América

América Robert Crumb




Resenhas - América


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Fabio 02/03/2010

Ao ler qualquer coisa de Crumb é fácil perceber a forte influência que ele exerceu na maioria dos quadrinistas "debochados" posteriores. Nessa obra específica, composta por histórias pequenas, tiras, talvez possamos encontrar uma grande fonte da clássica "Chiclete com banana".
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Giliade 02/03/2010minha estante
Você sempre detona! Suas resenhas, 1 ou 100 linhas, são sempre muito provocantes.

Impossível não sentir vontade de ler!




Luiza 02/11/2013

Problemas americanos
Livro muito interessante, onde o autor aponta problemas e falhas do Estados Unidos, utilizando também a imaginação para falar sobre o futuro criando uma crítica irônica chamando mais a atenção do leitor.
As estórias são curtas, tornando a leitura rápida, fácil e agradável, embora o leitor necessite de um pouco de conhecimento no assunto para compreender melhor as críticas por ele feitas.
Outro ponto a destacar são as ilustrações, tornando a leitura muito mais "atraente". O livro acaba fazendo com que as pessoas realmente reflitam sobre as questões propostas.
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Cilmara Lopes 03/09/2017

Você vai rir e refletir
Tudo que leio dele é cativante e importante.
É cínico, irônico, subversivo e o principal, real.
Desconstrói a ilusão do sonho americano, e com isso é praticamente impossível não trazer para a realidade de qualquer leitor, criticas socioeconômicas, políticas e ambientais ...É uma reflexão sobre a cultura e mentalidade de uma nação.
Crumb é um quadrinista ímpar, com certeza continuará atravessando gerações por muito tempo!
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Wynícius 13/04/2023

"América" é uma história em quadrinhos do Robert Crumb que dá uma visão obscura e engraçada da sociedade e cultura americana. O livro é uma crítica excelente das contradições e absurdezas da vida americana, desde suas raízes puritanas até sua cultura atual baseada em consumo e entretenimento.

O estilo de desenho único do Crumb, com suas figuras exageradas e distorcidas, captura perfeitamente a natureza grotesca e surreal de seu assunto. Seus personagens são frequentemente retratados como caricaturas grotescas, destacando as hipocrisias e excessos da sociedade americana.

No entanto, apesar dos comentários sociais incisivos e das observações perspicazes, alguns leitores podem achar o conteúdo sexual gráfico e o uso de estereótipos raciais desagradáveis. Embora seja importante criticar as falhas da sociedade, isso não deve acontecer às custas da perpetuação de estereótipos prejudiciais e da manutenção de dinâmicas de poder opressivas.

No geral, "América" é uma obra de arte fascinante e provocativa que desafia seus leitores a examinar as contradições e paradoxos da cultura americana.
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Marcos Faria 03/03/2012

Seis álbuns do Robert Crumb (editora Conrad) de uma vez, para aproveitar uma promoção. Promoção também no Almanaque: seis resenhas no mesmo parágrafo. Porque a vantagem foi ler todos os seis livros como se fosse uma coisa só, uma grande antologia de Crumb. O suficiente para mostrar por que o cara é um dos melhores de todos os tempos. A exceção é Bob e Harv, o mais fraco do pacote, até por ser o único em que as histórias não são de Crumb e sim de Harvey Pekar. Pekar tem algumas coisas interessantes, mas a maior parte do tempo é tedioso. Tanto que o melhor momento é a história em que ele conta como conheceu Crumb. Aí a coisa se aproxima do que a gente vê nos outros livros: a rabugice do anti-herói, sempre pronto para reclamar de tudo o que vê na América. Mas Crumb mata a pau mesmo é quando fala de si mesmo, especialmente em Minha vida e Meus problemas com as mulheres – as vezes, eu me senti como se ele estivesse falando da minha vida e dos meus problemas com as mulheres. A maior diferença é que ele não tem o menor medo de expor as fraquezas, mostrar-se falho, humano, incoerente. O fato de dar a cara a tapa lhe dá o direito de reclamar de volta, criticando o próprio meio da contracultura que fez dele um ídolo. Isso acontece de forma primorosa em Mr. Natural, o mais bem resolvido nesse aspecto e, paradoxalmente, o menos autobiográfico (ao menos aparentemente). Também em Blues, ao falar de uma música que não existe mais e talvez só exista na cabeça de colecionadores nostálgicos, lendas melhores que os fatos e que por isso se sobrepõem a eles, expõe um desejo de beleza que é de certa forma o desejo de uma vida diferente. Às vezes dá vontade de esfregar isso na cara de Crumb; que ele mesmo é tão ridículo e mesquinho e decadente quanto aqueles (e aquelas!) que critica. Aí o espelho me olha de volta.

(Publicado originalmente no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2012/03/03/meninos-eu-li-20/)
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Prii 13/10/2013

Me ame ou me deixe!
O primeiro de R. Crumb que leio, devo confessar que esperava muito mais dele, não que eu não tenha gostado (longe disso), mas havia criado tantas expectativas, achando até que tinha grandes chances de ilustrar a lista de meus favoritos, que acabei por decepcionar um pouco.
Este livro possui ótimas sacadas, gostei especialmente dos momentos em que Crumb nos mostra como a América seria se fosse dominada por determinados tipos. Em alguns momentos porém, Crumb parece ser só um velho rabugento, ainda assim fiquei na vontade de ler o "Minha vida" e me aprofundar mais nesse "velho rabugento", que parece ter tanto de todos nós, e no fim acaba nos afeiçoando.

site: twitter.com/prilarocha
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Elias 15/12/2015

Esclarecedor, como somente uma obra sem ambições mercadológicas poderia ser.
Uma das coisas mais interessantes de Crumb é que ele não advoga por nenhuma bandeira política específica. Detesta os EUA, mas diz que é o único lugar na Terra em que se pode dar sua opinião livremente. Nenhum grupo radical se safa de seu humor ácido, mas o próprio autor confessa pateticamente não saber qual caminho deveríamos trilhar, fica perdido...
Essa honestidade de Crumb é uma lição valiosa, especialmente nos dias atuais, quando qualquer zé mané se acha um grande comentarista político e cronista de seu tempo. Quem sabe toda essa neurose expressa por Crumb venha do desejo de um homem contemporâneo simplesmente entender o mundo ao seu redor?
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