Rampant

Rampant Diana Peterfreund




Resenhas - Rampant


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Nathalia 28/03/2011

Unicórnios, terríveis criaturas sedentas por sangue, estão voltando de sua suposta extinção. Para salvar a humanidade, existem as caçadoras...

... se as informações acima soam esquisitas, quer dizer que você não é Astrid Llewelyn. Olá, não-Astrid! Contarei então um pouco do drama dessa garota de dezesseis anos: tendo crescido ouvindo sua mãe falar sobre unicórnios (não fofos apreciadores de arco-íris, mas sim carnívoros e responsáveis por alguns massacres humanos...!) e o nobre fardo das Llewelyn (linhagem antiga de grandes caçadoras desses seres monstruosos!), Astrid já está acostumada com o papo pirado... até que o cara com quem está envolvida (mais física do que emocionalmente) é atacado por um desses animais portadores-de-um-chifre-na-testa.

Aí as coisas começam a parecer verdadeiras.

A primeira qualidade de Rampant é que, ei, existe uma história. Mesmo ainda levemente descrente, Astrid vai para a Itália treinar suas habilidades de caçadora em um antigo convento, lar de futuras assassinas-de-unicórnios-assassinos. Aí é que o livro começa a mostrar sua cara: é em Roma que A. conhece Giovanni, um estudante de Artes muito interessante e...

E o relacionamento deles não é o principal. E isso é MUITO LEGAL. Porque estou cansada de ser enganada por uma sinopse promissora, aí ler a história e ver tudo ir por água abaixo quando percebo que é só mais um blablablá Garota Encontra Garoto. Giovanni é importante para o enredo, mas há tantas outras coisas lá - os relacionamentos entre as caçadoras, espécies de unicórnios (zhi, kirin, karkadann...), um mistério envolvendo Alexandre, o Grande e seu cavalo (na verdade, um... é, você adivinhou. UNICÓRNIO!), Bucephalus, o porquê da volta dessas criaturas — que supostamente haviam sido extintas por Clothilde Llewelyn algumas dezenas de anos atrás —, a virgindade (característica necessária para ser uma caçadora — e, juro, tratada sem nenhuma caretice ou discorso pró-celibato-juvenil).

A única coisa da Peterfreud que eu havia lido era um conto dela em Zombies vs. Unicorns. A história se passava no mesmo universo de Rampant, mas com outras personagens, e questões bem diferentes — Wen, a protagonista do conto, acaba tendo que cuidar de um filhote de unicórnio... e há todo um conflito religioso na história também, que é bem interessante e não-chato. Mas o que já fico claro é que a autora não subestima o leitor, não entrega as coisas mastigadinhas cobertas por um molho de previsibilidade. Não há perspectivas de um Grandioso Final Feliz, basicamente porque as coisas não são assim simples.

Ah, e aqui uma confissão: geralmente ler as palavras "série" associadas a "YA" andam me fazendo ter ataques de raiva, mas Rampant — que já tem uma continuação lançada, Ascendant — não foi assim. Realmente tem história pra mais, então não é o caso de esqueça-o-fato-que-poderia-ter-acabado-no-primeiro e vamos-roubar-o-dinheiro-dos-leitores!

originalmente publicado em: http://track3kid.blogspot.com
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AmandinhaSegura 10/09/2015

Diana veio com toda a força quebrar o paradigma de que os unicórnios são criaturas meigas e fofinhas ( adoro). Eu já havia me apaixonado por seu conto em Zumbis x unicórnios e quando descobri este livro eu quis ler ele também. A personagem principal é Astrid é uma descendente da família Llewelyn famosa por possuir a mais forte caçadora de unicórnios Clothilde no passado. Após Astrid e seu namorado Brandt serem surpreendidos com o ataque de um unicórnio, ela descobre seu poderes de caçadora e é enviada pela mãe (obcecada pela caça de unicórnios) à Itália, para receber treinamento para atuar como caçadora de unicórnios. O livro apresenta detalhes muito agráveis e convidativos da Itália tais como os gelatos, a arte entre outras coisas. (Gostei muito disso pois me fez viajar pra lá mesmo eu estando sentada no meu quarto) Segundo a lenda os instintos dos unicórnios respeitam apenas a pureza das mulheres virgens. Para ser uma caçadora Astrid deverá permanecer virgem. A criatividade da autora fez minha imaginação viajar muito, outro ponto positivo foi a criação dos tipos diferentes de unicórnios, há os menores ( que assimilam-se ao tamanho de um Golden retrivier, só que branquinhos e com um alicórnio ( nome dado ao chifre)) conhecidos como Zhi que são um tipo domesticável, os Reéns, Kirin perversos e noturnos e Karkadanns ( vulgo Bucéfalo o maior, mais forte e poderoso que pertenceu à Alexandre o Grande ). Diana colocou muitas características que tornaram Astrid uma garota comum nos aproximando bastante da personagem. Adorei muitos dos personagens o charmorso Giovanni, a teimosa Phil prima de Astrid. Mas a personagem que mais me encantou foi a Zhi domesticada pelo Claustro ( local onde as caçadoras moram e treinam em Roma na Itália) Bonegrinder
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