Resenhas - O Protetor

Jhosi 16/02/2024

Uma aula sobre coragem!
Jack O'Malley é tenente do corpo de bombeiros e está habituado à rotina de correr riscos para manter pessoas à salvo.

No entanto, quando ele e seus colegas passam a ser alvos de um incendiário cada vez mais ousado, a situação vai tomando um proporção maior.

Quem poderia estar por trás dos incêndios e das ameaças que eles trazem?

Cassie já trabalhou com Jack, mas após a experiência de quase perder a vida em um incêndio e de passar meses em um hospital, ela se vê cada vez mais distante dessa parte da sua vida.

Até que um incêndio começa bem em frente a ela e diante do fato de que a demora pela ajuda pode custar a vida de algum civil, ela decide agir.

E é nesse momento que ela pode ter comprometido sua segurança: Cassie acredita ter visto o incendiário. E sabe que ele a viu. Isso a coloca na mira do perigo.

A corrida contra o tempo começa. Jack é Cassie trabalham para desvendar o mistério que é a identidade do incendiário e o porquê de seus ataques e ameaças serem cada vez mais pessoais.

Uma leitura viciante - no mesmo ritmo dos livros anteriores. Cada chamada recebida na central nos faz sentir a apreensão de Jack e Cassie.

A forma como a autora interliga os acontecimentos com a questão da fé é muito bem elaborada e certeira. Adoro isso!

Cassie é muito forte e para mim é uma das melhores personagens da série! O final do livro traz todas as respostas e deixa o leitor super ansioso pela história de Rachel.

A Reconciliadora, aí vou eu!

Cíntia Mara 23/04/2011

O quarto livro da série O’Malley não me chamou a atenção tanto quanto os anteriores. A negociadora tinha a novidade e a expectativa. O guardião tinha o Marcus com cara de mau na capa. A investigadora tinha a profissão da Lisa. O protetor tinha... Uma capa mais ou menos e um personagem que não aparecera muito até então. Mas claro que eu não ia abandonar a série na metade. Olhei pra ele e disse: Surpreenda-me! Quer saber se ele conseguiu?

O ENREDO

Sendo bem direta, achei muito parecido com o do livro anterior nos três aspectos que eu julgo fundamentais da série (romance, suspense e religião). Não posso falar muito pra não soltar spoiler, mas até mesmo o incendiário possui características em comum com o assassino procurado por Lisa e Quinn. Eu li uma parte do final sem querer, quando estava procurando meu marcador, e acabei descobrindo quem era logo em suas primeiras aparições. Mas acho que mesmo sem esse vacilo eu teria desconfiado. A previsibilidade não tornou o livro ruim, mas quebrou um pouco do encanto.

OS PERSONAGENS

Jack e Cassie formam o par mais simples e comum até agora. São colegas de trabalho que já têm certo interesse um pelo outro, então o romance segue um caminho bem natural. Ambos são divertidos e bem humorados, embora tenham seus momentos sombrios. Eles são legais e bem construídos, mas eu achei que tiveram pouca relevância no caso que estavam investigando. Quero dizer, eles participaram ativamente e eram importantes, mas poderiam ser substituídos, não eram peças-chave como Kate, Shari e Quinn foram em seus respectivos livros.

Uma coisa que eu achei bem legal é a presença de Rachel e Cole, protagonistas de A reconciliadora. Ambos possuem participação ativa no livro e têm um pouco de suas histórias contadas também. Jennifer, como sempre, está presente e possui papel importante na conversão de seus irmãos. A história dela está chegando, hmm, ao ápice, digamos assim. Acredito que tenha um desfecho no próximo livro. Já o restante da família, faz apenas figuração.

O FINAL

O protetor tem o final mais bem explicado dos quatro livros que eu já li. Mesmo tendo lido uma parte do final, como expliquei lá em cima, eu tinha outros dois suspeitos que me mantiveram atenta até a revelação, mas depois ficou tudo muito claro. Na verdade, não tinha muita coisa a explicar. O leitor atento deve entender tudo aos poucos.

A RELIGIÃO

Nem vou falar muito sobre isso, porque Jack não tem uma “grande questão” a ser resolvida. Acho que ele não crê porque não gosta de ler e, por isso, não conhece a Bíblia. Rachel também tem uma participação importante aí, e achei bem natural a forma como tudo aconteceu.

A EDIÇÃO

Detesto isso, mas tenho que falar. Na resenha de A negociadora, comentei sobre alguns problemas de tradução. Até cheguei a conversar sobre isso pelo Twitter com pessoas que leram e notaram a mesma coisa. Nos dois livros seguintes eu não achei que o assunto fosse digno de nota. Mas agora... Há várias frases que eu queria ler no original – e até desconfio como são em inglês. É aquela coisa, não que esteja errado (eu acho), só que poderia ter sido colocado de forma melhor.

Outra coisa que me incomodou é a falta de distinção entre os parágrafos quando muda o foco de personagem ou há uma passagem de tempo. Nos outros livros isso fora muito bem colocado, mas nesse eu acabei ficando perdida em alguns pontos, porque pensava que estava lendo sobre uma pessoa, mas na verdade era sobre outra.

TRILHA SONORA

Desert song - Brooke Fraser

OBSERVAÇÃO INÚTIL

Hmm... Se eu tivesse a versão alemã - e soubesse o idioma, obviamente - com certeza a empolgação pra ler seria beeeeem maior, hahaha. (As capas brasileiras são muito mais legais e elaboradas, mas... Esse Jack da alemã dá até pra competir com o Marcus-bonitão-cara-de-mau!)

CONCLUSÃO

O livro não ganhou cinco estrelas como os três primeiros, mas quatro significa que, apesar dos pesares, eu gostei e continuo recomendando a série. Aliás, pra quem ainda não viu, estou organizando um Book Tour do primeiro livro, A negociadora. Leia aqui e se inscreva até domingo ;)
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http://www.cintiamcr.com.br/2011/03/o-protetor-dee-henderson.html