A louca de Maigret

A louca de Maigret Georges Simenon




Resenhas - A Louca de Maigret


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Andre.28 25/02/2020

Um Curto e Interessante Romance Policial Francês
A Louca de Maigret é um romance policial francês publicado em 1970 pelo profícuo escritor Gèorges Simenon. Simenon, um escritor bastante conhecido por ter uma carreira frutífera, especialmente no pós-Segunda Guerra Mundial, cria toda uma série de livros com histórias de investigação policial, e que tem como ponto central o desenvolvimento da vida do seu protagonista predileto: o personagem do comissário de polícia Jules de Maigret. Seus enredos costumeiramente passam por grandes cenas de diálogos e uma análise psicológica de personagens através de uma narrativa majoritariamente dialógica. E neste romance não há nada de diferente do habitual estilo escrita do referido autor.

Nesse livro em especial conta-se a história da Sra. Antonie de Camaré; uma idosa de 86 anos que ficou conhecida como “A Louca de Maigret” por ir a polícia pedir proteção após se sentir “perseguida” por uma “pessoa suspeita”. A Sra. Antonie reclamava a ajuda do comissário Maigret. Ela vai à sede da Polícia Judiciária francesa logo após perceber que no seu apartamento estranhamente as coisas haviam sido mudadas de lugar. Após a tentativa frustrada de encontrar o comissário Maigret, a Sra. Antonie volta ao seu apartamento é assassinada por asfixia (essa parte não é spoiler). Este assassinato misterioso na ‘Quai de La Mégisserie’ desperta a curiosidade (e também a culpa por não ter ouvido a pobre idosa) no comissário Maigret, que passa a investigar, despendendo todos os seus esforços na busca em do autor desse crime.

Os principais suspeitos vão aparecendo ao longo de investigação. A sobrinha da Sra. Antonie; Angèle Louette, o Sobrinho-neto da Sra. Antonie e filho de Angèle; Billy Louette. Incluem-se também a lista de suspeitos na morte da velha o gigolô e amante de Louette; Grand Marcel, e um mafioso aposentado de Marselha chamado “Pepito” Giovanni. Nessa trama de caráter curto, os diálogos prevalecem, e são eles que nos mostram os comportamentos dos personagens. Nesse sentido o livro tem mais um tom informal, coisa bem mais característica dos romances policiais em que a narrativa se prende mais as hipóteses, com a ressalva de que aqui há poucas cenas de ação.

A narrativa é econômica no que se refere às descrições das paisagens. Simenon está mais preocupado em dar um tom investigativo que se estende a hipóteses, e um rápido ritmo de narrativa. O tipo de linguagem é até bem simples, e creio eu que essa fosse à pretensão do autor. Dar fluidez a história através de diálogos, gerando assim mais curiosidade para o leitor na medida em que o paradeiro do assassino da Sra. Antonie vá sendo delineado.

O enredo é bem interessante, muito embora bem curto. Esse é o tipo de livro pra curar ressaca literária, que tem potencial e que poderia se estender e se transformar em uma história de maiores dimensões (de mais páginas). Entretanto, por conta da brevidade da trama, compreende-se que este livro tenha mais a finalidade de ser uma história para entreter leitores e angariar novos adeptos do estilo investigativo do que qualquer outra coisa. O quê posso mais dizer? Esse livro é uma trama policial francesa curtinha, simples, leve e até bem interessante.
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Joao.Arquimedes 29/05/2020

Mistério moderado com excelente desenvolvimento dos personagens
O livro tem o padrão clássico de um excelente desenvolvimento psicológico dos personagens típico do Simenon porém, com uma pequeno dose de mistério . O fio condutor da historia parece muito tênue contudo, a forma com que os personagens são desenvolvidos é um exemplo de criação literária. Maigret apresenta-se bem mais sereno do que de costume a grande vantagem de ser um personagem mais palpável que seus "concorrentes " como : Holmes e Poirot continua sendo um dos fatores de maior inspiração para a sua leitura .
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KinoplexGuilha 06/04/2021

Essa velha sabia das coisas
Assim como os outros, o livro é consistente com uma trama que me interessou desde o começo. Maigret continua um ótimo personagem e o jeito que ele resolve os casos não tem aquele toque de gênio que a maioria dos outros livros de suspense têm. Seus métodos são críveis e identificáveis.
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Pink 28/09/2013

A louca sã de Maigret
Em relação ao texto, certamente trata-se de um livro altamente psicológico e sem grandes eventos de ação tradicionais nos livros policiais.

Mesmo com o autor não citando em que ano a história se passa, pelos detalhes e o ano em que foi escrita, percebe-se que ela se passa na década de 1970, possivelmente nos anos iniciais da década. Tudo começa quando uma velha senhora, a sra. Antoine de Caramé procura o comissário Jules Maigret alegando que os objetos mudavam de lugar. Ela o procura com uma grande idolatria, visto que lia frequentemente sobre seus feitos no jornal. Logo depois, esta mesma velha senhora tida até então como talvez uma louca é assassinada.

Então começam os procedimentos padrões da investigação: interrogatório, perícias, tudo mais, sem grandes surpresas. Como característica do escritor nos anos finais de quando escrevia de Maigret, este foi um romance muito mais psicológico do que real, sendo a tensão do texto mantido pelo nervosismo dos diálogos e o fato de, inicialmente, Maigret estar totalmente no escuro sobre quem matou a velha senhora. Nas partes finais do livro, chegando a ser necessária uma viagem e acaba entrando numa parte criminal mais séria para ter um desfecho da qual o leitor não sabe se já esperava pelo f
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Nena 13/02/2016

Uma senhora com mais de 80 anos acredita estar sendo seguida e ter sua casa revirada quando sai para passear. Então ela procura o comissário Maigret, q a primeiro momento a considera maluca e com mania de perseguição. Porém, um assassinato acontece e dai para a frente cabe a Maigret e sua equipe desvendar esse crime. O comissário Maigret foi um dos personagens mais importantes das histórias policiais no século XX, tendo mais de 150 crônicas escritas.
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Lista de Livros 07/05/2016

Lista de Livros: A louca de Maigret - Georges Simenon
“– Corro certamente um perigo, mas você vai pensar que digo disparates. Os jovens tendem a achar que as pessoas velhas são caducas.”
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“– Suportamos o vinho e o álcool durante anos, depois chega uma idade em que o organismo não os tolera mais.”
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Mais em:

site: http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2016/04/a-louca-de-maigret-georges-simenon.html
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Erica 06/03/2023

Li Simenon a muito tempo atrás e me lembrava de ser parecido com Agatha Christie. Mas achei bem menos desenvolvido.

Mapa de personagens:
Sra. Antoine de Caramé, a vítima
Angèle Louette, sua sobrinha
Billy Louette, seu sobrinho-neto
Grand Marcel, o amante de Angèle
Pepito Giovanni, o atravessador
Agente Joseph, Picot, Janvier e Lapointe
comissário Maigret, polícia de Paris
comissário Marella, polícia de Toulon
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