Joao366 04/01/2013"Tempo, Tempo, Tempo, Mano Velho!"Quem um dia não quis passear no tempo?! Quem um dia não quis voltar ao passado, mudar o passado?! E ver o futuro?! Nesse romance de Audrey Niffenegger, um dos protagonistas tem a oportunidade de viajar no tempo, passear pelo passado, conhecer o futuro. Um deles, não.
De uma forma dinâmica e bem elaborada, a autora conduz o protagonista (Henry DeTamble) pelo tempo de uma forma primorosa, encadeando os acontecimentos entre passado, presente e futuro através dos capítulos, o que parece confuso nas primeiras páginas se torna claro a medida que a história se desenvolve. Durante a leitura, por muitas vezes nos perguntamos "E se eu pudesse voltar no tempo?", ou "O que eu faria se estivesse lá?"
Nos faz questionar o conceito de tempo, nossas memórias, nossas ações, é para aqueles que muito pensaram, que erraram, que corrigiram, que acertaram, que acreditaram, pois, "por vezes, estamos demasiado dispostos a crer que o presente é o único estado possível das coisas."
Será?!