Luar

Luar James Herbert




Resenhas - Luar


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Flavio Assunção 17/01/2012

James Herbert é um autor inglês bastante conceituado, comparado a mestres como Stephen King e Dean Koontz por suas tramas sombrias e personagens marcantes. No Brasil, não possui o devido respeito e por isso conta com pouquíssimas obras publicadas na nossa língua. A última, inclusive, foi lançada há 25 anos, justamente "Luar", que falo nesta resenha.

O livro conta a história de Jon Childes, um homem com um passado misterioso que possui um dom - ou um fardo, em sua própria concepção - de ver através dos olhos de assassinos. Embora tente lutar contra essa sensibilidade, ele acaba colocando a si próprio e as pessoas a sua volta em perigo a partir do momento em que o assassino em questão entra em sua mente e acaba descobrindo quem ele é.

O livro é poderoso em seu enredo e seus personagens. James Herbert conseguiu criar uma trama coesa e que se mantém constante do início ao fim, sem qualquer deslizes ou falhas. É tudo muito bem amarrado e o leitor apenas tem a tarefa de se entregar a leitura e acompanhar até onde tudo vai dar. Vale destacar que o autor não exagera em descrições nem tornou as coisas superficiais. A impressão que tive é que tudo foi feito na medida certa, uma dosagem bastante complicada de se preparar e que muitos autores - novos e até mesmo consagrados - acabam não tendo êxito.

Por essas e outras, ao terminar de ler "Luar", percebi que as comparações com King e Koontz não são balela como achava anteriormente. O cara escreve realmente bem e consegue criar um clima bastante tenso, ao mesmo tempo em que entrega personagens muito interessantes. No final das contas, o livro me surpreendeu positivamente e me fez lamentar ainda mais o fato de James Herbert ter apenas três obras publicadas em português. O que doi mais ainda é saber que provavelmente esse número nunca vai aumentar. O jeito é trabalhar com o que temos. Por isso, não vou perder e irei adquirir "Visitantes da Noite" e a "Invasão dos Ratos", que completam a "trilogia" brasileira deste excelente autor.
Marselle Urman 08/05/2013minha estante
Desse, já não gostei...achei artificial,meio repetitivo, faltou identificação com os personagens. O antagonista é manipulado de uma forma caricata! Mas valeu a tentativa. Abraço, colega


Dan 10/01/2022minha estante
Adquiri visitantes da noite, que por sinal foi bem caro, mas vale a pena !




Camilo 04/01/2010

Muito envolvente! Daqueles de deixar o leitor pregado às páginas, ansiando pelo desfecho do enredo. Uma historia bem formada e habilidosamente desenvolvida.
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Bruno 27/12/2012

Pouco empolgante...
Luar de James Herbert é um livro que pouco me empolgou. Vou por partes: o livro conta a história de Jonathan Childes, professor de computação de vive em uma pequena ilha entre França e Inglaterra. A história começa quando Childes começa a ficar perturbado com um poder psiquico que o faz ter visões de assassinatos, afetando assim a sua vida pessoal e profissional. Ao mesmo tempo Childes se sente ameaçado, pois o assassino sente e sabe quem ele é, tendo todos os tipos de acesso da mente do professor. A história segue nesse ritmo, com Childes tentando descobrir o assassino e ao mesmo tempo fugindo das ameaças que a criatura cria em sua vida.

Bem, o livro empolga pouco. Demora muito tempo para que você chegue a um ponto em que tem ação e suspense pra valer. Antes disso o livro fica chato, ora dando enfase as visões do personagem principal, ora se perdendo nas mesmices dos diálogos chatos entre Childes e sua namorada/ficante Amy. Além disso tive a forte sensação de que a trama não flui, dando voltas e mais voltas em torno do mesmo assunto, nao criando novas expectativas, nem adicionando nada de novo na história, que possa fazer o leitor grudar na página. Quase larguei o livro, mas resisti e fui fundo, até chegar o final encontrei pouca coisa de interessante. E o desfecho, simplesmente sem sentido, chato, empolga muito menos do que se poderia imaginar.

Criei muita expectativa em James Herbert neste livro, porém fiquei bastante decepcionado, pois Luar não era o que eu esperava. Na minha opinião um livro chato, que da voltas e voltas e não sai do lugar e pra fechar com um final pífio. Cada leitor é cada leitor, mas este livro não fará falta nenhuma na minha estante.
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Marselle Urman 08/05/2013

Fraquinho...
A estória não tem liga, falta carisma na narrativa, tem elementos de erotismo completamente gratuitos ( e patéticos porque dão a impressão que foram criados artificialmente pra aumentar o interesse dos leitores ). O final é chucro, sem criatividade, daquele tipo que o mocinho se dá bem contra todas as possibilidades e fica parecendo tão forçado.
Não tenho nada contra autores que se apaixonam por suas personagens e não querem matá-las. Só peço que sejam convincentes e deixem que seus leitores se apaixonem primeiro e, assim, fiquem aliviados com os finais felizes clichês.

Tenho dito.
Carlos Patricio 27/08/2013minha estante
hahaha ótima resenha




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Heder Duarte 05/03/2013

Envolvente do início ao fim
James Hebert se mostrou competente e expressivo ao criar essa incrível trama literária, senti-me cativado pela atmosfera criada e ficava ansioso por saber os próximos acontecimentos. Ele soube focar bem a descrição acentuada das emoções e instintos mais viscerais, entre eles o medo, ódio, desespero, dor, lamento, remorso, vingança e outras nuances do interior das personagens.

Uma curiosa identificação é explicada no decorrer dos capítulos de forma magistral e bem sintonizada com o desenvolvimento do enredo. Não conto mais para não fazer "spoilers".

Esse escritor poderia ser mais conhecido, ele é excelente.
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fschloss 19/08/2016

Policial com toque de paranormalidade e bem escrito.
Não é o que parece... no começo imaginei que seria um terror com muito sangue e tensão mas não. É um thriller psicológico bem manso e bem escrito. O personagem principal é muito identificado por Geeks e torna-se carismático por sua bondade e simplicidade. Eu imaginava pela sinopse que seria algo com lobisomens ou transformações malignas ao cair da lua cheia mas não, nada disso. Leia! Vale a pena.
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