O avesso e o direito

O avesso e o direito Albert Camus




Resenhas - O Avesso e o Direito


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Goldenlion85 18/04/2009

A subjetividade na pessoa...
Simplesmente um ótimo livro,
estórias do cotidiano tocantes e palavras sinceras.
recomendo
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Wellington V. 15/07/2011

"Sol-zinho"
Camus parece que nutria uma certa obsessão pelo Astro Rei. Em grande parte de sua obra ele mencionava o sol. E também o absurdo da vida, a morte...

Este, que é seu primeiro livro a ser publicado, ficou marcado por um amargo sentimento misto de solidão e busca. Alguns “absurdos” (situações de dor, tristeza, abandono, desprezo) imprimem o tom com o qual o livro foi escrito: um desespero de viver, com a esperança de que o sol “ilumine nossos ossos”, pelo menos. Pode-se dizer que há um distanciamento para lá de megamétrico* entre viver e “alcançar o sol”, no sentido mais metafórico desta oração entre aspas. Se, de alguma forma o Sol iluminou Camus, fizera-o em “O mito de Sísifo”, “O homem revoltado” (talvez) e “A inteligência e o cadafalso”.


NOTA

(*) Emprego o termo “megâmetro” para me referir a mil quilômetros.
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Hilton Neves 30/12/2014

Tá Melhor que o Guia 4 Rodas, Né?
Deu-me um monte de coisa em que pensar sobre a condição humana. Introspectivo e atst descrevendo paisagens belas, L'Envers et L'Endroit reflete a inteligência extra-ordinariamente aguçada do Alberto ainda novo. Prefiro Praga à Vicenza e às Baleares, não obstante.
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Reniel 19/10/2020

Sentimento pelo mundo
Classificado como ensaios literários esses textos são como uma espécie de viagem pela vida e pelo pensamento de Camus, aqui estão suas primeiras impressões sobre a morte, sobre o absurdo, sobre a condição da vida humana na terra, seu amor pelo mediterrâneo e pelo sol, entre outras inúmeras coisas.

Trata se de um Camus jovem e apaixonado pela vida e pelo coletivo (até mesmo quando este o impele à solidão), em nenhum de seus outros livros eu pude sentir um clamor tão exposto pela humildade, pelo simples, pela indiferença e pelo amor como nesses textos.

Ler Camus é sempre um deleite, a prática seu pensamento, porém nunca será uma tarefa simples, adotar a indiferença, a contradição, a ironia como motores da consciência exige tratar as coisas como elas realmente são, ou seja, vida e morte. Viver exige consciência e aí está todo o trabalho; manter se na corda bamba sem saber o que esperar do outro lado.

Não trata se de uma apologia ao hedonismo puro, um "viver como se não houvesse amanhã". Nem de desertar de sentido a realidade, mas de compreender o limite de cada coisa sem falsas ilusõe e parafraseando o próprio autor, "somente o amor não tem limites"
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