Os Sete Contra Tebas

Os Sete Contra Tebas Ésquilo
Donaldo Schüler




Resenhas - Os Sete Contra Tebas


8 encontrados | exibindo 1 a 8


André 27/12/2023

Final
Finalizada a leitura do autor Ésquilo. É com alegria que finalizo esse autor. Sua obras são enigmáticas e muito fortes. Ilustra perfeitamente os dilemas humanos e descortina com maestria a natureza ambígua e contraditória do ser humano. Grande autor, vale muito a leitura. Não falarei muito, não vou detalhar, confira você mesmo e se aventure por esse complexo autor quando for conveniente para você.
Daniela 28/12/2023minha estante
Gostou mesmo, hein!


André 28/12/2023minha estante
Sim! É um clássico.




Eduardo 16/12/2023

Uma das etapas mais marcantes do ciclo tebano, o fim dos filhos de Édipo, porém antecedente à Antígona.
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jonasbrother16 10/05/2022

Na verdade já tinha terminado de ler esse livro há meses, só fiquei pensando no que escrever aqui. Nesse último fim de semana assisti ao filme The Lighthouse, do Robert Eggers, e enquanto pensava no filme, encontrei algo com mais significado pra falar. A chave é: simbolismo.

Eu venho me interessando mais e mais no quanto os símbolos caracterizam e influenciam a experiência humana, estou numa viagem jungiana. Nada melhor pra pensar em símbolos do que ler literatura grega antiga (ou qualquer literatura antiga). A questão é que eu gosto de mitos gregos, estou gostando de ler teatro grego, gostei muito de ler os poemas de Hesíodo, estou ansioso pra enfrentar a Ilíada e a Odisseia de Homero... mas detestei esse filme do Eggers.

Eggers é um sujeito bastante interessado em símbolos, o que de cara já me desperta o interesse. O seu primeiro filme, A Bruxa, é um dos contos mais sinistros e envolventes que eu já vi representado em cinema. Preciso assistir de novo, o ruim é ter coragem. Mas o que deu errado em Lighthouse?

É só minha opinião, sou tão sujeito a caprichos idiotas quanto qualquer um, mas gosto de ter o mais claro possível o que foi que me fez ficar irritado com uma obra de arte. E Lighthouse foi uma experiência incompreensível pra mim. E eu não fui o único, é só pesquisar "The Lighthouse meaning" no google e ver que muita gente saiu da sessão entendendo nada. E lendo sobre os possíveis significados do filme, você percebe que é carregado de simbolismos. Tão carregado a ponto de virar uma salada.

Já visitaram uma cartomante? Ela vai sacando cartas e mais cartas com símbolos totalmente diferentes, e você se pergunta "o que diabos tudo isso significa?", mas só ela sabe ler. Essa é a frustração com Lighthouse. No final das contas só Eggers sabe o que diabos ele tava tentando dizer.

E o que tudo isso tem a ver com Sete Contra Tebas? Qualquer mito ou história grega é carregada de símbolos. A diferença é que os símbolos em um mito grego parecem estar em função de uma jornada clara. A Teogonia de Hesíodo parece só uma salada de símbolos, mas na verdade todos os símbolos estão orientados à jornada de Zeus e sua ascensão ao poder em um cosmos caótico. Em Sete Contra Tebas, há a famosa "cena dos escudos", que é incompreensível pra quem não domina o simbolismo, mas que acontece num fio narrativo claro: a invasão de Tebas, e mais ainda, o destino trágico profetizado para a família de Édipo. Então você nunca fica desamparado com um mito grego. No outro lado, a sensação de desamparo nesse filme do Eggers é inescapável. E a mistura de símbolos de diferentes culturas e origens não ajuda.

É preciso chamar uma cartomante.
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Leo Lopes 19/10/2021

Uma obra incompleta, mas fascinante
Comparada a outras tragédias gregas, essa obra de Ésquilo pode nos soar um tanto monótona. Contudo, acredito que o contexto é importante para apreciá-la. Por estarmos lendo um peça de teatro, carecemos de produção cênica como as músicas do Coro, que Ésquilo usa muito, mas não causa o mesmo impacto através da leitura. Ademais, essa peça é a terceira parte de uma trilogia, sendo que as 2 primeiras partes não chegaram até nós, quebrando a construção dramática. Isso não tira o fato que a peça tem um ritmo mais lento e com pouca ação, mas à luz desse contexto, não considero uma peça ruim. Apenas incompleta
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Kenny 27/06/2020

Uma tragédia grega com uma história bem feita, não darei uma nota máxima pois ela se perde diante de tantas outras tragédias que beiram a perfeição.
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Luana De Martins 27/07/2016

A peça retoma o mito de Édipo, rei de Tebas que casou com sua própria mãe sem saber e foi expulso da cidade. Seus dois filhos, Etéocles e Polinices, se viraram contra ele diante da expulsão e receberam a maldição de seu pai. Diante disso, o mito diz que os dois teriam acordado de revezar o trono a cada ano, mas ao chegar ao fim do primeiro ano do reinado de Etéocles, ele se recusara a ceder o trono, despertando a raiva e o desejo de vingança no irmão. Na peça, Etéocles se vê forçado a enfrentar o irmão e cumprir o destino da maldição que acabou por recair em toda Tebas, quando na verdade, ele é o grande responsável pelos acontecimentos se guiarem para tal.
Além dessa questão implícita na peça, vale ressaltar a posição social/política em que as mulheres eram colocadas naquela época, valor que perpetuou pelos séculos seguintes e ainda hoje não foi completamente erradicado. A Grécia antiga é considerada o “marco zero” da democracia, modelo político padrão em vários países no presente que, por definição, propõe implantar o poder nas mãos de todos a fim de obter uma sociedade mais justa. Entretanto, apesar de incluir os homens independente de fortuna, o modelo criado para combater a tirania não contemplava os estrangeiros ou as mulheres, mesmo que nascidas no território da cidade-estado. O primeiro país a incluir participação das mulheres na política pelo sufrágio foi a Nova Zelândia em 1893, mais de dois mil anos após o início do desenvolvimento da democracia.
A forma como Etéocles se refere ao sexo feminino é apenas um reflexo de todo um quadro a ser levado em consideração. É importante perceber como a literatura retrata a sociedade da época em que as obras são escritas (ou se referem), mesmo as obras de ficção são capazes de trazer aspectos não tão fictícios a serem percebidos pelo leitor.
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Ana Clara 08/02/2016

A descendência de Édipo
Após ter lido Prometeu Acorrentado e Os Persas, achei que a leitura das peças gregas clássicas seria mais válida do ponto de vista histórico ou histórico-literário do que sob o ponto de vista do prazer da história ou da leitura. Percebi que não era necessariamente verdade no encontro com Sete contra Tebas, leitura que nem estava prevista e quase não foi feita.
Não sei se foi a tradução que li, de Marcus Mota, à época doutorando na musicalidade das peças de Ésquilo, mas a alternância entre o coro, muitas das vezes cantado e sempre algo desesperado das mulheres tebanas, e as falas de Etéocles, no cenário do ataque iminente de Tebas, é capaz de levar a uma emoção crescente diante da iminência de uma tragédia de grandes proporções. É realmente uma experiência extasiante. E é bonito, com uma harmonia que traz satisfação, a existência de sete portas e sete comandantes a atacá-las. Só não dei cinco estrelas porque depois de todo o crescendo da emoção senti de certa forma um anticlimax.
Quando li a sinopse achei que tinham colocado errado, mas de fato, o mito faz parte do chamado mito edipico, que narra as tragédias de Édipo e seus descendentes, e que ficou mais conhecida na obra de Sófocles. Na verdade, Sete contra Tebas era o elo final de uma tetralogia (de três tragédias e um drama satírico) de Ésquilo sobre o mito, cujos elos anteriores não chegaram até nós.
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Jeffer 17/01/2009

Um mero complemento para Sófocles
http://www.jefferson.blog.br/2007/04/os-sete-contra-tebas-de-squilo.html
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