O Incomparável Cristo

O Incomparável Cristo John Stott




Resenhas - O incomparável Cristo


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Cintia 06/09/2020

Livro informativo
O livro é dividido em 4 partes, onde na primeira há um resumo de como é a visão sobre Jesus nos evangelhos e nas cartas do Novo testamento. Na segunda e terceira parte, é feito um resumo de como foi formada a visão de Cristo durante a história da igreja. Na quarta e última parte, o autor aprofunda no livro de Apocalipse e tece algumas reflexões a respeito de como Cristo é retratado no último livro.
Confesso que esperava mais do livro, por conta do seu título, pois eu pensei que pudesse se tratar de algum livro sobre crescimento espiritual e vida cristã, por exemplo. Então se o seu intuito for esse, não recomendaria, pois o livro é altamente informativo, e seria mais interessante para aqueles que já têm algum conhecimento a respeito da Bíblia e querem aprender um pouco mais sobre como foi formada a visão sobre Jesus ao longo da história. Outra coisa é que na última parte, o autor faz uma interpretação das profecias apocalípticas, o que de todo não está errado, porém eu não levaria 100% como sendo a real interpretação, haja vista que nem todos os segmentos cristãos interpretam dessa mesma forma.
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George Facundo 25/06/2010

Uma aula sobre Jesus Cristo e seu legado histórico.
John Stott, de forma clara e enxuta, escreve como poucos sobre espiritualidade e cristianismo.

Ele sempre se preocupa em ter precisão e coerências doutrinárias de forma que possa agradar tanto ao leitor leigo quanto ao cristão já doutrinado por uma igreja histórica.

Ele não complica, nem polemiza, mas tem a motivação de "esclarescer".

Então, é sempre recomendável ler John Stott. Qualquer coisa que ele escreve.

Se pudesse definir um estilo de espírito com o qual ele aborda os mais diversos assuntos da cristandade, eu diria que a palavra seria "sobriedade".

Neste livro "O incomparável Cristo", ele transcreveu para o papel uma série de palestras ministradas na virada do milênio sobre Jesus Cristo, e mostrando(pelo menos tentando) o porquê de Jesus ainda ser relevante para nossa sociedade, mesmo depois de dois mil anos.

O que mais me fascina no autor, particularmente, é que ele é um conservador (no seu sentido menos perjorativo)que, assim como o velho são Paulo, consegue (em meio a tantas paginas e paginas, e livros e mais livros, que são escritos diariamente sobre Jesus)ser como aquele velho xamã indígena cheio de sabedoria, que nos faz esquecer a complexidade dos vícios "relativistas", e nos remete de volta ao evangelho, em seu formato mais simples e, por simples, não menos fascinante e encantador.

Mas atenção, ele procura ser claro e preciso, mas nem sempre consegue ser aquele escritor que, propositalmente, fica no processo de, a cada página, seduzir o leitor(a exemplo de Lewis, Yancey, Lucado, etc.).

Você deve encarar o livro como uma aula, pois ele é muito didático. E é bom ter uma bíblia por perto pois ele cita muitas referências bíblicas.

Ele divide o livro em 4 partes:

Parte 1 "O Jesus original"

Onde Stott explora, sem meias verdades, como o Novo Testamento retrata Jesus.

Parte 2 "O Jesus eclesiástico"

Nesta sessão ele avalia as diferentes formas de como Jesus foi representado através de toda a história da igreja, desde os primeiros séculos até o século XX.

Parte 3 "O Jesus Influente"

Depois de explorar as formas como Jesus foi representado nas mais diversas fases e movimentos da história da igreja, agora ele explora como esse Jesus impactou a vida de indivíduos(tanto católicos como protestantes)que, através da influência dos ensinamentos de jesus, conseguiram mudar a realidade deles mesmos e das pessoas que os rodeavam e o legado que eles deixaram para a história. Para citar alguns: Francisco de Assis, Leon Tolstoi, Gandhi, Madre Teresa, Luther King, dentre outros.

Parte 4 "O Jesus eterno"

Essa foi a parte que eu menos gostei do livro. Nele, Stott explora o livro de apocalipse tentando nos dar uma abordagem, capítulo por capítulo, sobre as figuras simbólicas de Jesus neste livro e o que o Espírito, através de João, queria mostrar a igreja sobre Jesus numa amplitude cósmica. Por ser repleta de simbologia, o apocalipse é um livro de difícil compreensão(opinião minha). Stott, na sua forma britanicamente polida, bem que tentou; conceituou as interpretações básicas das igrejas históricas (o que para um leigo deve ser fascinante), mas a mim não trouxe grandes novidades. Para não dizer que foi de um todo ruim, gostei quando ele "desmistificava" alguns fragmentos ditos "apocalípticos" mostrando que, ao invés de futuro, boa parte do apocalipse falava diretamente para igrejas perseguidas daquela época. Com a intenção de, de forma subliminar para só os cristãos entenderem, concientizar aquela geração de cristãos que Deus, apesar da sangrenta perseguição do império Romano, não tinha esquecido de seu povo e que o fim de tudo seria a maravilhosa redenção daqueles que tinham em Cristo a consolação para a alma, apesar da certeza provável de execução sumária por parte das legiões Romanas. Resumindo, que a vida do cristão transcendia esta estadia temporária terrena. E que o sofriento temporário, nem de loge, se compara a maravilha de desfrutar a eternidade na glória, também chamado céu, paraíso, etc.

Então, caro leitor, recomendo "O incomparável Cristo" de John Stott a você que quer aprimorar o conhecimento sobre muitos aspectos de tudo o que se possa rodear a pessoa de Jesus Cristo.

Então, me dispeço de forma diferente, ao invés de boa leitura, termino com uma saudação final mais apropriada para quem lê Stott:

Bons estudos!!!
Naná 09/05/2010minha estante
Mais um livro acrescentado à minha lista "vou ler". E mais uma vez a culpa é sua.(risos)


George Facundo 01/10/2015minha estante
hahahahahaha Réu confesso! Boa leitura!




Luiz.Neto 20/03/2024

O livro é dividido em 4 partes onde John Stott nos mostra as diferentes perspectivas e interpretações acerca de Cristo
Excelente livro. Recomendo a leitura
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Felipe 19/02/2020

Livro mediano
John Stott é um dos autores cristãos mais celebrados dos últimos tempos. Porém, neste livro o que temos é apenas uma sucessão de colagens em suas quatro seções, que deixam o livro com falta de unidade. Se a primeira parte traz uma análise muito interessante de como os evangelhos e o livro de Atos descrevem Cristo com suas peculiaridades, as partes 2 e 3 são só um apanhado de biografias de pensadores e cristãos através dos dois milênios de cristianismo, sem uma conexão direta com o que foi colocado na primeira parte. Na quarta parte, Stott faz um belo estudo bíblico do livro de Apocalipse, mas que não traz muita conexão com o restante do livro. Sinceramente, achei um livro mediano na biografia do autor, nada de muito inovador ou desafiador.
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