A Era do Capital

A Era do Capital Eric J. Hobsbawm
Karl Marx
Eric Hobsbawn
Eric Hobsbawn




Resenhas - A Era do Capital


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Lista de Livros 01/10/2014

Lista de Livros - A Era do Capital, de Eric J. Hobsbawm
“Pobre México, iria observar o presidente Porfirio Diaz (1828-1915), tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos... e mesmo os estados latino-americanos que se achavam mais perto do Todo-Poderoso verificaram de forma cada vez mais consciente que, neste mundo, era sobre Washington que eles deveriam manter o olho alerta.”
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“Faça-se o que quiser, o destino tem sempre a última palavra nas questões humanas. Há uma tirania real para todos. Segundo os princípios do Progresso, o destino já devia ter sido abolido há muito tempo atrás.”
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Mais em:

site: https://www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2014/09/a-era-do-capital-1848-1875-eric-j.html
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Ogaiht 08/12/2021

A Consolidação do Capitalismo
A Revolução Industrial provocou profundas mudanças não apenas na Inglaterra mas também no mundo. Foi uma época de grande euforia econômica, científica e cultural. As estradas de ferro se expandiam por todo o planeta. Os cientistas tinham a impressão que já haviam resolvido a maior parte dos mistérios do mundo. Foi uma época onde o excedente de capital promoveu um imenso desenvolvimento nas artes. O sistema capitalista se tornou dominante. Foi a vitória do liberalismo e da revolução burguesa.
Neste segundo volume da série a ?Eras?, Hobsbawm nos deleita com seu imenso conhecimento e conteúdo denso sobre os principais acontecimentos do mundo ocidental no período 1850-1875, mas sempre citando também acontecimentos da mesmo época na América Latina, Ásia e outras partes do mundo. Não é uma leitura fácil para aquelas leigos em história. É preciso ter um conhecimento intermediário para poder compreender bem os assuntos tratados pelo autor. Este livro é uma verdadeira aula de história. Vale muito à pena a leitura.
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Jaime Filho 10/11/2020

A Era do Capital, segundo livro da Trilogia das Eras do saudoso Eric Hobsbawm, poderia ser chamado de A Era dos Triunfos. O autor narra o triunfo da burguesia - e sua metamorfose de força revolucionária para conservadora; o triunfo do liberalismo politico e econômico; o triunfo do nacionalismo; o triunfo da Europa industrial sobre o resto do mundo, o que configura o desenho mais claro do que chamamos hoje de globalização; o triunfo da técnica e da ciência como ideologia; o triunfo do secularismo e até o aparecimento de banalidades como o turismo e os museus. Porém, o titulo adotado é mesmo justo. O maior triunfo foi o do capital e este propiciou os demais. Contudo emergiram aqui suas contradições: as altas classes engendraram um novo racismo com roupagens mais sofisticadas para legitimar sua superioridade em meio a uma doutrina originalmente igualitária; a insatisfação das massas resultou numa resposta pautada no socialismo, agora menos pueril, melhor organizado e mais consciente de seu papel. A era se encerrou com uma crise que minou alguns desses triunfos e deu início a algo novo, que Hobsbawm deixa para tratar no livro seguinte.
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Hildeberto 13/12/2010

O supra-sumo da história
Você sabe o que é (ou foi) um supra-sumo? Pois eu não, não é da minha época. Mas sempre vejo as pessoas mais velhas usando essa expresão para descreverem algo top de linha, de primeia qualidade. Procurarei um dia o significado primeiro de supra-sumo, mas o sentido comumente usado é perfeito como adjetivo desta obra e deste autor.

Hobsbawm, um históriador que fez história. Fez história ao escrever sobre ela, principalmente na triologia das Eras (Era das Revoluções, Era do Capital, Era dos Impérios e a filha bastarda que torna a triologia em quadrologia: A era dos extremos). Mas ele não escreveu somente sobre isso. Ou melhor, quando ele escreve um livro de história, ele não se limita ao que normalmente o livro de história poderia ser, ele olhando o passando constroi um entendimento sobre o presente. Por esse outro motivo é que ele também fez história.

Ele é um escritor detalhista, e isto está bem presente nessa obra. Muito comum ele gastar três páginas para dizer algo qu poderia ser resumido em três linhas. Mas se ele peca pela sua prolixidade, ela nâo é inútil e muito menos um ponto negativo: seu apego aos detalhes enriquecem a obra e fazem com que o leitor compreenda de forma suscinta o período estudado. Em alguns momentos a paciência é necessária, mas após adaptar-se ao estilo do inglês, a leitura se torna bastante prazerosa.

A era do Capital trata do período de 1848 - 1875, escolhido pelo autro como época em que o capitalismo se consolidou e conquistou o mundo. E nesse período que iremos encontrar a genese de muitas estruturas do mundo moderno, desde os partidos políticos até a gestação de um cultura de massa. É nesse período Darwin e Marx divulgam sua teoria e que as bases para os desdobramento futuros estâo firmemente apoiados. É um periodo que explica o nosso, ou a crise mordena, pois o livro trata de um geração tipicamente modernista no sentido clássico.

Para os amantes de história, livro obrigátorio. Para os curiosos do mundo, livro de grande utilidade. Para aqueles amantes de uma boa leitura enriquecedora, livro mais do que indicado. O modo como o autor escreveu o livro faz parecer que eles ocorreram ontem e estão ao alcance de nossas mãos. Será que realmente não estão?
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LP_Chaun 09/09/2021

Uma conversa.
Essa obra parece uma conversa, apesar da facilidade de compreensão do conteúdo apresentado o mesmo pressupõe conhecimento prévio para melhor aproveitamento.
Recomendado para professores e interessados em ciências humanas, pode ser o ponto de partida para novas leituras.
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Walter.Leiras 31/08/2015

otimo para um historiador iniciante, ruim para um leitor medio
por ser um livro com muitos termos e argumentos torna se chato para um leitor iniciante nesse tipo de tema, ainda mais por se fazer parte de um seguemento de livros de fase cronológica, mas se gosta de aprender e compreender a era da evolução holandesa ate a o início da queda do império inglês e um ótimo livro.

Lucas 11/12/2016minha estante
Você realmente disse tudo, eu sou estudante do ensino médio e quando li "A era da do Capital' fiquei muito entediado e perdido. Cheguei até a duvidar da minha capacidade de leitor, mas acredito que é um livro que não venho para ensinar, mas sim para complementar um conhecimento. Conhecimento esse que eu ainda não tinha.




Laiz 24/03/2020

- livro meio chato que eu não terminaria se não ficasse em casa pra não pegar coronga #laveasmao
- acompanhamos ascenção do capitalismo industrial e do modo de vida burguês
- nacionalismos, unificação ????
- achei muito interessante a passagem sobre como esses novos estados investiram em educação primária pra alfabetizar as massas em uma única língua, porque a língua é importante pra identidade mas também porque as propagandas governamentais precisavam atingir essas pessoas
Pandora 27/09/2020minha estante
Adorei o "livro meio chato", comecei, não sei quando termino. Lutar é difícil...


Laiz 27/09/2020minha estante
é umas coisinhas legais no meio de um moooooonte de coisa chata, forças pra você


Pandora 27/09/2020minha estante
Obrigada! Tô precisandooo ?


Arthur 30/10/2020minha estante
O legal é que as teorias de Hobsbawm foram completamente substituídas depois da segunda e primeira guerra mundial, os EUA como percursores para o fim dos grandes impérios europeus e o liberalismo e a extrema esquerda vieram substituindo as ideias da era do capital. Mas o livro é muito top!!


Pandora 31/10/2020minha estante
É um sofrimento? Talvez, mas também é um bom mergulho.




Talvanes.Faustino 29/09/2022

Não faço parte do clube
Por questões meramente subjetiva não sou o maior fã de EH, no entanto, não desqualifico o trabalho do historiador, que não por acaso, alcançou a importância que tem.

Pra um trabalho da faculdade li dois capítulos XII e XIII, os dois capítulos são muito interessantes especialmente o "mundo burguês" onde o autor analisa sobre vários aspectos dentre eles o política e cultural, como nasce a burguesia inglesa.

Posso dizer que a burguesia fede.
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Gabriel 14/06/2022

"Belle epoque"
No segundo volume da série "As eras", Eric Hobsbawm dá destaque, em "A era do capital" aos principais eventos compreendidos entre 1848 e 1875.
No referido volume o autor analisa a expansão, crescimento e internacionalização da economia capitalista e as consequências disto em diversos aspectos e sentidos.
Hobsbawm dá destaque ao fato de que, entre 1848 e 1875, a burguesia abandona o caráter revolucionário do período anterior e passa a temer os movimentos revolucionários do operariado, por exemplo.
É uma leitura excelente para aqueles que venha a se interessar por História e queiram compreender, de forma crítica, várias das problemáticas hoje existentes.
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Igor13 01/11/2018

Olha macro e político dos fatos
Como abandonei, não posso dar nota. Acho admirável o autor colocar logo no início do livro as posições políticas pessoais, o que na verdade fica bem claro enquanto vamos lendo.

Como não quero receber informações com viés político, vou continuar lendo os livros que desçam mais no detalhe dos fatos. A análise mais macro e de grandes fluxos é interessante e já vi na Faculdade. É interessante, mas distorcida, pois analisa de muito longe do dia a dia. É como o olha a cidade do Rio de Janeiro de cima e depois descer e viver a rotina. Duas experiência bem diferentes. Por isso prefiro livros mais detalhados, e de autores menos apaixonados e políticos.

De qualquer forma, minha opinião pouco importa, pois o livro é uma referência consolidada. Só não serve aos meus propósitos.
pedro 20/07/2020minha estante
Oi! Tenho quase a mesma opinião que você... superficial por vezes, mas não pouco complexo (talvez pelos vieses?).
Poderia indicar esses autores aos quais faz referência?




Thales 17/03/2024

Era do capital
Uma leitura extensa e densa abordando diversas áreas dentre o período de 1848 a 1875, como economia, artes, ciências, religião e, principalmente, da ascensão do capitalismo e do modo de vida burguês.

Assim como A era das Revoluções, vou precisar voltar algumas vezes mais ao texto pra melhor absorver.
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Paulo Silas 28/03/2023

Prosseguindo com sua análise histórica proposta após o período compreendido no livro anterior ("A Era das Revoluções: 1789-1848"), Eric Hobsbawm faz uma leitura sobre o fenômeno da expansão da economia capitalista que alcançou o mundo na segunda metade do século XIX - sendo esse, para o autor, o tema mais importante desse período. Ao considerar o enfoque e o recorte do período abordado (1848 a 1875), dada a impossibilidade de abranger a questão somente pela perspectiva europeia, o autor confere uma atenção devida a outros continentes - por mais ainda assim possa ser apontada sua escrita como muito eurocêntrica, conforme o próprio menciona no prefácio. Tem-se assim uma obra expressiva e que muito explana sobre o período analisado.

Dividindo o livro em três partes, Eric Hobsbawm inicia seu texto com o "prelúdio revolucionário", destacando alguns aspectos da primavera dos povos. Em seguida, na parte intitulada "desenvolvimento", o autor discorre sobre questões ocorridas no período como a unificação do mundo, alguns conflitos e guerras surgidos, a construção e o desenvolvimento da ideia do ideal das nações e o grande processo de mudança pela qual passou a sociedade em geral. Na última parte, "resultados", algumas consequências desse período de fervilhantes mudanças são catalogados e apontados pelo autor, o que inclui não apenas questões econômicas, mas também aquelas próprias da ciência, da religião, das artes e outras tantas.

Assim como sua obra antecessora, "A Era do Capital" é uma densa obra (podendo assim ser compreendida tanto ao considerar suas quinhentas e tantas páginas quanto pelo rico e expressivo conteúdo que possui) que lança um atento olhar para os acontecimentos entre os anos de 1848 e 1875 que repercutiram em todo o globo. Pontua de forma certeira o autor em seu prefácio que "o livro pode ser lido independentemente, desde que os leitores se lembrem que ele não trata de um período fechado que pode ser separado do que vem antes ou depois", pois a "história não funciona assim". A leitura da obra evidencia que Eric Hobsbawm faz jus ao renome e respeito que possui.
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Juan 23/01/2023

Dando continuidade a leitura do primeiro livro, não tenho muito a acrescentar neste volume, o tempo do livro é outro mas parece que vc tá lendo mais capítulos do mesmo livro. Não que eu estivesse esperando outra coisa, mas é só o que eu gostaria de falar sobre esse livro.
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Marcio440 26/11/2021

O começo
A formação da sociedade capitalista, suas origens, fundamentos e impactos na sociedade moderna. Essencial para entendermos nosso mundo de hoje.
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Raul 23/01/2022

A consolidação da burguesia
Não sei o que os livros do Hobsbawn têm que no início eu não curto muito, mas, logo a partir do meio, fico bastante interessado.

Bom, a obra se refere à consolidação do liberalismo econômico após a revolução industrial. Além disso, ele discorre sobre as ciências naturais e humanas, sobre a arte, sobre os movimentos políticos e sociais e, claro, sobre a questão econômica e a figura da burguesia.

Apesar de ser uma era bem curta em tempo, devido aos avanços tecnológicos e às inovações na ciência, consequentemente, esse livro realmente deve ter essa espessura já que várias coisas aconteceram.

Bom, a obra deixou um gancho excelente para a próxima era que, ao meu ver, é uma das mais interessantes e amarrou bem o que foi construído no período anterior.
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