Os dragões não conhecem o paraíso

Os dragões não conhecem o paraíso Caio Fernando Abreu




Resenhas - Os Dragões Não Conhecem O Paraíso


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Rodrigo 06/03/2021

Visceral
Um sentimento que vem de dentro e inunda todo o ser dos protagonistas desses treze contos tão intensos quanto crus, tão viscerais quanto doloridos, tão incríveis quanto cruéis.
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Sandra.Pogalski 16/01/2021

Meu primeiro livro de contos do Caio concluído 100%. Até o momento Caio é meu autor brasileiro favorito, os contos navegam por meio de experiências, tristezas, angústias e beleza. Caio é belo e triste, um pouco sacana e tão cheio de esperança. Perdi a conta de quantas vezes li o conto dos Dragões, um eufemismo encantador.
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DD 08/01/2021

São 13 contos diversos de perspectivas diferentes sobre a busca de ser amado e o abandono da solidão, eu gosto da ideia de que o amor talvez seja a resposta, é bem poética a linguagem, gosto mais de alguns contos em relação a outros, mas todos relativamente bons, me vi em alguns personagens por vezes
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Bruna 06/01/2021

"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce."
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Juno 01/10/2020

Caio como sempre é perfeito e belíssimo naquilo que procura mostrar:
as faces e fases duras de relacionamentos;
os términos passados que ainda doem como feridas quentes;
o beijo amargo que outrora fora amante;
aquela primeira relação, a descoberta de se ter um corpo com tesão que encontra em outro corpo similar o êxtase prematuro e para sempre gravado na pele mesmo em vista da despedida precoce;
os passos de loucura e compreensão e desespero e alívio que o luto de uma relação pode causar num peito atormentado.

Contos favoritos do livro: "sem Ana blues", "os dragões não conhecem o paraíso", "à beira do mar aberto", "os sapatinhos vermelhos".
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Arthur 11/08/2020

"ele próprio era inteiro o oposto do que deveria ser. a tal ponto que, quando o percebia intratável, para usar uma palavra que ele gostaria, suspeitava-o ao contrário: molhado de carinho. pensava às vezes em tratá-lo dessa forma, pelo avesso, para que fôssemos mais felizes juntos. nunca me atrevi. e, agora que se foi, é tarde demais para tentar requintadas harmonias."

é consenso que "morangos mofados" seja o momento mais icônico do caio - e com razão. porém, ainda que esse aqui não seja a coletânea perfeita (não tem nenhum absolutamente ruim, mas certos contos quebraram a fluidez da coisa), tem uns momentos tão incríveis que eu ficava querendo gritar os textos e ler tudo em voz alta: tanta beleza assim não merece ficar guardada só pra mim. "à beira do mar aberto", "dama da noite" e o conto título são caio em sua melhor forma - a que te pega, te beija, te aperta o pescoço, te machuca a pele e depois te larga no chão, um tanto exausto, um tanto assustado e um tanto querendo mais
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José 14/04/2020

Na beira da sanga
Leitura intensa. Gostei muito da exploração que o escritor faz sobre a homoafetividade. Em várias histórias me vejo como protagonista e em vários finais encontro alguns começos já vivenciados por mim. O texto dialoga comigo, c minhas experiências. Com certeza dialogará com quem opte por lê-lo. Recomendo!
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Mendes78 20/03/2020

O Caio é o Caio
Cada vez mais eu me apaixono pela leitura de Caio Fernando Abreu, a narrativa dele é única, recheada de referências e você pode ir tanto de grandes gargalhadas a lamentos e suspiros em apenas um parágrafo de distância.

A forma como ele narra trás tanta veracidade que me faz querer saber mais sobre os personagens, querendo mais sobre suas vidas. Esse gostinho de quero mais sempre me faz parar pra refletir entre um conto e outro e dessa forma eu nunca consigo ler rápido demais os livros dele. Preciso digerir os contos antes de partir pro próximo, é quase como se fosse uma mini ressaca literária no meio do livro hahaha.

Enfim 5 estrelas pois não consegui encontrar meu conto favorito, cada vez que eu lia uma novo eu dizia, não não, esse aqui sim é o meu favorito.
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Sabrinna.Alento 17/11/2017

Com Caio, Blues. (uma resenha-exorcismo extremamente pessoal)
Quando esses dragões do Caio chegaram na minha casa, eu há muito observava as fumaças púrpuras e o perfume de alfazema. Eu estava saindo de um relacionamento onde eu me apaixonei pela primeira vez. O livro chegou, eu desembalei e pulei para o último conto e li em voz alta e chorei e solucei e quase exorcisei a minha dor, mas ainda não. Caio segurou firme na minha mão dessa vez, como nunca antes. Segurou meus cabelos para que eu vomitasse abraçada com o vaso de louça depois de uma noite de bebedeira e contemplava comigo o anoitecer, com um jeito de pessoa misteriosa marcada por um grande amor. Vivi esse livro página por página, caminhei nas ruas de madrugada, fiz o diabo com minha dor e minha solidão. Chafurdei do outro lado da tarde. Senti a brisa à beira do mar aberto porque pela primeira vez provava de um amor que tinha medo de ser queimado com a água benta do próprio desejo. Os Dragões Não Conhecem o Paraíso é um livro melancólico e pungente, monocórdio, quase monossilábico. Sinestésico como sempre, Caio me fez degustar bebidas e sentimentos, toques, sons. Não deixa a desejar na sua estrutura e técnica, e a(o) leitor(a) não se sentirá apenas preso, mas quando menos perceber, será ele/ela a própria palavra na ponta da língua e da literatura do Caio.
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Eric 23/02/2017

Leitura Finalizada

Começo dizendo que este livro obscurece qualquer dia feliz e te deixa deprimido com tantas histórias sobre a crueldade que a vida proporciona nos sentimentos humanos. Nessa obra, o autor irá mostrar as faces dolorosas do amor, do abandono, depressão, arrependimento, morte e tudo de negativo que o homem tem contato em sua existência.
Nesses 13 contos somos transportados para uma melancolia contagiante, identificando - se com algumas das histórias contadas. A sensibilidade pertinente a cada página é tão rica e de fácil compreensão que ficamos até mesmo deprimido com o destino de cada personagem.
Caio Fernando Abreu não poupa eufemismos, o autor faz questão de mostrar a verdade nua e crua. Conclui - se que os resquícios de positividade na vida de pessoas transtornadas com certas situações são miseráveis, o que promove o devoramento da identidade do homem pelas faces escuras da tristeza, do abandono, da doença ou até mesmo da falsa auto - estima.
Os Dragões não conhecem o paraíso é uma obra que não busca te mostrar o que precisa para se sentir melhor, e sim mostrar aquilo que nos faz sentir impotente diante da grandeza de sentimentos negativos que a vida pode nos proporcionar.

????
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Jé Cerqueira | @contudoeentretanto 08/02/2017

RESENHA | OS DRAGÕES NÃO CONHECEM O PARAÍSO – CAIO FERNANDO ABREU
Os Dragões não conhecem o paraíso foi meu primeiro contato com Caio Fernando Abreu (tirando aquelas famosas frases que via no orkut, tumblr e até hoje no facebook), e achei sensacional. Em todo o conto eu sentia que ele escrevia de uma forma pessoal, como se falasse com o leitor em uma conversa casual. Várias vezes me peguei pensando se determinados contos ele não estava falando dele mesmo, por ser tão natural e sentimental.

A escrita do Caio Fernando Abreu é tão tocante, poética, sincera e visceral que não tem como você não pensar sobre cada historia e não se emocionar. Ele não se priva das palavras, do pudor e nem as emoções que pode passar através da escrita, o que é maravilhoso, entretanto tem alguns palavrões e cenas para maiores de 18 anos.
...
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site: http://contudoeentretanto.com.br/resenha-os-dragoes-nao-conhecem-o-paraiso-caio-fernando-abreu/
Chris 10/02/2017minha estante
Gostei


Kerlley 01/07/2020minha estante
Parabéns, gostei muito da sua resenha :) É um dos livros mais tocantes que eu li na vida.




hanny.saraiva 06/02/2017

Perguntas banais, caminhos transversos
Nas palavras retiradas do próprio livro sua definição: "tudo é blues, azul e dor mansinha". O livro é um "monstro marinho viscoso, vômito na manhã" e ao mesmo tempo "branca estrela-do-mar.

É um estilo único, para quem gosta de literatura brasileira que inspira suor e dúvida.

Citações preferidas:
- Que esse era o melhor jeito de chegar ao fundo: pelos caminhos transversos, pelas perguntas banais.
- Você goza sempre com o que tá na sua cabeça, não com quem tá na cama.
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Farias Lima 06/09/2016

Melhor livro de contos.
Maravilhoso como o Caio escreve. Meu livro de contos favorito. Vale muito à pena a leitura.
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