Um Estranho no Ninho

Um Estranho no Ninho Ken Kesey
Ken Kesey
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Resenhas - Um Estranho no Ninho


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@emcadacapa 29/03/2024

Clássico que deve ser lido!
Imersivo de uma forma que poucos conseguem!

Um Estranho no Ninho traz a história contada por um narrador bem interessante, acompanhamos o dia a dia em uma ala psiquiátrica através dos relatos de Chefe Bromden, um interno que se finge de surdo e mudo. A narrativa dele é pautada em presente, memórias de seu passado e surtos alucinatórios devido aos abusos da equipe.

Aqui temos uma história difícil em diversas partes, mas também altamente imersiva e viciante. Quando McMurphy se une aos internos e trava uma "queda de braço" com a enfermeira chefe é impossível parar de ler. O personagem McMurphy é daqueles que mudam toda a rotina do espaço onde estão, trazendo caos e explorando diálogos precisos sobre ser são ou não.

O texto traz um bom retrato da época, como eram essas instituições e quais pessoas acabavam internadas lá. O preconceito, a negligência, a crueldade e a total falta de empatia permeiam as páginas desse livro. Traz também uma luz sobre o tema saúde mental, que só agora, anos depois e de forma lenta, está sendo dada a importância devida.

A escrita de Ken Kesey não é de difícil compreensão, mesmo se tratando de uma obra do ano de 1962. Existem momentos de bastante densidade, mas também temos partes super dinâmicas e fluidas.

Um clássico que faz refletir e que, se possível, deve ser lido antes de assistir a adaptação de 1975. Caso seja do interesse do leitor existe também uma minissérie baseada na personagem Ratched, na Netflix.
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Caco 28/03/2024

Um estranho no livro
Obra bem-quista e aclamada pelos norte-americanos, Um Estranho no Ninho é um romance envolvente num agradável enredo em que o narrador da história é um surdo-mudo. Entrementes, consideremos a adaptação cinematográfica realizada por Milos Forman. Se você acaso já assistiu e sente a necessidade de ler o livro, um adendo, não leia.

A adaptação feita para as telinhas foi tão bem construída que em algumas partes na qual considero sem relevância ao enredo foram retiradas do resultado final, sendo assim, a película consegue transmitir toda a mensagem contida no livro.
Em suma, a enfermeira Ratched foi tão bem explorada por Louise Fletcher no filme que curiosamente ganhou até uma série na Netflix cuja temática é a história de origem dela no sanatório.
Vale ressaltar que o autor Ken Kesey não soube conduzir a figura de Ratched na trama literária com a mesma eficácia do diretor tcheco Milos Forman.
Para concluir, o livro será mais agradável para aqueles que não têm qualquer conhecimento sobre o enredo.

É mais fácil se identificar com os personagens do filme, logo me senti um estranho no livro.

Nota: 9,07 (0 a 10,5)
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Leticia.Fernanda 03/12/2023

Gostei bastante. Foi um Mix de sentimentos do início ao fim, me recordou uma parte da infância na qual somos crianças travessas na escola, e temos medo das consequências quando somos levados para sala da diretora. Essa parte é bem leve! Porém tem a parte sombria do livro sobre os tratamentos usados nessas instituições para pacientes insanos na época.
Os tratamentos (punições), deixam aquele sabor de desconforto e o injustiça....
Vale a pena lê... recomendo.
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Gi Santos 19/10/2023

Um Estranho no Ninho é um romance interessante. A história é ambientada em um hospital psiquiátrico e gira em torno de Randle McMurphy, um prisioneiro que finge insanidade para escapar do trabalho na prisão e acaba sendo transferido para a instituição, mas a narrativa é do Chefe Bromden, um paciente que simula ser surdo e mudo e que observa o mundo ao seu redor.

A obra é uma crítica à desumanização dos tratamentos psiquiátricos da época e à institucionalização excessiva dos pacientes. Kesey utiliza a metáfora do hospital para questionar a autoridade e o conformismo na sociedade. É uma leitura impactante e provocativa, que levanta questões sobre a liberdade individual, o poder institucional e a identidade. Kesey aborda temas profundos, como a loucura e a sanidade, de uma maneira que desafia o leitor a refletir sobre o que é considerado normal e quem são os verdadeiros "loucos" na sociedade.
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Samantha.Facincani 10/07/2023

Totalmente Caótico
A história é contada do ponto de vista de um dos pacientes, o Chefe Bromden. Entretanto a personagem principal é um preso que finge ser um louco para fugir de sua condenação, Randle P. McMurphy. Ele pensa que sua vida se tornará mais fácil por estar em um hospital, mas percebe que o hospício pode ser infinitamente pior que a prisão, já que os pacientes estão sob a tutela da perversa enfermeira Mildred Ratched.

Uma narrativa caótica, delirante e por muitas vezes "sem sentido", que evidencia a precariedade dos tratamentos psicológicos à que a sociedade esteve submetida durante os psicodélicos anos 60.

Uma leitura interessante, por vezes cansativa, mas de uma grande importância como crítica aos sistemas de saúde que não respeitavam pessoas que buscavam guarida da sociedade nos hospitais psiquiátricos, por serem considerados inseguros, ansiosos, esquisitos, loucos ou qualquer outro tipo de definição.

Vale ressaltar que pela condição de submissão de todos os pacientes, Randle é a figura conflitante que busca a liberdade. Ele instiga nos outros a rebeldia e faz com que os pacientes despertem de seu torpor, enfrentando a tão famigerada enfermeira. Para evitar perder o controle do seu pequeno reinado, a Srta Mildred faz de tudo para que Randle arque com suas atitudes e sirva de exemplo para os demais.

Com um final surpreendente (pelo menos pra mim foi, pois não assisti ao filme nem havia lido nada a respeito) posso dizer que a liberdade foi alcançada por todos aqueles que decidiram optar por ela.

Boa leitura e boa diversão.
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Peterson Boll 16/05/2023

Inevitável
Por mais que se tente, inevitável comparar ao filme (até a capa da edição nacional o fez), mas apesar da base da estória ser a mesma, ela é substancialmente diferente; no filme o narrador está em terceira pessoa, no livro o narrador e protagonista é o chefe Bromden, que permeia a obra com visões e analogias (que algumas vezes beira a uma digressão entediante), em um grande manifesto pró-causa indígena (que absolutamente some no filme). A edição que eu li é antiga (creio que da década de 70, não informa a data) e é permeada de termos racistas e homofóbicos (não li o original e creio que o tradutor para o português tenha preservado a conotação em inglês), então pode assustar algumas pessoas.
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Nati Sampaio 16/03/2023

Eu não imaginava que ia gostar tanto desse livro. Até porque, o começo dele me pareceu bem arrastado e sofrido de seguir em frente. Mas a partir da segunda parte, foi super fluido e me prendeu muito.
Mas vamos lá: o livro é separado em 4 partes, e é contado em 1a pessoa pelo sr. Bromden, um velho índio que se fingia de mudo no hospital. O livro se passa no Hospital Psiquiátrico e é comandado pela sádica enfermeira Ratched, que por sinal é uma pessoa horrível.
Temos como nosso personagem principal e herói o McMurphy, um sentenciado pela justiça.
O livro traz muitos questionamentos interessantes sobre várias questões, mas principalmente como os homens são ?quebrados? pela sociedade, e o quão ?pequenos? eles podem se tornar. McMurphy muda muita coisa nesses homens, através da risada, do bom humor e da auto confiança.
O livro também critica alas psiquiátricas e os tratamentos absurdos da época, assim como o sadismo das enfermeiras, e a pouca alegria das pessoas que lá vivem.

Não posso esquecer de mencionar que há várias (várias mesmo) passagens racistas e machistas na obra, e isso não pode ser ignorado. Por muitas vezes me vi irritada com o autor, momentos esses que nem mesmo o contexto da época me fez relevar. Não dá para ignorar.

Ainda assim, levando em consideração o contexto do autor - época e lugar em que viveu - é um livro incrível, muito bem escrito e que traz grandes reflexões interessantes. Não à toa teve um filme maravilhoso como sua adaptação.
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purestxheroine 14/10/2022

um voo de ganso por cima do ninho do cuco
lembro-me de que estava dando passos enormes enquanto corria, parecia que tomava impulso e flutuava durante muito tempo antes que meu outro pé batesse na terra. eu me sentia como se estivesse voando. livre.
Mariana 14/10/2022minha estante
Nossa, li faz tantos anos! Que nostalgia! Marquei vários trechos desse livro fazendo paralelo com a sociedade!




Saturno0 01/10/2022

Favoritado!
Conhecia o filme apenas, mas a leitura da obra me fez gostar mais ainda da história, até mesmo a certa "apatia" superficial do Brodem como narrador/observado deixa tudo ainda mais verossímil, dramático e cômico em certos pontos.
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Wesley 25/09/2022

Fora do habitual
O livro é muito bom, construiu uma narrativa, com uma história totalmente diferente do que estava acostumado a ler, cheio de reviravoltas e algumas partes engraçadas, mas sem perder o foco, o livro tem uma pitada de comédia(pelo menos pra mim), ao mesmo tempo que o personagem principal é totalmente calculista sobre suas ações, fazendo perecer que era algo que tinha acontecido ao acaso... Enfim, um ótimo livro.
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Gustav.Barbosa 11/09/2022

One flew over the cuckoo’s nest
Neste livro, acompanhamos um voo sobre o ninho dos “cucos” residentes em um hospital psiquiátrico. É o Chefe Bromden quem narra a história. Ele é um meio-nativo-americano que todos presumem ser surdo e mudo, o que dá a ele a oportunidade de transitar por diversas áreas do hospital sem ser notado. Com isso, ficamos sabendo de conversas particulares dos internados e dos planos obscuros da equipe médica liderada pela Chefona, a enfermeira autoritária do local.

O ar monótono e a dominação da Chefona começam a mudar quando o estranho aparece no ninho. Randle McMurphy é um sujeito bonachão que sempre busca vantagens. Após ser preso por lesão corporal e trapaça, ele alega insanidade para ser transferido para o hospital psiquiátrico. Sua postura opositiva e combativa funcionam como antagonismo direto ao autoritarismo da enfermeira.

Toda a construção da história, com seu narrador repleto de ambivalência e delírio e suas personagens-pacientes, é significativamente idiossincrática e aglutinante. Não creio que tenha lido nada parecido.

A adaptação para filme estrelada por Jack Nicholson apresenta um final que me agrada mais, mas ainda assim o livro não decepciona.
Peterson Boll 16/05/2023minha estante
Milos Formam criou um final antológico




iammoremylrds 27/08/2022

uma leitura muito intrigante, de tirar o fôlego, que pode te deixar com medo da sociedade, uma obra bastante crua, mostrando as diversas atrocidades que aconteciam em clínicas psiquiátricas na época.
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