Thamii Bumussi 01/07/2013
Te amo, sempre. O tempo não é nada.
Henry de Tamble é um bibliotecário que mora em Chicago. Por causa de um distúrbio genético ele viaja no tempo involuntariamente seja pro passado ou pro futuro.
Clare Abshire é escultora . Ela conhece o amor de sua vida aos 6 anos de idade e ele tinha aproximadamente a idade de seu pai. Pode parecer estranho, mas foi isso que aconteceu com Clare, ela o encontrou nú em uma clareira da Campina. E foi a partir disso que começa uma linda história de amor entre Henry e Clare.
O livro pode parecer um pouco confuso com as idas e voltas de Henry no tempo, principalmente quando ele encontra ele mesmo, porém a escritora conseguiu mexer muito bem com as datas e não tornou nada cansativo. A estória é narrada alternadamente por Clare e Henry.
Com o decorrer do livro, vamos nos encantando com a história de amor de Henry e Clare, e sua tentativa de viver uma vida normal, com trabalho, um lar, amigos e filhos, mas isso tudo é quase impossível devido as viagens no tempo, na qual Henry não consegue controlar ou prever.
Aconselho à quem for ler, a ficar atento aos detalhes e acontecimentos que podem parecer aleatórios, esse é um livro bem detalhista, tem que prestar bem atenção nas idades deles, e nas datas. Achei isso bem tranqüilo, mas algumas pessoas tiveram dificuldade no começo, mas logo se adaptaram.
Esta história de amor e ficção científica é ao mesmo tempo contemporânea e romântica, intensa e envolvente, e nos faz sorrir e chorar.
“Tenho a sensação de que cada minuto de espera é um ano, uma eternidade. Cada minuto é lento e transparente como vidro. A cada minuto que passa, vejo uma fila de infinitos minutos, à espera.”
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