Viagem ao Oriente

Viagem ao Oriente Hermann Hesse




Resenhas - Viagem ao Oriente


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Nina 15/10/2021

Conhece-te a ti mesmo
Stieg Larsson teria dito que "Não existem inocentes. Só existem diferentes graus de responsabilidade.

Este livro, para mim, trata-se disso: um homem com coragem de se embrenhar em uma jornada mística, em busca de respostas e significado para a vida, mas que tem que lidar com as limitações e fraquezas inerentes à condição humana.

Livro rápido e fácil e sempre prazeroso ler Hermann Hesse.
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Sandrow 17/04/2024

Viagem ao nada
Por ser do mesmo autor, achei que este livro seria tão bom quanto Sidarta. Mas, não é!. É um relato interminável sobre nada, fica falando de uma Confraria que ele fazia parte e não chega a parte nenhuma. Foi uma tremenda perda de tempo ler este livro.
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Patricia 01/08/2023

As obras de Hesse são especiais e atemporais. Fiquei muito envolvida com Viagem ao Oriente. Mas como fiel fã do autor, sou suspeita para falar. Belo e surpreendente final. Gostei muito da história.
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Fabio Shiva 04/10/2019

I love you, Hesse!
Por incrível que pareça, reler Hermann Hesse me ajudou a ter mais empatia pela absurda figura de nosso atual presidente. Pois percebi que o que Bolsonaro sente por Trump deve ser algo parecido com o que sinto por Hermann Hesse. Se tivesse a oportunidade de chegar perto desse grande escritor, mesmo correndo o risco (muito provável) de ser desprezado, bem que eu gostaria de gritar a plenos pulmões: “I love you, Hesse! Ich liebe Dich!”

Li pela terceira vez, tomado de profunda emoção, essa obra-prima da Literatura Mundial. Considero “Viagem ao Oriente” talvez o mais acessível dos livros de Mahatma Hesse, certamente um dos mais indicados como primeiro contato com o mundo de profundo simbolismo e espiritualidade desse esplêndido autor.

Ao pensar em outras das magníficas obras de Hermann Hesse, tomei consciência de que li duas vezes várias delas: o instigante “Demian”, o abissal “Lobo da Estepe”, o inefável “Sidarta” e o colossal “O Jogo das Contas de Vidro”. Ao ler pela terceira vez justamente “Viagem ao Oriente”, que considero a porta de entrada para o mundo de H.H., penso que é chegada a hora de encetar mais uma vez essa inebriante e desafiadora jornada através de mim mesmo. Pois essa é a grandiosidade ímpar de Hesse: ele é cristalino espelho d'alma, capaz de refletir os recônditos mais profundos de nosso ser. Por isso sua leitura nem sempre é fácil, pelo contrário, muitas vezes é verdadeiramente angustiante. Mas sempre é válida e preciosa.

Fiquei surpreso com o fato de ter ficado tão envolvido na leitura, mesmo sendo a terceira vez. A um determinado ponto, cheguei a prender a respiração, de tanto suspense. É que estava para chegar a uma das frases que mais marcaram minha vida, desde que a li pela primeira vez:

“(...) a vida não passa de um jogo. É exatamente isso a vida, quando é bela e feliz... um jogo! É claro que se podem fazer muitas outras coisas, transformá-la em dever, em campo de batalha, em prisão, mas isso não a torna mais bela.”

Outra surpresa foi encontrar essa frase:
“As crianças vivem em uma das margens do desespero; os lúcidos, em outra.”

Não lembrava dela, mas de alguma forma esse ensinamento ficou guardado em meu coração, tanto que assumiu a forma desse poema, recentemente publicado na antologia “Poesia de Botão”:

SUR LA JOIE

A alegria
É para os inocentes
E para os inteligentes.

A alegria
É para as crianças
E para os capazes.

Outras belas passagens de “Viagem ao Oriente”:
“Toda a história universal parece-me resumir-se em um livro de ilustrações que retrata o desejo mais ardente e absurdo da humanidade – o desejo de esquecer. Não vemos que cada geração, através de repressões, disfarces e ridículos, destrói tudo aquilo que a anterior julgava mais importante?”

Citando o poeta Novalis:
“Para onde caminhamos sempre? Para casa!”

“(...) vivíamos como peregrinos e não fazíamos uso dos expedientes que surgem em um mundo iludido pelo dinheiro, tempo e cifras, que tiram todo o sentido da vida.”

“Quando perdemos algo precioso e irrecuperável, temos a sensação de haver despertado de um sonho.”

“Quem desejar viver muito deve servir, mas aquele que desejar governar não viverá por longo tempo.”

Sobre a motivação para escrever:
“Ou escrevia o livro, ou via-me tomado pelo desespero; era o único meio de escapar da inanidade, do caos e do suicídio.”

Fiquei muito grato e feliz ao perceber que continuo, sim senhor, fazendo parte da Confraria “Só Para Loucos, Só Para Raros” e empreendendo com muito gosto a Viagem ao Oriente!

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2019/10/viagem-ao-oriente-hermann-hesse.html



site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Flavio Rocha 19/10/2019minha estante
Só li Siddhartha, do Hesse. Preciso ler esse!


Fabio Shiva 26/10/2019minha estante
Esse também é maravilhoso!




Karina Paidosz 21/01/2021

Minha primeira leitura de muitos de Hermann Hesse. Viagem ao oriente é uma leitura muito fluída e prazerosa!

Já estava na minha lista o lobo da Estepe e Sidarta, mas resolvi começar por esse, que deu pra ler uma sentada só.

Recomendo!!
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Daniel.Nery 04/04/2021

Incrível
Meu primeiro contato contato com o H.H.
Leitura fluida e desperta uma curiosidade intensa pelo estilo de escrita e excelente conteúdo, repleto de simbolismo. Detalhe, esse livro inspirou o autor Robert Greenleaf a cunhar o termo liderança servidora, frequentemente empregado na literatura corporativa.
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Francieli 05/08/2013

É bom porque tem uma leitura agradável.
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Paulo.Victor 10/03/2023

Documentário ou Ficção?
Este livro me prendeu tanto que li em apenas duas sessões. Por o autor já ter realmente ido à India, em direção ao oriente, deixa a ficção recheada de elementos verossímeis que te prendem. Mais um livro de Hesse que trata sobre a relação entre dois homens, assim como Demian, Sidarta e Narcido e Goldmund. Nesse, por o autor já ser mais velho, já traz os antigos companheiros se reencontrando vários anos depois de se conhecerem, sob uma tentativa frustrada de contato. Achei que o desenrolar do livro se prendeu um pouco à burocratização da corporação, porém, a metalinguagem que o "autor-personagem" propõe ao desejar escrever sobre a Viagem ao Oriente se confunde com a realidade e com o fato de já estarmos lendo uma outra narração do que viria a ser o livro que o eu-lírico escreve.
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LaraF 10/11/2011

narraçao fluida..ritmada e nada cansativa! nessa historia Hermann Hesse é autor e personagem..vivendo o dilema da permanencia e força do personagem em detrimento da fraqueza e anonimato de seu escritor/autor. Numa historia fantasiosa e cheia de liçoes importantes, o autor enfim, torna-se sua propria obra..funde-se a ela, torna-se UNO.
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