Resenhas - A Minha Versão da História

@naty_leu_por_ai 06/03/2022

MINHA versão da história:
Jarold, Jaz- como prefere ser chamado (afinal que droga de nome é JAROLD?), é um adolescente gay de 16 anos que vive em Londres com sua família completamente disfuncional. A irmã, uma maníaca religiosa, o pai um chef de cozinha sem brilho e sem opinião própria, a mão uma advogada histérica que só pode ter algum problema mental. Só mesmo sua avó que recentemente veio morar com eles parece salvar, embora, cada vez mais, ela fique tão quieta.
O livro é meio uma romance, meio um diário, escrito de forma totalmente informal que parece mesmo que o garoto está apenas desabafando. Conta de sua família, suas aventuras com a melhor amiga Al, descobertas relacionadas a sua sexualidade, seus problemas e por mais pesados que possam ser vários dos acontecimentos, a ironia e senso de humor (negro?) de Jaz torna a leitura até, acredite, engraçada.
É, sem dúvidas, um bom livro. Particularmente algumas coisas me incomodam, como o fato das falas não serem pontuadas, mas foi uma leitura muito boa!
No fundo, Jaz é só um garoto normal enfrentando a coisa mais difícil de todas: crescer.

Júlio César 13/08/2012

Dizem que a função de um livro é provocar alguma reação no leitor. Então já começo dizendo que classifiquei esse como o melhor livro que já li até hoje exatamente pelas reações que tive durante a leitura, eu ri, chorei e torci pelos personagens.
Logo no começo você se depara com uma narração diferente e única, feita em primeira pessoa, mas o protagonista Jaz tem 16 anos então usa muitas gírias e palavrões, além do fato de que as falas não possuem travessão. Tudo parece ser uma grande conversa com o personagem, ele nos conta no livro um parte da vida dele, e eu acho que foi isso que mais ajudou para que eu criasse uma simpatia pelo personagem.
Apesar de que desde o começo ele revela que não tá nem aí se você vai acabar gostando da história ou não, se você vai simpatizar com ele, porque eu confesso que em muitos momentos fiquei com raiva enquanto ele passava pelo momento em que todos vão passar uma vez na vida, a confusão dentro da própria mente por causa da adolescência, somado com o fato de não ser aceito por sua sexualidade.
Uma das "reações" que mais tive enquanto lia era rir, pois o livro é muito engraçado. O personagem não tem medo de expor o que pensa, o jeito de não se importar com o mundo, as coisas que apronta junto de sua melhor amiga Al são muito legais de acompanhar.
O autor abusa dessa intimidade com leitor, dá saltos no tempo não ligando para a cronologia dos fatos, pulando partes que considera desnecessárias mas tudo no final se encaixa. Eu ficava ansioso a cada página para saber como as coisas iriam terminar, e a leitura passou voando.
Acho que a semelhança espelhada pelo personagem ajudou um pouco para que eu me interessasse pela leitura, além de que muitas situações ali mostradas se aproximam muito da realidade, como separação, morte e bullying mas a história é tão divertida que pareceu se desenvolver sozinha apesar de todo o clima pesado.
Reafirmo que virou meu livro favorito, e posso até classificar ele como meu "livro de cabeceira" porque com certeza planejo ler ele novamente.

Diego Piovesan 14/08/2010

Ruim.
Livro destinado aos adolescentes - porém a maioria deles (a parte que tem um cérebro, pelo menos) não irá gostar.
O tema é sobre um adolescente gay que resolve contar parte de sua vida no livro. Uma espécie de auto-biografia. O livro é muito real quanto ao retratar uma narrativa de um menino de 15 anos - com uma educação fraca, aliás - repetindo "tipo" mil vezes a cada linha, usando e abusando de palavrões e com muitas nuances de pensamento - vai e volta na história sem mais nem menos, deixa "vácuos" de espaço/tempo, é complicado...
Por essas questões, o livro torna-se chato de ler, não dando vontade para você continuar com a leitura. Enfim, eu continuei para poder falar com toda a minha certeza se o livro é bom ou não. E, enfim, não é.
Sem ofensa, mas, com essa atual tendência das pessoas acharam que a narrativa de crepúsculo é melhor do que todas as obras do Machado de Assis junto; ou a superpopulação da banda Restart "acima de tudo", talvez justifique a nossa atual juventude deturpada e o "popularismo" deste livro.

Mas, claro, esta é apenas a minha opinião.

Douglas P Da Silva 06/06/2010

Um rapaz Egoistazinho!!
Vamos lá achei chato esse livro de mais!Porque ele ficou batedor na mesma tecla e não viveu, tipo perdeu o cara que ele gostava por ser um rapaz imaturo e idiota. E por ai vai varias burrice que eles fez na vida. Isso só me fez ver que todo adolescente é Egoistazinho!!

Ana C. 31/01/2010

A narrativa é interessante, e você acaba se sentindo parte da história. É algo bem real, não é? Garoto gay que não é aceito, pais com um péssimo casamento, idosa que só faz esperar o fim chegar. Além de todo o resto.
Não é uma história pesada, nem diferente ou inteligente demais, mas terminei de ler com uma angústia no peito.
Bom, gostei muito. Não sei se irá agradar a todos, mas recomendo.

Isa | @nocaminhoumlivro 12/12/2009

Quase um amigo O:
sinceramente quando entrei na livraria e vi um livro verde florescente, pequeno e com um menino na capa me intriguei. Li a sinopse e fiquei completamente apaixonada, não esqueci o livro e depois de duas semanas com ele na cabeça acabei comprando. Li de uma vez só, e me abismei com a forma de narração. Além de ser uma história incrivelmente diferente por se tratar de um jovem gay, é um livro divertido, ele é engraçadíssimo e cada pagina que eu virava parecia que o personage principal já era uma amigo meu me contando uma historia da vida dele. O autor, ou melhor a tradutora usou girias nossas como 'tipo' que ele fala em cada frase, por isso esse modo mais facil de ler. Um livro incrivel que é a cura para qualquer dia chato (:

Belú 16/02/2009

Diferente por se tratar de um protagonista menino, mto engraçado quando se trata da irma dele... divertido de ler...