Muitas Vozes

Muitas Vozes Ferreira Gullar




Resenhas - Muitas Vozes


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Agnaldo 28/12/2023

Alma calma
As poesias nos levam para dentro do pensamento do escritor, torna versos simples em sentimentos únicos, e nos coloca de frente com os questionamentos e vivências de um ser humano tão único como suas palavras.
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Mari 30/05/2021

3 estrelas?
Eu gostei do livro, mas senti que não entendi algumas poesias, então não achei justo colocar 5 estrelas kkk fiquei um pouco bugada no final, mas é um livro que indicaria pra quem curte essa temática.
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Sasa 30/12/2021

Gostei, mas alguns poemas são um pouco confusos
O livro traz poemas sobre diversos temas, que me fizeram refletir sobre temas como resistência, perdas e detalhes da vida. Um livro inspirador, certamente. Mas o que alguns poemas têm de incríveis e reflexivos, outros têm de confusos, mas no panorama geral é um ótimo livro!
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Luiz 15/11/2015

Livro de poética madura e reflexiva, principalmente sobre perdas (p.e. visita, os mortos, thereza), arrependimentos (p.e. filhos, o morto e o vivo), maturidade (p.e. aprendizado) e morte, a certeza invencível que o eu-lírico busca encarar com impassibilidade (p.e. redundâncias, lições de um gato siamês), silêncios e o nascimento do poema (p.e. electra II, o poema na rua).
Embora muitos dos poemas sejam claramente autobiográficos, e estes são os mais carregados de sensibilidade, mantêm sua universalidade.
Não há a experimentação linguística e o mesmo engajamento político das obras anteriores (poema sujo, dentro da noite veloz etc), chegando o eu-lírico a mostrar um alheamento político ("queda de allende") e uma própria revisão de seu posicionamento anterior; em "that's the question o poeta começa com o verso "dois e dois: quatro", nome de um de seus poemas mais conhecidos de "dentro da noite veloz".

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Vivi 04/05/2021

Poesia
Apesar de ser um clássico da poesia nacional, não é o estilo de poesia que gosto de ler.
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Bia 27/12/2018

Confesso que não gosto muito de poemas e poesias por ser leiga no assunto. Não consigo entender o que o autor quer transmitir com tal escrita, ainda mais com palavras complexas. Acho incrível e inteligente as pessoas que conseguem entender e gostar desse gênero literário. Comprei o livro para prestar vestibular, pois era um requisito da época (2013). No geral, percebi que os poemas tem temas como a vida, a morte e o cotidiano; acredito ser de experiências e reflexões do próprio autor. Alguns são bem compreensíveis, porém outros são bem complexos.
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Fernanda Wolf 17/04/2022

?Aceito ou detono o poema??
Nessa coletânea, Gullar traz poemas de teor reflexivo sobre o cotidiano e a morte. É uma leitura rápida e muito fluída.
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João Pedro 20/08/2023

A morte em sua essência pura: a fase pessimista de Gullar
Nesse livro há um contraste enorme com os livros anteriores, talvez pelo momento de escrita do autor (os livros anteriores foram em fases de conflito: Luta corporal no início da guerra fria, Dentro da noite Veloz e Poema Sujo no contexto da ditadura), por ser escrito em 1999 e pelo evento mais marcante ser a morte do seu filho, o autor deixa o livro com grande pessimismo, deixando de lado grande parte das suas críticas (algo que eu gosto muito no autor). Por isso escreve um livro cheio de negativas falando das tristes memórias passadas e de um futuro incerto e pessimista: poemas sobre o silêncio, sobre o filho (3), sobre o tempo que passou e não volta mais, sobre o que deveria ter sido aproveitado quando era vivo, sobre a morte (vários), sobre o fim, sobre como o tempo é curto, o vivo e o não vivo, a coisa, a não coisa, a fragilidade da vida, sobre as vozes dos mortos que não somem da nossa mente, quando o passado se mistura com o presente e você entra em um delírio que não distingue o que é real e o ireal, sobre o infinito silêncio dentro da fria e escura cova e nas vidas dos que ficaram. Dá para ver que é como se o autor tentasse fugir das memórias tristes, por isso interrompe os textos falando de flores, sobre outros assuntos quaisquer, mas sempre retorna ao pessimismo ensurdecedor, então sempre alterna em poemas tristes e melancólicos, com poemas sobre moças e flores, sobre o passado em São Luiz. Tem muitos poemas confusos, feitos com sequências de frases nominais. Em suma, o livro é bem melancólico, continuo gostando muito da escrita do Ferreira Gullar, apesar de nesse faltar a ponta de crítica que me cativa tanto nos textos do autor. Deixarei no final um poema que não é desse livro, mas combina perfeitamente com ele:

Os Mortos - Ferreira Gullar:

os mortos vêem o mundo
pelos olhos dos vivos
eventualmente ouvem,
com nossos ouvidos,

certas sinfonias
algum bater de portas,
ventanias

Ausentes
de corpo e alma
misturam o seu ao nosso riso

se de fato
quando vivos
acharam a mesma graça
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