A Torre Negra

A Torre Negra Stephen King
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Resenhas - A Torre Negra


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Debora559 15/01/2012

Sentimentalidades Kinguianas - The Dark Tower Saga
Mais de quatro mil páginas e quase 3 anos depois, no pôr-do-sol deste sábado... eu terminei a leitura de A Torre Negra. Não acho que seja uma notícia a ser compartilhada com ninguém em especial. É uma conquista tão estupenda para mim que penso que ela deve ficar guardada no meu coração, não ser divulgada como uma notícia a ser diminuída pelos olhos e ouvidos de outras pessoas. O êxtase e o vazio psicológico/emocional que isso me causa são tão imensos que quase ouço a canção da rosa a me puxar.
Não é fechar um livro, é fechar 7 volumes de uma história, fechar as portas de uma jornada, encerrar inúmeros mundos além deste entre palavras que, se soltas, talvez não rendessem nem um dicionário escolar, dada sua simplicidade. É chegar ao fim de uma jornada que, inquieta, não fica inerte dentro de folhas, ela se une ao leitor como mais uma peça de um ka-tet invisível. É incrível ter sobrevivido à grandeza da Torre Negra e à implacabilidade do ka, essa força imensa.
Não é uma jornada fácil, os desafios são muitos. Tanto para leitor, quanto para narrador, personagens, tudo. São muitos mundos que convergem para uma única coisa e o que une estes mundos é um elo só: A Torre Negra, os 7 livros que narram essa busca e que levam o leitor pela mão por lugares jamais imaginados por uma mente preguiçosa. Como se Stephen King fosse apenas o mediador de todos os pólos, a história flui da mente dele para a mente do leitor, como se o "toque" fosse algo mais corriqueiro do que se possa crer.
Incontáveis vezes dormi de coração tranquilo sabendo que o ka-tet dormia e respirava pesadamente ao longo do caminho.
Não raras foram as ocasiões em que me esvaí em tiros, matando com meu coração.
Perdi a noção das vezes que precisei forçar meus olhos marejados além do horizonte para ver se haveria um inimigo à espreita.
E por quantas vezes eu maldisse o ka, essa roda geradora de uma existência que eu não posso controlar?
As dores, os risos, as palestras... cada gosto, cheiro e sensação ao longo do caminho, costurados pela ansiedade de um ka-tet que não era meu.
Mergulhei em um par de olhos azuis cravejados de marcas que traziam consigo o peso da idade do mundo e senti as dores de um parto indigesto que consumiria uma maternidade doentia impensável.
Sofri duas mortes precoces e revivi depois de um vício que quase me custou a vida. Aprendi que o amor não se mede pelo tamanho do corpo mortal que é deitado à terra perante a morte. O ka ensina o poder do amor de uma forma trôpega, às vezes.
Eu, Debora, terminei minha jornada enquanto outras tantas criaturas abrem o primeiro volume pela primeira vez. O meu ciclo se fechou... mas milhares de outros estão se abrindo enquanto deito aqui minhas impressões de tudo o que vivi entre as páginas desta saga. Sinto a dor do adeus e aquela saudade boa que nos faz lembrar todo um percurso quando nos vemos aos pés da majestosa Torre.
O sofrimento final não é privilégio apenas do protagonista. É a dor de muitos em inúmeros ondes e quandos. É dor que ultrapassa o calibre das milhares de páginas. Roland, eterno peregrino rumo à Torre Negra que por essas horas cruza novamente o deserto em busca de respostas e de uma predestinação, como um eterno salvador do elo que equilibra todos os mundos. E quem teria mais coração que ele para encarar tudo isso?


Longos dias e belas noites, pistoleiros. Que o ka seja gentil com vocês.
Jow 20/01/2012minha estante
Caramba, Debby!
Que resenha linda, quase venho as lágrimas depois de ler essa maravilha que vc escreveu.
Parabéns.


bardo 27/01/2012minha estante
Que resenha... estou de queixo caído, meus parabéns, não é comum ver resenhas singelas e ao mesmo tempo profundas como a sua por aqui. clap clap clap
Espero ver muitas outras ainda.
Um abraço.


Ademar 29/12/2012minha estante
Por enquanto a melhor resenha sobre o Livro,longos dias e pelas noites,para você,o Ka é uma roda e ela continua girando...


Ju Batista 09/02/2013minha estante
E quais as palavras que restam ser ditas após esta resenha? Impossível tentar descrever de outra maneira.


Fernando 02/03/2014minha estante
maravilhosa resenha. estava procurando informações sobre essa série que eu pretendo ler, e me deparo com essa resenha.
agora mal posso esperar para começar. obrigado.


Irene 30/04/2014minha estante
Que resenha incrível! Descreveu como me senti do começo ao fim. Parabéns!


Beth 10/08/2014minha estante
A resenha mais bela e verdadeira que já li.


Paulinha 14/11/2014minha estante
Venho marcar como lido com lágrimas prontas para rolarem pelo meu rosto e decido ler o texto inteiro. Descreveu todos os meus sentimentos. Parabéns pela resenha.


Ramires6 15/11/2014minha estante
Isso é ka!


Augusto 24/02/2015minha estante
Linda resenha!


Juliana.Cantuaria 26/03/2015minha estante
Resenha perfeita! Até me arrepiei. Que maravilha finalmente encontrar quem leu essa saga, pois me sentia tão solitária quanto o Roland de Gilead perseguindo o homem de preto pelo deserto, buscando alguém que tivesse lido todos os livros dessa história M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A. Assim que li a última palavra da "Torre Negra", fiquei louca de vontade de reler "O Pistoleiro". Obrigada Stephen King por esse presente! s2


Vic 27/10/2015minha estante
Uau. Foi o texto mais belo sobre "A Torre Negra" que eu já li. Não vi nada parecido nem fora daqui.
Que sejam longos os seus dias sobre a terra, Debby.


Bruno.Caimi 10/12/2015minha estante
a 2 dias atrás fechei mais um ciclo do Ka, e hoje me emocionei ao ver a sua resenha


Arthur 16/12/2015minha estante
Valeu por traduzir meus sentimentos.


Pah Cabral 23/11/2016minha estante
Que coisa linda de se ler, obrigada! Me emocionei como várias vezes aconteceu durante a leitura dessa obra


Apoteose 15/09/2020minha estante
Que resenha maravilhosa. Longos dias belas noites, sai Debby.


JiPaiva 06/10/2022minha estante
Nunca li uma resenha tão linda como essa ????????


Sra.Flowers 08/02/2024minha estante
Eu estou fazendo essa jornada agora e amei o seu texto, estou no começo do quarto livro, mas estou super apegada com esses personagens e nem imagino o que está por vir. Caraca já são 14 anos!!!!

Estou deixando um recado pois quando vi que a gente tem o mesmo nome, acabou me tocando mais ainda! Longos dias e belas noites!!!


Olive oil 06/04/2024minha estante
Anteontem foi o longo dia e a bela noite que cheguei a torre. Resenha linda, que o ka seja gentil com você em dobro!




Lista de Livros 06/09/2014

Lista de Livros: A Torre Negra, de Stephen King
“Aquele que fala sem um ouvido atento é mudo.”
*
“Um homem não pode se fazer sozinho.”
*
“A única coisa que o talento quer é ser usado.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2014/08/a-torre-negra-stephen-king.html
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Jow 23/11/2011

Para todo o sempre.
"My home was there 'n then
Those meadows of heaven
Adventure-filled days, one with every smiling face
Please, no more words
Thoughts from a severed head
No more praise, tell me once my heart goes right
Take me home"

Nightwish The Poet and the Pendulum

O que faz isso tudo por que passamos, sentimos e experimentamos nesta grandiosa fantasia chamada de vida valer a pena? Minha resposta é direta: por acreditar em que tudo acontece por um motivo e que por trás desta gigante e inexplicável razão, existe a simples necessidade de encontrarmos a felicidade. Estas são duas verdades pessoais que trago comigo desde antes de A Torre Negra e que foram erguidas como nunca nestes longos (e ao mesmo tempo tão curtos) dois anos, e 19 dias de leitura em busca da Torre. O emocionante e inesquecível desfecho da série épica escrita por Stephen King me entregou algo com o qual eu não podia esperar algo tão perfeito, e ao mesmo tempo tão macabro, que irá me deixar um vazio enorme, só comparado com o fim do meu seriado favorito: Lost.

No seu início comovente em O Pistoleiro até o fechar das cortinas deste último volume, no ocaso de uma odisséia, A Torre Negra consagra a certeza de que, por incríveis, imensos e intensos sete livros, vivenciamos uma fábula sublime e unicamente grandiosa a respeito da busca de Roland (e também nossa) pela felicidade, pelo desejo doentio de se encontrar respostas que pudessem curar um mundo enfermo e prestes a ruir, e sua procura maior: entender como o Ka, o destino, pode reger e ditar as regras e as possibilidades de uma vida, ou várias delas; como o amor pode ser algo tão sublime e perfeito, e como os laços afetivos podem construir e reconstruir uma pessoa, mesmo a distância, mesmo elas nunca tendo se encontrado pessoalmente, mesmo que alguém diga que tal encontro é loucura, impossível, improvável. Buscamos uma luz que, em tese, deveria nos ser facilmente encontrável por estarmos freqüentemente mergulhados no escuro, mas que por muitas ocasiões desaparece por nos deixarmos cegar por este breu que é tão humano quanto os personagens que nos conduziram, através de suas jornadas, por um encontro com nossas próprias histórias.

A Torre Negra comprova um ritual de 34 anos de duração na vida de Stephen King, e de seus personagens, em que nos foi dada uma chance, uma escolha: a de nós e eles nos tornarmos um só. E, uma vez fechado o livro, me sinto plenamente feliz por ter me servido do copo e ver que não estive sozinho, ver que não estou sozinho (Estou certo Alan? Fran?Felipe?). Muitos, somos Roland em crenças inabaláveis no Ka; somos Oi no amor e na inocência, mas também na bravura e na defensoria daqueles que amamos; somos Susannah quando ora renunciamos, ora revelamos o que trazemos; somos Jake ao encontrar pesadelos que contam nossa história mas não nos mostram; somos Eddie ao sucumbirmos diante de nossas fraquezas e ao conseguirmos nos fortalecer diante delas; somos Susan na luta pelos amores que nos dão constantes de vida; somos um ka-Tet em transformação ininterrupta que, mesmo na morte, aponta a direção.

Neste volume de encerramento, A Torre Negra se desfaz em definitivo de supostos embates para atar laços fundamentais: a fé como algo essencial para trilhar o nosso caminho, para que essa essência, esse patamar alcançável de uma força nos transcenda e nos torne pessoas capazes de superar todas as nossas dificuldades e desequilíbrios, para nos tornarmos plenos, indissolúveis; e livre arbítrio que nos permite antecipar ou retardar o destino, que se torna Ka ou até mesmo Ka-Shume para gerar uma força capaz de desbloquear os nossos sentidos e pavimentar a difícil e longínqua estrada para a Torre. Tudo ao sabor da epopéia de nossos personagens, contada através deles; vivida por todos nós, Pistoleiros fiéis que sempre fomos.

E por fim, nem a mais generosa noção do que seria a catastrófica jornada para A Torre Negra poderia antecipar a força e o sentido das lágrimas dos momentos que antecederam o Ka-Shume, nada poderia nos preparar para as lágrimas que se apropriariam de nós neste belíssimo fim, lágrimas donas da mais pura e alcançável felicidade.

Nada vai nos roubar a emoção de estar atravessando uma porta onde o amor e a paz envolve os que seguem juntos dos seus, independente para onde formos, mesmo que seja para a morte, para a clareira no fim do caminho. Nada vai nos tirar a sensação de que, após uma saga de dúvidas e fé, desilusão e esperança, quando os olhos de Roland se encontraram com a Torre Negra, a luz dessa grandiosa saga, se fez presente não pela última e mais bela vez, mas para sempre. Para todo o sempre.

Fica o vazio, mas também fica a felicidade estonteante de poder compartilhar da água do Ka-Tet de Roland, Jake, Eddie, Susannah e Oi. Meus amigos, chorando copiosamente eu vos digo: Levarei vocês eternamente tatuados em meu coração, e tenham a certeza de que os encontrarei na clareira no fim do caminho. Pode apostar seu último dólar que sim!


Ka.
Felipe Lamerck 23/11/2011minha estante
Certissimo bacana , que resenha do caramba Jow , não velho a hora de terminar essa série, como você mesmo disse essa Odisseia !!


Alan Ventura 23/11/2011minha estante
Está certo."Pode apostar seu último dólar que sim!"
Resenha espetacular e que me trouxe lágrimas aos olhos.Parabéns.


Fran Kotipelto 23/11/2011minha estante
Está certo."Pode apostar seu último dólar que sim!"[2]
(Nada vai nos roubar a emoção de estar atravessando uma porta onde o amor e a paz envolve os que seguem juntos dos seus, independente para onde formos, mesmo que seja para a morte, para a clareira no fim do caminho. Nada vai nos tirar a sensação de que, após uma saga de dúvidas e fé, desilusão e esperança, quando os olhos de Roland se encontraram com a Torre Negra, a luz dessa grandiosa saga, se fez presente não pela última e mais bela vez, mas para sempre. Para todo o sempre.)


Vinícius 21/02/2014minha estante
Muito boa a resenha, apreende grande parte do sentido da série, estou começando a ler o sétimo e gostaria de comentar que achei de muito bom gosto o autor ter colocado o apêndice com o poema que deu inspiração à criação da série(childe roland to the dark tower came), já tinha lido o poema, e quando li de novo no final do livro fazendo um paralelo entre ele e o livro, ou lendo-o à luz do livro achei emocionante e genial. É com certeza um épico que transcende e eleva o espírito.


Craotchky 22/06/2015minha estante
Quase me emociono com essa! Falta-me ler esse último volume, mas o medo do fim é inevitável.


Bruno.Caimi 10/12/2015minha estante
a 2 dias atrás fechei mais um ciclo do Ka, e hoje me emocionei ao ver a sua resenha




Flavio.Muniz 24/04/2022

Roland, o "pistoleiro", tem apenas uma ideia em mente: chegar a uma torre no meio de um campo de rosas. A jornada do pistoleiro e seu kâ-tet não se limita a qualquer mundo imaginário, é também o nosso mundo. E se existissem universos literários? E se as histórias que você lê contarem histórias de uma realidade paralela? É o tipo de linha filosófica que apenas o kâ-tet dos leitores de King compartilha.

Ao contrário do anterior, este volume é um belo bloco grande que nos transporta como nenhum outro volume nos transportou. Sentimos que King nos dá muito de si mesmo neste livro. A Torre Negra treme, está prestes a desmoronar! Pela mão malévola do Rei Rubro, o último feixe que sustenta a Torre está prestes a cair e seu sucesso trará a destruição não apenas do mundo de Roland, mas também de todos os mundos. Cabe ao ka-tet dos dezenove impedir os servos do Rei Rubro e também a de salvar o lento e preguiçoso criador de mundos antes que ele morra atropelado. A Torre Negra está finalmente surgindo no horizonte – mais algumas centenas de páginas e lá estaremos – mas sua ascensão terá um preço alto. O herói sabe que a partir de determinado ponto terá de percorrer o caminho que falta sozinho.

Depois de tanta luta, de tragédias e vitórias compartilhadas, estamos literalmente com o coração partido com a ideia de abandonar definitivamente Roland, Eddie, Susannah e Jake. Pelo menos, eles nos oferecem antes de sair do palco uma verdadeira última parada: um festival de suspense, ação e tiros de pistola que nos impulsiona a todos os níveis da escala emocional.

King começou A Torre Negra no final dos anos 70 como algo próximo a um faroeste psicodélico e com elementos de fantasia. Tornou-se muito mais ao longo das décadas, refratando e refletindo muitas de suas histórias mais famosas através de um prisma quase infinito de realidades alternativas. Os fãs obstinados encontrarão algo próximo ao fan-service, com personagens de várias outras histórias e romances de King no livro final da saga. King muitas vezes se desvia de seu objetivo, como se, ao se deixar levar por essas histórias paralelas um pouco fora do caminho em direção à Torre, se sentisse mais seguro. Tenho a sensação de que faltam pedaços de sua história, que ele deveria ter nos contado mais mil e uma jornadas na busca pela Torre. Quase parece que o fim da história está chegando muito rápido. Enquanto Eddie, Susannah e Jake recebem finais satisfatórios, uma quantidade surpreendente de história o leitor apenas ouvirá que ocorreu em determinado lugar (como aliás acontece o primeiro livro de Duna também, na parte final).

Os últimos 3 volumes parecem escritos muito rapidamente em comparação com os primeiros livros, mas os leitores de King dificilmente podem culpá-lo por querer terminar sua história o mais rápido possível (a partir do momento em que King sofre o acidente).

É uma loucura chegar ao fim de uma história tão longa e sentir que você só leu uma pequena parte da vida deste pistoleiro e sua busca pela Torre Negra! De qualquer forma aqui, depois de tantos prazeres recebidos nestas páginas, chegamos finalmente ao final desta história tão extraordinária. Com satisfação no início, e depois, com um pouco de tristeza também, a de deixar este mundo, seu universo e esses personagens com os quais convivemos há tanto tempo.

A porta está fechada. A aventura acabou. A tristeza se instalou. As lágrimas secaram. Levei quatro anos e seis meses de leitura para terminar com sucesso essa saga que não queria terminar. É o fim da Torre Negra, se assim for, eu agradeço muito, Sai King.

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Jéssica 07/07/2021

Sinceramente não sabia que nota dar a esse livro e por isso resolvi deixar ali no meio termo. Comecei a ler A Torre Negra quando estava no ensino médio, 8 anos atrás, e passei a maior parte dos livros sem entender direito o que estava acontecendo porque nada faz sentido. Esse último foi o mais difícil, recomecei ele em 4 momentos diferentes e esse ano decidi que precisava terminar, mais pra tirar isso das minhas costas. A história toda tem altos e baixos e esse livro não é diferente, em alguns momentos não conseguia largar o livro enquanto em outros não conseguia pegar pra continuar, as últimas 200 páginas passei o mais rápido que consegui porque simplesmente não aguentava mais. Enfim, it's been a journey. Se pudesse voltar ao dia que peguei O Pistoleiro na biblioteca da escola, teria escolhido outro livro.
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Vanessa Pipi 18/08/2020

Qual é o seu quando? E o seu onde?
Tantos mundos ? ? tantos onde ...

Desejo a todos belos dias e longas noites, e digo que gostei obrigado!
Li esta saga com parcimônia. Iniciei em 2017 ou 16 não recordo exatamente, e já fui lendo sabendo que seria uma leitura lenta e que precisaria de calma e atenção. Cada detalhe, cada cena, cada experiência.... os personagens! Tem um em especial que não posso dizer o nome (oiinnn fofinho) kkkkk chorei, ri, passei raiva ... kkkkk mas valeu a pena sim. Estou muito feliz em dizer: EU LI "A TORRE NEGRA" ?
Andréa 18/08/2020minha estante
Acabei de ler o último e gostei também




Sr_Tigeer 27/07/2013

A história da minha vida!
Fala ai galera! Voltando pra mais uma resenha/ponto de vista aqui no SKOOB.

Como escrever algo falando sobre a serie TORRE NEGRA? Como escrever algo falando principalmente sobre o 7° volume desta saga? Foram perguntas que me fiz ao longo dos meses que li estes livros. A ideia desde o principio, era fazer uma resenha única... Que conseguisse expressar o que senti lendo os 7/8 outros livros da serie escrita por King. Mas ao finalizar a "TORRE NEGRA" vejo que isso é muito mais difícil do que eu imaginava lá no inicio de "O Pistoleiro". As perguntas que me vem a cabeça agora são outras... Como falar sobre algo que te deixa sem palavras? Como falar sobre algo que te fez chorar? Sorrir? Sentir Medo? King me fez conhecer a Terra Média, me fez ter uma perspectiva diferente da palavra "DESTINO" conhecida nas paginas como Ka...ou como a grande roda que gira, e move todas as coisas...e quem foge do destino? E quem foge do seu Ka? King me fez viajar através de um par de olhos azuis que enxergavam uma TORRE, e me fez conhecer cada marca cravada na alma do protagonista Roland e de seus amigos? Familiares? Sim... O Ka significa família. O Ka significa AMOR...

Falando um pouco sobre este ultimo volume... O livro começa exatamente onde o anterior, A Canção de Susannah termina, com as portas que dão para vários mundos. O ka-tet de Roland finalmente encontra seu fim (e esse fim tem vários sentidos) em sua jornada rumo à Torre Negra que acaba adquirindo o significado de uma jornada interna. Numa mistura carregada de misticismo King conseguiu sem duvidas escrever uma obra que DEVE ser lida e relida e cada leitura trará um significado diferente. ~palmas~

Roland e seu grupo de pistoleiros (o ka-tet, pessoas reunidas pelo destino) composto por Eddie, Susannah, Jake, Padre Callahan e Oi chegam até seu último desafio que envolve derrotar algumas forças do mal e embarcar mais uma vez para o nosso mundo, agora no ano de 1999, e encontrar aquele cara estranho chamado Stephen King que parece estar estranhamente ligado ao destino do ka-tet.

Na medida em que vamos chegando ao meio do livro, temos a impressão de que estamos deixando parte de uma vida pra trás... Afinal, são mais de 4000 paginas que nos colocam intimamente dentro do destino dos apaixonantes protagonistas...

A Torre Negra está gravada em mim, sei que meus parâmetros de comparação a partir de agora serão outros... Sei que terei dificuldades em encarar outros livros assim como encarei a historia do pistoleiro e isso é BOM! Tenho a impressão de que King quis fazer exatamente isso... Criar uma historia ÉPICA que fosse capaz de reunir um clima de fantasia, faroeste, e apocalipse e que no final nos levasse a um patamar acima na arte de ler e se divertir com um livro.

"O mundo é uma roda, e todo mundo precisa saber dizer obrigado"

Obrigado Stephen King por ter compartilhado a historia do pistoleiro conosco... Roland, Eddie, Susannah, Jake, Padre Callahan e Oi vocês vão sempre ser lembrados por mim.


Abraços galera,


Longos dias e belas noites!






Andrei 25/01/2014minha estante
Agora que li essa resenha quero muito ler.




Fran Kotipelto 03/11/2011

Para ler ouvindo "Fix You" do Coldplay ...

"E a parte mais difícil
Foi deixar ir sem despedaçar
Foi a parte mais difícil"

The Hardest Part - Coldplay

Eu fiquei durante horas pensando de que maneira deveria começar minha resenha sobre A Torre Negra, e de certa forma eu não queria escrever sobre esse último volume em particular, mas sobre toda a saga que infelizmente chegou ao fim. Foram mais de 4.000 páginas, "longos dias e belas noites" como nos saudariam no mundo-médio, agarrada aos livros que mudariam minha vida para sempre.

Nunca imaginei que um dia perseguiria um homem de preto pelo deserto,que desbravaria mundos inteiros e atravessaria portais que me levariam a encontrar pessoas tão grandiosas,e que para a sociedade seriam apenas meros fracassados.

Eu posso ter imaginado coisas que o King nem tinha sonhado quando escreveu a obra, apesar dos 33 anos e trabalho árduos que o autor levou para concluí-la, eu sinto que uma parte de mim também escreveu essa saga, tirei conclusões sem nexo, chorei em várias passagens, e enquanto escrevo essas palavras lágrimas também estão rolando pelo meu rosto.

Posso lembrar de cada alegria e sofrimento que passei, da angústia que foi ansiar saber o desfecho de Mago e Vidro e ter de passar mais de um mês sem ler uma única palavra, eu aprendi que ninguém escuta a alma com os olhos abertos, acredite, é preciso fechá-los para que se abram os sentidos do coração, e nada mais simples para essa tarefa do que uma canção, aquela canção que te transporta para uma outra vida, uma outra época, para um outro “eu”.

A Torre Negra me fez preparar um repertório que hoje remetem a ela, a mim, e às pessoas que fazem parte de mim, puro "ka" como aprendi a dizer. Acreditar que recados podem te deixar feliz como poucas coisas são capazes,e meus pensamentos e lembranças giram num caleidoscópio que prenuncia grandes verdades, não é preciso ser um deus para entender as coisas que nos cercam, não é preciso ser um gênio, e nem lutar para entender o amor, porque sentí-lo já é um grande entendimento.

Eu vi excluídos comuns, pessoas comuns, realizarem feitos que poucos heróis foram capazes:"a missão de conhecer a si mesmo", e não preciso de objetivos apocalipticos, não preciso e posso gritar que não preciso. Mas estou certa de que livros podem te tornar uma pessoa melhor, e fazer parte do ka-tet do pistoleiro em busca da Torre Negra, fez que eu pudesse me tornar alguém mais feliz. Ka.


(Dedico esta resenha a meu pai, meu "dinh", onde quer que ele esteja...)

Alan Ventura 05/11/2011minha estante
Confesso que chorei várias vezes lendo o livro, confesso que chorei quando li sua resenha e confesso que vou chorar toda vez que ouvir Fix You e lembrar de suas palavras. =)


Jow 05/11/2011minha estante
"Tears stream down your face,
When you lose something you cannot replace
Tears stream down your face
And I..."

Eu só espero que quando eu terminar este livro, eu consiga sentir 1/3 da emoção que essas suas palavras me proporcionaram!
Um resenha magistral, para a saga épica dos tempos modernos.




Dai 19/04/2020

Não dá para terminar uma saga dessas e ser a mesma pessoa...
Uma pontada de dor por terminar, o bom é saber que sempre estarão lá se quisermos voltar. Uma saga maravilhosa, um autor incrível, uma aventura sem par.

A todos que se aventurarem, longos dias e belas noites!
Thymoteo 19/04/2020minha estante
Longos dias e belas noites, sai Dai! E esse final?!? ?


Dai 19/04/2020minha estante
Longos dias e belas noites sai Thymoteo, não esperaria nada diferente de King!


Thymoteo 19/04/2020minha estante
Exato! Eu não sabia o que esperar, eu tinha finais na minha cabeça.. coisas que eu queria que acontecessem. Mas quando chegou naquela porta... acho que fiquei tão perplexo quando o Roland. Ka, certo? O King é um gênio.


Dai 19/04/2020minha estante
Sim um gênio! Achei máximo a explicação dele sobre o final!


Thymoteo 20/04/2020minha estante
E ele tentando convencer o leitor a parar antes, hahaha!


Dai 20/04/2020minha estante
Eu quase parei!??




16/07/2020

Pena que acabou
Li esse último livro da série devagar, poupando páginas porque não estava preparada para me despedir de Roland e seu ka-tet, mas infelizmente o livro termina né. Com certeza é uma das melhores histórias que já li, agora vou procurar todas as referências nas demais obras de Stephen King. Perfeito.
Gisele.Jeronymo 16/07/2020minha estante
Concordo plenamente, a série é ótima e quando acaba nos deixa com a sensação de que falta algo em nossa vida rsrs .Todos os livros do Stephen King são perfeitos. Vale a pena a leitura.




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Vinicius383 18/01/2022

Commala, Roland chegou!
O último livro da saga The Dark Tower veio pra entregar todas as respostas, o grande desfecho que tanto esperávamos e proporcionar toda a emoção que o leitor carregou durante toda a jornada de Roland de Gilead em busca da Torre Negra, onde grandes cenas acontecem e a imaginação de Stephen King por fim conclui a melhor saga que eu já li em toda a minha vida.
Essa saga trouxe personagens que tiveram uma trajetória muito bem construída e desenvolvida com uma história muito inteligente e que me prendeu do começo ao fim. Os sacrifícios no meio do caminho obedeceram ao Ka e fizeram a sua vontade para levar o pistoleiro de Eld, sai-Roland, o último sobrevivente da queda de Gilead, ao seu grande objetivo. Eu com certeza vou sentir muita falta de tudo que li, e com certeza vou preservar toda a saga em minha memória. A luz do Ka-tet enfim se extingue.
hylle 18/01/2022minha estante
Pois pode começando a ler Duna agr


Vinicius383 18/01/2022minha estante
@hylle ainda tenho amor à minha vida KAKAKAKAKAKKA




cmvies 03/09/2023

O final é só outro nome para o adeus
Demorei pra escrever a resenha desse aqui porque no fundo eu não quero abandonar a Torre e nem meu ka-tet, embora o próprio King parece ter abandonado né. Foram quase 2 anos nessa aventura de ler os 8 livros principais da saga e posso dizer que foram momentos que vou levar comigo pra sempre.

Chegar até a Torre não foi nada fácil, mas no caminho ganhamos inúmeros presentes. Posso dizer que a união do Roland, Eddie, Susannah, Jake e Oi foi o melhor presente de todos. Confesso que não lidei muito bem com todos os rumos que esse livro levou então tirei meia estrela, fora isso, eu amei. Chorei muito durante a leitura, foi impossível não se emocionar diante de tantos momentos difíceis.

O final realmente me chocou mas quando percebi que o King vinha o tempo todo nos dizendo na saga que O KA É UMA RODA, que outra alternativa teríamos? O verdadeiro vilão das nossas vidas acaba sendo o nosso próprio destino.
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Analuz 29/12/2020

Surpreendentemente prolixo
Que Stephen King recorre à "arte" de enrolar e florear sua escrita, isso não é segredo para ninguém. Mas confesso que, ainda assim, fiquei surpresa quando o vi recorrendo a isso neste livro, por ser o final da sua grande obra-prima (declarada como tal pelo próprio autor).

Eu sei que perdi as milhares de referências ao Kingverso em toda a minha jornada com a saga, e esse foi um fator determinante para eu ter demorado a "pegar no tranco" e me identificar com a história. Mas, por mais demorado que tenha sido, este momento chegou e sim, eu gostei da série... mas este livro foi um parto para se ler! De quase 900 páginas, creio que umas 250 ou 300 poderiam ter sido facilmente suprimidas e ainda assim não faria diferença para a narrativa. Na verdade, creio que a obra ficaria até melhor (me refiro principalmente às cenas extenuantes no deserto, que envolvem Roland, Susannah e Oi).

Apesar do que pode parecer, eu não odiei a obra. Reconheço a importância da conclusão de alguns ciclos para a saga. Aliás, este é um livro que tem finais distintos. Alguns se interconectam e outros não. Se isso é bom ou ruim, eu não sei, mas hoje parando para pensar, não vejo como poderia acabar de forma diferente.

No mais, é uma obra "ok", extremamente cansativa em algumas partes, com vilões pouquíssimos explorados (diria que todos), mas com resolução palatável. Infelizmente permanece a sensação de que a jornada poderia ter sido melhor.
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Marlos 08/03/2021

Faz alguns anos que iniciei a leitura da saga, mas pelo que me recordo dos últimos livros, não tenho dúvida de que este foi o que mais me prendeu.
O escritor conseguiu me conduzir junto com Roland durante a conclusão da jornada, me fazendo sentir o peso de cada sacrifício, e o esforço em superar cada desafio enfrentado.
O final me surpreendeu, e ao mesmo tempo que trouxe conforto, de certo modo, trouxe também desamparo e angustia.
Foram várias páginas, e alguns capítulos monótonos que me fizeram adiar a leitura, mas com toda certeza leria toda a saga novamente.
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