Poética

Poética Aristóteles




Resenhas - Poética


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André Siqueira 23/06/2021

A Poética de Aristóteles se insere em um contexto de uma democracia incipiente aliada a primeira tentativa sistemática de uma polis organizada segundo os princípios da igualdade de governança e representação (ainda que tremendamente exclusiva; e em vários sentidos irônica; excluindo mulheres, crianças, estrangeiros de qualquer espécie ou pessoas sem propriedade). O centro de tal mundo se localizava em Atenas, cercada de pequenos Estados que se agrupavam e guerreavam ao sabor das necessidades.
Aristóteles teve como mentores Sócrates e Platão, que sob certo aspecto, solidificaram novas formas de diálogo e comunicação para atender as novas necessidades discursivas da polis e da democracia emergente (maiêutica, drama, comédia, diálogos platônicos e a própria filosofia). Diversos outros nomes, como Esquilo, Sofócles e Eurípedes são mencionados; embora sua influência se observe melhor nas obras que se quer catalogar.
Assim, Aristóteles não precisa defender a existência de uma filosofia, ou gênese de pensamento, como seus mentores; antes chega a uma realidade onde estes métodos do saber já estão razoavelmente ancorados, encontrando solo fértil para germinar suas ideias.
A poética é exemplo de como ele trabalha em todas suas obras, de forma divergente aos diálogos Socráticos (consolidados por Platão): primeiro realiza uma definição do tema; seguida uma explicação causal do fenômeno e por fim uma demonstração de sua essência, aquela característica que lhe seria única e portanto, métrica para defini-la.
O ponto que parece principal e delineador da obra é que nela são possíveis observar, pelo menos em potência, grande parte das teorias literárias que ocuparam espaços hegemônicos dentro da academia; desde os formalistas russos e sua preocupação a forma, passando pela análise de discurso francesa e sua preocupação com a mensagem até a nova crítica norte americana e sua preocupação com a recepção; inclusive com citações diretas nas principais grandes obras que criaram estas linhas teóricas o que além de ilustrativo da importância que a obra têm para o meio literário a torna também leitura obrigatória para uma compreensão fortuita da literatura enquanto disciplina acadêmica.
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Wilker.Dantas 06/05/2020

Achei muito interessante ver todas as referências a Odisseia de Homero, a obra de Aristóteles faz uma bela análise e estabelece as diferenças entre os gêneros literários até então conhecidos. Li para um fichamento da faculdade, é uma obra essencial para quem se interessa por literatura.
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Juliana.Franz 27/04/2021

Gostei, li para um projeto da faculdade, foi bem bom rever algumas teorias literárias que vemos no início da faculdade.
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Bruno Oliveira 07/09/2021

OS PRIMÓRDIOS DA CRÍTICA LITERÁRIA
Arte Poética, de Aristóteles é, provavelmente, o primeiro texto de Crítica Literária. Lá, o filósofo lista e cita inúmeros exemplos (obras) de sua época (muitos hoje perdidos) que corroboram com suas explanações. É um texto bem direcionado, ou seja, só “os do meio o entenderiam melhor”, contudo, há conceitos ali que perduram até hoje (!). O porém fica mesmo com a edição. Esta da Martin Claret, por exemplo, peca em pôr por demais notas de rodapé. Essas, até nos ajudam a entender melhor certos pontos em algumas partes do texto, mas tamanha poluição visual, quebra a fluidez do texto original. Ir e voltar a leitura em um texto filosófico é um exercício desgastante... No mais, a leitura vale em travar contato com um texto da Antiguidade Clássica e, também, na edição (tem de se reconhecer), há boas informações sobre o seu autor e um Complemento de Leitura competente. O livro é um bom curso.
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Luana 14/03/2021

É um livro muito completo sobre o surgimento do teatro e das principais obras da época. Vale a pena para quem quer conhecer um pouco mais sobre.
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adm.felipemoura 09/08/2022

Analise dos estilos de Tragédia e Epopéia
Aristoteles se serve do conceito de Mimesis de Platão para fazer todo um estudo da Tragedia e da Epopeia. Definições, similaridades, diferenças, suas partes, objetivos, etc.

Neste livro seu conceito de Katharsis é demonstrado. Durante todo o estudo Aristoteles também faz uma crítica literária das obras de inúmeros autores (seus contemporâneos e predecessores), sendo o principal Homero com a Ilidia e a Odisseia.
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Tauana Mariana 01/03/2012

Poética

A poesia épica e a trágica, bem como a cômica, a ditirâmbica e a maioria da interpretação com flauta e instrumentos de cordas dedilhados são todas, encaradas como um todo, tipos de imitação. 40

É possível perceber que toda a poética tem na sua origem duas causas, ambas naturais. De fato, no ser humano a propensão à imitação é instintiva desde a infância, e nisso ele se distingue dos todos os animais; ele é o mais imitativo de todos, e é através da imitação que desenvolve seus primeiros conhecimentos. 44

A composição de narrativas tem seu início na Sicília; entre os poetas atenienses, Crates foi o primeiro a abandonar a forma iâmbica e criar histórias e narrativas (roteiros) com base em assuntos universais. 47-48

[...] a poesia é mais filosófica e mais séria que a história, pois a poesia se ocupa mais do universal, ao passo que a história se restringe ao particular. 55

A metáfora é a aplicação de um nome que pertence a uma outra coisa, quer transferência de gênero à espécie, da espécie ao gênero, da espécie à espécie, quer por analogia. 78
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Dani 09/11/2022

Leitura acadêmica de letras
Leitura da faculdade, apresenta os conceitos, uma obra incompleta de Aristóteles que fala bastante sobre tragédia grega/epopéia e a construção da arte poética. Uma leitura técnica, mas de fato interessante
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LuisfelipeBN 16/10/2020

A lógica da boa escrita
Quando comecei a faculdade de Letras ouvia da professora sobre a necessidade de todo aluno de Letras ler A Poética de Aristoteles. Quando sai do curso e minha fome literária cresceu e a necessidade de escrever melhor urgiu, foi a primeira obra que me veio em mente. É simplesmente fantástica. Com uma linguagem simples, Aristoteles, com ajuda de seu tradutor, expressam as instruções que todo aspirante a escritor, escritor eventual, acidental, ou mesmo aquele obrigado a escrever por consequências educacionais, deveria seguir. A boa escrita é consequência de uma linguagem clara, simples e com eventuais complexidades. As palavras não devem ser usadas além do necessário, nem mais, nem menos, mas simplesmente o que é necessário para o texto.
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Baratela 01/05/2021

Textos Fundadores da Literatura Ocidental
Texto fundamental para o entendimento sobre o que é considerada a poética, começando com nada mais nada menos que o próprio Aristóteles.
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Anota 05/06/2023

Fundamental
Nada se pode dizer quando não se tem propriedade no assunto. Aristóteles a tem.

Que leitura! Buscar as origens, as possibilidades, as métricas, os mitos, tudo isso é fundamental para entender como os grandes gregos, mestres nas artes miméticas, transformaram os sentimentos em entretenimento.

A "Poética" é um dos tratados mais importantes do mundo ocidental e se manterá perpétuo enquanto houver necessidade de entretenimento visual, oral ou escrito por parte da espécie humana.

A edição da editora 34 é fenomenal, as notas de apoio fazem toda a diferença para o entendimento do texto, um trabalho muito atencioso por parte de toda a equipe editorial que tornam acessível o contato com o imortal Aristóteles.
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Jacky 21/08/2022

É uma leitura fundamental para compreender os estudos sobre a mimesis, assim como o surgimento da tragédia e as diferenças entre a epopéia e a tragédia.
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Mari 08/07/2021

Um livro sobre livros
Amei a experiência de ler um texto escrito há mais de 2000 anos. Muito mais facil e fluida do que imaginei.
Nos faz entender sobre enredos ainda hoje muito usados, histórias e metricas de poesia.
Vale a leitura sim
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milliaways 30/11/2021

Lido como parte da bibliografia da minha dissertação de mestrado.

A Poética é um texto basilar do teatro ocidental, e seu estudo pelos clássicos moldou o teatro e o drama pelo menos até as vanguardas do século XX. Sua leitura é necessária, mas há coisas mais relevantes hoje em dia.
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Talvanes.Faustino 21/04/2021

Parabéns 34
Sem sombra de dúvida, a melhor edição desta obra do Ari. Li na força do desespero, mas a qualidade da edição supera o desespero, e que venha a prova de Literatura.
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