O Primo Basílio

O Primo Basílio Eça de Queiroz




Resenhas - O Primo Basílio


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John 30/01/2011

Mais uma denúncia da decadência de uma sociedade e obra prima do realismo.
Luisa tinha uma vida comum até surgir em sua vida o primo que um dia foi seu grande amor. Durante a ausência de Jorge, seu marido, que viajava a trabalho, ela vê sua vida confortável desmoronar aos poucos e entra em estado de desespero com a ardente paixão em que a envolveu seu primo, Basílio. O fim da relação extra conjugal seria a resolução de tudo, mas Luisa não contava com as chantagens de sua empregada, Juliana, que fará de sua vida um verdadeiro inferno.
Gosto muito desse livro de Eça, ele mostra a decadência da sociedade de Lisboa e a trágica relação extra conjugal entre Luisa e seu primo.

Trecho preferido: "- Hei de sair se eu quiser! Se eu quiser!
- Joana! - bradou Luísa.
Queria chamar a cozinheira, um homem, um polícia, alguém! Mas Juliana descomposta, com o punho no ar, toda a tremer:
- A senhora não me faça sair de mim! A senhora não me faça perder a cabeça! - E com a voz estrangulada através dos dentes cerrados: - Olhe que nem todos os papéis foram para o lixo!
Luisa recuou, gritou:
- Que diz você?
- Que as cartas que a senhora escreve aos seus amantes, tenho-as eu aqui! - E bateu na algibeira, ferozmente."
(pág.178)
giosg 01/11/2013minha estante
tb amo esse trecho!


John 28/12/2013minha estante
Acho o diálogo mais bem escrito rs


Henrique 21/09/2015minha estante
Esse livro foi um deleite. Devorei as páginas e fiquei preso, querendo saber o final.
Foi meu primeiro livro de Eça de Queiroz e depois desse li A Relíquia, que me matava de rir em alguuns momentos calhorda do protagonista.


Leandro.Alves 19/05/2020minha estante
Comecei a ler e achei chato, depois de umas 200 páginas não conseguia parar mais de ler.


Lenicio 24/05/2020minha estante
Além do foco principal da trama (opacidade do casamento que leva ao adultério), percebemos outras questões abordadas


Lenicio 24/05/2020minha estante
Além do foco principal da trama (opacidade do casamento que leva ao adultério), percebemos outras questões abordadas




13marcioricardo 16/04/2022

Traição e Consequências..
O primo Basílio conta a estória de Luiza. Esta cresce e vive uma paixão por seu primo. Mas Basílio parte para o Brasil e deixa Luísa em Lisboa. A distância e o tempo acabam com a relação.

Sem outros parentes, Luísa casa com um engenheiro chamado Jorge. Após alguns anos de casados, Jorge vai passar uns meses ao Alentejo em trabalho e Basílio reaparece na vida de Luísa.

A obra de Eça de Queiroz fala do adultério e trata da sociedade portuguesa, em especial a burguesia. O livro é bom apesar de um pouco prolixo. Gostei bastante do confronto entre Luísa e Juliana.

Por fim, é um abre-olhos para relações amorosas e de como é fácil ser enganado/a quando a paixão reina. Luísa é frágil e ingênua, mas não pura e inocente. Basílio é um escroto, sem escrúpulos, sem pensar em mais ninguém senão no que lhe convém e no seu amigo de baixo. As últimas palavras do livro , como outros diálogos, são esclarecedores disso mesmo.
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Fernanda Coelho 08/01/2024

Que novelão! É o puro suco da fofoca!

O primo Basílio é uma história de adultério, arrependimento e vingança.
Durante uma viagem prolongada do marido, Luísa se deixa seduzir pelo elegante e galanteador Basílio, um primo seu que voltava a Lisboa depois de uma temporada vivendo no Brasil.
O casal é descoberto por Juliana a empregada da casa que passa a chantagear a patroa. O dilema entre Luísa e Juliana te prende cada vez mais.
Com o retorno de Jorge, ela percebe que pode perder o marido que tem e ser posta à rua, além de perder sua dignidade social e dai por diante é só barraco, gritaria e confusão KKKKKK. ?

Eu amei todos os personagens, sem exceção!
Até mesmo a X9 Juliana e o babaca Basílio.
Eça de Queirós é maravilhoso e possui uma narração perfeita, riquíssima em contextos históricos e sociais, que torna impossível não se envolver e se apegar aos personagens.
Flávia Menezes 08/01/2024minha estante
Gostei da resenha, Fê! E gostei tanto que vou colocar esse na minha listinha de nacionais que pretendo ler esse ano! ?????


Craotchky 08/01/2024minha estante
Também gostei muitíssimo quando li.




alice 07/12/2023

Maior chatice do universo mas realmente é um bom livro para aprender sobre os tipos de personagem e como é um romance detalhado, dito isso nota zero
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Manços 29/08/2020

Clássico é clássico
Comecei com um pé atrás, achando as palavras difíceis e que o final era óbvio demais. Me enganei. E a personagem Juliana, a empregada, rouba a cena!
giuliatcs 24/01/2023minha estante
Estou lendo agora, quase na metade do livro. Fico só esperando as partes da Juliana! hahaha. Tem um capítulo, IV ou V, em que o autor a descreve, nos contando sobre seu passado e seus sentimentos: foi a parte que mais me prendeu até agora.




rebeccavs 16/02/2020

O que mais importa: manter as aparências ou a ética?
Sinopse: Basílio, primo de Luísa - esposa de Jorge -, torna-se seu amante e ambos são descobertos pela criada Juliana. E agora? O que acontecerá ao casal?


Esse livro proporcionou-me ódio a duas pessoas em especial: Basílio, por ser covarde, e Juliana, pelo seu mau gênio chantagista.


A ambientalização da obra gira em torno de Lisboa e, por vezes, do Brasil - visto como terra de negros e lugar de castigo dos burgueses lisboetas. Em seu contexto, o mau caráter de Basílio em voltar anos depois aos braços de sua querida prima - agora casada - e sua infidelidade em se relacionar com ele mesmo após o matrimônio com Jorge Carvalho são ótimas características da escola literária realista-naturalista a qual Eça de Queirós pertence e nos traz um romance inebriante.


Convém ressaltar o medo de Luísa em ser descoberta pelo marido e as malvadezas estéticas e luxuosas de Juliana - revelando, assim, uma chantagem com a infiel esposa.


Qual a reflexão acerca do livro? (amo reflexões, hahah)


Após o desvio de Luísa, ela percebe que pode perder o bom marido que tem e ser posta à rua, além de perder sua dignidade social e ser tratada como uma meretriz por seu comportamento desleal e antiético. Na atual sociedade, o medo da perda do bens materiais, muitas vezes, é superior ao descumprimento de um princípio ou de uma lei, tornando o ser humano - como Luísa, nesse ínterim - suscetível a depravações por meio de sua cruel criada Juliana.


É assim também quando um político não quer ser descoberto pela lavagem de dinheiro público, preocupando-se antes consigo próprio do que com a ética e seu papel na sociedade: sua responsabilidade perante a lei; ou também quando acabamos contando uma mentira e não nos preocupando com a verdade porque a primeira é mais favorável à situação.


Claro, quem leu o livro até o final, sabe a real situação entre Luísa e Jorge (não hei de mencioná-la porque não gosto de spoilers, mas leia o livro!).


Enfim, o que é mais importante: manter as aparências ou a ética e a civilidade humana?


Esse livro e enlouquecedor, assim como "O crime do padre Amaro", do mesmo autor, me abalou de maneira indescritível! Eça de Queirós é maravilhoso e possui uma narração fabulosa, riquíssima em contextos históricos e sociais, além de retratar de diversas maneiras a sociedade burguesa e suas anomalias.
agathatriste 16/02/2020minha estante
Incrível!!!


rebeccavs 16/02/2020minha estante
Sim, um livro maravilhoso mesmo!




Duda 18/02/2022

O primo Basílio
Apesar de achar a leitura um pouco arrastada, gostei muito do livro. Eu só tinha assistido ao filme e lembro que a Luiza me irritava muito, porém no livro ela não me causou nenhuma irritação.
Rafael Kerr 18/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.


Aline Michele 19/02/2022minha estante
O filme foge bastante do que é o livro né ?


Duda 19/02/2022minha estante
Sim, gostei bem mais do livro.




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Margô 22/05/2021

Quando o amor é atroz.
Uma ótima obra que complementa o Clássico triângulo, Dom Casmurro, Madame Bovary, e Ana Karenina. Mais um Clássico do adultério, tratado pelas vozes do século XIX.
Luísa a protagonista da obra, esposa de do engenheiro Jorge, caiu em uma armadilha, que não fora, amor.
Viu-se envolvida em o que seria a retomada de um antigo namorado. ( Ou noivo?)

E assim Eça de Queiroz nos apresenta uma mulher que duela consigo mesmo diante do que seria imoral para a sociedade Lisboeta, e para si.
No mesmo palco, a sua algoz de carne-osso, Juliana.

A criada que sonhava com outra vida, cheia de facilidades e com ares de madame. Esta, fustigou a vida de Luísa.
O sofrimento se estabelece no aconchegante lar de Luísa e Jorge.

A saúde Luísa se esvai à olhos vistos.Cartas "proibidas" constituem-se como o trunfo de Juliana! E Luísa uma presa frágil, só recorre à uma providencial ajuda, quando já está debilitada ao extremo!

A morte ceifa o lar de Jorge. Livram-se de Juliana, e perde-se a formosura de Luísa.
Uma bela narrativa, de como o adultério vem como pano de fundo desequilibrar de forma medonha a vida das mulheres. Em todos os tempos, até o século atual.

Sem render mais spoiler, fica a recomendação para a leitura desse Clássico da literatura realista e naturalista Portuguesa, com a grata sensação de estar a conviver com os costumes da Lisboa do século XIX!
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calpurnia 23/02/2024

Só é clássico porque é velho
A história? Uma porcaria
Já li livros com uma lição muito melhor por trás, que realmente te ensinam valores e importâncias da vida
Mas sabe por que esse livro tem todo esse respeito e nome? ?Ai que vai no vestibular ?
É só porque é velho!
Só porque é de 1800 e bolinhas e foi pioneiro em tal escola literária
Foda se?
Realmente odeio esse mecanismo da escola nos obrigar a ler esse tipo de livro com a desculpa de que tem algo maior por trás
Já li clássicos melhores também
Uma porcaria
Fefenoir 23/02/2024minha estante
Simmm achava que odiava ler por causa dos livros da escola. Não suporto Machado de Assis


Fefenoir 23/02/2024minha estante
Vc sabe quem nos obrigava a ler esses clássicos. Agora dá vontade de chegar pra ela e contar toda a trilogia de Príncipe Cruel igual ela fazia com esses livros KKKKKKKKKK


calpurnia 23/02/2024minha estante
Pois é cara


calpurnia 23/02/2024minha estante
Esse tipo de livro que desmotiva a leitura.




Bella :) 17/08/2023

Livro linear
Um clássico do realismo português que traz em sua história críticas acerca do romantismo & toda sua estética
com personagens interessantes & bem característicos da época, a história traz uma situação de uma vida sem floreios: traição.

começei a leitura já sabendo que iria ser levemente arrastado, há longas descrições & sem reviravoltas, mesmo assim a experiência de leitura é válida dado todo contexto da obra : )
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Talita 18/10/2020

Entediante
Nesse livro conhecemos um pouco da burguesia e da realidade de Portugal. Eça de Queirós consegue, assim como Machado de Assis, fazer críticas extremamente sutis a problemas de uma sociedade hipócrita, sendo esse o grande ponto positivo da leitura.
O que não gostei foi a história no geral, que não me prendeu e que por vezes chegou a me dar certo tédio. Os personagens são na maioria das vezes são muito chatos.
Porém claro, como é um clássico é importante dar uma chance pra leitura em algum momento. Mas esse com certeza não foi um livro tão bom pra mim.
Kaio.Oliveira 26/10/2020minha estante
Ja n vou ler kkkkk obrigado


Talita 26/10/2020minha estante
Talvez vc goste kkkkkk (não quero carregar essa culpa)


Kaio.Oliveira 27/10/2020minha estante
Vai carregae




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Nanna 11/09/2021minha estante
Quero muito ler esse livro graças ao trecho na música de Marisa Monte :)


Bananinha 13/09/2021minha estante
Vale muito a pena




isabel_fmelo 16/01/2024

Primeiro lido do ano.
Estava super animada para ler, e foi além do que eu esperava. Achei que seria apenas um livro de romance de época, e foi uma leitura realista de uma sociedade burguesa cheia de luxúria, traições, ócio e prazeres. Confesso que achei que Luísa seria admirável assim como Helena de Machado de Assis, mas, não há comparação.
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