Resenhas - Luna Clara & Apolo Onze

Carol Christo 20/08/2009

Genial!
A narrativa é simplesmente genial! Voce vai e volta, se confude, acerta, retoma, lê mais uma vez... É um doce de história, a narrativa chega a ser rítimica. Eu li o livro como se fosse uma música, uma batida de leve ao fundo marcando o rítimo da história. Os encontros que não acontecem, a expectativa que permeia a história, os desencontros que permeiam toda a narrativa...
Uma dose de fantasia, outra de expectativa,um pouco de filosofia, mais uma dose de sensibilidade e muita criatividade... O resultado?

Adriana Falcão!

Quando crescer quero ser igual a ela!haha

x Dida 19/08/2009

MinhaNossaSenhoraDoNãoMeDeixeLouca,quelivro! HAUHAUAHUAHAU'
adorei a bruxa no final *-* Quem é o menino que tava lendo ontem na mesma hora que eu (? -QQ

Gabi 20/10/2020

Muito interessante a proposta dessa autora! Senti-me presa à história, li em uma madrugada, e com certeza indico. Uma narrativa inconstante, engraçada, leve, e muito acolhedora, por assim dizer.

Desnorteada 03/10/2021

Uma história leve, com muitos personagens com nomes inusitados.
Conta como o amor e a sorte as vezes se desencontram. Mas no fim deu tudo certo.

Julyana. 27/02/2011

O encontro de uma espera com uma vontade de querer...

juliaememo 25/10/2018

Luna Clara, a menina que nunca conhecera o pai, Doravante, mas já conhecia muito sobre ele, por conta de sua mãe, Aventura.
Apolo Onze, o décimo primeiro Apolo da família, morava em um local que todo dia era dia de festa, desde seu nascimento.
Luna Clara tentou procurar seu pai, que sempre carregava uma nuvem de chuva acima de sua cabeça e havia se perdido no mundo, mas…
Apolo Onze fugiu de sua cidade para se esconder de uma terrível chuva que havia invadido o local.
No caminho, Luna Clara e Apolo Onze se encontram e… o resto da história acontece!
O livro foi escrito por Adriana Falcão e publicado pela editora Salamandra. E essas belíssimas ilustrações foram feitas por José Carlos Lollo.
Luna Clara irá encontrar seu pai Doravante? Apolo Onze conseguirá voltar um dia para sua família? Isso eu não sei, só lendo para saber!

Nyx Dreida 22/01/2022

maravilhoso demais, leitura muito fluída criativa e inteligente, faz você raciocinar e querer lembrar das aulas de português, encontrei esse livro na estante livre da UBS, peguei ao acaso e por instinto, depois me dei conta que o livro conta a história de uma peça de teatro que assisti em santo andre, onde um amigo meu atuou como o apolo onze, a peça se chamava "Petricor, o aroma da chuva quando cai na terra seca", foi muito emocionante encontrar esse tesouro depois de tanto tempo, mas no fim das contas percebi que não foi o acaso e que também encontrei o livro pra que encontrasse um pouco mais da minha ancestralidade nordestina, que tem muita referência no livro.

LeiturasdaJu 09/05/2016

Revivi esse livro
Como não se apaixonar?

Se imagine perdido. Agora se imagine mais perdido ainda. Imagine que seus pensamentos estão fora de ordem, numa algazarra só. Triplique isso. Depois, invente um mapa do tesouro dentro da sua cabeça. Vá para frente, para trás, para um lado e depois para o outro, volte para frente e comece tudo novamente.
Assim é Luna Clara e Apolo onze.
Luna Clara espera a chuva em Desatino do Norte todo dia, mês e ano desde que se
lembra, porque segundo sua mãe, Aventura da Paixão, com a chuva chegava também seu pai Doravante (e seu cavalo Equinócio). Aventura da Paixão tem duas irmãs. Odisséia da Paixão e Divina Comédia da Paixão, nomes que foram dados por seu pai, Seu Erudito, que tinha mania de colocar nas filhas nome de livro. E assim é a vida de Luna Clara. Uma vida meio besta.
Apolo Onze tinha tudo que poderia querer em Desatino do Sul, inclusive uma festa de aniversário inteira só dele, todos os dias, que já durava por TREZE ANOS - e todo o vilarejo participava: de professores de geografia a farmacêuticos. Tinha também sete irmãs (coitado) e fascinação pela lua (além de um nome muito legal). Mas Apolo Onze não queria nada. Queria querer. Mas não conseguia. Uma vida que não deixava de ser besta.
Dadas as apresentações, nossa história começa quando a chuva chega em Desatino do Sul, acabando temporariamente com a festança. E com a chuva vem um homem que procura uma tal de Aventura. Apolo Onze, que tinha tudo mas não queria nada, de repente quis ir procurar a tal aventura com aquele desconhecido. E no meio de imprevistos, coincidências, chuva e má sorte a trama se desenrola perfeitamente. A edição não é a das melhores mas é bem ajeitadinha, as ilustrações são adoráveis e os mapas são melhores ainda.
É uma narrativa leve, rápida e muito bem escrita. Cada personagem é completamente cativante e você vai se apaixonar até pelos antagonistas, que por acaso são TOTALMENTE HILÁRIOS (especialmente um papagaio, muito bem apessoado, chamado Pilhério).
Com Luna Clara e Apolo Onze nós voltamos ao passado e aprendemos a nos apaixonar por ele. E apesar de ser um livro infantil (minha irmã pegou ele na biblioteca da escola dela) recomendo para todas as idades e já é um dos meus favoritos com certeza.

Luana 20/04/2011

Saudoso mundo de Luna Clara e Apolo Onze
Abrir o livro Luna Clara e Apolo Onze é como se deparar com uma caixinha de surpresas, em que se puxa um brinde, depois outro, mais outro, e mais outro; e vai se alargando um sorriso no rosto do leitor a cada palavra lida, a cada página virada.

Causa uma boa aflição se envolver na narrativa fragmentada e sem dimensão de Adriana Falcão . Luna Clara e Apolo Onze é um livro de gênero infantil, infanto-juvenil e quando se menos espera, é a mãe, o pai, a tia, a avó, a família toda querendo passear pela escrita da autora.

Desatino do Norte é onde mora Luna Clara, menina de 13 anos que não conhece seu pai, Doravante, que se perdeu da sua mãe, Aventura, bem no “Meio do Mundo”, lugar que fica entre Desatino do Norte e Desatino do Sul, onde mora Apolo Onze.

O dia em que Doravante e Aventura se conheceram foi o dia do nascimento de Apolo Onze, isso há quase 14 anos, e sua casa vive em festa desde então. É em torno desses personagens e de outros com nomes improváveis e diferentes - como: Equinócio, Leuconíquio, Pilherio - que Adriana Falcão desenvolve uma história cativante, de amor, paciência, comédia, aventura, sorte e mais um amontoado de sentimentos e euforia boa que a autora nos presenteia; um vaivém de sensações.

Livro que reinventa a linguagem e faz bulir a imaginação do leitor, numa narrativa simples e cheia de sutilezas; a autora tem um jeito lindo e ímpar de pensar e escrever as coisas, as pessoas, o “entorno”; como no convite da festa de nascimento de Apolo Onze:

“Convocação Geral”
Madrugada e Apolo Onze Dez convidam para a festa do nascimento de Apolo Onze.
Data: No dia que ele nascer.
Hora: Depende da hora.
Local: Desatino do Sul.
Traje: Bonito.
Obs: Como a festa não tem data para acabar é bom trazer escova de dentes”.

O livro oferece para o leitor o que chamarei aqui de “dança”, como se fosse um salão cheio de palavras que por ora toca samba, depois bolero, depois rock, valsa... Onde o leitor dança no ritmo da narrativa, em passos descompassados ou não, deixando-se levar por essa “festa”, por esse “rebuliço bom” que Adriana Falcão propõe.

Uma leitura instigante, que faz você fechar o livro já com uma enorme saudade de todos os personagens e daquele lugar dividido pelo “Meio do Mundo”. E, por fim, perguntando-se: “pingo tem coletivo?”.

sweida 14/09/2022

desencontros e encontros no meio do mundo
Luna Clara e Apolo Onze é um livro encantador, e pouco consigo expressar isso em palavras. É uma narrativa leve que segura a gente não só pelos personagens (que são muito cativantes) mas também pela maneira que a história é contada; o leitor fica se perguntando quando os personagens vão se encontrar, quando tudo vai ser esclarecido, é uma complicação deliciosa de ler.

(As instruções são lindas)

É uma narrativa delicada com referências literárias e históricas, que faz a gente rir e ficar "hmm pensamentos".

Carolina.Rodrigues 12/06/2020

O livro conta duas histórias paralelas. Fala de Luna Clara,que mora com a mãe e nunca viu seu pai. Luna passa todos os dias na estrada esperando seu pai chegar. Depois conta a história de Apolo Onze ,filho de Apolo Dez. No fim Clara se encontra com seu pai e conhece Apolo. Gostei da narrativa ,dos personagens e possui lindas ilustrações.

syddoesntmatter 01/07/2020

Sei lá
li muito superficialmente só pra um trabalho de escola, fiquei bem neutro, não é bom nem ruim. Pensando em reler dedicadamente pra realmente pegar os detalhes da história

Julia 04/09/2021

A melhor história de encontros, desencontros!
Aluna Clara & Apolo Onze é um livro perfeito para qualquer pessoa e em qualquer ocasião. O livro é recheado de brincadeiras com a língua portuguesa, que tanto para crianças quanto para adultos se torna interessante. O nome dos personagens faz com que tudo seja mais mágico e encantador, o significado de cada nome faz conexões perfeitas com a história, toda as voltas que a história da sem ser enjoativa. As lindas histórias de amor durante a história. Encontros e desencontros. Adriana Falcão fez mágica com esse livro, criou uma sensação boa em que lê, é um livro leve e rápido de ler. É aquele livro que você poderia reler todos os dias sem ficar entediado, uma vez que cada detalhe do livro escrito minuciosamente cria um universo mágico na cabeça de quem lê.

Nathy 26/05/2021

Que leitura gostosa!
Sim é um livro destinado ao público infantil, mas se eu não soubesse disso antes de ler, não acharia nenhum pouco que foi feito para uma idade específica.
Me diverti e me emocionei em todas as páginas! A escrita da autora é simplesmente genial e o jeito que ela conta a história, nunca vi algo igual! A narrativa vai e volta, tem características de livros infantis de brincar com as palavras, contando a história nos deixando querendo mais. Foi o que mais me surpreendeu, o jeito em que a escrita se dá.
A autora usa do realismo mágico para entregar nas nossa mãos uma história fantástica, emocionante e cheia de reflexões.

Luna Clara mora em Desatino do Norte com a mãe, Aventura, e nunca conheceu seu pai, Doravante, que prometeu encontrar sua mãe ali. Desde que ela nasceu, espera a volta dele, saberá que é ele pela nuvem de chuva que ele carrega.
Apolo Onze mora em Desatino do Sul e, em uma cidade em que a festa nunca para, sua única fascinação é a lua. Ele não sente vontade de querer nada desde que nasceu.
No meio do mundo, entre as duas cidades, existe o Vale da Perdição e o mito diz que todo mundo que passa por lá perde alguma coisa. Também é onde os caminhos de Doravante e Aventura se separaram e os de Luna Clara e Apolo Onze se encontram.

Acompanhamos essas duas histórias, do passado até o presente e suas resoluções mágicas com personagens bem humorados e situações maravilhosas.
Indico para qualquer pessoa que goste de ler uma boa história para sair com o coração quentinho e com a cabeça cheia de desejos e sonhos!