Lally 22/12/2010
Interessante, mas...
O autor quis tanto enfatizar a beleza, os super poderes, a indestrutibilidade e o escambau que tem uma hora que você joga quase 700 páginas no chão e pisa em cima, dizendo:
PARA DE SER BOA EM TUDO, MEU DEUS, VOCÊ É VAMPIRA E NÃO DEUS!
Aí passa.
O livro é na verdade um pacotão de três, com mais dois outros amigos de 700 páginas, totalizando 2100 páginas da história de uma vampira de 5000 anos que encontrou com gênios da história, viveu de tudo na vida, manipula sem problemas e um dos poucos resquícios da humanidade dela é: se apaixonar (o que é meio tragicômico, já que ela sempre acaba contaminando as relações com uma noção de seriedade, eternidade e blablablá, além de sempre acabar alguma coisa em sangue) e a crença em Hare Krishna, que seria o Deus hindu, que de tempos em tempos bate um papo com ela sobre consciência, importância da vida, amor e etc.
Ela foi criada pelo demônio que possuiu uma gestante em trabalho de parto, e tem uma relação de amor e ódio com ele também.
Enfim, sabe aquela mulher avassaladoramente feminina e que acaba se metendo em confusão porque ama demais? Essa é a nossa protagonista.
Vale ler se você estiver no humor de sangue e de muita teorização.