O Fio das Palavras

O Fio das Palavras Luiz A.G. Cancello




Resenhas - Fio das Palavras


8 encontrados | exibindo 1 a 8


auroras 16/09/2022

Leitura acadêmica.
O livro traz um estudo a partir do encontro de João com seu psicoterapeuta sobre a prática e enfoque na psicoterapia existencial. Não achei um livro complicado de ser entendido, até mesmo quem não tem nenhum contato com essa vertente teórica irá conseguir compreender muito bem tudo o que esse livro contempla.
Gostei dessa leitura e confesso que estou me encantando por essa teoria, e olha que sou uma grande ratinha da comportamental.
Estou fazendo estágio seguindo essa vertente e em alguns momentos fiquei completamente chocada com o estalo que dá ao perceber que realmente faz todo sentido. Foi uma leitura muito proveitosa.
Acho importante trazer as minhas leituras acadêmicas para o skoob uma vez que a Psicologia faz parte da minha vida e gosto de compartilhar o que estou lendo. E caso alguém se interessar em conhecer mais fica aqui a minha recomendação.
comentários(0)comente



Sancha 29/10/2021

Atmosfera
Realmente o livro nos leva para a atmosfera de ambiente entre paciente e terapeuta e quanto existe uma linha tênua nesta relação de confiança que é construída a cada consulta.
comentários(0)comente



Brunno 03/03/2022

Fio das palavras
Este livro é excelente para quem está cursando psicologia e quer ter mais conhecimento sobre a atuação clínica da linha existencial- humanistica fenomenológica
comentários(0)comente



Roberta 19/05/2014

O Fio das Palavras
Este foi um livro em que realmente tinha que ler, para um trabalho da faculdade.
Inicialmente, para quem é leigo no assunto, não teria dificuldade nenhuma com a leitura, de uma forma geral.
O livro me surpreendeu em questão de análise investigativa na psicoterapia e, pela forma como foi abordado (e a história em si).
Porém, na metade do livro, tenho a impressão de que o autor enrola, ou seja, comenta alguns outros assuntos, que para mim ficaram fora de contexto e, que deu a intender que fez isto apenas para dar conteúdo ao livro, ou, fazer um "suspense", que na verdade não faz muita diferença.
comentários(0)comente



Kit 08/12/2021

O livro nos apresenta o caso de João, que seja verdade ou não, traz ao estudante de psicologia uma forma de se sentir dentro de um atendimento clínico, ao lado do terapeuta experiente, e através disso podemos aprender diversas formas de lidar e abordar assuntos. O método fenomenológico e existencialista é muito humano e particular, respeita a singularidade de cada cliente e caminha lado a lado com ele em busca de ?sentido/cura/melhora/contexto?; o terapeuta não sabe de tudo, não é uma maquina, não é perfeito, e se o cliente entende isso e aceita caminhar junto e trabalhar em equipe, o objetivo certamente será alcançado.
?Somos o que fizeram e o que fizemos de nós; importa o que vamos fazer com isso.?
comentários(0)comente



bel... 08/04/2023

Achei interessante navegar pelas histórias, sentimentos e inseguranças de um terapeuta. Me trouxeram muitas reflexões, mas me decepcionei um pouco com o fim. Eu não me importaria que fosse um livro mais longo, que falasse mais sobre o tema.
comentários(0)comente



oliv_mel 27/05/2023

Leitura indicada pelo meu professor de Fenomenologia
A leitura não é densa, é bastante clara. Li em um dia! O livro fala a respeito do processo psicoterápico de João, que traz algumas queixas iniciais a respeito de um processo de luto vivenciado pela perda da avó. O terapeuta possui como abordagem a fenomenologia existencial e o livro busca nos fazer experienciar esse processo.
comentários(0)comente



Nathi 06/06/2023

Leitura acadêmica
O método fenomenológico e existencialista é muito humano e particular, respeita a singularidade de cada cliente e caminha lado a lado com ele em busca de um sentido, no livro encontramos um estudo a partir do encontro de João com seu psicoterapeuta sobre a prática e o enfoque da psicoterapia fenomenológica.
Logo nos primeiros capítulos, João não acredita muito na psicoterapia, chega ao consultório buscando por uma cura, pela receita mágica para resolver os seus problemas, cheio de medo, desconfiança, esquece que o terapeuta não é uma máquina e não vai ter a fórmula para resolver todos os seus problemas. Ao longo do processo terapêutico, o paciente começa a desenvolver uma certa confiança, consegue compartilhar sobre sua história, sua relação com o seus pais e principalmente sua relação com a sua avó.
Diante da morte de sua avó, João desenvolveu culpa por pensar que poderia ter agido de outra maneira. A terapia acontece a partir de uma construção, o psicólogo constrói junto com o paciente os melhores caminhos a se seguir, ele deixa de lado todas as suas crenças e entra por inteiro no mundo do paciente. A partir dessa relação, a culpa de João foi perdendo a intensidade, foi possível para ele encara o absurdo da realidade que havia criado.
João se esconde muito nas generalizações, no pensamento cristalizado, acredita que todas as avós são iguais a dele, o papel da terapia foi não deixar o universo do paciente fechado num mesmo círculo, aproximando-o algumas vezes de cenas ou formulações que ele quis evitar, afastando-o outras vezes de concepções radicalmente cerradas, manteve sempre presente a possibilidade e considerações alternativas para as situações problemáticas. Foram movimentos feitos num espaço densamente afetivo.
João chegou a consultório buscando pela cura, entretanto, a cura não se dá necessariamente apenas na terapia, é uma construção gerada na vida, muitas expectativas terapêuticas passam para além do consultório, as relações, a cultura, o meio, tudo influência no processo da construção da sua cura, para cada indivíduo existe um caminho diferente para se chegar até a cura. A psicoterapia existencial não pretende ter um mapa para a leitura das pessoas, ao contrário, ao ampliar os significados possíveis da realidade almeja desenvolver o cliente a tarefa de traçar seus próprios mapas, a partir dos quais pode e quer ser visto.
São várias as escolhas que o paciente busca seguir, por esse motivo desenvolve o medo em entender se realmente está no caminho certo, o terapeuta deve se atentar as escolhas de seu paciente, as vezes por possuir vivências e pensamentos diferentes pode classificar como patológico algo que não é, isso é completamente errôneo da parte do terapeuta, por esse motivo é essencial a suspensão fenomenológica, ou seja suspender os conceitos tradicionais e enraizados no terapeuta, ele tem que ter critérios bem delineado para poder discernir o campo de fenômeno com que lida.
Ao escutar seu cliente, o terapeuta cria o âmbito para "curar" os estereótipos culturais, deixando esses fenômenos (re)aparecerem a luz do sentido próprio de cada vida. Por isso, o método que segue é chamado de fenomenológico.
Ao oferecer ao seu cliente a possibilidade de recriar a realidade, empreende junto com ele a trajetória rumo à cura. Essa experiência de relacionamento humano, o procurar junto com o outro, não reduz a "solucionar um problema" ou a "eliminar um sintoma". Pretende ser uma experiência prototípica, evidenciando a imensa capacidade humana de reinventar o mundo.
comentários(0)comente



8 encontrados | exibindo 1 a 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR