemas, mas o epilogo me fez repensar isso. Levando em conta o contexto religioso acho muito possível estarmos diante de um sistema único de magia, que se dividiu em variantes o que serve de rima ao tema geral do livro.

Nessa hipótese, o Dor na verdade se baseia em padrões. O AonDor seria basicamente a utilização de representações geográficas através de símbolos como forma de acessar o poder. Ele seria a magia natural de Arelon.

O ClayShan seria o uso do Dor através da execução de padrões gestuais, que nesse caso foram adaptados para o combate, permitindo à amplificação das habilidades físicas do usuário e seria de origem JinDo e é a única que não exige um processo de transformação do usuário.
A última variante seria a magia dos monges de Darkhor, ela é a menos explorada no livro, sabemos apenas que ela amplifica a força física e longevidade dos usuários, mas como consequência os ossos desses indivíduos começam a crescer para fora da pele. Esses ossos adquirem padrões semelhantes a caracteres do Fjordell antigo. Além de amplificar a força física essa magia pode negativar o AonDor e replicar seus efeitos, como a capacidade de teletransporte.

Analise da História

Acho o livro bastante completo, os embates entre Sarene e Hrathen são divertidos e o mistério por trás da queda de Elantris e a redescoberta do AonDor é interessante. Gosto das pinceladas de humor no começo do livro, principalmente nos capítulos de Sarene.
Existem vários momentos memoráveis como a discussão nos Muros de Elantris, ou julgamento de viuvez de Sarene, bem como a perseguição nos subterrâneos.

Apesar disso não posso ignorar alguns amadorismos. Algumas soluções simples são adotadas aqui, principalmente em relação aos problemas econômicos de Arelon. As soluções nesse aspecto por vezes simples ou mesmo obvias são tratadas com seriedade solene dando muita ênfase na ousadia daquela decisão. Outras apesar de moralmente corretas não me parecem lucrativas no curto prazo a ponto de resolve o problema apresentado.

Além disso me incomoda o magnetismo dos protagonistas. Acho que por vezes eles conseguem superar problemas com muita facilidade, por exemplo: Sarene se tornando líder do grupo de rebeldes, Raoden convencendo Taan a se unir a ele na base da conversa. Ou mesmo Sarene convencendo a todos a coroar Raoden, mesmo na condição de elantrino.
O final do livro apresenta boas ideias, mas que mereciam um melhor desenvolvimento, o passado de Kiin surgindo do nada e parece (ou é) um grande Deus Ex-Machina. Questiono também a facilidade na infiltração dos monges de Darkhor dentre os mercadores.

Apesar disso gosto do tom e do peso de alguns eventos, principalmente quando se trata de sacrifícios alguns personagens que nos são queridos morrem, dando peso nas decisões tomadas.

Conclusão

Elantris é um livro muito especial para mim, junto de As Crônicas de Gelo e Fogo e As Crônicas do Matador do Rei é um dos primeiros livros que li e figura como o primeiro a apresentar um final definitivo.

Mesmo assim nesses 10 anos desde minha primeira leitura eu li bastante coisa e agora com um repertorio maior, consigo ver algumas de suas fragilidades.

Apesar disso acho um bom livro de fantasia.

Jordan 31/01/2024

Magnífico!
Que prazer foi ler Elantris! Para quem pensa em ingressar no universo Cosmere é um início perfeito.

Inicialmente eu pensei que seria um livro de menor qualidade por se tratar da primeira obra do autor. Eu estava grandemente errado.

Elantris reúne a escrita magnífica de Brandon Sanderson com o equilíbrio perfeito entre política, religião, fantasia e diálogos marcantes. Isso sem falar das reviravoltas.

Que prazer foi ler Elantris!

guimpinheiro 28/01/2024

Não sei por que o livro tem uma má fama
Eu entendo que existe um ritmo lento no começo do livro e uma acelerada brusca no final. O que eu sinto foi que Sanderson estava tão imerso construindo o mundo de Elantris, querendo desenvolver os seus personagens para dá-los profundidade, mas chegou um momento que ele precisava entregar o livro. E mesmo com essa acelerada, sinto que ela caiu como uma luva com o final do livro que foi de tirar o fôlego.

Para quem gosta de Sanderson, porém está com receio de decepcionar com o livro, ignore esse sentimento e leia. Os personagens são ótimos (embora o principal seja um pouco ?likable? demasiadamente rápido pelos outros), o mundo é muito bem construído e cria os primeiros símbolos e fundações para o que viria a ser o universo da Cosmere.

Giuliane.Souza 26/01/2024

Brandon Sanderson vc me paga
Que ódio..o Brandon criou mais um lugar incrível que eu nunca vou poder ir e me fez ver que a realidade é uma merda.

não 25/01/2024

(4,25)
Disclaimer: Eu não sou de ler muitos livros de fantasia e esse foi o meu primeiro livro do Brandon Sanderson.
Tive muita dificuldade no início do livro porque estava uma leitura bem cansativa e lenta, mas dos 50% em diante eu sinto que deu uma bela agilizada no ritmo. O maior problema pra mim foi que em plenos 80-90% do livro a confusão só ia aumentando e nada da resolução acontecer, então achei que ia ficar muito corrido. E ficou. Não foi ruim, mas acho que faltou ritmo. E ainda acho q ele deixou algumas pontas que eu acho que era cabível uma resolução melhor.
Embora eu esteja pontuando oq eu acho que ficou a desejar, eu realmente gostei da história e justamente por ter gostado tanto queria mais. Estarei lendo os contos e The Emperor's Soul com certeza.
Foi o primeiro livro dele e acho que transparece um pouco na escrita mas os personagens são muito bons e gostei muito do sistema de magia, fiquei realmente interessada pra ler os outros livros dele.

Alpharius 10/01/2024

Realmente um dos livros de Cosmere
É o pior livro de Cosmere que eu li até agora, é um livro bom de se ler, mas a escrita é muito lenta, e se apressa MUITO no final, o final é estranho mas aceitável, o sistema de magia não é bem explicado, mas os personagens são bem feitos pelo menos.

Panda 05/01/2024

Um livro de estreia maior do que carreiras literárias inteiras por ai
Cara, é incrível como nesse livro, que pra mim foi o "pior" do autor, a gente ainda sim vê o grande potencial criativo que ele sempre teve.

Aqui nos é apresentado um esquema religioso o qual passou por modificações e ramificações, assim, grande parte do que acontece é justamente por causa da forma como as pessoas interpretam a forma que a vida deveria ser.

Os personagens são interessantes, já em suas primeiras aparições você meio que sabe o quanto pode esperar deles nas páginas seguintes.

Notei muitos elementos que inspiraram/foram reciclados em outros livros, mas nestes foram bem mais e melhor desenvolvidos, como por exemplo processos pelos quais o corpo humano passa e Entidades aprisionadas.

Acho que as 4/5 estrelas são somente por EU ter começado a ler os livros do Sanderson por Mistborn Primeira Era - e isso já deveria ser autoexplicativo né, e estando acostumado com diversos plotwists, um sistema de magia bem explorado e toda as pontas se encaixando, aqui, notei que grande parte disso não me encheu muito os olhos e nem surpreendeu tanto.

Entendam isso como um elogio, ele melhorou muito e em pouco tempo, logo, acredito que esse livro, para proporcionar a melhor experiência possível a quem busca conhecer o trabalho do autor, deve ser lido antes de qualquer outro.

José Vitor - @paginas_literarias 21/11/2023

Elantris é uma cidade gigante, bonita, radiante e magica. Elantrianos são considerados deuses pelos seus diversos poderes divinos. Após o Shaod se espalhar pela cidade, as coisas começam a ficar entranhas, eles perdem os poderes, ficam com a pele enrugada e fraca, a própria cidade fica sem vida, imunda e apodrecida. Shaod vira uma maldição para o povo Elantriano.
10 anos após esses acontecimentos, Shaod ainda continua "infectando" as pessoas, só que agora de forma misteriosa. A cidade de Elantris agora é cercada por um muro, e todos os amaldiçoados pelo Shaod são jogados lá dentro.
Princesa Sarene, de Teod, vem para Kae para se casar com o Príncipe Raoden, mas quando chega na cidade descobre que o príncipe morreu, e agora ela é uma viúva.
Teod e Arelon são constantemente ameaçadas pelo império de Fjordell, uma região com muitos fanáticos religiosos. Hrathen, o sumo sacerdote de Fjordell, vai até Arelon para converter a região a essa religião.

É muito complicado explicar esse livro, é uma fantasia épica, com uma construção de mundo muito boa e com um sistema de magia muito complexo. Não é uma história fácil de ler em inglês, em alguns momentos.

O livro intercala entre três pontos de vistas principais, mas apenas dois desses me interessavam.

A trama política foi bem confusa no começo, mas tem um certo capítulo (QUE É IMENSO), eu consegui entender muito bem toda a treta, e isso me deixou bem animado com a história.

A explicação de Elantris foi algo que demorei para entender também. Não estava conseguindo imaginar como séria esse local, e continuei confuso por boa parte do livro.

Eu queria que a magia fosse um tema que aparecesse mais aqui. Não foi o foco da história, e as explicações eram bem vagas, já que ninguém lá sabia o motivo de ter sumido, como o Shaod apareceu e o porque dessa maldição existir.

A escrita do Brandon é maravilhosa. Esse foi o primeiro livro que ele lançou, então vejo muitas criticas nele, mas se esse for o pior livro dele, imagina o melhor?!

Como já mencionei várias vezes, eu fiquei bem confuso com algumas partes do livro, muito disso por eu estar lendo em inglês, e eu acho que não vou mais ler os livros do Brandon no idioma original. Sinto que perdi detalhes da história, que eu facilmente entenderia melhor em português, então quando alguma editora relançar aqui no Brasil eu gostaria de reler.

Não foi um livro ruim, consegui entender 90% dele e a história me cativou demais. É um universo complexo, mas com elementos cativantes. Os personagens são únicos, com personalidades marcantes e muito bem desenvolvidos.

Essa edição que li, tem alguns bônus muito legais também. Explicações sobre as funcionalidades do AonDor e os símbolos que usam para invocar a magia. Cenas deletadas do livro, com personagens que foram tirados da edição final e comentários do autor nessas partes, isso mostrou que o livro poderia ter seguidos por caminhos diferentes, mas o final seria o mesmo. Tem também uma cena adicional do Hoid, que eu já sei que é um personagem bem importante da Cosmere.

Wesley 12/11/2023

Anos depois, releio a primeira história da Cosmere lançada por Brandon Sanderson. E que experiência!

Da primeira vez, dei 5 estrelas para o livro. Hoje deixei com 4, apesar de achar que Elantris tem, na teoria, potencial para ser considerada a melhor narrativa Standalone (por enquanto) de Brandon Sanderson. O que ele faz nesse livro, nos contando um narrativa tão contida e misteriosa, sobre os segredos de Elantris e sua queda, deixa a experiência com o livro ser única, ainda que falte nele muita coisa que os leitores dos autor estão acostumados como principais características de sua narrativa, principalmente sua famosa fluidez.

Na primeira vez, Elantris me fascinou. Na segunda, o fascínio ainda existe, mas vem junto de momentos lentos que demoram a fazer a obra engrenar de fato. De qualquer forma, o terço final do livro ainda é primoroso, e ainda deixa perguntas no ar.

É um livro que funciona muito bem como volume único, mas é mais que entendível os motivos de que em breve retornaremos a esse mundo. Elantris é fascinante demais para ficar em apenas um único livro.

dudi =) 03/11/2023

Elantris daria um bom conto para crianças, né?
Elantris. O que falar desse reino e, acima disso, desse livro?

Fazer uma construção de uma história épica tão bom em tão poucas páginas realmente é algo que se enquadra na capacidade do autor. Os personagens tinham pronfudidade e caractéristicas únicas. As motivações, as lendas, as narração dos protagonistas... tudo muito bem estruturado. Entretanto, claro, nem tudo foram flores. Temos que lembrar que essa foi a primeira obra do autor, então ainda há sim aspectos que não me cativaram, talvez pelo mesmo ainda não ter tanta experiência com a escrita e criação de um universo tão grande.

É um exemplo da minha insatisfação, o rei Ioden. Na narração, tem ênfase no quanto o rei é alguém que não tem esse senso de liderança. Ele é um bom comerciante mas não um bom rei. Acho legal dizer que o livro enfatiza isso. muito. A questão, pra mim, é a falta de demonstração desse fato. De acordo com as narrativas, a cidade é segura, rica e totalmente limpa. Não se narra um bairro pobre ou uma criança que sente fome no reino. Dito isso, quando acontece algumas ações com o rei e o planejamento maléfico sobre ele, fica um pouco mais díficil concordar com todas as ações. Acho que eu queria que explorasse mais esse lado de como o rei não é alguém bom pro governo.

Depois, sobre a fluidez do livro: me matei em 3 dias para chegar ao 50% e em algumas horas li o restante. Isso diz muito, certo? Demorei para engajar, tiveram momentos que eu pensei "Por que eu não abandono esse e começo a cosmere por Mistborn mesmo?" E o principal agente dessa ação foi o Hrathen. As narrativas deles me deixavam enjoadas e querendo desistir. Eu entendo que o personagem tinha que ser alguém extremista para que no fim, o contraste seja melhor. Álias, achei que esse personagem que teve o melhor desenvolvimento. Mas vale a pena quando ele fica tão extremista que te expurga da leitura ao invés de incentivar? Não tenho certeza. As vezes essa foi a melhor forma e eu só não goste de personagens como ele por questões pessoais.

Por último, o reino de Wyrn. O que aconteceu com ele? Certo, os enviados foram... mas depois? acabou? tanta ira e ameaças para... nada? E todos os reinos que ele tinha obtido? e todos os soldados que ele possui? Não me faz tanto sentido assim. Acho que esse foi o que mais pesou pra mim.

Tudo isso foram motivos muito marcantes e, mesmo assim, tirou só uma estrela, porque não tenho como lidar com uma história tão bem estruturada. Não passo pano porque não consigo ignorar o que senti na leitura, mas bem que eu queria dar cinco estrelas e favoritar!

Adorei Elantris e adorei todo o sistema de magia, mas sempre recomendo ver umas fanart de acordo com a leitura pois ajuda a vizualisar melhor o que é explicado.

Encontro vocês no próximo livro da Cosmere :)

Ana Carolina 30/10/2023

Mais um Sanderson pra conta?
Um padrão que percebi nos livros que li do Sanderson é que todos começam num ritmo mais lento e demoram pra engatar, mas quando vejo já estou rendida pelas personagens, ambientação, magia e enredo num geral.

Gostei muito de Elantris, acho que o autor consegue trabalhar bem política e religião nas suas histórias (e são assuntos que gosto bastante de ir desvendando nesses livros). Quanto à resolução, achei que algumas coisas foram fáceis ou convenientes demais, mas gostei muito de como tudo se desenrolou, então não tenho reclamações. Amei as personagens, achei todas vibrantes, com motivações e personalidades muito claras.

Torço pra que o autor realmente consiga voltar pra escrever continuações de Elantris, porque acredito que tem muito a ser explorado ainda...

Fayne Rafaela 30/08/2023

Pronto, dei meu primeiro passo dentro da Cosmere.
Li e ouvi esse aqui na versão comemorativa de 10 anos (e no final dos extras, tava a assinatura do Brandon com o ano de 2015!!! daqui a pouco esse livro faz 20 anos), que belíssima experiência, amei o Raoden e a Sarene, o romance não é, de maneira alguma, o foco do livro, mas eles entraram pra lista de casais favoritos.
Fiquei curiosíssima para ler as outras séries e descobrir como isso tudo se conecta, ou não. (Já tinha sido avisada sobre o Hoid, dei um gritinho quando ele apareceu)