O Mito da Beleza

O Mito da Beleza Naomi Wolf




Resenhas - O Mito da Beleza


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Ingriidsora 12/04/2024

Fiquei triste com a autora e as polêmicas
Gostei das reflexões, mas a autora me decepcionou muito. Inclusive, vários dados do livro não são fidedignos.
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Leila267 11/04/2024

Pela fama, eu esperava mais...
O livro é bem denso tem muita informação relevante, com muito conteudo historico, politico e social com foco na mulher na sociedade, mas por outro lado a autora estende muito alguns conteúdos que poderiam ser mais enxutos e diretos.
Li o livro por ser uma referencia em relação ao feminismo, é uma obra relevante, mas foco em um feminismo voltado para a realidade da mulher branca, norte-americana inserida neste contexto, histórico, politico e social.
O livro é muito rico de informações, mas achei a leitura bem arrastada e maçante.
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Manu 01/04/2024

Finalizei esse livro depois de muito tempo enrolando hahaha. O mito da beleza é uma leitura muito rica mas um pouco arrastada em alguns momentos, a autora traz diversas fontes e situações que a leitora consegue encaixar com a própria realidade mas acredito que em alguns momentos ela se perde e acaba caindo num idealismo meio louco, ela viaja bastante em alguns tópicos. Também acho importante dizer que a autora também faz diversas comparações bastante descabidas e até insensíveis que não acho que cabem. De qualquer forma, traz questões definitivamente relevantes e que trazem uma boa compreensão da realidade das mulheres dentro do sistema capitalista e a forma na qual os padrões de beleza e comportamento são formas de sedação política desses indivíduos.
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Bruna.Ceccato 27/03/2024

O mito da beleza é um livro necessário a todas as mulheres. E recomendo como ótimo começo a quem recém iniciou em estudos da teoria feminista. O livro é de fácil entendimento, mesmo trazendo bastante dados acadêmicos.
Porém preciso ressaltar alguns pontos, até para demarcar meus próprios estudos. (o skoob é uma ferramenta de estudos para mim).
O livro foi lançado em 1991, portanto já fazem bem dizer 30 anos. A autora escreveu uma introdução em 2015 que foi incorporada ao livro que comprei, e como a mesma ressaltou, muitas coisas mudaram nesse período, algumas pra melhor e algumas para pior. Acredito que teria sido de muito valor se ela aproveitasse para atualizar o livro, porque há muitas informações que estão bem desatualizadas. Isso me referindo a dados de pesquisas mesmo. Claro que é importante entender o contexto da época, mas teria sido ótimo se ela tivesse atualizado todo o conteúdo ao invés de só um capítulo.
Mas o que seria o Mito da Beleza?
Segundo a autora é um conjunto de regras impostas as mulheres como uma forma de refrear nossos avanços políticos. Regras que não estão na lei, mas regem a vida das mulheres. São ideias impostas pela mídia principalmente, que adentram na sociedade e se tornam nossa subvida. E ele se intensifica toda vez que mulheres possuem um avanço nas esferas de poder. Por exemplo, como forma de refrear os movimentos da primeira onda nós tivemos a "mística feminina", onde mulheres eram incentivadas a serem perfeitas em tarefas do lar, que eram inesgotáveis e efêmeras, da mesma forma que para refrear a segunda onda somos levadas a uma busca muito pior, a busca à beleza. Buscas essas que nos tiram a energia de nos organizarmos como classe, e de nos voltarmos aos verdadeiros problemas femininos, como a falta de representatividade na política e em cargos de importância, falta de mulheres em áreas de estudos específicos, violência contra nossa classe sexual, violência contra crianças, entre outros temas de que nos afetam diretamente. Como lutar contra o sistema quando se está esgotada? Seja pelo serviço do lar, seja pela busca do corpo perfeito. Não temos tempo.
E o que é a beleza? É algo inalcançável. Um padrão que está constantemente mudando, para que nunca seja verdadeiramente alcançado. E sempre se transformando para englobar cada vez mais as mulheres, afinal se muitas perderem o interesse nessa busca o sistema sofrerá um colapso.
Vejamos, na década de 90 o padrão de beleza era ser magra ao ponto que tínhamos uma epidemia de anorexia e bulimia. Como isso fugiu do controle de quem tem interesse no padrão, aos poucos houveram movimentos em torno de "aceitação" e de "quebra de padrões", com isso englobando uma gama muito maior de mulheres aderindo à essa nova "beleza". Mas nunca esse movimento foi verdadeiramente incentivador a se aceitar totalmente, afinal, como ter lucro com alguém que se ama do jeito que é?
Você pode até achar que hoje vivemos nessa filosofia de aceitação. Mas a moda de ser bonita "naturalmente" inclui os preenchimentos, os liftings, os lasers. Depilação a cera? não mais, hoje temos a luz pulsante. Toneladas de maquiagem? Não mais, a moda é skincare e procedimentos no dermatologista. Entendem a lógica? O padrão sempre irá mudar e inclusive ele vem demonstrando que agora irá incluir até as mulheres mais velhas, que eram a classe mais prejudicada pelo mito. Você passar dos 40 anos já era um crime no passado, hoje é apenas uma nova possibilidade de a indústria lucrar com procedimentos para que você não aparente sua idade.
Um último ponto de concordância que tenho com o que a autora escreveu é sobre a divisão das mulheres, e como a solução para desmantelar o mito reside em nós mesmas. Precisamos aprender a admirar mulheres, e acabar com a rixa entre mulheres jovens e velhas. Se espelhar em mulheres. Ler sobre mulheres e o que elas escreveram. Admirá-las verdadeiramente. Ser paciente com as jovens e escutar as mais velhas. Precisamos quebrar o ciclo de rixas e competitividade entre nós. Entender que não é necessário somente o amor romântico para motivar nossos elos.
Agora sobre as discordâncias.
A autora dá uma ênfase em ser algo político, e em alguns momentos diz que se os homens amassem verdadeiramente as mulheres as coisas mudariam. Me pareceu muito discurso de quem quer agradar, porque quando você termina o livro isso fica muito claro de que não é bem assim. Gosto de acreditar que a autora quis jogar isso como forma de alcançar o público fora da bolha, afinal feminismo continua sendo um "palavrão", então ótimo da parte dela para alcançar mais mulheres. Mas sabemos que ficou bem deslocado essa fala. O opressor não vai amar os oprimidos porque quis. Aqui poderia ficar horas falando sobre outras autoras, principalmente Gerda em seus estudos sobre patriarcado. O que mais discordei e irei continuar achando absurdo é que um dos motivos que ela trás para essa "falta de amor" seria o fato de que os homens não cuidam intimamente das meninas quando elas são crianças. E isso tem motivo, pois os maiores índices de abuso são nessas tenras idades, portanto achei bem descabido essa visão da autora, ainda mais de uma pessoa que escreveu um livro que fala justamente de violência e abuso.
Também no final do livro ela fala que não quer atacar quem quer usar um batom porque se sente bem (novamente a política de abraçar fora da bolha), mas isso foi bem contraditório na minha opinião. Afinal se pra se sentir bem eu quiser fazer uma harmonização facial, ai já é problema? Achei contraditório incluir esse tipo de mensagem no final da leitura, não deveria haver esse tipo de comentário em lugar nenhum.
Bom, o mito se propagava pela tv e pelas revistas nesses anos, e o quanto ele conseguiu alcançar com a nova era das redes sociais? Seria muito interessante ver um novo estudo acerca do mito na nossa sociedade hoje, pós internet, pós Instagram. Seria ótimo também um recorte maior de classe e de espaço, já que a autora é estadunidense. Poderia haver muito a acrescentar estudando o nosso país por exemplo.
Meu parecer final, é que o livro é de um valor inestimável para com as gerações anteriores. A nossa pode também tirar muito proveito do que está aqui. Não precisa procurar muito para descobrir que muitas mulheres ao seu redor ainda estão dominadas pelo mito, e colocando o corpo em risco só para atender padrões que nunca serão alcançados e estão sempre mudando. Nós vivemos ele e é muito difícil de se libertar. Seguimos tentando, seguimos lutando.

Edit1: Após ler várias resenhas no skoob vi que a maioria destaca a falta de recortes de raça pela a autora. Olha, por isso que acho importante datar o livro quando estamos lendo. Foi muito pioneiro da parte dela lançar as visões contra a indústria pornográfica e cirúrgica em pleno auge das playboys e implantes siliconados. Considerando o ano que foi escrito e lançado entendo que é nosso papel ler de forma crítica e entender que pertence a determinada época e que somente muitos anos depois que passou a se ter a preocupação com todas as mulheres, independente de raça. Não é segredo para ninguém que as primeiras ondas do feminismo foram bem elitistas, e cabe a nós retirar o que pode-se aproveitar e o que devemos transformar urgentemente. Não concordo com os comentários sobre o livro ser classificado como " problemas da classe rica", porque a autora deixa bem claro que seus estudos eram sobre as mulheres da classe trabalhadora, inclusive demonstrando o quanto as mulheres assalariadas gastavam do seu dinheiro que era pouco com procedimentos estéticos, nunca conseguindo subir de patamar por isso. Li inclusive comentários sobre ser um assunto batido, e novamente reitero a necessidade de datar. Pode ser batido hoje, mas na data de seu lançamento foi pioneiro.
Os dados são enviesados? Sim, há muitos que devemos ter cuidado ao acreditar como verdade absoluta. Por isso que quando abrimos um livro de teoria, devemos trazer junto nosso censo crítico. Há muita coisa questionável escrita por ela, mas também há muito que se provou ser verdade, basta analisarmos sobre a ótica "do futuro", nossa realidade material agora. Ela falou sobre a influência do pornô ser cada vez maior, e isso nós vemos agora. O quanto nossa cultura pop se tornou um mundo de softporn. Não precisa mais comprar playboy, basta assistir um vídeo de música pop. Até 50 tons virou um boom, submissão, masoquismo, tudo isso está a luz do dia e para quem quiser acessar. Outra coisa que ela acertou foi o fato de o mito da beleza hoje englobar os homens. Então temos muito interessante a extrair desse livro, basta ter senso.
Agora como havia escrito, precisamos de novas autoras que aprofundem os estudos englobando TODAS as mulheres. Recortes apropriados de raça, de poder econômico, de idade e de espaço geográfico precisam ser feitos. Essa teoria pode ser muito bem explorada, mas atualmente não podemos focar em somente um grupo.
Sobre a vida pessoal da autora, sinceramente, quero ver se vocês fazem isso com os autores homens também, ou só apedrejam as mulheres. Porque na hora de ler homens misóginos, abusadores, vocês decidem separar o autor da obra. Vamos parar de hipocrisia.
Thaisdv 27/03/2024minha estante
Excelente amor




tefa.alves 12/03/2024

Muito bom
Existe a mulher antes de ler o mito da beleza e a mulher depois de ler o mito da beleza. apesar de ser um livro extenso e com muitas análises, ele não é difícil de ler, me fez refletir sobre coisas que eu nunca tinha pensado antes. toda mulher devia ler esse livro, superrrr recomendo!
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Paola 11/03/2024

...
Livro essencial para quem deseja se inteirar da luta feminista, principalmente da terceira onda. É uma das bases para o feminismo moderno e carrega em si diversos temas que ainda são renegados e naturalizados atualmente.

O livro vai até a raiz das desigualdades desafiando a normalização do patriarcado em todos os pontos da nossa vida como mulheres.

É uma análise muito bem feita e com diversas bases científicas, recomendo.
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Chiara 07/03/2024

Muito bom!
Apesar de ser um livro comprido, é um livro consideravelmente fácil de ser lido. A autora se aprofunda bem em todas as questões que ela traz, trazendo muitos dados e pesquisas (muitos mesmo). O Mito da Beleza é um livro ótimo, que te traz muitos questionamentos relacionados a esse culto da beleza e da juventude.
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veroaragao 04/03/2024

Formidável e necessário
Esse livro foi escrito no ano em que nasci, li aos 31 anos e me choquei com o quanto ele é real. O mito ou a ditadura da beleza continua presente, porém as mulheres estão empoderadas e se rebelando contra isso.
A autora faz uma análise poderosa sobre a realidade das mulheres no Ocidente, vale a pena ler ainda que muita coisa tenha mudado.
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Mariana113 02/03/2024

Necessário!
Eu imagino que a maioria das mulheres que leem dizem que toda mulher deveria ler, mas não tem como não repetir isso. Foi um dos livros mais necessários que eu já tive o prazer e a dor de ler.
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Mariana113 23/02/2024

Essencial para todos
O livro explica o mito da beleza e discute os impactos deles em diversas áreas, bem como se infiltra por essas áreas e pelo cotidiano social. Achei muito interessante porque além de explicar e discutir, a autora propõe maneiras de se responder a isso e explica possíveis consequências desses novos modos de se responder e agir diante do mito da beleza.
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mariane.leicam 30/01/2024

Cada parágrafo e cada capitulo é um soco no estômago. indico demais para quem quer entender sobre como a pressão estética e a indústria da beleza num controle social funcionam contra às mulheres. o tema é denso, porém real. o livro foi lançado em 1990 mas pasmem pois tudo segue praticamente do mesmo jeito (e talvez pior se considerar a era das cirurgias e afins). é um estudo atemporal e infelizmente essencial.
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Duda 28/01/2024

???
Uau! Livro incrível e uma Bíblia das feministas pra 3 onde eu diria kkkkk.
Peguei várias frases deles e fiz muitass anotações porque achei pontos precisos e verdadeiros (infelizmente), olho com uma perspectiva diferente as mulheres e a mim, nós devemos ser tratadas com mais carinho
Recomendo!
leiila 28/01/2024minha estante
cara eu quero MUITO ler esse livro ta na minha meta a tempos, sua resenha me deixou ainda mais ansiosa


nay.gba 28/01/2024minha estante
Toda adolescente devia ter esse livro! Mulheres leiam


Nascimento.Nayane 28/01/2024minha estante
Tenho o físico a bastante tempo e nunca li. Sua resenha me fez querer ler logo!!




cibele 25/01/2024

O Mito da Beleza precisa ser lido
Esta é uma leitura que considero que todos deveriam ler. Sabe aqueles livros obrigatórios para enem e vestibular? Então, ao meu ver, este teria que estar na lista com o objetivo claro de transformar e sacudir esta sociedade patriarcal machista e aprisionadora das mulheres. É uma leitura libertadora e necessária não só para mulheres, para TODOS!

A autora traz pesquisas e dados estatísticos acerca de questões cruciais para as mulheres, confronta o culto a juventude eterna, incentivado pela sociedade machista para controle social, evitando que a mulher seja livre intelectual, financeira e sexualmente, fala da indústria cruel e oportunista da beleza, da religião no meio disso tudo, dos distúrbios alimentares, os problemas psicológicos e as doenças mentais, a indústria bilionária da cirurgia plástica, a pornografia e todas as prisões que envolvem o ideal de um corpo perfeito que aniquila as mulheres.

O livro revela a crueldade do Mito da beleza e o quanto as mulheres o utilizam umas contra as outras.
Mas Naomi nos dá esperanças. Para o jogo virar será necessária uma mudança gigante que não virá dos homens nem da mídia, mas sim de nós MULHERES e da forma como nos encaramos e nos comportamos umas com as outras.

O Mito da beleza foi projetado artificialmente para lançar as gerações de mulheres umas contra as outras e precisamos urgentemente ACORDAR, perceber esta cilada, nos fortalecer, nos unir e assim derrotar o mito.

É uma caminhada longa e difícil, mas que precisa acontecer e viralizar!

? Leia, leia leia!
Está mais do que na hora de perder o medo, a culpa, a vergonha de se posicionar e virar esse jogo.

PS: A primeira edição deste livro é dos anos 90, ele foi revisado e atualizado, mas a essência é a mesma e continua sendo super atual.
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Mariana113 23/01/2024

Toda mulher deveria ler
Toda mulher deveria ler, para construir seu senso crítico e rever o conceito da beleza e a influência dessa nas nossas vidas.
Apesar disso, tem que ser considerada a época em que o livro foi escrito e tomar cuidado com os dados que a autora coloca.
Senti que muitos dados foram jogados no texto sem contextualizar e sem considerar raça e classe, apenas para justificar sua teoria. Também houveram comparações fora de escala como comparar a violência da segunda guerra com a violência do mito da beleza. Comparações perigosas.
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Pollys 18/01/2024

Leitura necessária, mas com ponderação
Há anos esse livro estava na minha meta de leituras. E que bom que não foi a eu leitora de 20 anos que a fez!
A temática do livro é densa, faz se necessário analisar os dados e considerar que a narrativa é de uma mulher branca estadunidense. Falta recorte de classe social e raça, até foram citados dados nesses sentidos, mas não são aprofundados. E considero a comparação entre aspectos do mito da beleza com os horrores que judeus sofreram no nazismo descabidas.
De modo geral é uma leitura necessária, aprendi e percebi muitas nuances da realidade que não tinha notado, entendo a importância histórica do livro para o feminismo, mas só ele não é suficiente para entender o movimento.
Caso tenha gostado ou não do livro, acredito que devemos continuar estudando sobre as temáticas do feminismo na perspectiva de outras autoras.
Essa não devia ser a leitura inicial, muito menos a final, para quem quer estudar o feminismo.
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